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Menopausa: metade do mundo passa por isso mas quase ninguém está discutindo o assunto


Ondas de calor, ansiedade, dificuldade de concentração e fadiga. Apesar de cada mulher ter uma experiência diferente, a menopausa pode trazer várias mudanças físicas e emocionais ligadas à flutuação hormonal que ocorre entre os 45 e 55 anos.  

Por amandanoventa
Atualização:

Diferente do que acontecia décadas atrás, as mulheres continuam ativas e trabalhando durante essa fase, mas o que tem se visto é que nem as empresas e nem as pessoas estão preparadas para lidar com esse momento. O resultado são mulheres capacitadas se afastando do mercado de trabalho por desinformação e falta de apoio criando um problema tão sério que, segundo a Bloomberg,  já gerou US$150 bilhões de perdas globais.

Para se ter uma noção do impacto aqui no Brasil, é só analisar o mais recente estudo da Essity, empresa de saúde e higiene, que mostrou que durante a menopausa 62% das brasileiras estão trabalhando em período integral e 18% em meio período. Ou seja, não podemos pagar o preço de continuar encarando o assunto como tabu.

O Reino Unido não tem resultados muito diferentes do Brasil, com metade das mulheres trabalhando em período integral e 28% trabalhando meio período, e é o lugar com a discussão mais avançada sobre o assunto. Foi criado até um comitê parlamentar com todos os partidos para discutir os impactos da menopausa, que inclui como as empresas devem se ajustar para não perder essa força de trabalho e como deve ser a cobrança de impostos no tratamento de reposição hormonal.

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Os ajustes nas empresas podem ser simples, desde  garantir ventilação na mesa de trabalho, permitir o uso de uniformes respiráveis e disponibilidade de água gelada, até mudanças mais culturais como promover uma abertura maior de conversa entre colaboradores e líderes e providenciar licença de trabalho quando necessário.

Metade do mundo passa pela menopausa, mas quase ninguém está discutindo o assunto

O Reino Unido é praticamente um caso isolado. E se em países mais desenvolvidos a discussão ainda está crua, no Brasil a gente tem um desafio pela frente. Somente 20% das brasileiras entrevistadas pela Essity sabem o que é a perimenopausa e somente 30% falam ativamente sobre a sua experiência durante esse período. 

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A conversa por aqui talvez se assemelhe com o que o Reino Unido tem visto entre as comunidades asiáticas, negras e minorias étnicas onde a menopausa é um assunto-tabu, vista como a parte ruim de ser mulher e não como condição médica que pode ser tratada.

Sabe-se que é preciso mudar, mas antes é preciso iniciar a conversa. Hoje, 18 de outubro, é comemorado o dia da menopausa - uma boa oportunidade para isso.

Amanda Noventa viaja pelo mundo tentando descobrir qual é o papel da mulher na sociedade onde vivem. Acompanhe seu trabalho no instagram @amandanoventa

Diferente do que acontecia décadas atrás, as mulheres continuam ativas e trabalhando durante essa fase, mas o que tem se visto é que nem as empresas e nem as pessoas estão preparadas para lidar com esse momento. O resultado são mulheres capacitadas se afastando do mercado de trabalho por desinformação e falta de apoio criando um problema tão sério que, segundo a Bloomberg,  já gerou US$150 bilhões de perdas globais.

Para se ter uma noção do impacto aqui no Brasil, é só analisar o mais recente estudo da Essity, empresa de saúde e higiene, que mostrou que durante a menopausa 62% das brasileiras estão trabalhando em período integral e 18% em meio período. Ou seja, não podemos pagar o preço de continuar encarando o assunto como tabu.

O Reino Unido não tem resultados muito diferentes do Brasil, com metade das mulheres trabalhando em período integral e 28% trabalhando meio período, e é o lugar com a discussão mais avançada sobre o assunto. Foi criado até um comitê parlamentar com todos os partidos para discutir os impactos da menopausa, que inclui como as empresas devem se ajustar para não perder essa força de trabalho e como deve ser a cobrança de impostos no tratamento de reposição hormonal.

