Lugares, culturas e comportamento mundo afora

Como se aventurar pelo Ártico. E sem abrir mão do conforto.


Por Amanda Noventa

Depois de viajar para a Antártica, eu decidi ir para o Ártico também. Assim, fico conhecendo os dois pólos: o norte e o sul. Para quem acha que não tem diferença, adianto que tem sim. Quer ver? No Ártico tem urso polar, na Antártica não tem. No Ártico não tem pinguim, na Antártica tem. O Ártico é habitável e tem até gente que mora lá, na Antártica não dá.

Bom, para chegar no Ártico, embarquei no SH Diana da Swan Hellenic, um navio com tecnologia de ponta e muito, mas muito conforto. Saímos de Tromsø, na Noruega, em direção a Svalbard, uma ilha banhada pelo Oceano Glacial Ártico, e por lá seguimos navegando para explorar tudo o que a região tem a oferecer.

 
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Glaciares, montanhas e praias bucólicas

Todo dia tem paisagem nova no Ártico, com uma rota especial escolhida pelo SH Diana para chegarmos nos melhores pontos e garantir que os passageiros vivam a experiência em sua intensidade. 

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Ao contrário da Antártica, que é formada por montanhas cobertas de gelo e icebergs flutuantes, em Svalbard você consegue ver a formação rochosa e as cores da fauna que, às vezes, são apenas alguns pontinhos verdes numa formação rochosa escura indicando que ali tem vida sim. Mas, nos dias mais especiais, a gente pode experimentar os glaciares - um dos meus fenômenos naturais favoritos. Em um dos dias, fizemos caiaque de frente para um deles e tivemos a companhia de algumas focas curiosas com a nossa presença. Foi um daqueles momentos que eu olhei com força para aquele cenário e tive medo de um dia esquecer o quanto era lindo.

 

 

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Urso polar: tão longe, tão perto

Abro a janela da minha cabine e encontro uma montanha com fios de gelo escorrendo por suas fissuras. A água parece uma piscina de tão calma. Olho mais adiante e vejo uma praia de areias negras. Acho que vamos até ali. Em poucas horas, estou dentro de um bote inflável com outros passageiros em direção a esta praia que eu via de longe. A regra é clara: a gente desce para caminhar até a cachoeira, mas ao aviso de urso na área, temos que retornar rapidamente para o navio.

Ir para um lugar com urso polar é assim: você quer ver, você pode ver, mas só de longe. Eles nadam rápido e são agressivos, os maiores carnívoros terrestres. Chegam a caçar focas pela cabeça e, correndo, podem chegar a 40 km/h. 

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Durante o nosso tempo no navio conseguimos encontrá-los algumas vezes - de longe. Estávamos fazendo qualquer coisa, quando o capitão avisou toda a embarcação para correr até o deck. Tentamos chegar mais perto com o bote, mas só até uma distância segura que, ainda assim, era distante. Mas a emoção acontece de qualquer forma. Ele estava dormindo, e nem parecia o animal forte que é, estava mais para um ursinho fofo.

 

Cinquenta baleias

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A viagem estava quase chegando ao fim e o clima dos passageiros já era de calmaria. Eu estava pelo deck aproveitando o dia de sol quando vejo um esguicho na água bem distante. Depois outro e depois outro. Eram três baleias e quem estava na área externa já estava em euforia. O capitão decide avisar a todos os passageiros pelo alto-falante e, de repente, estávamos todos debruçados pelas extremidades do navio. E, como se as baleias quisessem que a nossa despedida do Ártico fosse especial, começaram a se aproximar em grande número - os especialistas estimam que havia em torno de cinquenta delas , filhotes e adultos. O capitão diminuiu o ritmo do navio para que ficássemos ali por mais tempo e a gente não sabia mais para onde olhar. Só nos restava escolher um ponto e apreciar a dança das caudas e esguichos que apareciam no ar. 

