Quase metade do desmatamento de florestas primárias em 2021 ocorreu no Brasil


País registrou 40% de toda a perda global em matas até então intocadas no planeta

Por Emilio Sant'Anna

O Brasil foi responsável por quase metade de todo o desmatamento de florestas tropicais até então intocadas no mundo em 2021. Nenhum país destruiu mais do que o 1,5 milhão de hectares que se perderam por aqui, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na República Democrática do Congo, em segundo lugar nessa lista, a área derrubada (499 mil hectares) é quase um terço da devastação brasileira.

Dono de cerca de 30% desse tipo de vegetação de todo o mundo, chamada de florestas primárias (áreas livres da ação humana), o Brasil respondeu por 40% do desmatamento no ano passado. 

Na foto, área desmatada em Itaituba (PA) em 2019;Floresta Amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios. Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Essa constatação se torna ainda pior com o avanço das evidências que a Amazônia é cada vez menos resiliente e se aproxima de um ponto de inflexão, em que deixa de absorver o dióxido de carbono (CO2)da atmosfera e passa a ser uma fonte de emissão do gás. Em regiões do sul e do sudeste da floresta esse temor já é realidade. O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa.

O GFW é uma plataforma global de monitoramento. Ela utiliza dados fornecidos pela Universidade de Maryland, com resolução de 30 metros, para acompanhar o avanço do desflorestamento. Por não sofrerem interferência humana, florestas primárias são ecossistemas mais complexos em relação a áreas replantadas.

“É uma perda extremamente significativa num contexto de crise hídrica e de sobrevivência da floresta”, diz Fabíola Zerbini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil, entidade responsável pela iniciativa da plataforma.”Há compromissos que o País assumiu e que precisam ser cumpridos.”

Nem mesmo as reduções de focos de incêndio na Amazônia e no Pantanal foram capazes de reverter a tendência de crescimento na derrubada dessas matas. Entre 2000 e 2021, a destruição não relacionada ao fogo aumentou 9%. As causas mais comuns estão relacionadas à expansão agrícola.

Ao todo, 3,75 milhões de hectares de florestas tropicais primárias foram perdidas no mundo no ano passado. No Brasil, a perda supera 1 milhão de hectares por ano desde 2016. No entanto, há quem faça parte desse ranking e consiga apresentar avanços positivos, como a Indonésia, que pelo quinto ano consecutivo reduziu a área desmatada. No país asiático, a extração do óleo de palma é o principal fator de pressão sobre as matas primárias.

Procurados, Ministério do Meio Ambiente e Vice-Presidência da República, que assumiu papel central no combate ao desmatamento durante o atual governo, não responderam às solicitações.

Rússia tem florestas boreais ameaçadas

Apesar de se concentrar nos trópicos, que é onde ocorre 96% da derrubada permanente de florestas no mundo, o GFW também analisou florestas boreais e temperadas. O mapeamento identificou um aumento de 29% na perda florestal por fogo, especialmente na Sibéria. Nessa região da Rússia, as florestas vêm sendo fortemente ameaçadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

O Brasil foi responsável por quase metade de todo o desmatamento de florestas tropicais até então intocadas no mundo em 2021. Nenhum país destruiu mais do que o 1,5 milhão de hectares que se perderam por aqui, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na República Democrática do Congo, em segundo lugar nessa lista, a área derrubada (499 mil hectares) é quase um terço da devastação brasileira.

Dono de cerca de 30% desse tipo de vegetação de todo o mundo, chamada de florestas primárias (áreas livres da ação humana), o Brasil respondeu por 40% do desmatamento no ano passado. 

Na foto, área desmatada em Itaituba (PA) em 2019;Floresta Amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios. Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Essa constatação se torna ainda pior com o avanço das evidências que a Amazônia é cada vez menos resiliente e se aproxima de um ponto de inflexão, em que deixa de absorver o dióxido de carbono (CO2)da atmosfera e passa a ser uma fonte de emissão do gás. Em regiões do sul e do sudeste da floresta esse temor já é realidade. O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa.

O GFW é uma plataforma global de monitoramento. Ela utiliza dados fornecidos pela Universidade de Maryland, com resolução de 30 metros, para acompanhar o avanço do desflorestamento. Por não sofrerem interferência humana, florestas primárias são ecossistemas mais complexos em relação a áreas replantadas.

“É uma perda extremamente significativa num contexto de crise hídrica e de sobrevivência da floresta”, diz Fabíola Zerbini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil, entidade responsável pela iniciativa da plataforma.”Há compromissos que o País assumiu e que precisam ser cumpridos.”

Nem mesmo as reduções de focos de incêndio na Amazônia e no Pantanal foram capazes de reverter a tendência de crescimento na derrubada dessas matas. Entre 2000 e 2021, a destruição não relacionada ao fogo aumentou 9%. As causas mais comuns estão relacionadas à expansão agrícola.

