Vulcões e ouro na Amazônia? Estudo vasculha o solo da floresta


Trabalho da Unicamp revela rochas vulcânicas que costumam ocorrer onde há reservas auríferas e de outros minerais, como o cobre

Por Roberta Jansen
Atualização:

Coberta por uma exuberante floresta tropical, a região da Amazônia já foi bem mais árida e apresentava intensa atividade vulcânica. Um recente trabalho do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traz novas contribuições à investigação desse passado geológico e aponta a possível relação entre o vulcanismo e a presença de ouro e outros minerais.

Por meio de análise de imagens e estudo da composição de rochas da região, o novo trabalho descobriu que a porção leste da chamada Província Mineral de Alta Floresta – área de aproximadamente 55 mil quilômetros quadrados, que engloba o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará – apresenta características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida, similar à que encontramos hoje no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Vista aérea da Floresta Amazônica na cidade de Parauapebas, no Pará Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Datações geocronológicas feitas ao longo do tempo da ocorrência de minérios como ouro e cobre indicam uma idade de 1,8 bilhão de anos, ou seja, uma idade parecida à das rochas vulcânicas”, afirma a geóloga Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências, uma das autoras do trabalho.

“Se essa relação temporal for também genética, se as rochas vulcânicas forem as portadoras do ouro, podemos determinar áreas de interesse das mineradoras. Mas isso ainda está sendo investigado’, acrescenta.

O novo trabalho foi publicado na Geoscience Frontiers e é assinado pelo mestrando do Instituto de Geociências André Kinifoshita, pela professora e orientadora do trabalho, Maria José Mesquita, e pelo professor Felipe Holanda dos Santos, da Universidade Federal do Ceará.

As tentativas de decifrar esse passado vulcânico da Amazônia não são novas, datam do fim do século 19. O vulcanismo na Amazônia teria ocorrido por volta de dois bilhões de anos atrás, entre 1,8 bilhão e dois bilhões de anos, período da formação dos primeiros seres vivos, em três grandes períodos.

A formação de uma caldeira vulcânica ocorre quando uma câmara no subsolo que concentra magma se esvazia, fazendo com que as camadas superiores colapsem e desçam, formando uma estrutura circular com bordas.

Cadeia vulcânica erodida é simular à encontrada no Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos Foto: Lane V. Erickson

Os pesquisadores coletaram amostras de rochas da região e verificaram características de eventos vulcânicos de grande magnitude. O trabalho mapeou o empilhamento estratigráfico da região, ou seja, de que forma os sedimentos liberados pela atividade vulcânica foram se acumulando, formando camadas.

As pesquisas na região esbarram em grandes desafios, que vão desde a dificuldade de deslocamento e às grandes distâncias, até processos de intemperismo típicos das florestas tropicais.

“Várias áreas do estudo estão cobertas por vegetação”, contou o mestrando André Kinifoshita, principal autor do trabalho. “A floresta dificulta a busca pelos afloramentos de rochas, sobretudo porque não são contínuos; sem falar nas chuvas constantes, que contribuem para a alteração dos minerais e para a formação de solos argilosos.”

Coberta por uma exuberante floresta tropical, a região da Amazônia já foi bem mais árida e apresentava intensa atividade vulcânica. Um recente trabalho do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traz novas contribuições à investigação desse passado geológico e aponta a possível relação entre o vulcanismo e a presença de ouro e outros minerais.

Por meio de análise de imagens e estudo da composição de rochas da região, o novo trabalho descobriu que a porção leste da chamada Província Mineral de Alta Floresta – área de aproximadamente 55 mil quilômetros quadrados, que engloba o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará – apresenta características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida, similar à que encontramos hoje no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Vista aérea da Floresta Amazônica na cidade de Parauapebas, no Pará Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Datações geocronológicas feitas ao longo do tempo da ocorrência de minérios como ouro e cobre indicam uma idade de 1,8 bilhão de anos, ou seja, uma idade parecida à das rochas vulcânicas”, afirma a geóloga Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências, uma das autoras do trabalho.

“Se essa relação temporal for também genética, se as rochas vulcânicas forem as portadoras do ouro, podemos determinar áreas de interesse das mineradoras. Mas isso ainda está sendo investigado’, acrescenta.

O novo trabalho foi publicado na Geoscience Frontiers e é assinado pelo mestrando do Instituto de Geociências André Kinifoshita, pela professora e orientadora do trabalho, Maria José Mesquita, e pelo professor Felipe Holanda dos Santos, da Universidade Federal do Ceará.

As tentativas de decifrar esse passado vulcânico da Amazônia não são novas, datam do fim do século 19. O vulcanismo na Amazônia teria ocorrido por volta de dois bilhões de anos atrás, entre 1,8 bilhão e dois bilhões de anos, período da formação dos primeiros seres vivos, em três grandes períodos.

