Lugares, culturas e comportamento mundo afora

Pode viajar sozinha depois que casar?


Por amandanoventa

Dia desses uma amiga solteira confessou: "Eu não quero um marido. Eu quero ter mais companhia das minhas amigas".

Tenho certeza de que ela não é a única mulher com mais de 30 anos a desejar uma presença mais frequente das amigas. O cenário você já conhece: as pessoas começam a namorar, se casam, têm filhos e as reuniões entre amigas se tornam cada vez mais difíceis.

Para provocar um pouco mais essa questão, quero falar das viagens entre amigas(os). Tem uma coisa super comum que acontece nos EUA e em outros países (Europa, por exemplo) que é assim: mesmo depois de casados, com ou sem filhos, o homem ou a mulher fazem viagens sem o parceiro. Só entre as amigas ou só entre os amigos. Por exemplo: as amigas vão pra Itália, os caras vão jogar golfe. E isso acontece não porque o outro não tem disponibilidade. É porque querem.

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Eu sei que tem gente que faz isso no Brasil também. Mas quem faz é exceção. E assim eu gostaria de saber: por que vocês acham que no Brasil isso não é tão comum, principalmente depois de casados?

Eu fiz essa pergunta na minha página do Facebook e a grande maioria me respondeu basicamente a mesma coisa. Resumindo: é cultural, porque somos um país machista, possessivo que acha que casal tem que fazer tudo junto e que se importa com o que os outros pensam (com o raciocínio de que se você viaja separado do seu marido as pessoas passam a achar que algo não vai bem no casamento).

Não há nada de errado na escolha e vontade de viajar com o seu parceiro ou parceira (aliás, a minha meta para 2018 é viajar mais com o meu). Mas isso não pode ou não deveria ser pela razões acima.

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Quando eu escrevo posts e posts incentivando mulheres e homens (principalmente mulheres) a viajarem sozinhas (sozinhas mesmo, sem companhia) eu quero ir muito além do "porque viajar sozinha é muito bom". Meu incentivo, que aparece de forma indireta e discreta, é pela independência emocional, para aprendermos a lidar e dominar nossas próprias emoções. Numa viagem sozinha, a mulher (reprimida historicamente) acaba percebendo que o mundo também é dela e que ao contrário do que sempre foi dito, ela tem controle sob suas próprias emoções.

E se for para falar de uma vantagem tanto para homens quanto para mulheres, tem uma bem simples e importante: essa independência pode gerar relacionamentos saudáveis.

Mas precisa viajar sozinho para ter relacionamento saudável?

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Não.

Só precisa pensar: eu não viajo sozinho porque não tenho vontade ou porque o outro "não deixa"?

(falei que hoje eu queria provocar)

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Amanda escreve toda segunda-feira. Acompanhe suas viagens pelo instagram em @amandanoventa e pelo Youtube e Facebook em Amanda Viaja.

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Tenho certeza de que ela não é a única mulher com mais de 30 anos a desejar uma presença mais frequente das amigas. O cenário você já conhece: as pessoas começam a namorar, se casam, têm filhos e as reuniões entre amigas se tornam cada vez mais difíceis.

Para provocar um pouco mais essa questão, quero falar das viagens entre amigas(os). Tem uma coisa super comum que acontece nos EUA e em outros países (Europa, por exemplo) que é assim: mesmo depois de casados, com ou sem filhos, o homem ou a mulher fazem viagens sem o parceiro. Só entre as amigas ou só entre os amigos. Por exemplo: as amigas vão pra Itália, os caras vão jogar golfe. E isso acontece não porque o outro não tem disponibilidade. É porque querem.

Eu sei que tem gente que faz isso no Brasil também. Mas quem faz é exceção. E assim eu gostaria de saber: por que vocês acham que no Brasil isso não é tão comum, principalmente depois de casados?

Eu fiz essa pergunta na minha página do Facebook e a grande maioria me respondeu basicamente a mesma coisa. Resumindo: é cultural, porque somos um país machista, possessivo que acha que casal tem que fazer tudo junto e que se importa com o que os outros pensam (com o raciocínio de que se você viaja separado do seu marido as pessoas passam a achar que algo não vai bem no casamento).