Vida a bordo

As expedições da Swan Hellenic são para pessoas que não gostam de cruzeiros tradicionais. Os navios são relativamente pequenos (o SH Diana tem capacidade para 192 passageiros) mas com luxo e conforto. Nas cabines têm uma espécie de lareira artificial que traz o mesmo clima de uma lareira verdadeira, incluindo até o barulhinho de fogo queimando. Bebidas alcoólicas de qualidade estão inclusas e as refeições também. Lanchinhos e guloseimas são servidos o dia todo - seja nas refeições tradicionais de almoço e jantar, seja nos cafés permanentes.

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Mas o que mais me surpreende é a qualidade do time de expedição - cientistas, biólogos e exploradores preparam palestras diárias sobre o Ártico e estão prontos para tirar dúvidas a qualquer momento. É impossível não terminar a viagem apegada a cada um deles.

 

Para chegar lá

A temporada de viagens a turismo para o Ártico acontece no verão, entre maio e agosto, com expedições da Swan Hellenic que variam de 7 a 13 dias de viagem.

A agência de viagens Fuga oferece pacotes especiais da Swan Hellenic para a Antártica, com voo de Buenos Aires a Ushuaia incluído. 

Clique aqui para saber mais sobre a Swan Hellenic.

 

Amanda é jornalista de viagem. Acompanhe pelo instagram @amandanoventa.

Depois de viajar para a Antártica, eu decidi ir para o Ártico também. Assim, fico conhecendo os dois pólos: o norte e o sul. Para quem acha que não tem diferença, adianto que tem sim. Quer ver? No Ártico tem urso polar, na Antártica não tem. No Ártico não tem pinguim, na Antártica tem. O Ártico é habitável e tem até gente que mora lá, na Antártica não dá.

Bom, para chegar no Ártico, embarquei no SH Diana da Swan Hellenic, um navio com tecnologia de ponta e muito, mas muito conforto. Saímos de Tromsø, na Noruega, em direção a Svalbard, uma ilha banhada pelo Oceano Glacial Ártico, e por lá seguimos navegando para explorar tudo o que a região tem a oferecer.

 

 

Glaciares, montanhas e praias bucólicas

Todo dia tem paisagem nova no Ártico, com uma rota especial escolhida pelo SH Diana para chegarmos nos melhores pontos e garantir que os passageiros vivam a experiência em sua intensidade. 

Ao contrário da Antártica, que é formada por montanhas cobertas de gelo e icebergs flutuantes, em Svalbard você consegue ver a formação rochosa e as cores da fauna que, às vezes, são apenas alguns pontinhos verdes numa formação rochosa escura indicando que ali tem vida sim. Mas, nos dias mais especiais, a gente pode experimentar os glaciares - um dos meus fenômenos naturais favoritos. Em um dos dias, fizemos caiaque de frente para um deles e tivemos a companhia de algumas focas curiosas com a nossa presença. Foi um daqueles momentos que eu olhei com força para aquele cenário e tive medo de um dia esquecer o quanto era lindo.

 

 

Urso polar: tão longe, tão perto

Abro a janela da minha cabine e encontro uma montanha com fios de gelo escorrendo por suas fissuras. A água parece uma piscina de tão calma. Olho mais adiante e vejo uma praia de areias negras. Acho que vamos até ali. Em poucas horas, estou dentro de um bote inflável com outros passageiros em direção a esta praia que eu via de longe. A regra é clara: a gente desce para caminhar até a cachoeira, mas ao aviso de urso na área, temos que retornar rapidamente para o navio.

Ir para um lugar com urso polar é assim: você quer ver, você pode ver, mas só de longe. Eles nadam rápido e são agressivos, os maiores carnívoros terrestres. Chegam a caçar focas pela cabeça e, correndo, podem chegar a 40 km/h. 

Durante o nosso tempo no navio conseguimos encontrá-los algumas vezes - de longe. Estávamos fazendo qualquer coisa, quando o capitão avisou toda a embarcação para correr até o deck. Tentamos chegar mais perto com o bote, mas só até uma distância segura que, ainda assim, era distante. Mas a emoção acontece de qualquer forma. Ele estava dormindo, e nem parecia o animal forte que é, estava mais para um ursinho fofo.

