Solução global passa pela eletrificação


Energia pode unir impacto social e descarbonização da atmosfera

Por Estadão Blue Studio

O cenário das emissões globais de gases de efeito estufa preocupa. A velocidade da implementação de grandes acordos, como os fechados nas COPs, também. Em paralelo, entretanto, existem os chamados trilhos de soluções. Se os trens que estiverem nesses caminhos forem acelerados, talvez se consiga evitar um aumento grave das temperaturas médias do planeta.

Divulgação Foto: Div

Nesse contexto, como avalia Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima, a aceleração da chamada geração eólica offshore, ou seja, com equipamentos instalados nos oceanos, chama a atenção. Inclusive no Brasil. “Essa escala de crescimento não estava no radar. A geração offshore era aproximadamente 1% das instalações eólicas há uns dez anos. No ano passado, já foi um terço. E o que se vê agora pela frente é que praticamente esse tipo de energia não tem limite de tamanho. As que estão sendo implementadas são muito grandes e vão viabilizar um excedente importante de energia”, afirma o especialista em clima.

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Se o lado da geração avança, um outro trecho da cadeia energética global também merece atenção, como afirma Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul. “Do lado do consumo, existe também um potencial fantástico. As perdas são de até 60%. Tem que existir um plano de ação para atacar isso, seja no Brasil ou em escala global. A eficiência do consumo é algo importante”, afirma o executivo.

Dentro desse cenário, o aumento do acesso à energia elétrica também tem um grande peso quando se pensa em impacto social e na redução das emissões de gases de efeito estufa, avalia Segrera. “Em termos globais, estamos falando de 18% das pessoas com acesso à energia elétrica. Podemos claramente triplicar isso e fazer uma transição mais justa, inclusive em relação ao clima”, diz o executivo.

Apesar de o tema ser pouco debatido no Brasil, porque as fontes limpas por aqui são abundantes, em outras regiões do globo, inclusive em países africanos como a África do Sul, levar energia para as pessoas significa mais do que simplesmente ofertar um direito básico aos cidadãos. A economia também vai ser descarbonizada porque o uso de fontes sujas, como carvão, óleo diesel e até lenha, vai ser menor.

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“É uma forma de fazer mitigação pela ação. As mudanças climáticas não podem ser desconectadas das questões sociais e da biodiversidade. Lembrando que 40% da biodiversidade mundial está na América do Sul”, diz o presidente da Schneider Electric para a América do Sul.

O setor corporativo, inclusive, está colocando sobre a mesa uma série de possibilidades para colaborar com a redução das emissões globais. “O tema agora é central. E estamos assumindo o nosso protagonismo nesse tema. Tecnologias existem e esperamos que, apesar de os avanços na COP não terem sido como gostaríamos, pelo menos aqui no Brasil exista uma agenda comum e possibilidades para cooperações mais robustas”, afirma Rafael Tello, diretor de Sustentabilidade da Ambipar. “No nosso caso, a circularidade da economia tem sido uma premissa”, diz o executivo.

Concordando com Tello, a co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner, também se diz otimista com o futuro, principalmente quando a análise recai sobre as tecnologias disponíveis e os fundos internacionais que estão cada vez mais voltados para a área de transição energética. “Nós temos uma oportunidade secular de desenvolver o País. Nos próximos 10 anos, segundo um estudo da McKinsey, deverão ser investidos entre US$ 1,7 trilhão e US$ 2,3 trilhões para realocar as cadeias de produção, principalmente em lugares que estejam em linha com a descarbonização do planeta”, afirma a executiva brasileira. Segundo Ana, é nesse contexto que o Brasil pode despontar. “Temos todas as condições de receber essa reindustrialização global verde, de grupos que buscam geografias amigáveis e combustíveis com matriz limpa abundante e barata”, diz. Para ela, é uma oportunidade da década que não pode ser desperdiçada. “Existe a possibilidade de desenvolver várias regiões que, hoje, estão esquecidas”, define Ana Cabral-Gardner.

