Saiba quem é o novo favorito para presidir a COP em Belém


Chefe da delegação do Brasil na Cúpula do Clima no Azerbaijão, Geraldo Alckmin é visto como nome de confiança de Lula; Marina Silva e e ministro das Relações Exteriores são outros cotados

Por Célia Froufe e Isadora Duarte
Atualização:

Com o início da Cúpula do Clima (COP-29) de Baku, no Azerbaijão, o governo brasileiro intensifica as tratativas sobre a próxima edição da conferência, que será em Belém daqui a um ano. Nos últimos dias, avançaram as discussões sobre quem chefiará o evento na Amazônia. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem despontado como favorito, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Alckmin se reúne com o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, na Cúpula do Clima em Baku Foto: Cadu Gomes/CPR

Alckmin será o responsável por detalhar a nova meta do Brasil de redução de emissões de gases de efeito estufa em Baku. As novas propostas de corte foram adiantadas pelo governo na semana passada, mas especialistas apontaram o plano como insuficiente diante da piora do aquecimento global.

O vice-presidente lidera a delegação brasileira na Conferência do Clima, já que representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que, até então, estava impedido de viajar ao exterior por causa de um acidente doméstico.

Entre os demais cotados nos bastidores, estão:

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva;
  • a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni;
  • o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e que já é o coordenador do evento, André Corrêa do Lago.

A palavra final será de Lula e a decisão deve ser feita até o fim deste mês. O posto é considerado decisório nas negociações climáticas entre os países.

Como o Estadão mostrou, a demora para definir esse nome tem sido alvo de críticas de especialistas, que veem necessidade de o Brasil avançar mais rápido nas negociações para que a cúpula de Belém tenha avanços significativos. O governo também não tirou do papel a promessa de criar uma Autoridade Climática, cargo para articular os esforços do governo nessa área.

A presidência da próxima COP tende a se tornar ainda mais desafiadora após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O futuro presidente da maior potência econômica do mundo sempre se colocou contrário a pautas ambientais.

Segundo a rede de TV americana CNN, sua futura equipe já prepara uma série de decretos sobre exploração de energia e clima, para serem editados quando ele voltar à Casa Branca. Entre as medidas, está a saída do Acordo de Paris - em sua 1ª passagem pela Casa Branca (2017-2021), o republicano tirou os Estados Unidos do pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento global.

A favor de Alckmin, interlocutores apontam a sua relação direta com Lula e a proximidade de setores considerados estratégicos para a redução das emissões de gases de efeito estufa - agronegócio, indústria e energia. O perfil diplomático e conciliatório também seria um ponto forte comentado nos bastidores quando todos os olhos da agenda climática estarão sobre o Brasil em 2025.

Entre os pontos negativos, estaria o fato de não ter o costume de fazer palestras e apresentações em inglês quando está fora do País ou quando sedia um evento internacional no Brasil, como foi na reunião ministerial de Desenvolvimento do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20), no mês passado.

A fluência do idioma, porém, não costuma ser fator determinante para Lula ao definir postos-chave internacionais. A atual gestão privilegia atributos políticos, como o diálogo entre os setores, e usa como estratégia cercar as autoridades de equipe técnica que domina o idioma e articulações de alto nível.

Além disso, o vice-presidente, que também acumula a titularidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ainda assumiu no último ano a titularidade dos eventos ligados a sua pasta no G20, mas a presidência rotativa brasileira se encerra em 1º de dezembro, dando um pouco mais de folga a sua agenda.

Desde o início do terceiro mandato, Lula vem sempre mostrando gestos de afagos a seu vice. Alckmin também esteve presente na semana passada em algumas das reuniões para tratar do pacote de corte de gastos, no Palácio do Planalto. É tradição das COPs que a presidência da conferência seja ocupada por autoridade em nível ministerial.

Em Baku, o escolhido foi o ministro de Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev.

Além de Alckmin e Marina, a equipe da Secretaria Extraordinária para a COP30 está em Baku para acelerar os preparativos brasileiros, como questões de logística e infraestrutura. Na sexta-feira, 8, o Palácio do Planalto fez um comunicado sobre os preparativos do evento que deve levar cerca de 60 mil pessoas - entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) - ao Pará.

