Rio de Janeiro tem registrado mais dias com chuva forte? Por que isso acontece?


Levantamento do Centro de Operações da prefeitura da capital fluminense mostra que a média de temporais por ano aumentou nas últimas três décadas

Por Giovanna Castro e Marcio Dolzan
Atualização:

A frequência de chuvas intensas na cidade do Rio de Janeiro, como as que deixou 12 mortos na capital e na Baixada Fluminense, tem aumentado nos últimos anos, aponta levantamento feito pelo Sistema Alerta Rio, órgão de previsão meteorológica do Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura.

Cientistas afirma que a eventos climáticos extremos serão cada vez mais recorrentes diante do avanço rápido do aquecimento global. O ano passado e 2024 ainda são particularmente mais propensos a terem desastres naturais por causa da influência do El Niño, que está associado à ocorrência de ondas de calor, ciclones extratropicais e tempestades.

De acordo com o estudo do órgão carioca, desde 1997 foram 175 dias com registro de chuva muito forte entre dezembro a abril, época mais chuvosa na região. Destes, 101 são a partir do ano 2010, o que representa uma média de 7 dias de chuva forte por ano nos últimos 13 anos, ante 5 dias de chuva forte por ano, em média, nos 13 anos anteriores.

Carros foram complemtante levados pela água durante a tempestade que aconteceu neste domingo, 14, no Rio de Janeiro. Foto: Bruno Kaiuca/SFP

O Sistema de Alertas d Rio entende como chuva forte aquelas que têm volume acima de 50,1 milímetros no período de uma hora, capazes de provocar alagamentos e tragédias.

Ainda conforme o levantamento, entre 1997 e 2009, apenas o ano de 1998 contou com mais de dez dias com registro de chuva muito forte (13 dias). Já no período entre 2010 e 2023, cinco anos ultrapassaram este valor.

“Estudos climáticos de grandes centros mundiais de meteorologia já comprovam o aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diversas regiões do mundo”, segundo disse a meteorologista do Alerta Rio, Juliana Hermsdorff, em publicação da prefeitura no ano passado.

Os dados deste verão ainda não foram fechados pelo levantamento, mas o verão 2022/2023 atingiu o 4º maior acumulado da série histórica para o mês de fevereiro, com 222,4 mm de chuva.

Em 3º lugar no ranking, está o verão de 1997/1998, com 226,1 mm. Na 2ª posição, aparece o verão 2018/2019, com 272,5 mm. No topo da lista, está o verão 2019/2020, com 319,8 mm.

A prefeitura tem afirmado que aprimorou seus protocolos de resposta às tempestades, com acionamento de sirenes de Defesa Civil, deslocamento de equipes, entre outras medidas.

“Sabemos que com este ano que a gente está passando, com esta nova realidade, com o El Niño. Infelizmente este é o nosso novo normal. E por isso, o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes”, disse nesta segunda-feira, 15, o governador Cláudio Castro (PL), que antecipou a volta das férias nos Estados Unidos após ser alvo de crítica por estar fora do Rio durante a crise.

A frequência de chuvas intensas na cidade do Rio de Janeiro, como as que deixou 12 mortos na capital e na Baixada Fluminense, tem aumentado nos últimos anos, aponta levantamento feito pelo Sistema Alerta Rio, órgão de previsão meteorológica do Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura.

Cientistas afirma que a eventos climáticos extremos serão cada vez mais recorrentes diante do avanço rápido do aquecimento global. O ano passado e 2024 ainda são particularmente mais propensos a terem desastres naturais por causa da influência do El Niño, que está associado à ocorrência de ondas de calor, ciclones extratropicais e tempestades.

De acordo com o estudo do órgão carioca, desde 1997 foram 175 dias com registro de chuva muito forte entre dezembro a abril, época mais chuvosa na região. Destes, 101 são a partir do ano 2010, o que representa uma média de 7 dias de chuva forte por ano nos últimos 13 anos, ante 5 dias de chuva forte por ano, em média, nos 13 anos anteriores.

Carros foram complemtante levados pela água durante a tempestade que aconteceu neste domingo, 14, no Rio de Janeiro. Foto: Bruno Kaiuca/SFP

O Sistema de Alertas d Rio entende como chuva forte aquelas que têm volume acima de 50,1 milímetros no período de uma hora, capazes de provocar alagamentos e tragédias.