O cenário das emissões globais de gases de efeito estufa preocupa. A velocidade da implementação de grandes acordos, como os fechados nas COPs, também. Em paralelo, entretanto, existem os chamados trilhos de soluções. Se os trens que estiverem nesses caminhos forem acelerados, talvez se consiga evitar um aumento grave das temperaturas médias do planeta.

Divulgação Foto: Div

Nesse contexto, como avalia Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima, a aceleração da chamada geração eólica offshore, ou seja, com equipamentos instalados nos oceanos, chama a atenção. Inclusive no Brasil. “Essa escala de crescimento não estava no radar. A geração offshore era aproximadamente 1% das instalações eólicas há uns dez anos. No ano passado, já foi um terço. E o que se vê agora pela frente é que praticamente esse tipo de energia não tem limite de tamanho. As que estão sendo implementadas são muito grandes e vão viabilizar um excedente importante de energia”, afirma o especialista em clima.

Se o lado da geração avança, um outro trecho da cadeia energética global também merece atenção, como afirma Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul. “Do lado do consumo, existe também um potencial fantástico. As perdas são de até 60%. Tem que existir um plano de ação para atacar isso, seja no Brasil ou em escala global. A eficiência do consumo é algo importante”, afirma o executivo.

Dentro desse cenário, o aumento do acesso à energia elétrica também tem um grande peso quando se pensa em impacto social e na redução das emissões de gases de efeito estufa, avalia Segrera. “Em termos globais, estamos falando de 18% das pessoas com acesso à energia elétrica. Podemos claramente triplicar isso e fazer uma transição mais justa, inclusive em relação ao clima”, diz o executivo.

Apesar de o tema ser pouco debatido no Brasil, porque as fontes limpas por aqui são abundantes, em outras regiões do globo, inclusive em países africanos como a África do Sul, levar energia para as pessoas significa mais do que simplesmente ofertar um direito básico aos cidadãos. A economia também vai ser descarbonizada porque o uso de fontes sujas, como carvão, óleo diesel e até lenha, vai ser menor.

“É uma forma de fazer mitigação pela ação. As mudanças climáticas não podem ser desconectadas das questões sociais e da biodiversidade. Lembrando que 40% da biodiversidade mundial está na América do Sul”, diz o presidente da Schneider Electric para a América do Sul.

O setor corporativo, inclusive, está colocando sobre a mesa uma série de possibilidades para colaborar com a redução das emissões globais. “O tema agora é central. E estamos assumindo o nosso protagonismo nesse tema. Tecnologias existem e esperamos que, apesar de os avanços na COP não terem sido como gostaríamos, pelo menos aqui no Brasil exista uma agenda comum e possibilidades para cooperações mais robustas”, afirma Rafael Tello, diretor de Sustentabilidade da Ambipar. “No nosso caso, a circularidade da economia tem sido uma premissa”, diz o executivo.

Concordando com Tello, a co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner, também se diz otimista com o futuro, principalmente quando a análise recai sobre as tecnologias disponíveis e os fundos internacionais que estão cada vez mais voltados para a área de transição energética. “Nós temos uma oportunidade secular de desenvolver o País. Nos próximos 10 anos, segundo um estudo da McKinsey, deverão ser investidos entre US$ 1,7 trilhão e US$ 2,3 trilhões para realocar as cadeias de produção, principalmente em lugares que estejam em linha com a descarbonização do planeta”, afirma a executiva brasileira. Segundo Ana, é nesse contexto que o Brasil pode despontar. “Temos todas as condições de receber essa reindustrialização global verde, de grupos que buscam geografias amigáveis e combustíveis com matriz limpa abundante e barata”, diz. Para ela, é uma oportunidade da década que não pode ser desperdiçada. “Existe a possibilidade de desenvolver várias regiões que, hoje, estão esquecidas”, define Ana Cabral-Gardner.