Conforme a Presidência da República, o investimento do governo federal para a organização do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu.

Com o início da Cúpula do Clima (COP-29) de Baku, no Azerbaijão, o governo brasileiro intensifica as tratativas sobre a próxima edição da conferência, que será em Belém daqui a um ano. Nos últimos dias, avançaram as discussões sobre quem chefiará o evento na Amazônia. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem despontado como favorito, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Alckmin se reúne com o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, na Cúpula do Clima em Baku Foto: Cadu Gomes/CPR

Alckmin será o responsável por detalhar a nova meta do Brasil de redução de emissões de gases de efeito estufa em Baku. As novas propostas de corte foram adiantadas pelo governo na semana passada, mas especialistas apontaram o plano como insuficiente diante da piora do aquecimento global.

O vice-presidente lidera a delegação brasileira na Conferência do Clima, já que representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que, até então, estava impedido de viajar ao exterior por causa de um acidente doméstico.

Entre os demais cotados nos bastidores, estão:

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva;
  • a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni;
  • o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e que já é o coordenador do evento, André Corrêa do Lago.

A palavra final será de Lula e a decisão deve ser feita até o fim deste mês. O posto é considerado decisório nas negociações climáticas entre os países.

Como o Estadão mostrou, a demora para definir esse nome tem sido alvo de críticas de especialistas, que veem necessidade de o Brasil avançar mais rápido nas negociações para que a cúpula de Belém tenha avanços significativos. O governo também não tirou do papel a promessa de criar uma Autoridade Climática, cargo para articular os esforços do governo nessa área.

A presidência da próxima COP tende a se tornar ainda mais desafiadora após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O futuro presidente da maior potência econômica do mundo sempre se colocou contrário a pautas ambientais.

Segundo a rede de TV americana CNN, sua futura equipe já prepara uma série de decretos sobre exploração de energia e clima, para serem editados quando ele voltar à Casa Branca. Entre as medidas, está a saída do Acordo de Paris - em sua 1ª passagem pela Casa Branca (2017-2021), o republicano tirou os Estados Unidos do pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento global.

A favor de Alckmin, interlocutores apontam a sua relação direta com Lula e a proximidade de setores considerados estratégicos para a redução das emissões de gases de efeito estufa - agronegócio, indústria e energia. O perfil diplomático e conciliatório também seria um ponto forte comentado nos bastidores quando todos os olhos da agenda climática estarão sobre o Brasil em 2025.

Entre os pontos negativos, estaria o fato de não ter o costume de fazer palestras e apresentações em inglês quando está fora do País ou quando sedia um evento internacional no Brasil, como foi na reunião ministerial de Desenvolvimento do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20), no mês passado.

A fluência do idioma, porém, não costuma ser fator determinante para Lula ao definir postos-chave internacionais. A atual gestão privilegia atributos políticos, como o diálogo entre os setores, e usa como estratégia cercar as autoridades de equipe técnica que domina o idioma e articulações de alto nível.

Além disso, o vice-presidente, que também acumula a titularidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ainda assumiu no último ano a titularidade dos eventos ligados a sua pasta no G20, mas a presidência rotativa brasileira se encerra em 1º de dezembro, dando um pouco mais de folga a sua agenda.

Desde o início do terceiro mandato, Lula vem sempre mostrando gestos de afagos a seu vice. Alckmin também esteve presente na semana passada em algumas das reuniões para tratar do pacote de corte de gastos, no Palácio do Planalto. É tradição das COPs que a presidência da conferência seja ocupada por autoridade em nível ministerial.

Em Baku, o escolhido foi o ministro de Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev.

Além de Alckmin e Marina, a equipe da Secretaria Extraordinária para a COP30 está em Baku para acelerar os preparativos brasileiros, como questões de logística e infraestrutura. Na sexta-feira, 8, o Palácio do Planalto fez um comunicado sobre os preparativos do evento que deve levar cerca de 60 mil pessoas - entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) - ao Pará.

Conforme a Presidência da República, o investimento do governo federal para a organização do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu.

