Por que em Porto Alegre dias de chuva extrema mais que dobraram desde os anos 1960?


Série histórica do Inmet mostra que registros de tempestades têm ficado mais comuns. Capital gaúcha sofre efeitos de temporal nesta semana

Por Juliana Domingos Lima
Atualização:

O Rio Grande do Sul enfrentou nesta sexta-feira, 3, o quarto dia consecutivo de chuvas que resultaram no “maior desastre climático” do Estado, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB). Trezentos municípios já foram afetados, contabilizando 57 mortos e 67 desaparecidos. Há mais de 30 mil pessoas fora de suas casas.

Alta do Guaíba alaga vários pontos de Porto Alegre Foto: Lauro Alves/Secom-RS

Um dos principais rios gaúchos, o Guaíba passou dos 3,7 metros, maior nível desde a enchente recorde de 1941. Ruas do centro e a rodoviária da capital estão tomadas pela água. Dados históricos apontam o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas na capital gaúcha, que tem registrado mais dias de chuvas extremas.

Calculada a partir dos valores médios de variáveis meteorológicas em um período mínimo de três décadas consecutivas, a normal climatológica é usada como referência para as características médias do clima em um determinado local.

Além de evidenciar a anomalia do temporal recente, o cálculo das normais climatológicas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra como o número de dias com extremos de precipitação (acima de 50 milímetros) vem aumentando na cidade a cada década desde 1961.

  • Levantamento do Inmet mostra que, na década de 2011 a 2020, Porto Alegre teve 66 dias de precipitação acima de 50mm, 8 dias acima de 80 mm, e 2 dias acima de 100 mm.
  • No período anterior, entre 2001 e 2010, esse total foi de 44 dias e, entre 1961 e 1970, a primeira década contabilizada no estudo, foram 29 dias. Ou seja, o aumento foi de mais que o dobro.

O maior número de dias de chuva acima de 50 mm, 80 mm e 100 mm é condizente com o aumento da frequência, intensidade e duração de eventos climáticos extremos por conta da crise climática.

O estudo do Inmet cita o relatório de 2022 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, o IPCC, afirmando que “os extremos estão superando a resiliência de alguns ecossistemas e sistemas humanos, e desafiando as capacidades de adaptação de outros, incluindo impactos com consequências irreversíveis”.

Guaíba transbordou e atinge ruas da capital gaúcha Foto: Cesar Lopes/PMPA

Sistema de contenção de cheias pode colapsar na capital gaúcha

A estimativa é que o Guaíba chegue a 5,5 metros entre esta sexta e o sábado, 4, o que é quase o dobro da cota de inundação. Há o temor de que possa colapsar o sistema de contenção contra cheias da cidade (que envolve comportas, muro, vias elevadas e bombeamento de água), pois há registros de problemas e é um dos principais responsáveis pelas águas não terem avançado ainda mais.

Porto Alegre se desenvolveu em direção ao Guaíba, inclusive aterrando algumas partes. A localização geográfica, em termos de Estado, faz com que a capital esteja rio abaixo de muitas outras regiões e rios importantes (como o Taquari, outro que enfrenta cheia histórica nesta semana).

Sempre que há um temporal na região central ou noroeste do Rio Grande do Sul, essas águas descem e vêm em direção ao Guaíba, elevando os níveis. Neste caso, ocorrem chuvas extremas na região central gaúcha, o que fez com que os níveis se elevassem de forma muito acentuada no Guaíba.

O Rio Grande do Sul enfrentou nesta sexta-feira, 3, o quarto dia consecutivo de chuvas que resultaram no “maior desastre climático” do Estado, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB). Trezentos municípios já foram afetados, contabilizando 57 mortos e 67 desaparecidos. Há mais de 30 mil pessoas fora de suas casas.

Alta do Guaíba alaga vários pontos de Porto Alegre Foto: Lauro Alves/Secom-RS

Um dos principais rios gaúchos, o Guaíba passou dos 3,7 metros, maior nível desde a enchente recorde de 1941. Ruas do centro e a rodoviária da capital estão tomadas pela água. Dados históricos apontam o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas na capital gaúcha, que tem registrado mais dias de chuvas extremas.