 

Cinquenta baleias

A viagem estava quase chegando ao fim e o clima dos passageiros já era de calmaria. Eu estava pelo deck aproveitando o dia de sol quando vejo um esguicho na água bem distante. Depois outro e depois outro. Eram três baleias e quem estava na área externa já estava em euforia. O capitão decide avisar a todos os passageiros pelo alto-falante e, de repente, estávamos todos debruçados pelas extremidades do navio. E, como se as baleias quisessem que a nossa despedida do Ártico fosse especial, começaram a se aproximar em grande número - os especialistas estimam que havia em torno de cinquenta delas , filhotes e adultos. O capitão diminuiu o ritmo do navio para que ficássemos ali por mais tempo e a gente não sabia mais para onde olhar. Só nos restava escolher um ponto e apreciar a dança das caudas e esguichos que apareciam no ar. 

Vida a bordo

As expedições da Swan Hellenic são para pessoas que não gostam de cruzeiros tradicionais. Os navios são relativamente pequenos (o SH Diana tem capacidade para 192 passageiros) mas com luxo e conforto. Nas cabines têm uma espécie de lareira artificial que traz o mesmo clima de uma lareira verdadeira, incluindo até o barulhinho de fogo queimando. Bebidas alcoólicas de qualidade estão inclusas e as refeições também. Lanchinhos e guloseimas são servidos o dia todo - seja nas refeições tradicionais de almoço e jantar, seja nos cafés permanentes.

Mas o que mais me surpreende é a qualidade do time de expedição - cientistas, biólogos e exploradores preparam palestras diárias sobre o Ártico e estão prontos para tirar dúvidas a qualquer momento. É impossível não terminar a viagem apegada a cada um deles.

 

Para chegar lá

A temporada de viagens a turismo para o Ártico acontece no verão, entre maio e agosto, com expedições da Swan Hellenic que variam de 7 a 13 dias de viagem.

A agência de viagens Fuga oferece pacotes especiais da Swan Hellenic para a Antártica, com voo de Buenos Aires a Ushuaia incluído. 

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Amanda é jornalista de viagem. Acompanhe pelo instagram @amandanoventa.

Depois de viajar para a Antártica, eu decidi ir para o Ártico também. Assim, fico conhecendo os dois pólos: o norte e o sul. Para quem acha que não tem diferença, adianto que tem sim. Quer ver? No Ártico tem urso polar, na Antártica não tem. No Ártico não tem pinguim, na Antártica tem. O Ártico é habitável e tem até gente que mora lá, na Antártica não dá.

Bom, para chegar no Ártico, embarquei no SH Diana da Swan Hellenic, um navio com tecnologia de ponta e muito, mas muito conforto. Saímos de Tromsø, na Noruega, em direção a Svalbard, uma ilha banhada pelo Oceano Glacial Ártico, e por lá seguimos navegando para explorar tudo o que a região tem a oferecer.

 

 

Glaciares, montanhas e praias bucólicas

Todo dia tem paisagem nova no Ártico, com uma rota especial escolhida pelo SH Diana para chegarmos nos melhores pontos e garantir que os passageiros vivam a experiência em sua intensidade. 

Ao contrário da Antártica, que é formada por montanhas cobertas de gelo e icebergs flutuantes, em Svalbard você consegue ver a formação rochosa e as cores da fauna que, às vezes, são apenas alguns pontinhos verdes numa formação rochosa escura indicando que ali tem vida sim. Mas, nos dias mais especiais, a gente pode experimentar os glaciares - um dos meus fenômenos naturais favoritos. Em um dos dias, fizemos caiaque de frente para um deles e tivemos a companhia de algumas focas curiosas com a nossa presença. Foi um daqueles momentos que eu olhei com força para aquele cenário e tive medo de um dia esquecer o quanto era lindo.

