Blog do Viagem & Aventura

Dicas de Tóquio e mais curiosidades sobre a sede da Olimpíada do Japão


Cultura geek, comida, tradição e vida noturna, uma mistura que é a cara da capital japonesa. Pela 2ª vez, Tóquio recebe os Jogos Olímpicos, competição de 2020, realizada a partir de 23 de julho deste ano devido à pandemia

Por Redação

Por Nathalia Molina*

A partir de 23 de julho, quando a Olimpíada 2020 finalmente começar, o noticiário no mundo terá imagens de atletas alternadas com cenas do dia a dia da capital do Japão. Eventos esportivos costumam inspirar muita gente a fazer turismo nos lugares mostrados, então vão aqui curiosidades e dicas de Tóquio, para uma futura viagem.

Sede dos Jogos Olímpicos pela segunda vez - a outra foi em 1964 -, Tóquio remonta a 1457, quando foi construído o Castelo de Edo, nome que também batizou a cidade inicialmente. Às margens do Rio Sumida, ela virou capital do Japão 400 anos mais tarde, no lugar de Quioto, em 1868.

continua após a publicidade

A capital do Japão é bem essa mistura entre tecnologia e tradição. Foi o que vimos no episódio do podcast com Japão além de Tóquio contado por pessoas que conhecem o país.

Luzes de Tóquio: sede da Olimpíada tem mais letreiros de néon que qualquer outra - Fotos: TCVB  
continua após a publicidade

Com pouco espaço e muita tecnologia, a metrópole se orgulha de ter mais placas néon do que qualquer outra cidade do mundo. A sequência de letreiros é de fato a imagem que muita gente tem da capital do Japão. Mas a cidade também guarda parques e jardins, como os do Palácio Imperial, residência oficial do imperador japonês. Nessa área verde, será disputada a marcha atlética nos Jogos de 2020, realizados neste ano por causa da pandemia.

No entorno do Palácio Imperial, será disputada a marcha atlética na Olimpíada de Tóquio  
continua após a publicidade

Conexão dentro da cidade e trem-bala para o restante do país

A Estação de Tóquio no bairro de Chiyoda, região central da cidade, reúne linhas de metrô locais. Dali, o trem-bala (shinkansen) é o meio de transporte disponível até as principais cidades do país. O prédio histórico, com fachada de 1900, tem sua arquitetura inspirada na Estação Central de Amsterdã. No subsolo, dezenas de passagens subterrâneas concentram lojas e restaurantes. Tenha em mente que os trens param de circular perto da meia-noite e só retornam lá pelas 6 horas da manhã.

Um dos cruzamentos mais famosos do mundo

continua após a publicidade

Tóquio concentra 37 milhões de habitantes em sua área metropolitana, e uma visita a Shibuya dá a medida dessa grandeza. O cruzamento localizado na saída da estação de trem do bairro é um formigueiro humano que une o movimento de cinco ruas e oito sinais de trânsito. O distrito na região oeste da capital japonesa é historicamente uma área de jovens, com bares e lojas.

Cruzamento do bairro de Shibuya, cena clássica de Tóquio  
continua após a publicidade

Cultura geek, tecnologia e diversões eletrônicas

Akihabara, no centro da cidade, é território da cultura otaku, termo em japonês que classifica fãs de animes e mangás. Há bancas e lojas especializadas em animações e quadrinhos, além de restaurantes temáticos, como o Gundam Cafe.

Os cosplayers não são algo incomum à paisagem da região, que também é dominada pelo comércio de produtos eletrônicos, como smartphones, computadores e videogames. Apaixonados por jogos retrô se esbaldam por três andares da Super Potato, loja cheia de consoles antigos e fliperama com games das décadas de 1980 e 1990.

continua após a publicidade

Do mar à terra, uma cozinha de sabores únicos

A versão de sushi mais popular no mundo nasceu em Tóquio. A cidade concentra em torno de 200 restaurantes estrelados pelo prestigiado Guia Michelin. Neles e em outros tantos estabelecimentos é possível encontrar da moderna culinária japonesa a receitas tradicionais, como fukagawa-meshi, sopa à base de mariscos, arroz, missô e alho poró, ou monjayaki, panqueca que leva repolho na massa, podendo ganhar polvo camarão ou carne de porco ao preparo final.