Com o início da Cúpula do Clima (COP-29) de Baku, no Azerbaijão, o governo brasileiro intensifica as tratativas sobre a próxima edição da conferência, que será em Belém daqui a um ano. Nos últimos dias, avançaram as discussões sobre quem chefiará o evento na Amazônia. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem despontado como favorito, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Alckmin se reúne com o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, na Cúpula do Clima em Baku Foto: Cadu Gomes/CPR

Alckmin será o responsável por detalhar a nova meta do Brasil de redução de emissões de gases de efeito estufa em Baku. As novas propostas de corte foram adiantadas pelo governo na semana passada, mas especialistas apontaram o plano como insuficiente diante da piora do aquecimento global.

O vice-presidente lidera a delegação brasileira na Conferência do Clima, já que representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que, até então, estava impedido de viajar ao exterior por causa de um acidente doméstico.

Entre os demais cotados nos bastidores, estão:

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva;
  • a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni;
  • o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e que já é o coordenador do evento, André Corrêa do Lago.

A palavra final será de Lula e a decisão deve ser feita até o fim deste mês. O posto é considerado decisório nas negociações climáticas entre os países.

Como o Estadão mostrou, a demora para definir esse nome tem sido alvo de críticas de especialistas, que veem necessidade de o Brasil avançar mais rápido nas negociações para que a cúpula de Belém tenha avanços significativos. O governo também não tirou do papel a promessa de criar uma Autoridade Climática, cargo para articular os esforços do governo nessa área.

A presidência da próxima COP tende a se tornar ainda mais desafiadora após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O futuro presidente da maior potência econômica do mundo sempre se colocou contrário a pautas ambientais.

Segundo a rede de TV americana CNN, sua futura equipe já prepara uma série de decretos sobre exploração de energia e clima, para serem editados quando ele voltar à Casa Branca. Entre as medidas, está a saída do Acordo de Paris - em sua 1ª passagem pela Casa Branca (2017-2021), o republicano tirou os Estados Unidos do pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento global.

A favor de Alckmin, interlocutores apontam a sua relação direta com Lula e a proximidade de setores considerados estratégicos para a redução das emissões de gases de efeito estufa - agronegócio, indústria e energia. O perfil diplomático e conciliatório também seria um ponto forte comentado nos bastidores quando todos os olhos da agenda climática estarão sobre o Brasil em 2025.

Entre os pontos negativos, estaria o fato de não ter o costume de fazer palestras e apresentações em inglês quando está fora do País ou quando sedia um evento internacional no Brasil, como foi na reunião ministerial de Desenvolvimento do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20), no mês passado.

A fluência do idioma, porém, não costuma ser fator determinante para Lula ao definir postos-chave internacionais. A atual gestão privilegia atributos políticos, como o diálogo entre os setores, e usa como estratégia cercar as autoridades de equipe técnica que domina o idioma e articulações de alto nível.

Além disso, o vice-presidente, que também acumula a titularidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ainda assumiu no último ano a titularidade dos eventos ligados a sua pasta no G20, mas a presidência rotativa brasileira se encerra em 1º de dezembro, dando um pouco mais de folga a sua agenda.

Desde o início do terceiro mandato, Lula vem sempre mostrando gestos de afagos a seu vice. Alckmin também esteve presente na semana passada em algumas das reuniões para tratar do pacote de corte de gastos, no Palácio do Planalto. É tradição das COPs que a presidência da conferência seja ocupada por autoridade em nível ministerial.

Em Baku, o escolhido foi o ministro de Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev.

Além de Alckmin e Marina, a equipe da Secretaria Extraordinária para a COP30 está em Baku para acelerar os preparativos brasileiros, como questões de logística e infraestrutura. Na sexta-feira, 8, o Palácio do Planalto fez um comunicado sobre os preparativos do evento que deve levar cerca de 60 mil pessoas - entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) - ao Pará.

Conforme a Presidência da República, o investimento do governo federal para a organização do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu.