Calculada a partir dos valores médios de variáveis meteorológicas em um período mínimo de três décadas consecutivas, a normal climatológica é usada como referência para as características médias do clima em um determinado local.

Além de evidenciar a anomalia do temporal recente, o cálculo das normais climatológicas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra como o número de dias com extremos de precipitação (acima de 50 milímetros) vem aumentando na cidade a cada década desde 1961.

  • Levantamento do Inmet mostra que, na década de 2011 a 2020, Porto Alegre teve 66 dias de precipitação acima de 50mm, 8 dias acima de 80 mm, e 2 dias acima de 100 mm.
  • No período anterior, entre 2001 e 2010, esse total foi de 44 dias e, entre 1961 e 1970, a primeira década contabilizada no estudo, foram 29 dias. Ou seja, o aumento foi de mais que o dobro.

O maior número de dias de chuva acima de 50 mm, 80 mm e 100 mm é condizente com o aumento da frequência, intensidade e duração de eventos climáticos extremos por conta da crise climática.

O estudo do Inmet cita o relatório de 2022 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, o IPCC, afirmando que “os extremos estão superando a resiliência de alguns ecossistemas e sistemas humanos, e desafiando as capacidades de adaptação de outros, incluindo impactos com consequências irreversíveis”.

Guaíba transbordou e atinge ruas da capital gaúcha Foto: Cesar Lopes/PMPA

Sistema de contenção de cheias pode colapsar na capital gaúcha

A estimativa é que o Guaíba chegue a 5,5 metros entre esta sexta e o sábado, 4, o que é quase o dobro da cota de inundação. Há o temor de que possa colapsar o sistema de contenção contra cheias da cidade (que envolve comportas, muro, vias elevadas e bombeamento de água), pois há registros de problemas e é um dos principais responsáveis pelas águas não terem avançado ainda mais.

Porto Alegre se desenvolveu em direção ao Guaíba, inclusive aterrando algumas partes. A localização geográfica, em termos de Estado, faz com que a capital esteja rio abaixo de muitas outras regiões e rios importantes (como o Taquari, outro que enfrenta cheia histórica nesta semana).

Sempre que há um temporal na região central ou noroeste do Rio Grande do Sul, essas águas descem e vêm em direção ao Guaíba, elevando os níveis. Neste caso, ocorrem chuvas extremas na região central gaúcha, o que fez com que os níveis se elevassem de forma muito acentuada no Guaíba.

O Rio Grande do Sul enfrentou nesta sexta-feira, 3, o quarto dia consecutivo de chuvas que resultaram no “maior desastre climático” do Estado, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB). Trezentos municípios já foram afetados, contabilizando 57 mortos e 67 desaparecidos. Há mais de 30 mil pessoas fora de suas casas.

Alta do Guaíba alaga vários pontos de Porto Alegre Foto: Lauro Alves/Secom-RS

Um dos principais rios gaúchos, o Guaíba passou dos 3,7 metros, maior nível desde a enchente recorde de 1941. Ruas do centro e a rodoviária da capital estão tomadas pela água. Dados históricos apontam o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas na capital gaúcha, que tem registrado mais dias de chuvas extremas.

Calculada a partir dos valores médios de variáveis meteorológicas em um período mínimo de três décadas consecutivas, a normal climatológica é usada como referência para as características médias do clima em um determinado local.

Além de evidenciar a anomalia do temporal recente, o cálculo das normais climatológicas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra como o número de dias com extremos de precipitação (acima de 50 milímetros) vem aumentando na cidade a cada década desde 1961.

  • Levantamento do Inmet mostra que, na década de 2011 a 2020, Porto Alegre teve 66 dias de precipitação acima de 50mm, 8 dias acima de 80 mm, e 2 dias acima de 100 mm.
  • No período anterior, entre 2001 e 2010, esse total foi de 44 dias e, entre 1961 e 1970, a primeira década contabilizada no estudo, foram 29 dias. Ou seja, o aumento foi de mais que o dobro.

