Por que tantos leões-marinhos têm morrido no Rio Grande do Sul?


Foram encontrados mortos 548 animais no período de apenas um mês na costa litorânea do Estado

Por Luciano Nagel

A costa litorânea do Rio Grande do Sul vem testemunhando uma preocupante mortandade de lobos-marinhos e leões (pinípedes) nas últimas semanas. O número alarmante de 548 animais encontrados mortos em um período de apenas um mês causou grande preocupação sobre a fauna marinha na região. Investigadores confirmam que a causa desse acontecimento é uma cepa mortal da gripe aviária H5N1.

A maioria dos leões e lobos-marinhos foi encontrada morta mais ao sul do Estado, próximo ao litoral do Uruguai, e ao norte, em Torres. “Já ocorreram surtos de gripe aviária H5N1 na Ásia, África e Europa. Em 2022, tivemos casos nos EUA e, agora, desceu pela costa oeste da América do Sul, afetando aves migratórias, lobos-marinhos e leões em países como Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Foi muito rápido a disseminação do vírus”, disse o médico veterinário e coordenador do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Derek Blaese de Amorim.

Os principais disseminadores do vírus da influenza (gripe) aviária H5N1 são as aves marinhas migratórias, que voam do hemisfério Norte em direção ao Sul. Conforme Derek, os pinípedes (lobos-marinhos e leões) podem ter contraído o vírus da gripe através do contato com as fezes das aves. “Outra hipótese é terem se alimentado de peixes, ou outros animais contaminados”, explicou o veterinário.

Extremamente contagiosa, doença que tem atingido os leões marinhos também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

A transmissão da gripe H5N1 nos lobos-marinhos e leões se dá, principalmente, pelas vias respiratórias. Esses animais, ao viverem em colônias, frequentemente em estreita proximidade uns com os outros, estão mais suscetíveis à disseminação do vírus. “Um comportamento comum entre eles é encostar o focinho no focinho para se comunicar, o que pode inadvertidamente facilitar a transmissão do H1N5.”

A doença, que é extremamente contagiosa, também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano. “Nos leões e lobos-marinhos infectados pelo vírus, podemos observar distorções na coordenação motora (ficam cambaleando) e alguns apresentam quadros de convulsões. Não há cura nem tratamento para esse vírus, então, nestes casos, temos de optar pela eutanásia e enterrar os animais”, falou Derek.

A infecção em humanos ocorre através do contato com aves enfermas ou superfícies contaminadas com excreções desses animais, como saliva, secreções nasais ou fezes.

Como não há tratamento para o vírus, veterinários têm optado pela eutanásia e enterrar os animais Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

Evite tocar nos animais

Diante da crescente preocupação com a epidemia de gripe aviária H5N1 que está causando a morte de centenas de leões e lobos-marinhos no litoral do Rio Grande do Sul, especialistas e autoridades sanitárias alertam a população a manter distância, caso encontre algum animal morto, ou agonizando à beira mar.

O vírus H5N1 é altamente contagioso e a proximidade com animais infectados representa um sério risco para a saúde pública. “Uma coisa que preocupa bastante é o contato dos cães com esses animais na beira da praia, pois não está descartada a possibilidade de se contrair a infecção, caso o lobo-marinho esteja contaminado”, comentou Derek.

O primeiro caso registrado de gripe aviária H5N1 no Rio Grande do Sul ocorreu na Reserva Ecológica do Taim, localizada ao Sul do Estado. Na ocasião, 36 cisnes da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, foram encontrados mortos. Na época, a unidade de conservação ficou interditada por alguns dias.

O enfrentamento à crise zoo sanitária da gripe aviária no litoral gaúcho, devido aos focos do H5N1 em lobos e leões-marinhos, está sendo coordenado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e Ministério da Agricultura. Outros órgãos, além do Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (Cram-Furg), como as prefeituras municipais, Polícia Ambiental, ICMBio, Ibama, Marinha e Ministério Público Federal também integram a frente de resposta ao combate à disseminação do vírus.