Com o início da Cúpula do Clima (COP-29) de Baku, no Azerbaijão, o governo brasileiro intensifica as tratativas sobre a próxima edição da conferência, que será em Belém daqui a um ano. Nos últimos dias, avançaram as discussões sobre quem chefiará o evento na Amazônia. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem despontado como favorito, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Alckmin se reúne com o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, na Cúpula do Clima em Baku Foto: Cadu Gomes/CPR

Alckmin será o responsável por detalhar a nova meta do Brasil de redução de emissões de gases de efeito estufa em Baku. As novas propostas de corte foram adiantadas pelo governo na semana passada, mas especialistas apontaram o plano como insuficiente diante da piora do aquecimento global.

O vice-presidente lidera a delegação brasileira na Conferência do Clima, já que representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que, até então, estava impedido de viajar ao exterior por causa de um acidente doméstico.

Entre os demais cotados nos bastidores, estão:

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva;
  • a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni;
  • o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e que já é o coordenador do evento, André Corrêa do Lago.

A palavra final será de Lula e a decisão deve ser feita até o fim deste mês. O posto é considerado decisório nas negociações climáticas entre os países.

Como o Estadão mostrou, a demora para definir esse nome tem sido alvo de críticas de especialistas, que veem necessidade de o Brasil avançar mais rápido nas negociações para que a cúpula de Belém tenha avanços significativos. O governo também não tirou do papel a promessa de criar uma Autoridade Climática, cargo para articular os esforços do governo nessa área.

A presidência da próxima COP tende a se tornar ainda mais desafiadora após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O futuro presidente da maior potência econômica do mundo sempre se colocou contrário a pautas ambientais.

Segundo a rede de TV americana CNN, sua futura equipe já prepara uma série de decretos sobre exploração de energia e clima, para serem editados quando ele voltar à Casa Branca. Entre as medidas, está a saída do Acordo de Paris - em sua 1ª passagem pela Casa Branca (2017-2021), o republicano tirou os Estados Unidos do pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento global.

A favor de Alckmin, interlocutores apontam a sua relação direta com Lula e a proximidade de setores considerados estratégicos para a redução das emissões de gases de efeito estufa - agronegócio, indústria e energia. O perfil diplomático e conciliatório também seria um ponto forte comentado nos bastidores quando todos os olhos da agenda climática estarão sobre o Brasil em 2025.

Entre os pontos negativos, estaria o fato de não ter o costume de fazer palestras e apresentações em inglês quando está fora do País ou quando sedia um evento internacional no Brasil, como foi na reunião ministerial de Desenvolvimento do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20), no mês passado.

A fluência do idioma, porém, não costuma ser fator determinante para Lula ao definir postos-chave internacionais. A atual gestão privilegia atributos políticos, como o diálogo entre os setores, e usa como estratégia cercar as autoridades de equipe técnica que domina o idioma e articulações de alto nível.

Além disso, o vice-presidente, que também acumula a titularidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ainda assumiu no último ano a titularidade dos eventos ligados a sua pasta no G20, mas a presidência rotativa brasileira se encerra em 1º de dezembro, dando um pouco mais de folga a sua agenda.

Desde o início do terceiro mandato, Lula vem sempre mostrando gestos de afagos a seu vice. Alckmin também esteve presente na semana passada em algumas das reuniões para tratar do pacote de corte de gastos, no Palácio do Planalto. É tradição das COPs que a presidência da conferência seja ocupada por autoridade em nível ministerial.

Em Baku, o escolhido foi o ministro de Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev.

Além de Alckmin e Marina, a equipe da Secretaria Extraordinária para a COP30 está em Baku para acelerar os preparativos brasileiros, como questões de logística e infraestrutura. Na sexta-feira, 8, o Palácio do Planalto fez um comunicado sobre os preparativos do evento que deve levar cerca de 60 mil pessoas - entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) - ao Pará.

Conforme a Presidência da República, o investimento do governo federal para a organização do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu.