Ao todo, 3,75 milhões de hectares de florestas tropicais primárias foram perdidas no mundo no ano passado. No Brasil, a perda supera 1 milhão de hectares por ano desde 2016. No entanto, há quem faça parte desse ranking e consiga apresentar avanços positivos, como a Indonésia, que pelo quinto ano consecutivo reduziu a área desmatada. No país asiático, a extração do óleo de palma é o principal fator de pressão sobre as matas primárias.

Procurados, Ministério do Meio Ambiente e Vice-Presidência da República, que assumiu papel central no combate ao desmatamento durante o atual governo, não responderam às solicitações.

Rússia tem florestas boreais ameaçadas

Apesar de se concentrar nos trópicos, que é onde ocorre 96% da derrubada permanente de florestas no mundo, o GFW também analisou florestas boreais e temperadas. O mapeamento identificou um aumento de 29% na perda florestal por fogo, especialmente na Sibéria. Nessa região da Rússia, as florestas vêm sendo fortemente ameaçadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

O Brasil foi responsável por quase metade de todo o desmatamento de florestas tropicais até então intocadas no mundo em 2021. Nenhum país destruiu mais do que o 1,5 milhão de hectares que se perderam por aqui, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na República Democrática do Congo, em segundo lugar nessa lista, a área derrubada (499 mil hectares) é quase um terço da devastação brasileira.

Dono de cerca de 30% desse tipo de vegetação de todo o mundo, chamada de florestas primárias (áreas livres da ação humana), o Brasil respondeu por 40% do desmatamento no ano passado. 

Na foto, área desmatada em Itaituba (PA) em 2019;Floresta Amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios. Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Essa constatação se torna ainda pior com o avanço das evidências que a Amazônia é cada vez menos resiliente e se aproxima de um ponto de inflexão, em que deixa de absorver o dióxido de carbono (CO2)da atmosfera e passa a ser uma fonte de emissão do gás. Em regiões do sul e do sudeste da floresta esse temor já é realidade. O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa.

O GFW é uma plataforma global de monitoramento. Ela utiliza dados fornecidos pela Universidade de Maryland, com resolução de 30 metros, para acompanhar o avanço do desflorestamento. Por não sofrerem interferência humana, florestas primárias são ecossistemas mais complexos em relação a áreas replantadas.

“É uma perda extremamente significativa num contexto de crise hídrica e de sobrevivência da floresta”, diz Fabíola Zerbini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil, entidade responsável pela iniciativa da plataforma.”Há compromissos que o País assumiu e que precisam ser cumpridos.”

Nem mesmo as reduções de focos de incêndio na Amazônia e no Pantanal foram capazes de reverter a tendência de crescimento na derrubada dessas matas. Entre 2000 e 2021, a destruição não relacionada ao fogo aumentou 9%. As causas mais comuns estão relacionadas à expansão agrícola.

Ao todo, 3,75 milhões de hectares de florestas tropicais primárias foram perdidas no mundo no ano passado. No Brasil, a perda supera 1 milhão de hectares por ano desde 2016. No entanto, há quem faça parte desse ranking e consiga apresentar avanços positivos, como a Indonésia, que pelo quinto ano consecutivo reduziu a área desmatada. No país asiático, a extração do óleo de palma é o principal fator de pressão sobre as matas primárias.

Procurados, Ministério do Meio Ambiente e Vice-Presidência da República, que assumiu papel central no combate ao desmatamento durante o atual governo, não responderam às solicitações.

Rússia tem florestas boreais ameaçadas

Apesar de se concentrar nos trópicos, que é onde ocorre 96% da derrubada permanente de florestas no mundo, o GFW também analisou florestas boreais e temperadas. O mapeamento identificou um aumento de 29% na perda florestal por fogo, especialmente na Sibéria. Nessa região da Rússia, as florestas vêm sendo fortemente ameaçadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

O Brasil foi responsável por quase metade de todo o desmatamento de florestas tropicais até então intocadas no mundo em 2021. Nenhum país destruiu mais do que o 1,5 milhão de hectares que se perderam por aqui, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na República Democrática do Congo, em segundo lugar nessa lista, a área derrubada (499 mil hectares) é quase um terço da devastação brasileira.

Dono de cerca de 30% desse tipo de vegetação de todo o mundo, chamada de florestas primárias (áreas livres da ação humana), o Brasil respondeu por 40% do desmatamento no ano passado. 

Na foto, área desmatada em Itaituba (PA) em 2019;Floresta Amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios. Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Essa constatação se torna ainda pior com o avanço das evidências que a Amazônia é cada vez menos resiliente e se aproxima de um ponto de inflexão, em que deixa de absorver o dióxido de carbono (CO2)da atmosfera e passa a ser uma fonte de emissão do gás. Em regiões do sul e do sudeste da floresta esse temor já é realidade. O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa.