 

 

Urso polar: tão longe, tão perto

Abro a janela da minha cabine e encontro uma montanha com fios de gelo escorrendo por suas fissuras. A água parece uma piscina de tão calma. Olho mais adiante e vejo uma praia de areias negras. Acho que vamos até ali. Em poucas horas, estou dentro de um bote inflável com outros passageiros em direção a esta praia que eu via de longe. A regra é clara: a gente desce para caminhar até a cachoeira, mas ao aviso de urso na área, temos que retornar rapidamente para o navio.

Ir para um lugar com urso polar é assim: você quer ver, você pode ver, mas só de longe. Eles nadam rápido e são agressivos, os maiores carnívoros terrestres. Chegam a caçar focas pela cabeça e, correndo, podem chegar a 40 km/h. 

Durante o nosso tempo no navio conseguimos encontrá-los algumas vezes - de longe. Estávamos fazendo qualquer coisa, quando o capitão avisou toda a embarcação para correr até o deck. Tentamos chegar mais perto com o bote, mas só até uma distância segura que, ainda assim, era distante. Mas a emoção acontece de qualquer forma. Ele estava dormindo, e nem parecia o animal forte que é, estava mais para um ursinho fofo.

 

Cinquenta baleias

A viagem estava quase chegando ao fim e o clima dos passageiros já era de calmaria. Eu estava pelo deck aproveitando o dia de sol quando vejo um esguicho na água bem distante. Depois outro e depois outro. Eram três baleias e quem estava na área externa já estava em euforia. O capitão decide avisar a todos os passageiros pelo alto-falante e, de repente, estávamos todos debruçados pelas extremidades do navio. E, como se as baleias quisessem que a nossa despedida do Ártico fosse especial, começaram a se aproximar em grande número - os especialistas estimam que havia em torno de cinquenta delas , filhotes e adultos. O capitão diminuiu o ritmo do navio para que ficássemos ali por mais tempo e a gente não sabia mais para onde olhar. Só nos restava escolher um ponto e apreciar a dança das caudas e esguichos que apareciam no ar. 

Vida a bordo

As expedições da Swan Hellenic são para pessoas que não gostam de cruzeiros tradicionais. Os navios são relativamente pequenos (o SH Diana tem capacidade para 192 passageiros) mas com luxo e conforto. Nas cabines têm uma espécie de lareira artificial que traz o mesmo clima de uma lareira verdadeira, incluindo até o barulhinho de fogo queimando. Bebidas alcoólicas de qualidade estão inclusas e as refeições também. Lanchinhos e guloseimas são servidos o dia todo - seja nas refeições tradicionais de almoço e jantar, seja nos cafés permanentes.

Mas o que mais me surpreende é a qualidade do time de expedição - cientistas, biólogos e exploradores preparam palestras diárias sobre o Ártico e estão prontos para tirar dúvidas a qualquer momento. É impossível não terminar a viagem apegada a cada um deles.

 

Para chegar lá

A temporada de viagens a turismo para o Ártico acontece no verão, entre maio e agosto, com expedições da Swan Hellenic que variam de 7 a 13 dias de viagem.

A agência de viagens Fuga oferece pacotes especiais da Swan Hellenic para a Antártica, com voo de Buenos Aires a Ushuaia incluído. 

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Depois de viajar para a Antártica, eu decidi ir para o Ártico também. Assim, fico conhecendo os dois pólos: o norte e o sul. Para quem acha que não tem diferença, adianto que tem sim. Quer ver? No Ártico tem urso polar, na Antártica não tem. No Ártico não tem pinguim, na Antártica tem. O Ártico é habitável e tem até gente que mora lá, na Antártica não dá.

Bom, para chegar no Ártico, embarquei no SH Diana da Swan Hellenic, um navio com tecnologia de ponta e muito, mas muito conforto. Saímos de Tromsø, na Noruega, em direção a Svalbard, uma ilha banhada pelo Oceano Glacial Ártico, e por lá seguimos navegando para explorar tudo o que a região tem a oferecer.