A costa litorânea do Rio Grande do Sul vem testemunhando uma preocupante mortandade de lobos-marinhos e leões (pinípedes) nas últimas semanas. O número alarmante de 548 animais encontrados mortos em um período de apenas um mês causou grande preocupação sobre a fauna marinha na região. Investigadores confirmam que a causa desse acontecimento é uma cepa mortal da gripe aviária H5N1.

A maioria dos leões e lobos-marinhos foi encontrada morta mais ao sul do Estado, próximo ao litoral do Uruguai, e ao norte, em Torres. “Já ocorreram surtos de gripe aviária H5N1 na Ásia, África e Europa. Em 2022, tivemos casos nos EUA e, agora, desceu pela costa oeste da América do Sul, afetando aves migratórias, lobos-marinhos e leões em países como Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Foi muito rápido a disseminação do vírus”, disse o médico veterinário e coordenador do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Derek Blaese de Amorim.

Os principais disseminadores do vírus da influenza (gripe) aviária H5N1 são as aves marinhas migratórias, que voam do hemisfério Norte em direção ao Sul. Conforme Derek, os pinípedes (lobos-marinhos e leões) podem ter contraído o vírus da gripe através do contato com as fezes das aves. “Outra hipótese é terem se alimentado de peixes, ou outros animais contaminados”, explicou o veterinário.

Extremamente contagiosa, doença que tem atingido os leões marinhos também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

A transmissão da gripe H5N1 nos lobos-marinhos e leões se dá, principalmente, pelas vias respiratórias. Esses animais, ao viverem em colônias, frequentemente em estreita proximidade uns com os outros, estão mais suscetíveis à disseminação do vírus. “Um comportamento comum entre eles é encostar o focinho no focinho para se comunicar, o que pode inadvertidamente facilitar a transmissão do H1N5.”

A doença, que é extremamente contagiosa, também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano. “Nos leões e lobos-marinhos infectados pelo vírus, podemos observar distorções na coordenação motora (ficam cambaleando) e alguns apresentam quadros de convulsões. Não há cura nem tratamento para esse vírus, então, nestes casos, temos de optar pela eutanásia e enterrar os animais”, falou Derek.

A infecção em humanos ocorre através do contato com aves enfermas ou superfícies contaminadas com excreções desses animais, como saliva, secreções nasais ou fezes.

Como não há tratamento para o vírus, veterinários têm optado pela eutanásia e enterrar os animais Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

Evite tocar nos animais

Diante da crescente preocupação com a epidemia de gripe aviária H5N1 que está causando a morte de centenas de leões e lobos-marinhos no litoral do Rio Grande do Sul, especialistas e autoridades sanitárias alertam a população a manter distância, caso encontre algum animal morto, ou agonizando à beira mar.

O vírus H5N1 é altamente contagioso e a proximidade com animais infectados representa um sério risco para a saúde pública. “Uma coisa que preocupa bastante é o contato dos cães com esses animais na beira da praia, pois não está descartada a possibilidade de se contrair a infecção, caso o lobo-marinho esteja contaminado”, comentou Derek.

O primeiro caso registrado de gripe aviária H5N1 no Rio Grande do Sul ocorreu na Reserva Ecológica do Taim, localizada ao Sul do Estado. Na ocasião, 36 cisnes da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, foram encontrados mortos. Na época, a unidade de conservação ficou interditada por alguns dias.

O enfrentamento à crise zoo sanitária da gripe aviária no litoral gaúcho, devido aos focos do H5N1 em lobos e leões-marinhos, está sendo coordenado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e Ministério da Agricultura. Outros órgãos, além do Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (Cram-Furg), como as prefeituras municipais, Polícia Ambiental, ICMBio, Ibama, Marinha e Ministério Público Federal também integram a frente de resposta ao combate à disseminação do vírus.