O maior número de dias de chuva acima de 50 mm, 80 mm e 100 mm é condizente com o aumento da frequência, intensidade e duração de eventos climáticos extremos por conta da crise climática.

O estudo do Inmet cita o relatório de 2022 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, o IPCC, afirmando que “os extremos estão superando a resiliência de alguns ecossistemas e sistemas humanos, e desafiando as capacidades de adaptação de outros, incluindo impactos com consequências irreversíveis”.

Guaíba transbordou e atinge ruas da capital gaúcha Foto: Cesar Lopes/PMPA

Sistema de contenção de cheias pode colapsar na capital gaúcha

A estimativa é que o Guaíba chegue a 5,5 metros entre esta sexta e o sábado, 4, o que é quase o dobro da cota de inundação. Há o temor de que possa colapsar o sistema de contenção contra cheias da cidade (que envolve comportas, muro, vias elevadas e bombeamento de água), pois há registros de problemas e é um dos principais responsáveis pelas águas não terem avançado ainda mais.

Porto Alegre se desenvolveu em direção ao Guaíba, inclusive aterrando algumas partes. A localização geográfica, em termos de Estado, faz com que a capital esteja rio abaixo de muitas outras regiões e rios importantes (como o Taquari, outro que enfrenta cheia histórica nesta semana).

Sempre que há um temporal na região central ou noroeste do Rio Grande do Sul, essas águas descem e vêm em direção ao Guaíba, elevando os níveis. Neste caso, ocorrem chuvas extremas na região central gaúcha, o que fez com que os níveis se elevassem de forma muito acentuada no Guaíba.

O Rio Grande do Sul enfrentou nesta sexta-feira, 3, o quarto dia consecutivo de chuvas que resultaram no “maior desastre climático” do Estado, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB). Trezentos municípios já foram afetados, contabilizando 57 mortos e 67 desaparecidos. Há mais de 30 mil pessoas fora de suas casas.

Alta do Guaíba alaga vários pontos de Porto Alegre Foto: Lauro Alves/Secom-RS

Um dos principais rios gaúchos, o Guaíba passou dos 3,7 metros, maior nível desde a enchente recorde de 1941. Ruas do centro e a rodoviária da capital estão tomadas pela água. Dados históricos apontam o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas na capital gaúcha, que tem registrado mais dias de chuvas extremas.

Calculada a partir dos valores médios de variáveis meteorológicas em um período mínimo de três décadas consecutivas, a normal climatológica é usada como referência para as características médias do clima em um determinado local.

Além de evidenciar a anomalia do temporal recente, o cálculo das normais climatológicas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra como o número de dias com extremos de precipitação (acima de 50 milímetros) vem aumentando na cidade a cada década desde 1961.

  • Levantamento do Inmet mostra que, na década de 2011 a 2020, Porto Alegre teve 66 dias de precipitação acima de 50mm, 8 dias acima de 80 mm, e 2 dias acima de 100 mm.
  • No período anterior, entre 2001 e 2010, esse total foi de 44 dias e, entre 1961 e 1970, a primeira década contabilizada no estudo, foram 29 dias. Ou seja, o aumento foi de mais que o dobro.

O maior número de dias de chuva acima de 50 mm, 80 mm e 100 mm é condizente com o aumento da frequência, intensidade e duração de eventos climáticos extremos por conta da crise climática.

O estudo do Inmet cita o relatório de 2022 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, o IPCC, afirmando que “os extremos estão superando a resiliência de alguns ecossistemas e sistemas humanos, e desafiando as capacidades de adaptação de outros, incluindo impactos com consequências irreversíveis”.

Guaíba transbordou e atinge ruas da capital gaúcha Foto: Cesar Lopes/PMPA

Sistema de contenção de cheias pode colapsar na capital gaúcha

A estimativa é que o Guaíba chegue a 5,5 metros entre esta sexta e o sábado, 4, o que é quase o dobro da cota de inundação. Há o temor de que possa colapsar o sistema de contenção contra cheias da cidade (que envolve comportas, muro, vias elevadas e bombeamento de água), pois há registros de problemas e é um dos principais responsáveis pelas águas não terem avançado ainda mais.