 

 

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Todo dia tem paisagem nova no Ártico, com uma rota especial escolhida pelo SH Diana para chegarmos nos melhores pontos e garantir que os passageiros vivam a experiência em sua intensidade. 

Ao contrário da Antártica, que é formada por montanhas cobertas de gelo e icebergs flutuantes, em Svalbard você consegue ver a formação rochosa e as cores da fauna que, às vezes, são apenas alguns pontinhos verdes numa formação rochosa escura indicando que ali tem vida sim. Mas, nos dias mais especiais, a gente pode experimentar os glaciares - um dos meus fenômenos naturais favoritos. Em um dos dias, fizemos caiaque de frente para um deles e tivemos a companhia de algumas focas curiosas com a nossa presença. Foi um daqueles momentos que eu olhei com força para aquele cenário e tive medo de um dia esquecer o quanto era lindo.

 

 

Urso polar: tão longe, tão perto

Abro a janela da minha cabine e encontro uma montanha com fios de gelo escorrendo por suas fissuras. A água parece uma piscina de tão calma. Olho mais adiante e vejo uma praia de areias negras. Acho que vamos até ali. Em poucas horas, estou dentro de um bote inflável com outros passageiros em direção a esta praia que eu via de longe. A regra é clara: a gente desce para caminhar até a cachoeira, mas ao aviso de urso na área, temos que retornar rapidamente para o navio.

Ir para um lugar com urso polar é assim: você quer ver, você pode ver, mas só de longe. Eles nadam rápido e são agressivos, os maiores carnívoros terrestres. Chegam a caçar focas pela cabeça e, correndo, podem chegar a 40 km/h. 

Durante o nosso tempo no navio conseguimos encontrá-los algumas vezes - de longe. Estávamos fazendo qualquer coisa, quando o capitão avisou toda a embarcação para correr até o deck. Tentamos chegar mais perto com o bote, mas só até uma distância segura que, ainda assim, era distante. Mas a emoção acontece de qualquer forma. Ele estava dormindo, e nem parecia o animal forte que é, estava mais para um ursinho fofo.

 

Cinquenta baleias

A viagem estava quase chegando ao fim e o clima dos passageiros já era de calmaria. Eu estava pelo deck aproveitando o dia de sol quando vejo um esguicho na água bem distante. Depois outro e depois outro. Eram três baleias e quem estava na área externa já estava em euforia. O capitão decide avisar a todos os passageiros pelo alto-falante e, de repente, estávamos todos debruçados pelas extremidades do navio. E, como se as baleias quisessem que a nossa despedida do Ártico fosse especial, começaram a se aproximar em grande número - os especialistas estimam que havia em torno de cinquenta delas , filhotes e adultos. O capitão diminuiu o ritmo do navio para que ficássemos ali por mais tempo e a gente não sabia mais para onde olhar. Só nos restava escolher um ponto e apreciar a dança das caudas e esguichos que apareciam no ar. 

Vida a bordo

As expedições da Swan Hellenic são para pessoas que não gostam de cruzeiros tradicionais. Os navios são relativamente pequenos (o SH Diana tem capacidade para 192 passageiros) mas com luxo e conforto. Nas cabines têm uma espécie de lareira artificial que traz o mesmo clima de uma lareira verdadeira, incluindo até o barulhinho de fogo queimando. Bebidas alcoólicas de qualidade estão inclusas e as refeições também. Lanchinhos e guloseimas são servidos o dia todo - seja nas refeições tradicionais de almoço e jantar, seja nos cafés permanentes.

Mas o que mais me surpreende é a qualidade do time de expedição - cientistas, biólogos e exploradores preparam palestras diárias sobre o Ártico e estão prontos para tirar dúvidas a qualquer momento. É impossível não terminar a viagem apegada a cada um deles.

 

Para chegar lá

A temporada de viagens a turismo para o Ártico acontece no verão, entre maio e agosto, com expedições da Swan Hellenic que variam de 7 a 13 dias de viagem.