A formação de uma caldeira vulcânica ocorre quando uma câmara no subsolo que concentra magma se esvazia, fazendo com que as camadas superiores colapsem e desçam, formando uma estrutura circular com bordas.

Cadeia vulcânica erodida é simular à encontrada no Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos Foto: Lane V. Erickson

Os pesquisadores coletaram amostras de rochas da região e verificaram características de eventos vulcânicos de grande magnitude. O trabalho mapeou o empilhamento estratigráfico da região, ou seja, de que forma os sedimentos liberados pela atividade vulcânica foram se acumulando, formando camadas.

As pesquisas na região esbarram em grandes desafios, que vão desde a dificuldade de deslocamento e às grandes distâncias, até processos de intemperismo típicos das florestas tropicais.

“Várias áreas do estudo estão cobertas por vegetação”, contou o mestrando André Kinifoshita, principal autor do trabalho. “A floresta dificulta a busca pelos afloramentos de rochas, sobretudo porque não são contínuos; sem falar nas chuvas constantes, que contribuem para a alteração dos minerais e para a formação de solos argilosos.”

Coberta por uma exuberante floresta tropical, a região da Amazônia já foi bem mais árida e apresentava intensa atividade vulcânica. Um recente trabalho do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traz novas contribuições à investigação desse passado geológico e aponta a possível relação entre o vulcanismo e a presença de ouro e outros minerais.

Por meio de análise de imagens e estudo da composição de rochas da região, o novo trabalho descobriu que a porção leste da chamada Província Mineral de Alta Floresta – área de aproximadamente 55 mil quilômetros quadrados, que engloba o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará – apresenta características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida, similar à que encontramos hoje no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Vista aérea da Floresta Amazônica na cidade de Parauapebas, no Pará Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Datações geocronológicas feitas ao longo do tempo da ocorrência de minérios como ouro e cobre indicam uma idade de 1,8 bilhão de anos, ou seja, uma idade parecida à das rochas vulcânicas”, afirma a geóloga Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências, uma das autoras do trabalho.

“Se essa relação temporal for também genética, se as rochas vulcânicas forem as portadoras do ouro, podemos determinar áreas de interesse das mineradoras. Mas isso ainda está sendo investigado’, acrescenta.

O novo trabalho foi publicado na Geoscience Frontiers e é assinado pelo mestrando do Instituto de Geociências André Kinifoshita, pela professora e orientadora do trabalho, Maria José Mesquita, e pelo professor Felipe Holanda dos Santos, da Universidade Federal do Ceará.

As tentativas de decifrar esse passado vulcânico da Amazônia não são novas, datam do fim do século 19. O vulcanismo na Amazônia teria ocorrido por volta de dois bilhões de anos atrás, entre 1,8 bilhão e dois bilhões de anos, período da formação dos primeiros seres vivos, em três grandes períodos.

A formação de uma caldeira vulcânica ocorre quando uma câmara no subsolo que concentra magma se esvazia, fazendo com que as camadas superiores colapsem e desçam, formando uma estrutura circular com bordas.

Cadeia vulcânica erodida é simular à encontrada no Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos Foto: Lane V. Erickson

Os pesquisadores coletaram amostras de rochas da região e verificaram características de eventos vulcânicos de grande magnitude. O trabalho mapeou o empilhamento estratigráfico da região, ou seja, de que forma os sedimentos liberados pela atividade vulcânica foram se acumulando, formando camadas.

As pesquisas na região esbarram em grandes desafios, que vão desde a dificuldade de deslocamento e às grandes distâncias, até processos de intemperismo típicos das florestas tropicais.

“Várias áreas do estudo estão cobertas por vegetação”, contou o mestrando André Kinifoshita, principal autor do trabalho. “A floresta dificulta a busca pelos afloramentos de rochas, sobretudo porque não são contínuos; sem falar nas chuvas constantes, que contribuem para a alteração dos minerais e para a formação de solos argilosos.”

Coberta por uma exuberante floresta tropical, a região da Amazônia já foi bem mais árida e apresentava intensa atividade vulcânica. Um recente trabalho do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traz novas contribuições à investigação desse passado geológico e aponta a possível relação entre o vulcanismo e a presença de ouro e outros minerais.

Por meio de análise de imagens e estudo da composição de rochas da região, o novo trabalho descobriu que a porção leste da chamada Província Mineral de Alta Floresta – área de aproximadamente 55 mil quilômetros quadrados, que engloba o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará – apresenta características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida, similar à que encontramos hoje no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Vista aérea da Floresta Amazônica na cidade de Parauapebas, no Pará Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Datações geocronológicas feitas ao longo do tempo da ocorrência de minérios como ouro e cobre indicam uma idade de 1,8 bilhão de anos, ou seja, uma idade parecida à das rochas vulcânicas”, afirma a geóloga Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências, uma das autoras do trabalho.

