Sai El Niño e entra La Niña; veja o que a mudança pode fazer com nosso clima


Previsão é de aumento de chuvas no Norte e no Nordeste e tempo mais seco no Sul do País

Por José Maria Tomazela
Atualização:

Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil. Boletim divulgado nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informa que as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre.

Ondas de calor estão cada vez mais frequentes no Brasil, com temperaturas acima dos 30ºC Foto: Werther Santana/Estadão - 16/03/2024

“O atual padrão observado nas condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, ou seja, descaracteriza o fenômeno El Niño e sinaliza condições de neutralidade”, diz o boletim, elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

O El Niño acontece com frequência de dois a sete anos e dura em média doze meses, trazendo impacto na temperatura global. O atual começou em junho de 2023 e, segundo o boletim do Inmet, foi classificado como de intensidade moderada a forte. Embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País.

O que nos trouxe o El Niño

De junho de 2023 a abril de 2024, sob o predomínio desse fenômeno climático ocorreram situações de seca grave na região Nordeste, no Amazonas e em parte do Centro-Oeste. A seca extrema persiste até o momento em áreas do interior do Amazonas e oeste de Mato Grosso, e estiagem grave ocorre em Roraima, sul de Rondônia, norte e sul de Mato Grosso e interior do Tocantins. Na bacia do Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, também permanece a situação de seca.

Na região Sul, ocorreram eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre por inundação já sofrido pelo Rio Grande do Sul, segundo o Inmet. As cheias atingiram 461 municípios, afetaram 2,3 milhões de pessoas e causaram 155 mortes, segundo o último balanço. As inundações atingiram também regiões de Santa Catarina.

As secas e as tempestades têm relação com a elevação da temperatura e a frequência das ondas de calor causadas pelo fenômeno.

O que esperar do La Niña

Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña deve trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 graus na temperatura do Pacífico, deve haver aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul.

Conforme os meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.

O que esperar do inverno

No período do inverno brasileiro, que começa oficialmente no próximo dia 21, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, com poucas chuvas até meados da primavera, podendo se estender até o início de outubro. O tempo seco persistente também favorecerá prováveis ondas de calor entre agosto e outubro. Até lá, o frio pouco intenso deve prevalecer em grande parte do País.

Segundo o Climatempo, as frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficarão mais frequentes com a atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Assim, temperatura dentro e abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil.

Áreas do Sudeste, como o estado de São Paulo, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.

Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil. Boletim divulgado nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informa que as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre.

Ondas de calor estão cada vez mais frequentes no Brasil, com temperaturas acima dos 30ºC Foto: Werther Santana/Estadão - 16/03/2024

“O atual padrão observado nas condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, ou seja, descaracteriza o fenômeno El Niño e sinaliza condições de neutralidade”, diz o boletim, elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

O El Niño acontece com frequência de dois a sete anos e dura em média doze meses, trazendo impacto na temperatura global. O atual começou em junho de 2023 e, segundo o boletim do Inmet, foi classificado como de intensidade moderada a forte. Embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País.

O que nos trouxe o El Niño

De junho de 2023 a abril de 2024, sob o predomínio desse fenômeno climático ocorreram situações de seca grave na região Nordeste, no Amazonas e em parte do Centro-Oeste. A seca extrema persiste até o momento em áreas do interior do Amazonas e oeste de Mato Grosso, e estiagem grave ocorre em Roraima, sul de Rondônia, norte e sul de Mato Grosso e interior do Tocantins. Na bacia do Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, também permanece a situação de seca.

Na região Sul, ocorreram eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre por inundação já sofrido pelo Rio Grande do Sul, segundo o Inmet. As cheias atingiram 461 municípios, afetaram 2,3 milhões de pessoas e causaram 155 mortes, segundo o último balanço. As inundações atingiram também regiões de Santa Catarina.

As secas e as tempestades têm relação com a elevação da temperatura e a frequência das ondas de calor causadas pelo fenômeno.

O que esperar do La Niña

Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña deve trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 graus na temperatura do Pacífico, deve haver aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul.

Conforme os meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.

O que esperar do inverno

No período do inverno brasileiro, que começa oficialmente no próximo dia 21, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, com poucas chuvas até meados da primavera, podendo se estender até o início de outubro. O tempo seco persistente também favorecerá prováveis ondas de calor entre agosto e outubro. Até lá, o frio pouco intenso deve prevalecer em grande parte do País.

Segundo o Climatempo, as frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficarão mais frequentes com a atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Assim, temperatura dentro e abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil.

Áreas do Sudeste, como o estado de São Paulo, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.

Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil. Boletim divulgado nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informa que as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre.

Ondas de calor estão cada vez mais frequentes no Brasil, com temperaturas acima dos 30ºC Foto: Werther Santana/Estadão - 16/03/2024

“O atual padrão observado nas condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, ou seja, descaracteriza o fenômeno El Niño e sinaliza condições de neutralidade”, diz o boletim, elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

O El Niño acontece com frequência de dois a sete anos e dura em média doze meses, trazendo impacto na temperatura global. O atual começou em junho de 2023 e, segundo o boletim do Inmet, foi classificado como de intensidade moderada a forte. Embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País.