A costa litorânea do Rio Grande do Sul vem testemunhando uma preocupante mortandade de lobos-marinhos e leões (pinípedes) nas últimas semanas. O número alarmante de 548 animais encontrados mortos em um período de apenas um mês causou grande preocupação sobre a fauna marinha na região. Investigadores confirmam que a causa desse acontecimento é uma cepa mortal da gripe aviária H5N1.

A maioria dos leões e lobos-marinhos foi encontrada morta mais ao sul do Estado, próximo ao litoral do Uruguai, e ao norte, em Torres. “Já ocorreram surtos de gripe aviária H5N1 na Ásia, África e Europa. Em 2022, tivemos casos nos EUA e, agora, desceu pela costa oeste da América do Sul, afetando aves migratórias, lobos-marinhos e leões em países como Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Foi muito rápido a disseminação do vírus”, disse o médico veterinário e coordenador do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Derek Blaese de Amorim.

Os principais disseminadores do vírus da influenza (gripe) aviária H5N1 são as aves marinhas migratórias, que voam do hemisfério Norte em direção ao Sul. Conforme Derek, os pinípedes (lobos-marinhos e leões) podem ter contraído o vírus da gripe através do contato com as fezes das aves. “Outra hipótese é terem se alimentado de peixes, ou outros animais contaminados”, explicou o veterinário.

Extremamente contagiosa, doença que tem atingido os leões marinhos também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

A transmissão da gripe H5N1 nos lobos-marinhos e leões se dá, principalmente, pelas vias respiratórias. Esses animais, ao viverem em colônias, frequentemente em estreita proximidade uns com os outros, estão mais suscetíveis à disseminação do vírus. “Um comportamento comum entre eles é encostar o focinho no focinho para se comunicar, o que pode inadvertidamente facilitar a transmissão do H1N5.”

A doença, que é extremamente contagiosa, também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano. “Nos leões e lobos-marinhos infectados pelo vírus, podemos observar distorções na coordenação motora (ficam cambaleando) e alguns apresentam quadros de convulsões. Não há cura nem tratamento para esse vírus, então, nestes casos, temos de optar pela eutanásia e enterrar os animais”, falou Derek.

A infecção em humanos ocorre através do contato com aves enfermas ou superfícies contaminadas com excreções desses animais, como saliva, secreções nasais ou fezes.

Como não há tratamento para o vírus, veterinários têm optado pela eutanásia e enterrar os animais Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

Evite tocar nos animais

Diante da crescente preocupação com a epidemia de gripe aviária H5N1 que está causando a morte de centenas de leões e lobos-marinhos no litoral do Rio Grande do Sul, especialistas e autoridades sanitárias alertam a população a manter distância, caso encontre algum animal morto, ou agonizando à beira mar.

O vírus H5N1 é altamente contagioso e a proximidade com animais infectados representa um sério risco para a saúde pública. “Uma coisa que preocupa bastante é o contato dos cães com esses animais na beira da praia, pois não está descartada a possibilidade de se contrair a infecção, caso o lobo-marinho esteja contaminado”, comentou Derek.

O primeiro caso registrado de gripe aviária H5N1 no Rio Grande do Sul ocorreu na Reserva Ecológica do Taim, localizada ao Sul do Estado. Na ocasião, 36 cisnes da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, foram encontrados mortos. Na época, a unidade de conservação ficou interditada por alguns dias.

O enfrentamento à crise zoo sanitária da gripe aviária no litoral gaúcho, devido aos focos do H5N1 em lobos e leões-marinhos, está sendo coordenado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e Ministério da Agricultura. Outros órgãos, além do Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (Cram-Furg), como as prefeituras municipais, Polícia Ambiental, ICMBio, Ibama, Marinha e Ministério Público Federal também integram a frente de resposta ao combate à disseminação do vírus.

A costa litorânea do Rio Grande do Sul vem testemunhando uma preocupante mortandade de lobos-marinhos e leões (pinípedes) nas últimas semanas. O número alarmante de 548 animais encontrados mortos em um período de apenas um mês causou grande preocupação sobre a fauna marinha na região. Investigadores confirmam que a causa desse acontecimento é uma cepa mortal da gripe aviária H5N1.