Porto Alegre se desenvolveu em direção ao Guaíba, inclusive aterrando algumas partes. A localização geográfica, em termos de Estado, faz com que a capital esteja rio abaixo de muitas outras regiões e rios importantes (como o Taquari, outro que enfrenta cheia histórica nesta semana).

Sempre que há um temporal na região central ou noroeste do Rio Grande do Sul, essas águas descem e vêm em direção ao Guaíba, elevando os níveis. Neste caso, ocorrem chuvas extremas na região central gaúcha, o que fez com que os níveis se elevassem de forma muito acentuada no Guaíba.

O Rio Grande do Sul enfrentou nesta sexta-feira, 3, o quarto dia consecutivo de chuvas que resultaram no “maior desastre climático” do Estado, segundo o governador Eduardo Leite (PSDB). Trezentos municípios já foram afetados, contabilizando 57 mortos e 67 desaparecidos. Há mais de 30 mil pessoas fora de suas casas.

Alta do Guaíba alaga vários pontos de Porto Alegre Foto: Lauro Alves/Secom-RS

Um dos principais rios gaúchos, o Guaíba passou dos 3,7 metros, maior nível desde a enchente recorde de 1941. Ruas do centro e a rodoviária da capital estão tomadas pela água. Dados históricos apontam o agravamento dos efeitos das mudanças climáticas na capital gaúcha, que tem registrado mais dias de chuvas extremas.

Calculada a partir dos valores médios de variáveis meteorológicas em um período mínimo de três décadas consecutivas, a normal climatológica é usada como referência para as características médias do clima em um determinado local.

Além de evidenciar a anomalia do temporal recente, o cálculo das normais climatológicas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra como o número de dias com extremos de precipitação (acima de 50 milímetros) vem aumentando na cidade a cada década desde 1961.

  • Levantamento do Inmet mostra que, na década de 2011 a 2020, Porto Alegre teve 66 dias de precipitação acima de 50mm, 8 dias acima de 80 mm, e 2 dias acima de 100 mm.
  • No período anterior, entre 2001 e 2010, esse total foi de 44 dias e, entre 1961 e 1970, a primeira década contabilizada no estudo, foram 29 dias. Ou seja, o aumento foi de mais que o dobro.

O maior número de dias de chuva acima de 50 mm, 80 mm e 100 mm é condizente com o aumento da frequência, intensidade e duração de eventos climáticos extremos por conta da crise climática.

O estudo do Inmet cita o relatório de 2022 do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas, o IPCC, afirmando que “os extremos estão superando a resiliência de alguns ecossistemas e sistemas humanos, e desafiando as capacidades de adaptação de outros, incluindo impactos com consequências irreversíveis”.

Guaíba transbordou e atinge ruas da capital gaúcha Foto: Cesar Lopes/PMPA

Sistema de contenção de cheias pode colapsar na capital gaúcha

A estimativa é que o Guaíba chegue a 5,5 metros entre esta sexta e o sábado, 4, o que é quase o dobro da cota de inundação. Há o temor de que possa colapsar o sistema de contenção contra cheias da cidade (que envolve comportas, muro, vias elevadas e bombeamento de água), pois há registros de problemas e é um dos principais responsáveis pelas águas não terem avançado ainda mais.

Porto Alegre se desenvolveu em direção ao Guaíba, inclusive aterrando algumas partes. A localização geográfica, em termos de Estado, faz com que a capital esteja rio abaixo de muitas outras regiões e rios importantes (como o Taquari, outro que enfrenta cheia histórica nesta semana).

Sempre que há um temporal na região central ou noroeste do Rio Grande do Sul, essas águas descem e vêm em direção ao Guaíba, elevando os níveis. Neste caso, ocorrem chuvas extremas na região central gaúcha, o que fez com que os níveis se elevassem de forma muito acentuada no Guaíba.

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