O cenário das emissões globais de gases de efeito estufa preocupa. A velocidade da implementação de grandes acordos, como os fechados nas COPs, também. Em paralelo, entretanto, existem os chamados trilhos de soluções. Se os trens que estiverem nesses caminhos forem acelerados, talvez se consiga evitar um aumento grave das temperaturas médias do planeta.

Divulgação Foto: Div

Nesse contexto, como avalia Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima, a aceleração da chamada geração eólica offshore, ou seja, com equipamentos instalados nos oceanos, chama a atenção. Inclusive no Brasil. “Essa escala de crescimento não estava no radar. A geração offshore era aproximadamente 1% das instalações eólicas há uns dez anos. No ano passado, já foi um terço. E o que se vê agora pela frente é que praticamente esse tipo de energia não tem limite de tamanho. As que estão sendo implementadas são muito grandes e vão viabilizar um excedente importante de energia”, afirma o especialista em clima.

Se o lado da geração avança, um outro trecho da cadeia energética global também merece atenção, como afirma Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul. “Do lado do consumo, existe também um potencial fantástico. As perdas são de até 60%. Tem que existir um plano de ação para atacar isso, seja no Brasil ou em escala global. A eficiência do consumo é algo importante”, afirma o executivo.

Dentro desse cenário, o aumento do acesso à energia elétrica também tem um grande peso quando se pensa em impacto social e na redução das emissões de gases de efeito estufa, avalia Segrera. “Em termos globais, estamos falando de 18% das pessoas com acesso à energia elétrica. Podemos claramente triplicar isso e fazer uma transição mais justa, inclusive em relação ao clima”, diz o executivo.

Apesar de o tema ser pouco debatido no Brasil, porque as fontes limpas por aqui são abundantes, em outras regiões do globo, inclusive em países africanos como a África do Sul, levar energia para as pessoas significa mais do que simplesmente ofertar um direito básico aos cidadãos. A economia também vai ser descarbonizada porque o uso de fontes sujas, como carvão, óleo diesel e até lenha, vai ser menor.

“É uma forma de fazer mitigação pela ação. As mudanças climáticas não podem ser desconectadas das questões sociais e da biodiversidade. Lembrando que 40% da biodiversidade mundial está na América do Sul”, diz o presidente da Schneider Electric para a América do Sul.

O setor corporativo, inclusive, está colocando sobre a mesa uma série de possibilidades para colaborar com a redução das emissões globais. “O tema agora é central. E estamos assumindo o nosso protagonismo nesse tema. Tecnologias existem e esperamos que, apesar de os avanços na COP não terem sido como gostaríamos, pelo menos aqui no Brasil exista uma agenda comum e possibilidades para cooperações mais robustas”, afirma Rafael Tello, diretor de Sustentabilidade da Ambipar. “No nosso caso, a circularidade da economia tem sido uma premissa”, diz o executivo.

Concordando com Tello, a co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner, também se diz otimista com o futuro, principalmente quando a análise recai sobre as tecnologias disponíveis e os fundos internacionais que estão cada vez mais voltados para a área de transição energética. “Nós temos uma oportunidade secular de desenvolver o País. Nos próximos 10 anos, segundo um estudo da McKinsey, deverão ser investidos entre US$ 1,7 trilhão e US$ 2,3 trilhões para realocar as cadeias de produção, principalmente em lugares que estejam em linha com a descarbonização do planeta”, afirma a executiva brasileira. Segundo Ana, é nesse contexto que o Brasil pode despontar. “Temos todas as condições de receber essa reindustrialização global verde, de grupos que buscam geografias amigáveis e combustíveis com matriz limpa abundante e barata”, diz. Para ela, é uma oportunidade da década que não pode ser desperdiçada. “Existe a possibilidade de desenvolver várias regiões que, hoje, estão esquecidas”, define Ana Cabral-Gardner.