Os ajustes nas empresas podem ser simples, desde  garantir ventilação na mesa de trabalho, permitir o uso de uniformes respiráveis e disponibilidade de água gelada, até mudanças mais culturais como promover uma abertura maior de conversa entre colaboradores e líderes e providenciar licença de trabalho quando necessário.

Metade do mundo passa pela menopausa, mas quase ninguém está discutindo o assunto

O Reino Unido é praticamente um caso isolado. E se em países mais desenvolvidos a discussão ainda está crua, no Brasil a gente tem um desafio pela frente. Somente 20% das brasileiras entrevistadas pela Essity sabem o que é a perimenopausa e somente 30% falam ativamente sobre a sua experiência durante esse período. 

A conversa por aqui talvez se assemelhe com o que o Reino Unido tem visto entre as comunidades asiáticas, negras e minorias étnicas onde a menopausa é um assunto-tabu, vista como a parte ruim de ser mulher e não como condição médica que pode ser tratada.

Sabe-se que é preciso mudar, mas antes é preciso iniciar a conversa. Hoje, 18 de outubro, é comemorado o dia da menopausa - uma boa oportunidade para isso.

Amanda Noventa viaja pelo mundo tentando descobrir qual é o papel da mulher na sociedade onde vivem. Acompanhe seu trabalho no instagram @amandanoventa

Diferente do que acontecia décadas atrás, as mulheres continuam ativas e trabalhando durante essa fase, mas o que tem se visto é que nem as empresas e nem as pessoas estão preparadas para lidar com esse momento. O resultado são mulheres capacitadas se afastando do mercado de trabalho por desinformação e falta de apoio criando um problema tão sério que, segundo a Bloomberg,  já gerou US$150 bilhões de perdas globais.

Para se ter uma noção do impacto aqui no Brasil, é só analisar o mais recente estudo da Essity, empresa de saúde e higiene, que mostrou que durante a menopausa 62% das brasileiras estão trabalhando em período integral e 18% em meio período. Ou seja, não podemos pagar o preço de continuar encarando o assunto como tabu.

O Reino Unido não tem resultados muito diferentes do Brasil, com metade das mulheres trabalhando em período integral e 28% trabalhando meio período, e é o lugar com a discussão mais avançada sobre o assunto. Foi criado até um comitê parlamentar com todos os partidos para discutir os impactos da menopausa, que inclui como as empresas devem se ajustar para não perder essa força de trabalho e como deve ser a cobrança de impostos no tratamento de reposição hormonal.

Os ajustes nas empresas podem ser simples, desde  garantir ventilação na mesa de trabalho, permitir o uso de uniformes respiráveis e disponibilidade de água gelada, até mudanças mais culturais como promover uma abertura maior de conversa entre colaboradores e líderes e providenciar licença de trabalho quando necessário.

Metade do mundo passa pela menopausa, mas quase ninguém está discutindo o assunto

O Reino Unido é praticamente um caso isolado. E se em países mais desenvolvidos a discussão ainda está crua, no Brasil a gente tem um desafio pela frente. Somente 20% das brasileiras entrevistadas pela Essity sabem o que é a perimenopausa e somente 30% falam ativamente sobre a sua experiência durante esse período. 

A conversa por aqui talvez se assemelhe com o que o Reino Unido tem visto entre as comunidades asiáticas, negras e minorias étnicas onde a menopausa é um assunto-tabu, vista como a parte ruim de ser mulher e não como condição médica que pode ser tratada.

Sabe-se que é preciso mudar, mas antes é preciso iniciar a conversa. Hoje, 18 de outubro, é comemorado o dia da menopausa - uma boa oportunidade para isso.

Amanda Noventa viaja pelo mundo tentando descobrir qual é o papel da mulher na sociedade onde vivem. Acompanhe seu trabalho no instagram @amandanoventa

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