Mercado de Peixe de Tsukiji  

Um passeio pelo Mercado de Peixe de Tsukiji faz a alegria dos adoradores de produtos frescos, servidos na hora nos restaurantes locais. Do lado de fora, a pedida é explorar barracas que preparam tempura ou casas de lamen que ficam nas pequenas ruas do entorno.

Tradição milenar japonesa

Erguido em 628 no distrito de Asakusa, Sensoji é o templo mais antigo de Tóquio. Manteve-se de pé após o terremoto de 1923, mas não escapou das bombas da Segunda Guerra. Reconstruído com doações, abriga a estátua de Kannon, deusa da misericórdia, e um queimador de incenso procurado por quem acredita que a fumaça produzida por ele tem o poder de cura e melhora da saúde. Nesta região que remete à velha Tóquio, a rua Nakamise reúne lojas de doces típicos, quimonos e toda sorte de artesanato tradicional.

Flores de cerejeiras e festivais da primavera

A floração das cerejeiras e outras flores é uma das grandes atrações do Japão todo ano. A época também reúne festivais que celebram a estação em Tóquio e outras cidades do país. Na capital japonesa, a temporada florida vai do fim de março ao início de abril. Uma caminhada à beira do canal do bairro de Nakameguro mostra a explosão cor-de-rosa, que à noite ganha iluminação especial. São cerca de 800 cerejeiras em quase 3,8 quilômetros de extensão. Outros parques com floração e festivais são o Ueno e o Koganei.

Flores de cerejeiras e a visão da Tokyo Skytree ao fundo  

Para ver Tóquio do alto

A tradição leva à Tokyo Tower, inspirada na Torre Eiffel e mais alta que o ícone de Paris: são 333 metros de altura e dois observatórios, o principal a 150 metros de altura e o segundo a 250 metros. Erguida em 1958, essa torre de transmissão foi superada pela Tokyo Skytree, que desponta na paisagem do bairro de Sumida e pode ser vista de vários pontos da cidade. Obra de 634 metros de altura. Além da paisagem local, dá para enxergar até o Monte Fuji em dias claros a partir dos dois pontos de observação: o primeiro a 350 metros de altura e o outro 100 metros acima. Para apreciar o skyline de Tóquio, outras duas opções são o Shibuya Sky (no Shibuya Scramble Square) ou o observatório do Tokyo Metropolitan Government No. 1 Building (edifício do governo da cidade no bairro de Shinjuku).

Tokyo Tower, a torre japonesa inspirada na Eiffel  

Agitada vida noturna de Tóquio

Quase todo bairro agitado segue animado quando os letreiros ganham vida. Roppongi é festivo por natureza e indicado a turistas estrangeiros. Nesse distrito e também em Shibuya e Shinjuku ficam bares e casas noturnas que funcionam até mais tarde. Do jazz ao punk, passando pelo hip hop, é difícil não haver estilo musical que não esteja contemplado na vida noturna de Tóquio, onde uma balada techno pode chegar até 8 da manhã de um fim de semana. Instituição nacional, o izakaya é o bar típico do happy hour japonês. Ponto de encontro de executivos e aos montes pela cidade, une bebidas com comidinhas. Izakayas debaixo dos trilhos de regiões como Ueno e Nakameguro são indicados para quem deseja se sentir como um local.

Gostou das dicas? Veja mais informações na página da capital japonesa do Japão.

* Sou jornalista de turismo e apresento o Como Viaja | podcast de viagem, com dicas e experiências no Brasil e no exterior. Me acompanhe também no Instagram @ComoViaja para novidades e curiosidades

Por Nathalia Molina*

A partir de 23 de julho, quando a Olimpíada 2020 finalmente começar, o noticiário no mundo terá imagens de atletas alternadas com cenas do dia a dia da capital do Japão. Eventos esportivos costumam inspirar muita gente a fazer turismo nos lugares mostrados, então vão aqui curiosidades e dicas de Tóquio, para uma futura viagem.

