Por que SP e Rio têm chuva atípica para o inverno? Meteorologistas explicam


Massa de ar frio e relevo da região fizeram cair 286,6 milímetros de precipitação em Ubatuba, no litoral norte paulista, no final de semana

Por Redação
Atualização:

Não foi só o frio que atingiu o Sudeste do Brasil nesse final de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira, 25, e a manhã desta segunda. São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

Últimos dias foram marcados por chuva em estados do sudeste. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Rio de Janeiro também contou com grandes acumulados de chuva no final de semana: foram 178 milímetros em Mangaratiba e 177mm em Petrópolis. Na capital, foram 208 milímetros na Rocinha, favela da zona sul, segundo levantamento do Alerta Rio.

Tamanha quantidade de chuva não é incomum nos dois Estados, mas em geral isso ocorre nos meses de verão e no começo do outono - “são as águas de março”, como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias?

Essa forte precipitação nos dois Estados foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta e sábado. “Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por conta do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico”, explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa , chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso dos dois Estados, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva.

“Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo”, compara a Metsul.

“O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar nesta barreira que são os morros sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva”, acrescenta o serviço meteorológico.

Não foi só o frio que atingiu o Sudeste do Brasil nesse final de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira, 25, e a manhã desta segunda. São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

Últimos dias foram marcados por chuva em estados do sudeste. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Rio de Janeiro também contou com grandes acumulados de chuva no final de semana: foram 178 milímetros em Mangaratiba e 177mm em Petrópolis. Na capital, foram 208 milímetros na Rocinha, favela da zona sul, segundo levantamento do Alerta Rio.

Tamanha quantidade de chuva não é incomum nos dois Estados, mas em geral isso ocorre nos meses de verão e no começo do outono - “são as águas de março”, como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias?

Essa forte precipitação nos dois Estados foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta e sábado. “Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por conta do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico”, explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa , chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso dos dois Estados, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva.

“Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo”, compara a Metsul.

“O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar nesta barreira que são os morros sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva”, acrescenta o serviço meteorológico.

Não foi só o frio que atingiu o Sudeste do Brasil nesse final de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira, 25, e a manhã desta segunda. São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

Últimos dias foram marcados por chuva em estados do sudeste. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Rio de Janeiro também contou com grandes acumulados de chuva no final de semana: foram 178 milímetros em Mangaratiba e 177mm em Petrópolis. Na capital, foram 208 milímetros na Rocinha, favela da zona sul, segundo levantamento do Alerta Rio.

Tamanha quantidade de chuva não é incomum nos dois Estados, mas em geral isso ocorre nos meses de verão e no começo do outono - “são as águas de março”, como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias?

Essa forte precipitação nos dois Estados foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta e sábado. “Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por conta do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico”, explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa , chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso dos dois Estados, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva.

“Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo”, compara a Metsul.

“O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar nesta barreira que são os morros sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva”, acrescenta o serviço meteorológico.

Não foi só o frio que atingiu o Sudeste do Brasil nesse final de semana. Os Estados de São Paulo e do Rio também precisaram conviver com a chuva, que chegou forte em algumas regiões, em especial no litoral. A precipitação foi maior do que o esperado para esta época.

Dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), do governo federal, mostram que choveu 286,6 milímetros na região de Ubatuba entre sexta-feira, 25, e a manhã desta segunda. São Sebastião registrou 188 milímetros no mesmo período.

Últimos dias foram marcados por chuva em estados do sudeste. Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O Rio de Janeiro também contou com grandes acumulados de chuva no final de semana: foram 178 milímetros em Mangaratiba e 177mm em Petrópolis. Na capital, foram 208 milímetros na Rocinha, favela da zona sul, segundo levantamento do Alerta Rio.

Tamanha quantidade de chuva não é incomum nos dois Estados, mas em geral isso ocorre nos meses de verão e no começo do outono - “são as águas de março”, como cantou Tom Jobim. Então, por que choveu tanto nos últimos dias?

Essa forte precipitação nos dois Estados foi motivada pela chegada de uma frente fria entre sexta e sábado. “Na sequência, a precipitação passou a ser de natureza orográfica por conta do vento úmido que vem do oceano e encontra o relevo da Serra do Mar em razão de uma forte massa de ar frio de alta pressão sobre o Atlântico”, explica a Metsul, agência de meteorologia.

Segundo a empresa , chuva orográfica é aquela induzida pelo relevo da região. No caso dos dois Estados, a umidade do oceano encontrou a Serra do Mar, ascendeu à atmosfera e, por lá, encontrou condições para se transformar em chuva.

“Em um exemplo bem didático e simples de entender: o que acontece se você chega na frente de um espelho e soltar ar da sua boca? O espelho, que tem uma superfície mais fria, vai ficar embaçado (úmido) e molhado. Com a chuva orográfica ocorre o mesmo”, compara a Metsul.

“O ar mais úmido e quente (analogia com ar que sai da boca) encontra um obstáculo físico que é o relevo (como o espelho) e ao chegar nesta barreira que são os morros sobe na atmosfera e encontra temperatura mais baixa, condensando-se o vapor de água e formando chuva”, acrescenta o serviço meteorológico.

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