Rio Piracicaba registra terceira mortandade de peixes em um mês; suspeita é de crime ambiental


Cetesb e MP apontam indícios de descarte irregular de resíduos; Semae afirma que água não teve mudanças na oxigenação

Por José Maria Tomazela
Atualização:

Uma nova mortandade de peixes foi registrada segunda-feira, 22, no Rio Piracicaba, na cidade que leva o nome do rio, no interior de São Paulo. É a terceira perda de fauna aquática registrada no rio este mês.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que o novo incidente não tem relação com outros dois grandes desastres ambientais registrados em outros pontos do rio. No maior deles, ao menos 100 toneladas de peixes morreram.

Desta vez, os peixes começaram a boiar próximo da Rampa dos Pescadores, na Avenida Beira-Rio, na região central da cidade. Pescadores e moradores da região viram os peixes agonizando e entraram em contato com o Ministério Público estadual. A Polícia Militar Ambiental foi acionada. A quantidade de peixes mortos ainda não foi estimada.

Peixes coletados para análise, após novo registro de mortandade no Rio Piracicaba, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Gaema/MP/Divulgação

A Cetesb e o Ministério Público estadual suspeitam de descarte irregular de resíduos do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), que, por sua vez, afirma que a água do Rio Piracicaba não teve mudanças na oxigenação (leia mais abaixo).

De acordo com a Cetesb, no trecho urbano onde ocorreram as mortes, o rio apresenta baixos níveis de oxigênio na água. Um boletim de ocorrência foi registrado devido à suspeita de crime ambiental. Conforme o MP, há indícios de despejo de resíduos em um ribeirão que deságua no rio. O local fica cerca de oito quilômetros distante de onde ocorreu a primeira mortandade, no início de julho.

Em nota, a Cetesb informou que durante a madrugada desta terça-feira, 23, técnicos realizaram uma vistoria, coletando amostras de água e de peixes no local. “Além disso, uma inspeção foi feita na Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, da Semae, onde foi constatado o lançamento irregular de efluentes. Novas amostras desses efluentes foram coletadas para análise. Assim que a análise dos laudos for concluída, a Companhia Ambiental adotará as medidas administrativas”, disse.

O Semae disse que o material que chega ao Rio Piracicaba é resultado da limpeza dos filtros e decantadores da ETA Luiz de Queiroz. A filtragem faz parte do tratamento da água que abastece 30% do município. “O Semae colheu amostras da água do Rio Piracicaba e, após análises, não foram constatadas mudanças na oxigenação, portanto, o fato não causou mortandade de peixes”, disse. A prefeitura informou ser imprescindível manter o tratamento da água e solicitou uma reunião com a Cetesb e o MP.

Exemplares de espécies raras mortas

Chegou a 100 toneladas na manhã desta terça-feira o total de peixes mortos retirados do Rio Piracicaba, na região do Tanquã, conhecida como Mini Pantanal Paulista, após a grande mortandade ocorrida no último dia 15. O trabalho, realizado com o uso de hidro tratores, com o apoio de mais de dez embarcações, deve continuar ao longo desta semana. Entre os peixes mortos, estão exemplares de espécies raras nos rios paulistas, como o dourado e o pintado.

O Tanquã, próximo à foz do Rio Piracicaba no lago da represa de Barra Bonita, formado pelo barramento do Rio Tietê, é uma área de preservação ambiental. A Cetesb apontou o despejo de melaço resultante do processamento de cana-de-açúcar como responsável pela morte dos peixes.

A Usina São José de Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras, foi multada em R$ 18 milhões. A empresa nega a existência de nexo causal entre suas operações e a mortandade de peixes registrada ao longo do Rio Piracicaba e disse colaborar com as apurações.

Uma nova mortandade de peixes foi registrada segunda-feira, 22, no Rio Piracicaba, na cidade que leva o nome do rio, no interior de São Paulo. É a terceira perda de fauna aquática registrada no rio este mês.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que o novo incidente não tem relação com outros dois grandes desastres ambientais registrados em outros pontos do rio. No maior deles, ao menos 100 toneladas de peixes morreram.

Desta vez, os peixes começaram a boiar próximo da Rampa dos Pescadores, na Avenida Beira-Rio, na região central da cidade. Pescadores e moradores da região viram os peixes agonizando e entraram em contato com o Ministério Público estadual. A Polícia Militar Ambiental foi acionada. A quantidade de peixes mortos ainda não foi estimada.

Peixes coletados para análise, após novo registro de mortandade no Rio Piracicaba, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Gaema/MP/Divulgação

A Cetesb e o Ministério Público estadual suspeitam de descarte irregular de resíduos do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), que, por sua vez, afirma que a água do Rio Piracicaba não teve mudanças na oxigenação (leia mais abaixo).