A agência de viagens Fuga oferece pacotes especiais da Swan Hellenic para a Antártica, com voo de Buenos Aires a Ushuaia incluído. 

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Depois de viajar para a Antártica, eu decidi ir para o Ártico também. Assim, fico conhecendo os dois pólos: o norte e o sul. Para quem acha que não tem diferença, adianto que tem sim. Quer ver? No Ártico tem urso polar, na Antártica não tem. No Ártico não tem pinguim, na Antártica tem. O Ártico é habitável e tem até gente que mora lá, na Antártica não dá.

Bom, para chegar no Ártico, embarquei no SH Diana da Swan Hellenic, um navio com tecnologia de ponta e muito, mas muito conforto. Saímos de Tromsø, na Noruega, em direção a Svalbard, uma ilha banhada pelo Oceano Glacial Ártico, e por lá seguimos navegando para explorar tudo o que a região tem a oferecer.

 

 

Glaciares, montanhas e praias bucólicas

Todo dia tem paisagem nova no Ártico, com uma rota especial escolhida pelo SH Diana para chegarmos nos melhores pontos e garantir que os passageiros vivam a experiência em sua intensidade. 

Ao contrário da Antártica, que é formada por montanhas cobertas de gelo e icebergs flutuantes, em Svalbard você consegue ver a formação rochosa e as cores da fauna que, às vezes, são apenas alguns pontinhos verdes numa formação rochosa escura indicando que ali tem vida sim. Mas, nos dias mais especiais, a gente pode experimentar os glaciares - um dos meus fenômenos naturais favoritos. Em um dos dias, fizemos caiaque de frente para um deles e tivemos a companhia de algumas focas curiosas com a nossa presença. Foi um daqueles momentos que eu olhei com força para aquele cenário e tive medo de um dia esquecer o quanto era lindo.

 

 

Urso polar: tão longe, tão perto

Abro a janela da minha cabine e encontro uma montanha com fios de gelo escorrendo por suas fissuras. A água parece uma piscina de tão calma. Olho mais adiante e vejo uma praia de areias negras. Acho que vamos até ali. Em poucas horas, estou dentro de um bote inflável com outros passageiros em direção a esta praia que eu via de longe. A regra é clara: a gente desce para caminhar até a cachoeira, mas ao aviso de urso na área, temos que retornar rapidamente para o navio.

Ir para um lugar com urso polar é assim: você quer ver, você pode ver, mas só de longe. Eles nadam rápido e são agressivos, os maiores carnívoros terrestres. Chegam a caçar focas pela cabeça e, correndo, podem chegar a 40 km/h. 

Durante o nosso tempo no navio conseguimos encontrá-los algumas vezes - de longe. Estávamos fazendo qualquer coisa, quando o capitão avisou toda a embarcação para correr até o deck. Tentamos chegar mais perto com o bote, mas só até uma distância segura que, ainda assim, era distante. Mas a emoção acontece de qualquer forma. Ele estava dormindo, e nem parecia o animal forte que é, estava mais para um ursinho fofo.

 

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As expedições da Swan Hellenic são para pessoas que não gostam de cruzeiros tradicionais. Os navios são relativamente pequenos (o SH Diana tem capacidade para 192 passageiros) mas com luxo e conforto. Nas cabines têm uma espécie de lareira artificial que traz o mesmo clima de uma lareira verdadeira, incluindo até o barulhinho de fogo queimando. Bebidas alcoólicas de qualidade estão inclusas e as refeições também. Lanchinhos e guloseimas são servidos o dia todo - seja nas refeições tradicionais de almoço e jantar, seja nos cafés permanentes.

Mas o que mais me surpreende é a qualidade do time de expedição - cientistas, biólogos e exploradores preparam palestras diárias sobre o Ártico e estão prontos para tirar dúvidas a qualquer momento. É impossível não terminar a viagem apegada a cada um deles.

 

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A temporada de viagens a turismo para o Ártico acontece no verão, entre maio e agosto, com expedições da Swan Hellenic que variam de 7 a 13 dias de viagem.

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