“Se essa relação temporal for também genética, se as rochas vulcânicas forem as portadoras do ouro, podemos determinar áreas de interesse das mineradoras. Mas isso ainda está sendo investigado’, acrescenta.

O novo trabalho foi publicado na Geoscience Frontiers e é assinado pelo mestrando do Instituto de Geociências André Kinifoshita, pela professora e orientadora do trabalho, Maria José Mesquita, e pelo professor Felipe Holanda dos Santos, da Universidade Federal do Ceará.

As tentativas de decifrar esse passado vulcânico da Amazônia não são novas, datam do fim do século 19. O vulcanismo na Amazônia teria ocorrido por volta de dois bilhões de anos atrás, entre 1,8 bilhão e dois bilhões de anos, período da formação dos primeiros seres vivos, em três grandes períodos.

A formação de uma caldeira vulcânica ocorre quando uma câmara no subsolo que concentra magma se esvazia, fazendo com que as camadas superiores colapsem e desçam, formando uma estrutura circular com bordas.

Cadeia vulcânica erodida é simular à encontrada no Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos Foto: Lane V. Erickson

Os pesquisadores coletaram amostras de rochas da região e verificaram características de eventos vulcânicos de grande magnitude. O trabalho mapeou o empilhamento estratigráfico da região, ou seja, de que forma os sedimentos liberados pela atividade vulcânica foram se acumulando, formando camadas.

As pesquisas na região esbarram em grandes desafios, que vão desde a dificuldade de deslocamento e às grandes distâncias, até processos de intemperismo típicos das florestas tropicais.

“Várias áreas do estudo estão cobertas por vegetação”, contou o mestrando André Kinifoshita, principal autor do trabalho. “A floresta dificulta a busca pelos afloramentos de rochas, sobretudo porque não são contínuos; sem falar nas chuvas constantes, que contribuem para a alteração dos minerais e para a formação de solos argilosos.”

Coberta por uma exuberante floresta tropical, a região da Amazônia já foi bem mais árida e apresentava intensa atividade vulcânica. Um recente trabalho do Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) traz novas contribuições à investigação desse passado geológico e aponta a possível relação entre o vulcanismo e a presença de ouro e outros minerais.

Por meio de análise de imagens e estudo da composição de rochas da região, o novo trabalho descobriu que a porção leste da chamada Província Mineral de Alta Floresta – área de aproximadamente 55 mil quilômetros quadrados, que engloba o nordeste do Mato Grosso e o sul do Pará – apresenta características de uma antiga formação de caldeira vulcânica erodida, similar à que encontramos hoje no Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos.

Vista aérea da Floresta Amazônica na cidade de Parauapebas, no Pará Foto: Daniel Teixeira/Estadão

“Datações geocronológicas feitas ao longo do tempo da ocorrência de minérios como ouro e cobre indicam uma idade de 1,8 bilhão de anos, ou seja, uma idade parecida à das rochas vulcânicas”, afirma a geóloga Maria José Mesquita, do Instituto de Geociências, uma das autoras do trabalho.

“Se essa relação temporal for também genética, se as rochas vulcânicas forem as portadoras do ouro, podemos determinar áreas de interesse das mineradoras. Mas isso ainda está sendo investigado’, acrescenta.

O novo trabalho foi publicado na Geoscience Frontiers e é assinado pelo mestrando do Instituto de Geociências André Kinifoshita, pela professora e orientadora do trabalho, Maria José Mesquita, e pelo professor Felipe Holanda dos Santos, da Universidade Federal do Ceará.

As tentativas de decifrar esse passado vulcânico da Amazônia não são novas, datam do fim do século 19. O vulcanismo na Amazônia teria ocorrido por volta de dois bilhões de anos atrás, entre 1,8 bilhão e dois bilhões de anos, período da formação dos primeiros seres vivos, em três grandes períodos.

A formação de uma caldeira vulcânica ocorre quando uma câmara no subsolo que concentra magma se esvazia, fazendo com que as camadas superiores colapsem e desçam, formando uma estrutura circular com bordas.

Cadeia vulcânica erodida é simular à encontrada no Parque de Yellowstone, nos Estados Unidos Foto: Lane V. Erickson

Os pesquisadores coletaram amostras de rochas da região e verificaram características de eventos vulcânicos de grande magnitude. O trabalho mapeou o empilhamento estratigráfico da região, ou seja, de que forma os sedimentos liberados pela atividade vulcânica foram se acumulando, formando camadas.

As pesquisas na região esbarram em grandes desafios, que vão desde a dificuldade de deslocamento e às grandes distâncias, até processos de intemperismo típicos das florestas tropicais.

“Várias áreas do estudo estão cobertas por vegetação”, contou o mestrando André Kinifoshita, principal autor do trabalho. “A floresta dificulta a busca pelos afloramentos de rochas, sobretudo porque não são contínuos; sem falar nas chuvas constantes, que contribuem para a alteração dos minerais e para a formação de solos argilosos.”

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