Não há nada de errado na escolha e vontade de viajar com o seu parceiro ou parceira (aliás, a minha meta para 2018 é viajar mais com o meu). Mas isso não pode ou não deveria ser pela razões acima.

Quando eu escrevo posts e posts incentivando mulheres e homens (principalmente mulheres) a viajarem sozinhas (sozinhas mesmo, sem companhia) eu quero ir muito além do "porque viajar sozinha é muito bom". Meu incentivo, que aparece de forma indireta e discreta, é pela independência emocional, para aprendermos a lidar e dominar nossas próprias emoções. Numa viagem sozinha, a mulher (reprimida historicamente) acaba percebendo que o mundo também é dela e que ao contrário do que sempre foi dito, ela tem controle sob suas próprias emoções.

E se for para falar de uma vantagem tanto para homens quanto para mulheres, tem uma bem simples e importante: essa independência pode gerar relacionamentos saudáveis.

Mas precisa viajar sozinho para ter relacionamento saudável?

Não.

Só precisa pensar: eu não viajo sozinho porque não tenho vontade ou porque o outro "não deixa"?

(falei que hoje eu queria provocar)

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Para provocar um pouco mais essa questão, quero falar das viagens entre amigas(os). Tem uma coisa super comum que acontece nos EUA e em outros países (Europa, por exemplo) que é assim: mesmo depois de casados, com ou sem filhos, o homem ou a mulher fazem viagens sem o parceiro. Só entre as amigas ou só entre os amigos. Por exemplo: as amigas vão pra Itália, os caras vão jogar golfe. E isso acontece não porque o outro não tem disponibilidade. É porque querem.

Eu sei que tem gente que faz isso no Brasil também. Mas quem faz é exceção. E assim eu gostaria de saber: por que vocês acham que no Brasil isso não é tão comum, principalmente depois de casados?

Eu fiz essa pergunta na minha página do Facebook e a grande maioria me respondeu basicamente a mesma coisa. Resumindo: é cultural, porque somos um país machista, possessivo que acha que casal tem que fazer tudo junto e que se importa com o que os outros pensam (com o raciocínio de que se você viaja separado do seu marido as pessoas passam a achar que algo não vai bem no casamento).

Não há nada de errado na escolha e vontade de viajar com o seu parceiro ou parceira (aliás, a minha meta para 2018 é viajar mais com o meu). Mas isso não pode ou não deveria ser pela razões acima.

Quando eu escrevo posts e posts incentivando mulheres e homens (principalmente mulheres) a viajarem sozinhas (sozinhas mesmo, sem companhia) eu quero ir muito além do "porque viajar sozinha é muito bom". Meu incentivo, que aparece de forma indireta e discreta, é pela independência emocional, para aprendermos a lidar e dominar nossas próprias emoções. Numa viagem sozinha, a mulher (reprimida historicamente) acaba percebendo que o mundo também é dela e que ao contrário do que sempre foi dito, ela tem controle sob suas próprias emoções.

E se for para falar de uma vantagem tanto para homens quanto para mulheres, tem uma bem simples e importante: essa independência pode gerar relacionamentos saudáveis.

Mas precisa viajar sozinho para ter relacionamento saudável?

Não.

Só precisa pensar: eu não viajo sozinho porque não tenho vontade ou porque o outro "não deixa"?

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Para provocar um pouco mais essa questão, quero falar das viagens entre amigas(os). Tem uma coisa super comum que acontece nos EUA e em outros países (Europa, por exemplo) que é assim: mesmo depois de casados, com ou sem filhos, o homem ou a mulher fazem viagens sem o parceiro. Só entre as amigas ou só entre os amigos. Por exemplo: as amigas vão pra Itália, os caras vão jogar golfe. E isso acontece não porque o outro não tem disponibilidade. É porque querem.

Eu sei que tem gente que faz isso no Brasil também. Mas quem faz é exceção. E assim eu gostaria de saber: por que vocês acham que no Brasil isso não é tão comum, principalmente depois de casados?