De acordo com a Cetesb, no trecho urbano onde ocorreram as mortes, o rio apresenta baixos níveis de oxigênio na água. Um boletim de ocorrência foi registrado devido à suspeita de crime ambiental. Conforme o MP, há indícios de despejo de resíduos em um ribeirão que deságua no rio. O local fica cerca de oito quilômetros distante de onde ocorreu a primeira mortandade, no início de julho.

Em nota, a Cetesb informou que durante a madrugada desta terça-feira, 23, técnicos realizaram uma vistoria, coletando amostras de água e de peixes no local. “Além disso, uma inspeção foi feita na Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, da Semae, onde foi constatado o lançamento irregular de efluentes. Novas amostras desses efluentes foram coletadas para análise. Assim que a análise dos laudos for concluída, a Companhia Ambiental adotará as medidas administrativas”, disse.

O Semae disse que o material que chega ao Rio Piracicaba é resultado da limpeza dos filtros e decantadores da ETA Luiz de Queiroz. A filtragem faz parte do tratamento da água que abastece 30% do município. “O Semae colheu amostras da água do Rio Piracicaba e, após análises, não foram constatadas mudanças na oxigenação, portanto, o fato não causou mortandade de peixes”, disse. A prefeitura informou ser imprescindível manter o tratamento da água e solicitou uma reunião com a Cetesb e o MP.

Exemplares de espécies raras mortas

Chegou a 100 toneladas na manhã desta terça-feira o total de peixes mortos retirados do Rio Piracicaba, na região do Tanquã, conhecida como Mini Pantanal Paulista, após a grande mortandade ocorrida no último dia 15. O trabalho, realizado com o uso de hidro tratores, com o apoio de mais de dez embarcações, deve continuar ao longo desta semana. Entre os peixes mortos, estão exemplares de espécies raras nos rios paulistas, como o dourado e o pintado.

O Tanquã, próximo à foz do Rio Piracicaba no lago da represa de Barra Bonita, formado pelo barramento do Rio Tietê, é uma área de preservação ambiental. A Cetesb apontou o despejo de melaço resultante do processamento de cana-de-açúcar como responsável pela morte dos peixes.

A Usina São José de Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras, foi multada em R$ 18 milhões. A empresa nega a existência de nexo causal entre suas operações e a mortandade de peixes registrada ao longo do Rio Piracicaba e disse colaborar com as apurações.

Uma nova mortandade de peixes foi registrada segunda-feira, 22, no Rio Piracicaba, na cidade que leva o nome do rio, no interior de São Paulo. É a terceira perda de fauna aquática registrada no rio este mês.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que o novo incidente não tem relação com outros dois grandes desastres ambientais registrados em outros pontos do rio. No maior deles, ao menos 100 toneladas de peixes morreram.

Desta vez, os peixes começaram a boiar próximo da Rampa dos Pescadores, na Avenida Beira-Rio, na região central da cidade. Pescadores e moradores da região viram os peixes agonizando e entraram em contato com o Ministério Público estadual. A Polícia Militar Ambiental foi acionada. A quantidade de peixes mortos ainda não foi estimada.

Peixes coletados para análise, após novo registro de mortandade no Rio Piracicaba, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Gaema/MP/Divulgação

A Cetesb e o Ministério Público estadual suspeitam de descarte irregular de resíduos do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), que, por sua vez, afirma que a água do Rio Piracicaba não teve mudanças na oxigenação (leia mais abaixo).

De acordo com a Cetesb, no trecho urbano onde ocorreram as mortes, o rio apresenta baixos níveis de oxigênio na água. Um boletim de ocorrência foi registrado devido à suspeita de crime ambiental. Conforme o MP, há indícios de despejo de resíduos em um ribeirão que deságua no rio. O local fica cerca de oito quilômetros distante de onde ocorreu a primeira mortandade, no início de julho.

Em nota, a Cetesb informou que durante a madrugada desta terça-feira, 23, técnicos realizaram uma vistoria, coletando amostras de água e de peixes no local. “Além disso, uma inspeção foi feita na Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, da Semae, onde foi constatado o lançamento irregular de efluentes. Novas amostras desses efluentes foram coletadas para análise. Assim que a análise dos laudos for concluída, a Companhia Ambiental adotará as medidas administrativas”, disse.

O Semae disse que o material que chega ao Rio Piracicaba é resultado da limpeza dos filtros e decantadores da ETA Luiz de Queiroz. A filtragem faz parte do tratamento da água que abastece 30% do município. “O Semae colheu amostras da água do Rio Piracicaba e, após análises, não foram constatadas mudanças na oxigenação, portanto, o fato não causou mortandade de peixes”, disse. A prefeitura informou ser imprescindível manter o tratamento da água e solicitou uma reunião com a Cetesb e o MP.