Sede dos Jogos Olímpicos pela segunda vez - a outra foi em 1964 -, Tóquio remonta a 1457, quando foi construído o Castelo de Edo, nome que também batizou a cidade inicialmente. Às margens do Rio Sumida, ela virou capital do Japão 400 anos mais tarde, no lugar de Quioto, em 1868.

A capital do Japão é bem essa mistura entre tecnologia e tradição. Foi o que vimos no episódio do podcast com Japão além de Tóquio contado por pessoas que conhecem o país.

Luzes de Tóquio: sede da Olimpíada tem mais letreiros de néon que qualquer outra - Fotos: TCVB  

Com pouco espaço e muita tecnologia, a metrópole se orgulha de ter mais placas néon do que qualquer outra cidade do mundo. A sequência de letreiros é de fato a imagem que muita gente tem da capital do Japão. Mas a cidade também guarda parques e jardins, como os do Palácio Imperial, residência oficial do imperador japonês. Nessa área verde, será disputada a marcha atlética nos Jogos de 2020, realizados neste ano por causa da pandemia.

No entorno do Palácio Imperial, será disputada a marcha atlética na Olimpíada de Tóquio  

Conexão dentro da cidade e trem-bala para o restante do país

A Estação de Tóquio no bairro de Chiyoda, região central da cidade, reúne linhas de metrô locais. Dali, o trem-bala (shinkansen) é o meio de transporte disponível até as principais cidades do país. O prédio histórico, com fachada de 1900, tem sua arquitetura inspirada na Estação Central de Amsterdã. No subsolo, dezenas de passagens subterrâneas concentram lojas e restaurantes. Tenha em mente que os trens param de circular perto da meia-noite e só retornam lá pelas 6 horas da manhã.

Um dos cruzamentos mais famosos do mundo

Tóquio concentra 37 milhões de habitantes em sua área metropolitana, e uma visita a Shibuya dá a medida dessa grandeza. O cruzamento localizado na saída da estação de trem do bairro é um formigueiro humano que une o movimento de cinco ruas e oito sinais de trânsito. O distrito na região oeste da capital japonesa é historicamente uma área de jovens, com bares e lojas.

Cruzamento do bairro de Shibuya, cena clássica de Tóquio  

Cultura geek, tecnologia e diversões eletrônicas

Akihabara, no centro da cidade, é território da cultura otaku, termo em japonês que classifica fãs de animes e mangás. Há bancas e lojas especializadas em animações e quadrinhos, além de restaurantes temáticos, como o Gundam Cafe.

Os cosplayers não são algo incomum à paisagem da região, que também é dominada pelo comércio de produtos eletrônicos, como smartphones, computadores e videogames. Apaixonados por jogos retrô se esbaldam por três andares da Super Potato, loja cheia de consoles antigos e fliperama com games das décadas de 1980 e 1990.

Do mar à terra, uma cozinha de sabores únicos

A versão de sushi mais popular no mundo nasceu em Tóquio. A cidade concentra em torno de 200 restaurantes estrelados pelo prestigiado Guia Michelin. Neles e em outros tantos estabelecimentos é possível encontrar da moderna culinária japonesa a receitas tradicionais, como fukagawa-meshi, sopa à base de mariscos, arroz, missô e alho poró, ou monjayaki, panqueca que leva repolho na massa, podendo ganhar polvo camarão ou carne de porco ao preparo final.

Mercado de Peixe de Tsukiji  

Um passeio pelo Mercado de Peixe de Tsukiji faz a alegria dos adoradores de produtos frescos, servidos na hora nos restaurantes locais. Do lado de fora, a pedida é explorar barracas que preparam tempura ou casas de lamen que ficam nas pequenas ruas do entorno.