Ainda conforme o levantamento, entre 1997 e 2009, apenas o ano de 1998 contou com mais de dez dias com registro de chuva muito forte (13 dias). Já no período entre 2010 e 2023, cinco anos ultrapassaram este valor.

“Estudos climáticos de grandes centros mundiais de meteorologia já comprovam o aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diversas regiões do mundo”, segundo disse a meteorologista do Alerta Rio, Juliana Hermsdorff, em publicação da prefeitura no ano passado.

Os dados deste verão ainda não foram fechados pelo levantamento, mas o verão 2022/2023 atingiu o 4º maior acumulado da série histórica para o mês de fevereiro, com 222,4 mm de chuva.

Em 3º lugar no ranking, está o verão de 1997/1998, com 226,1 mm. Na 2ª posição, aparece o verão 2018/2019, com 272,5 mm. No topo da lista, está o verão 2019/2020, com 319,8 mm.

A prefeitura tem afirmado que aprimorou seus protocolos de resposta às tempestades, com acionamento de sirenes de Defesa Civil, deslocamento de equipes, entre outras medidas.

“Sabemos que com este ano que a gente está passando, com esta nova realidade, com o El Niño. Infelizmente este é o nosso novo normal. E por isso, o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes”, disse nesta segunda-feira, 15, o governador Cláudio Castro (PL), que antecipou a volta das férias nos Estados Unidos após ser alvo de crítica por estar fora do Rio durante a crise.

A frequência de chuvas intensas na cidade do Rio de Janeiro, como as que deixou 12 mortos na capital e na Baixada Fluminense, tem aumentado nos últimos anos, aponta levantamento feito pelo Sistema Alerta Rio, órgão de previsão meteorológica do Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura.

Cientistas afirma que a eventos climáticos extremos serão cada vez mais recorrentes diante do avanço rápido do aquecimento global. O ano passado e 2024 ainda são particularmente mais propensos a terem desastres naturais por causa da influência do El Niño, que está associado à ocorrência de ondas de calor, ciclones extratropicais e tempestades.

De acordo com o estudo do órgão carioca, desde 1997 foram 175 dias com registro de chuva muito forte entre dezembro a abril, época mais chuvosa na região. Destes, 101 são a partir do ano 2010, o que representa uma média de 7 dias de chuva forte por ano nos últimos 13 anos, ante 5 dias de chuva forte por ano, em média, nos 13 anos anteriores.

Carros foram complemtante levados pela água durante a tempestade que aconteceu neste domingo, 14, no Rio de Janeiro. Foto: Bruno Kaiuca/SFP

O Sistema de Alertas d Rio entende como chuva forte aquelas que têm volume acima de 50,1 milímetros no período de uma hora, capazes de provocar alagamentos e tragédias.

Ainda conforme o levantamento, entre 1997 e 2009, apenas o ano de 1998 contou com mais de dez dias com registro de chuva muito forte (13 dias). Já no período entre 2010 e 2023, cinco anos ultrapassaram este valor.

“Estudos climáticos de grandes centros mundiais de meteorologia já comprovam o aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diversas regiões do mundo”, segundo disse a meteorologista do Alerta Rio, Juliana Hermsdorff, em publicação da prefeitura no ano passado.

Os dados deste verão ainda não foram fechados pelo levantamento, mas o verão 2022/2023 atingiu o 4º maior acumulado da série histórica para o mês de fevereiro, com 222,4 mm de chuva.

Em 3º lugar no ranking, está o verão de 1997/1998, com 226,1 mm. Na 2ª posição, aparece o verão 2018/2019, com 272,5 mm. No topo da lista, está o verão 2019/2020, com 319,8 mm.

A prefeitura tem afirmado que aprimorou seus protocolos de resposta às tempestades, com acionamento de sirenes de Defesa Civil, deslocamento de equipes, entre outras medidas.

“Sabemos que com este ano que a gente está passando, com esta nova realidade, com o El Niño. Infelizmente este é o nosso novo normal. E por isso, o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes”, disse nesta segunda-feira, 15, o governador Cláudio Castro (PL), que antecipou a volta das férias nos Estados Unidos após ser alvo de crítica por estar fora do Rio durante a crise.

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