O que nos trouxe o El Niño

De junho de 2023 a abril de 2024, sob o predomínio desse fenômeno climático ocorreram situações de seca grave na região Nordeste, no Amazonas e em parte do Centro-Oeste. A seca extrema persiste até o momento em áreas do interior do Amazonas e oeste de Mato Grosso, e estiagem grave ocorre em Roraima, sul de Rondônia, norte e sul de Mato Grosso e interior do Tocantins. Na bacia do Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, também permanece a situação de seca.

Na região Sul, ocorreram eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre por inundação já sofrido pelo Rio Grande do Sul, segundo o Inmet. As cheias atingiram 461 municípios, afetaram 2,3 milhões de pessoas e causaram 155 mortes, segundo o último balanço. As inundações atingiram também regiões de Santa Catarina.

As secas e as tempestades têm relação com a elevação da temperatura e a frequência das ondas de calor causadas pelo fenômeno.

O que esperar do La Niña

Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña deve trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 graus na temperatura do Pacífico, deve haver aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul.

Conforme os meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.

O que esperar do inverno

No período do inverno brasileiro, que começa oficialmente no próximo dia 21, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, com poucas chuvas até meados da primavera, podendo se estender até o início de outubro. O tempo seco persistente também favorecerá prováveis ondas de calor entre agosto e outubro. Até lá, o frio pouco intenso deve prevalecer em grande parte do País.

Segundo o Climatempo, as frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficarão mais frequentes com a atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Assim, temperatura dentro e abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil.

Áreas do Sudeste, como o estado de São Paulo, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.

Relacionado a eventos climáticos extremos como as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o fenômeno El Niño está chegando ao fim no Brasil. Boletim divulgado nesta quarta-feira, 12, pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), informa que as condições de temperatura na superfície do Oceano Pacífico estão voltando à média climatológica, após um ano de elevação. O boletim prevê também a chegada do La Niña no segundo semestre.

O El Niño se caracteriza pelo aquecimento igual ou maior que 0,5 grau nas águas do oceano. Segundo o Inmet, há 69% de probabilidade de ocorrer o fenômeno La Niña no Brasil, a partir do segundo semestre.

Ondas de calor estão cada vez mais frequentes no Brasil, com temperaturas acima dos 30ºC Foto: Werther Santana/Estadão - 16/03/2024

“O atual padrão observado nas condições de temperatura da superfície do mar do oceano Pacífico equatorial indica valores próximos da média climatológica, ou seja, descaracteriza o fenômeno El Niño e sinaliza condições de neutralidade”, diz o boletim, elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad).

O El Niño acontece com frequência de dois a sete anos e dura em média doze meses, trazendo impacto na temperatura global. O atual começou em junho de 2023 e, segundo o boletim do Inmet, foi classificado como de intensidade moderada a forte. Embora não tenha sido o mais intenso já registrado, seus impactos foram significativos e com efeitos variados nas diferentes regiões do País.

O que nos trouxe o El Niño

De junho de 2023 a abril de 2024, sob o predomínio desse fenômeno climático ocorreram situações de seca grave na região Nordeste, no Amazonas e em parte do Centro-Oeste. A seca extrema persiste até o momento em áreas do interior do Amazonas e oeste de Mato Grosso, e estiagem grave ocorre em Roraima, sul de Rondônia, norte e sul de Mato Grosso e interior do Tocantins. Na bacia do Rio Paraguai, em Mato Grosso do Sul, também permanece a situação de seca.

Na região Sul, ocorreram eventos de inundação de excepcional magnitude no mês de maio, o que caracterizou o maior desastre por inundação já sofrido pelo Rio Grande do Sul, segundo o Inmet. As cheias atingiram 461 municípios, afetaram 2,3 milhões de pessoas e causaram 155 mortes, segundo o último balanço. As inundações atingiram também regiões de Santa Catarina.

As secas e as tempestades têm relação com a elevação da temperatura e a frequência das ondas de calor causadas pelo fenômeno.

O que esperar do La Niña

Após um período de transição que vai de julho a setembro, o La Niña deve trazer efeitos inversos aos do El Niño. Com a diminuição igual ou maior do que 0,5 graus na temperatura do Pacífico, deve haver aumento de chuvas no Norte e Nordeste, tendência de tempo mais seco no Sul.

Conforme os meteorologistas do Climatempo, a tendência é que o La Niña persista durante todo o restante do ano de 2024, com pico provável para a primavera, de outubro a dezembro, devendo atuar ainda até o verão de 2025.

O que esperar do inverno

No período do inverno brasileiro, que começa oficialmente no próximo dia 21, os primeiros efeitos do La Niña serão mais evidentes no que se refere à umidade baixa, com poucas chuvas até meados da primavera, podendo se estender até o início de outubro. O tempo seco persistente também favorecerá prováveis ondas de calor entre agosto e outubro. Até lá, o frio pouco intenso deve prevalecer em grande parte do País.

Segundo o Climatempo, as frentes frias e as massas de ar frio que as acompanham também ficarão mais frequentes com a atuação do fenômeno, mas durante o inverno elas deverão esbarrar na grande massa de ar seco que se estabelece no interior do país. Assim, temperatura dentro e abaixo da média só são prováveis no extremo sul do Brasil.

Áreas do Sudeste, como o estado de São Paulo, terão aumento mais evidente no número de dias frios a partir de agosto, mas sempre alternando com períodos mais longos de temperatura acima do normal.

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