Eu fiz essa pergunta na minha página do Facebook e a grande maioria me respondeu basicamente a mesma coisa. Resumindo: é cultural, porque somos um país machista, possessivo que acha que casal tem que fazer tudo junto e que se importa com o que os outros pensam (com o raciocínio de que se você viaja separado do seu marido as pessoas passam a achar que algo não vai bem no casamento).

Não há nada de errado na escolha e vontade de viajar com o seu parceiro ou parceira (aliás, a minha meta para 2018 é viajar mais com o meu). Mas isso não pode ou não deveria ser pela razões acima.

Quando eu escrevo posts e posts incentivando mulheres e homens (principalmente mulheres) a viajarem sozinhas (sozinhas mesmo, sem companhia) eu quero ir muito além do "porque viajar sozinha é muito bom". Meu incentivo, que aparece de forma indireta e discreta, é pela independência emocional, para aprendermos a lidar e dominar nossas próprias emoções. Numa viagem sozinha, a mulher (reprimida historicamente) acaba percebendo que o mundo também é dela e que ao contrário do que sempre foi dito, ela tem controle sob suas próprias emoções.

E se for para falar de uma vantagem tanto para homens quanto para mulheres, tem uma bem simples e importante: essa independência pode gerar relacionamentos saudáveis.

Mas precisa viajar sozinho para ter relacionamento saudável?

Não.

Só precisa pensar: eu não viajo sozinho porque não tenho vontade ou porque o outro "não deixa"?

(falei que hoje eu queria provocar)

Amanda escreve toda segunda-feira. Acompanhe suas viagens pelo instagram em @amandanoventa e pelo Youtube e Facebook em Amanda Viaja.

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Dia desses uma amiga solteira confessou: "Eu não quero um marido. Eu quero ter mais companhia das minhas amigas".

Tenho certeza de que ela não é a única mulher com mais de 30 anos a desejar uma presença mais frequente das amigas. O cenário você já conhece: as pessoas começam a namorar, se casam, têm filhos e as reuniões entre amigas se tornam cada vez mais difíceis.

Para provocar um pouco mais essa questão, quero falar das viagens entre amigas(os). Tem uma coisa super comum que acontece nos EUA e em outros países (Europa, por exemplo) que é assim: mesmo depois de casados, com ou sem filhos, o homem ou a mulher fazem viagens sem o parceiro. Só entre as amigas ou só entre os amigos. Por exemplo: as amigas vão pra Itália, os caras vão jogar golfe. E isso acontece não porque o outro não tem disponibilidade. É porque querem.

Eu sei que tem gente que faz isso no Brasil também. Mas quem faz é exceção. E assim eu gostaria de saber: por que vocês acham que no Brasil isso não é tão comum, principalmente depois de casados?

Eu fiz essa pergunta na minha página do Facebook e a grande maioria me respondeu basicamente a mesma coisa. Resumindo: é cultural, porque somos um país machista, possessivo que acha que casal tem que fazer tudo junto e que se importa com o que os outros pensam (com o raciocínio de que se você viaja separado do seu marido as pessoas passam a achar que algo não vai bem no casamento).

Não há nada de errado na escolha e vontade de viajar com o seu parceiro ou parceira (aliás, a minha meta para 2018 é viajar mais com o meu). Mas isso não pode ou não deveria ser pela razões acima.

Quando eu escrevo posts e posts incentivando mulheres e homens (principalmente mulheres) a viajarem sozinhas (sozinhas mesmo, sem companhia) eu quero ir muito além do "porque viajar sozinha é muito bom". Meu incentivo, que aparece de forma indireta e discreta, é pela independência emocional, para aprendermos a lidar e dominar nossas próprias emoções. Numa viagem sozinha, a mulher (reprimida historicamente) acaba percebendo que o mundo também é dela e que ao contrário do que sempre foi dito, ela tem controle sob suas próprias emoções.

E se for para falar de uma vantagem tanto para homens quanto para mulheres, tem uma bem simples e importante: essa independência pode gerar relacionamentos saudáveis.

Mas precisa viajar sozinho para ter relacionamento saudável?

Não.

Só precisa pensar: eu não viajo sozinho porque não tenho vontade ou porque o outro "não deixa"?

(falei que hoje eu queria provocar)

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