Com o início da Cúpula do Clima (COP-29) de Baku, no Azerbaijão, o governo brasileiro intensifica as tratativas sobre a próxima edição da conferência, que será em Belém daqui a um ano. Nos últimos dias, avançaram as discussões sobre quem chefiará o evento na Amazônia. O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) tem despontado como favorito, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

Alckmin se reúne com o secretário geral da ONU, Antonio Guterres, na Cúpula do Clima em Baku Foto: Cadu Gomes/CPR

Alckmin será o responsável por detalhar a nova meta do Brasil de redução de emissões de gases de efeito estufa em Baku. As novas propostas de corte foram adiantadas pelo governo na semana passada, mas especialistas apontaram o plano como insuficiente diante da piora do aquecimento global.

O vice-presidente lidera a delegação brasileira na Conferência do Clima, já que representará o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - que, até então, estava impedido de viajar ao exterior por causa de um acidente doméstico.

Entre os demais cotados nos bastidores, estão:

  • o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira;
  • a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva;
  • a secretária de Mudança do Clima, Ana Toni;
  • o secretário do Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty e que já é o coordenador do evento, André Corrêa do Lago.

A palavra final será de Lula e a decisão deve ser feita até o fim deste mês. O posto é considerado decisório nas negociações climáticas entre os países.

Como o Estadão mostrou, a demora para definir esse nome tem sido alvo de críticas de especialistas, que veem necessidade de o Brasil avançar mais rápido nas negociações para que a cúpula de Belém tenha avanços significativos. O governo também não tirou do papel a promessa de criar uma Autoridade Climática, cargo para articular os esforços do governo nessa área.

A presidência da próxima COP tende a se tornar ainda mais desafiadora após a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. O futuro presidente da maior potência econômica do mundo sempre se colocou contrário a pautas ambientais.

Segundo a rede de TV americana CNN, sua futura equipe já prepara uma série de decretos sobre exploração de energia e clima, para serem editados quando ele voltar à Casa Branca. Entre as medidas, está a saída do Acordo de Paris - em sua 1ª passagem pela Casa Branca (2017-2021), o republicano tirou os Estados Unidos do pacto assinado por quase 200 países para frear o aquecimento global.

A favor de Alckmin, interlocutores apontam a sua relação direta com Lula e a proximidade de setores considerados estratégicos para a redução das emissões de gases de efeito estufa - agronegócio, indústria e energia. O perfil diplomático e conciliatório também seria um ponto forte comentado nos bastidores quando todos os olhos da agenda climática estarão sobre o Brasil em 2025.

Entre os pontos negativos, estaria o fato de não ter o costume de fazer palestras e apresentações em inglês quando está fora do País ou quando sedia um evento internacional no Brasil, como foi na reunião ministerial de Desenvolvimento do grupo das 20 maiores economias do globo (G-20), no mês passado.

A fluência do idioma, porém, não costuma ser fator determinante para Lula ao definir postos-chave internacionais. A atual gestão privilegia atributos políticos, como o diálogo entre os setores, e usa como estratégia cercar as autoridades de equipe técnica que domina o idioma e articulações de alto nível.

Além disso, o vice-presidente, que também acumula a titularidade do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), ainda assumiu no último ano a titularidade dos eventos ligados a sua pasta no G20, mas a presidência rotativa brasileira se encerra em 1º de dezembro, dando um pouco mais de folga a sua agenda.

Desde o início do terceiro mandato, Lula vem sempre mostrando gestos de afagos a seu vice. Alckmin também esteve presente na semana passada em algumas das reuniões para tratar do pacote de corte de gastos, no Palácio do Planalto. É tradição das COPs que a presidência da conferência seja ocupada por autoridade em nível ministerial.

Em Baku, o escolhido foi o ministro de Ecologia e Recursos Naturais do Azerbaijão, Mukhtar Babayev.

Além de Alckmin e Marina, a equipe da Secretaria Extraordinária para a COP30 está em Baku para acelerar os preparativos brasileiros, como questões de logística e infraestrutura. Na sexta-feira, 8, o Palácio do Planalto fez um comunicado sobre os preparativos do evento que deve levar cerca de 60 mil pessoas - entre chefes de Estado, diplomatas, empresários, investidores, ativistas e delegações dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) - ao Pará.

Conforme a Presidência da República, o investimento do governo federal para a organização do evento é de cerca de R$ 4,7 bilhões, entre recursos do Orçamento Geral da União, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de Itaipu.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.