A maioria dos leões e lobos-marinhos foi encontrada morta mais ao sul do Estado, próximo ao litoral do Uruguai, e ao norte, em Torres. “Já ocorreram surtos de gripe aviária H5N1 na Ásia, África e Europa. Em 2022, tivemos casos nos EUA e, agora, desceu pela costa oeste da América do Sul, afetando aves migratórias, lobos-marinhos e leões em países como Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Foi muito rápido a disseminação do vírus”, disse o médico veterinário e coordenador do Centro de Reabilitação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Derek Blaese de Amorim.

Os principais disseminadores do vírus da influenza (gripe) aviária H5N1 são as aves marinhas migratórias, que voam do hemisfério Norte em direção ao Sul. Conforme Derek, os pinípedes (lobos-marinhos e leões) podem ter contraído o vírus da gripe através do contato com as fezes das aves. “Outra hipótese é terem se alimentado de peixes, ou outros animais contaminados”, explicou o veterinário.

Extremamente contagiosa, doença que tem atingido os leões marinhos também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

A transmissão da gripe H5N1 nos lobos-marinhos e leões se dá, principalmente, pelas vias respiratórias. Esses animais, ao viverem em colônias, frequentemente em estreita proximidade uns com os outros, estão mais suscetíveis à disseminação do vírus. “Um comportamento comum entre eles é encostar o focinho no focinho para se comunicar, o que pode inadvertidamente facilitar a transmissão do H1N5.”

A doença, que é extremamente contagiosa, também pode acometer mamíferos como ratos, gatos, cães, cavalos, suínos, além do ser humano. “Nos leões e lobos-marinhos infectados pelo vírus, podemos observar distorções na coordenação motora (ficam cambaleando) e alguns apresentam quadros de convulsões. Não há cura nem tratamento para esse vírus, então, nestes casos, temos de optar pela eutanásia e enterrar os animais”, falou Derek.

A infecção em humanos ocorre através do contato com aves enfermas ou superfícies contaminadas com excreções desses animais, como saliva, secreções nasais ou fezes.

Como não há tratamento para o vírus, veterinários têm optado pela eutanásia e enterrar os animais Foto: Prefeitura de Santa Vitória do Palmar/Facebook/Reprodução

Evite tocar nos animais

Diante da crescente preocupação com a epidemia de gripe aviária H5N1 que está causando a morte de centenas de leões e lobos-marinhos no litoral do Rio Grande do Sul, especialistas e autoridades sanitárias alertam a população a manter distância, caso encontre algum animal morto, ou agonizando à beira mar.

O vírus H5N1 é altamente contagioso e a proximidade com animais infectados representa um sério risco para a saúde pública. “Uma coisa que preocupa bastante é o contato dos cães com esses animais na beira da praia, pois não está descartada a possibilidade de se contrair a infecção, caso o lobo-marinho esteja contaminado”, comentou Derek.

O primeiro caso registrado de gripe aviária H5N1 no Rio Grande do Sul ocorreu na Reserva Ecológica do Taim, localizada ao Sul do Estado. Na ocasião, 36 cisnes da espécie Cygnus melancoryphus, conhecida como cisne-de-pescoço-preto, foram encontrados mortos. Na época, a unidade de conservação ficou interditada por alguns dias.

O enfrentamento à crise zoo sanitária da gripe aviária no litoral gaúcho, devido aos focos do H5N1 em lobos e leões-marinhos, está sendo coordenado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e Ministério da Agricultura. Outros órgãos, além do Centro de Recuperação de Animais Marinhos da Universidade Federal do Rio Grande (Cram-Furg), como as prefeituras municipais, Polícia Ambiental, ICMBio, Ibama, Marinha e Ministério Público Federal também integram a frente de resposta ao combate à disseminação do vírus.

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