Exemplares de espécies raras mortas

Chegou a 100 toneladas na manhã desta terça-feira o total de peixes mortos retirados do Rio Piracicaba, na região do Tanquã, conhecida como Mini Pantanal Paulista, após a grande mortandade ocorrida no último dia 15. O trabalho, realizado com o uso de hidro tratores, com o apoio de mais de dez embarcações, deve continuar ao longo desta semana. Entre os peixes mortos, estão exemplares de espécies raras nos rios paulistas, como o dourado e o pintado.

O Tanquã, próximo à foz do Rio Piracicaba no lago da represa de Barra Bonita, formado pelo barramento do Rio Tietê, é uma área de preservação ambiental. A Cetesb apontou o despejo de melaço resultante do processamento de cana-de-açúcar como responsável pela morte dos peixes.

A Usina São José de Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras, foi multada em R$ 18 milhões. A empresa nega a existência de nexo causal entre suas operações e a mortandade de peixes registrada ao longo do Rio Piracicaba e disse colaborar com as apurações.

Uma nova mortandade de peixes foi registrada segunda-feira, 22, no Rio Piracicaba, na cidade que leva o nome do rio, no interior de São Paulo. É a terceira perda de fauna aquática registrada no rio este mês.

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que o novo incidente não tem relação com outros dois grandes desastres ambientais registrados em outros pontos do rio. No maior deles, ao menos 100 toneladas de peixes morreram.

Desta vez, os peixes começaram a boiar próximo da Rampa dos Pescadores, na Avenida Beira-Rio, na região central da cidade. Pescadores e moradores da região viram os peixes agonizando e entraram em contato com o Ministério Público estadual. A Polícia Militar Ambiental foi acionada. A quantidade de peixes mortos ainda não foi estimada.

Peixes coletados para análise, após novo registro de mortandade no Rio Piracicaba, em Piracicaba, interior de São Paulo. Foto: Gaema/MP/Divulgação

A Cetesb e o Ministério Público estadual suspeitam de descarte irregular de resíduos do Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae), que, por sua vez, afirma que a água do Rio Piracicaba não teve mudanças na oxigenação (leia mais abaixo).

De acordo com a Cetesb, no trecho urbano onde ocorreram as mortes, o rio apresenta baixos níveis de oxigênio na água. Um boletim de ocorrência foi registrado devido à suspeita de crime ambiental. Conforme o MP, há indícios de despejo de resíduos em um ribeirão que deságua no rio. O local fica cerca de oito quilômetros distante de onde ocorreu a primeira mortandade, no início de julho.

Em nota, a Cetesb informou que durante a madrugada desta terça-feira, 23, técnicos realizaram uma vistoria, coletando amostras de água e de peixes no local. “Além disso, uma inspeção foi feita na Estação de Tratamento de Água Luiz de Queiroz, da Semae, onde foi constatado o lançamento irregular de efluentes. Novas amostras desses efluentes foram coletadas para análise. Assim que a análise dos laudos for concluída, a Companhia Ambiental adotará as medidas administrativas”, disse.

O Semae disse que o material que chega ao Rio Piracicaba é resultado da limpeza dos filtros e decantadores da ETA Luiz de Queiroz. A filtragem faz parte do tratamento da água que abastece 30% do município. “O Semae colheu amostras da água do Rio Piracicaba e, após análises, não foram constatadas mudanças na oxigenação, portanto, o fato não causou mortandade de peixes”, disse. A prefeitura informou ser imprescindível manter o tratamento da água e solicitou uma reunião com a Cetesb e o MP.

Exemplares de espécies raras mortas

Chegou a 100 toneladas na manhã desta terça-feira o total de peixes mortos retirados do Rio Piracicaba, na região do Tanquã, conhecida como Mini Pantanal Paulista, após a grande mortandade ocorrida no último dia 15. O trabalho, realizado com o uso de hidro tratores, com o apoio de mais de dez embarcações, deve continuar ao longo desta semana. Entre os peixes mortos, estão exemplares de espécies raras nos rios paulistas, como o dourado e o pintado.

O Tanquã, próximo à foz do Rio Piracicaba no lago da represa de Barra Bonita, formado pelo barramento do Rio Tietê, é uma área de preservação ambiental. A Cetesb apontou o despejo de melaço resultante do processamento de cana-de-açúcar como responsável pela morte dos peixes.

A Usina São José de Açúcar e Álcool, de Rio das Pedras, foi multada em R$ 18 milhões. A empresa nega a existência de nexo causal entre suas operações e a mortandade de peixes registrada ao longo do Rio Piracicaba e disse colaborar com as apurações.

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