O cenário das emissões globais de gases de efeito estufa preocupa. A velocidade da implementação de grandes acordos, como os fechados nas COPs, também. Em paralelo, entretanto, existem os chamados trilhos de soluções. Se os trens que estiverem nesses caminhos forem acelerados, talvez se consiga evitar um aumento grave das temperaturas médias do planeta.

Divulgação Foto: Div

Nesse contexto, como avalia Tasso Azevedo, coordenador técnico do Observatório do Clima, a aceleração da chamada geração eólica offshore, ou seja, com equipamentos instalados nos oceanos, chama a atenção. Inclusive no Brasil. “Essa escala de crescimento não estava no radar. A geração offshore era aproximadamente 1% das instalações eólicas há uns dez anos. No ano passado, já foi um terço. E o que se vê agora pela frente é que praticamente esse tipo de energia não tem limite de tamanho. As que estão sendo implementadas são muito grandes e vão viabilizar um excedente importante de energia”, afirma o especialista em clima.

Se o lado da geração avança, um outro trecho da cadeia energética global também merece atenção, como afirma Rafael Segrera, presidente da Schneider Electric para a América do Sul. “Do lado do consumo, existe também um potencial fantástico. As perdas são de até 60%. Tem que existir um plano de ação para atacar isso, seja no Brasil ou em escala global. A eficiência do consumo é algo importante”, afirma o executivo.

Dentro desse cenário, o aumento do acesso à energia elétrica também tem um grande peso quando se pensa em impacto social e na redução das emissões de gases de efeito estufa, avalia Segrera. “Em termos globais, estamos falando de 18% das pessoas com acesso à energia elétrica. Podemos claramente triplicar isso e fazer uma transição mais justa, inclusive em relação ao clima”, diz o executivo.

Apesar de o tema ser pouco debatido no Brasil, porque as fontes limpas por aqui são abundantes, em outras regiões do globo, inclusive em países africanos como a África do Sul, levar energia para as pessoas significa mais do que simplesmente ofertar um direito básico aos cidadãos. A economia também vai ser descarbonizada porque o uso de fontes sujas, como carvão, óleo diesel e até lenha, vai ser menor.

“É uma forma de fazer mitigação pela ação. As mudanças climáticas não podem ser desconectadas das questões sociais e da biodiversidade. Lembrando que 40% da biodiversidade mundial está na América do Sul”, diz o presidente da Schneider Electric para a América do Sul.

O setor corporativo, inclusive, está colocando sobre a mesa uma série de possibilidades para colaborar com a redução das emissões globais. “O tema agora é central. E estamos assumindo o nosso protagonismo nesse tema. Tecnologias existem e esperamos que, apesar de os avanços na COP não terem sido como gostaríamos, pelo menos aqui no Brasil exista uma agenda comum e possibilidades para cooperações mais robustas”, afirma Rafael Tello, diretor de Sustentabilidade da Ambipar. “No nosso caso, a circularidade da economia tem sido uma premissa”, diz o executivo.

Concordando com Tello, a co-CEO da Sigma Lithium, Ana Cabral-Gardner, também se diz otimista com o futuro, principalmente quando a análise recai sobre as tecnologias disponíveis e os fundos internacionais que estão cada vez mais voltados para a área de transição energética. “Nós temos uma oportunidade secular de desenvolver o País. Nos próximos 10 anos, segundo um estudo da McKinsey, deverão ser investidos entre US$ 1,7 trilhão e US$ 2,3 trilhões para realocar as cadeias de produção, principalmente em lugares que estejam em linha com a descarbonização do planeta”, afirma a executiva brasileira. Segundo Ana, é nesse contexto que o Brasil pode despontar. “Temos todas as condições de receber essa reindustrialização global verde, de grupos que buscam geografias amigáveis e combustíveis com matriz limpa abundante e barata”, diz. Para ela, é uma oportunidade da década que não pode ser desperdiçada. “Existe a possibilidade de desenvolver várias regiões que, hoje, estão esquecidas”, define Ana Cabral-Gardner.

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