O GFW é uma plataforma global de monitoramento. Ela utiliza dados fornecidos pela Universidade de Maryland, com resolução de 30 metros, para acompanhar o avanço do desflorestamento. Por não sofrerem interferência humana, florestas primárias são ecossistemas mais complexos em relação a áreas replantadas.

“É uma perda extremamente significativa num contexto de crise hídrica e de sobrevivência da floresta”, diz Fabíola Zerbini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil, entidade responsável pela iniciativa da plataforma.”Há compromissos que o País assumiu e que precisam ser cumpridos.”

Nem mesmo as reduções de focos de incêndio na Amazônia e no Pantanal foram capazes de reverter a tendência de crescimento na derrubada dessas matas. Entre 2000 e 2021, a destruição não relacionada ao fogo aumentou 9%. As causas mais comuns estão relacionadas à expansão agrícola.

Ao todo, 3,75 milhões de hectares de florestas tropicais primárias foram perdidas no mundo no ano passado. No Brasil, a perda supera 1 milhão de hectares por ano desde 2016. No entanto, há quem faça parte desse ranking e consiga apresentar avanços positivos, como a Indonésia, que pelo quinto ano consecutivo reduziu a área desmatada. No país asiático, a extração do óleo de palma é o principal fator de pressão sobre as matas primárias.

Procurados, Ministério do Meio Ambiente e Vice-Presidência da República, que assumiu papel central no combate ao desmatamento durante o atual governo, não responderam às solicitações.

Rússia tem florestas boreais ameaçadas

Apesar de se concentrar nos trópicos, que é onde ocorre 96% da derrubada permanente de florestas no mundo, o GFW também analisou florestas boreais e temperadas. O mapeamento identificou um aumento de 29% na perda florestal por fogo, especialmente na Sibéria. Nessa região da Rússia, as florestas vêm sendo fortemente ameaçadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

O Brasil foi responsável por quase metade de todo o desmatamento de florestas tropicais até então intocadas no mundo em 2021. Nenhum país destruiu mais do que o 1,5 milhão de hectares que se perderam por aqui, de acordo com o Global Forest Watch (GFW). Na República Democrática do Congo, em segundo lugar nessa lista, a área derrubada (499 mil hectares) é quase um terço da devastação brasileira.

Dono de cerca de 30% desse tipo de vegetação de todo o mundo, chamada de florestas primárias (áreas livres da ação humana), o Brasil respondeu por 40% do desmatamento no ano passado. 

Na foto, área desmatada em Itaituba (PA) em 2019;Floresta Amazônica vem perdendo a capacidade de retornar a um estado saudável após choques, como secas e incêndios. Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Essa constatação se torna ainda pior com o avanço das evidências que a Amazônia é cada vez menos resiliente e se aproxima de um ponto de inflexão, em que deixa de absorver o dióxido de carbono (CO2)da atmosfera e passa a ser uma fonte de emissão do gás. Em regiões do sul e do sudeste da floresta esse temor já é realidade. O CO2 é o principal responsável pelo aumento do efeito estufa.

O GFW é uma plataforma global de monitoramento. Ela utiliza dados fornecidos pela Universidade de Maryland, com resolução de 30 metros, para acompanhar o avanço do desflorestamento. Por não sofrerem interferência humana, florestas primárias são ecossistemas mais complexos em relação a áreas replantadas.

“É uma perda extremamente significativa num contexto de crise hídrica e de sobrevivência da floresta”, diz Fabíola Zerbini, diretora de Florestas, Uso da Terra e Agricultura do WRI Brasil, entidade responsável pela iniciativa da plataforma.”Há compromissos que o País assumiu e que precisam ser cumpridos.”

Nem mesmo as reduções de focos de incêndio na Amazônia e no Pantanal foram capazes de reverter a tendência de crescimento na derrubada dessas matas. Entre 2000 e 2021, a destruição não relacionada ao fogo aumentou 9%. As causas mais comuns estão relacionadas à expansão agrícola.

Ao todo, 3,75 milhões de hectares de florestas tropicais primárias foram perdidas no mundo no ano passado. No Brasil, a perda supera 1 milhão de hectares por ano desde 2016. No entanto, há quem faça parte desse ranking e consiga apresentar avanços positivos, como a Indonésia, que pelo quinto ano consecutivo reduziu a área desmatada. No país asiático, a extração do óleo de palma é o principal fator de pressão sobre as matas primárias.

Procurados, Ministério do Meio Ambiente e Vice-Presidência da República, que assumiu papel central no combate ao desmatamento durante o atual governo, não responderam às solicitações.

Rússia tem florestas boreais ameaçadas

Apesar de se concentrar nos trópicos, que é onde ocorre 96% da derrubada permanente de florestas no mundo, o GFW também analisou florestas boreais e temperadas. O mapeamento identificou um aumento de 29% na perda florestal por fogo, especialmente na Sibéria. Nessa região da Rússia, as florestas vêm sendo fortemente ameaçadas pelos efeitos das mudanças climáticas.

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