Tradição milenar japonesa

Erguido em 628 no distrito de Asakusa, Sensoji é o templo mais antigo de Tóquio. Manteve-se de pé após o terremoto de 1923, mas não escapou das bombas da Segunda Guerra. Reconstruído com doações, abriga a estátua de Kannon, deusa da misericórdia, e um queimador de incenso procurado por quem acredita que a fumaça produzida por ele tem o poder de cura e melhora da saúde. Nesta região que remete à velha Tóquio, a rua Nakamise reúne lojas de doces típicos, quimonos e toda sorte de artesanato tradicional.

Flores de cerejeiras e festivais da primavera

A floração das cerejeiras e outras flores é uma das grandes atrações do Japão todo ano. A época também reúne festivais que celebram a estação em Tóquio e outras cidades do país. Na capital japonesa, a temporada florida vai do fim de março ao início de abril. Uma caminhada à beira do canal do bairro de Nakameguro mostra a explosão cor-de-rosa, que à noite ganha iluminação especial. São cerca de 800 cerejeiras em quase 3,8 quilômetros de extensão. Outros parques com floração e festivais são o Ueno e o Koganei.

Flores de cerejeiras e a visão da Tokyo Skytree ao fundo  

Para ver Tóquio do alto

A tradição leva à Tokyo Tower, inspirada na Torre Eiffel e mais alta que o ícone de Paris: são 333 metros de altura e dois observatórios, o principal a 150 metros de altura e o segundo a 250 metros. Erguida em 1958, essa torre de transmissão foi superada pela Tokyo Skytree, que desponta na paisagem do bairro de Sumida e pode ser vista de vários pontos da cidade. Obra de 634 metros de altura. Além da paisagem local, dá para enxergar até o Monte Fuji em dias claros a partir dos dois pontos de observação: o primeiro a 350 metros de altura e o outro 100 metros acima. Para apreciar o skyline de Tóquio, outras duas opções são o Shibuya Sky (no Shibuya Scramble Square) ou o observatório do Tokyo Metropolitan Government No. 1 Building (edifício do governo da cidade no bairro de Shinjuku).

Tokyo Tower, a torre japonesa inspirada na Eiffel  

Agitada vida noturna de Tóquio

Quase todo bairro agitado segue animado quando os letreiros ganham vida. Roppongi é festivo por natureza e indicado a turistas estrangeiros. Nesse distrito e também em Shibuya e Shinjuku ficam bares e casas noturnas que funcionam até mais tarde. Do jazz ao punk, passando pelo hip hop, é difícil não haver estilo musical que não esteja contemplado na vida noturna de Tóquio, onde uma balada techno pode chegar até 8 da manhã de um fim de semana. Instituição nacional, o izakaya é o bar típico do happy hour japonês. Ponto de encontro de executivos e aos montes pela cidade, une bebidas com comidinhas. Izakayas debaixo dos trilhos de regiões como Ueno e Nakameguro são indicados para quem deseja se sentir como um local.

Gostou das dicas? Veja mais informações na página da capital japonesa do Japão.

* Sou jornalista de turismo e apresento o Como Viaja | podcast de viagem, com dicas e experiências no Brasil e no exterior. Me acompanhe também no Instagram @ComoViaja para novidades e curiosidades

Por Nathalia Molina*

A partir de 23 de julho, quando a Olimpíada 2020 finalmente começar, o noticiário no mundo terá imagens de atletas alternadas com cenas do dia a dia da capital do Japão. Eventos esportivos costumam inspirar muita gente a fazer turismo nos lugares mostrados, então vão aqui curiosidades e dicas de Tóquio, para uma futura viagem.

Sede dos Jogos Olímpicos pela segunda vez - a outra foi em 1964 -, Tóquio remonta a 1457, quando foi construído o Castelo de Edo, nome que também batizou a cidade inicialmente. Às margens do Rio Sumida, ela virou capital do Japão 400 anos mais tarde, no lugar de Quioto, em 1868.

A capital do Japão é bem essa mistura entre tecnologia e tradição. Foi o que vimos no episódio do podcast com Japão além de Tóquio contado por pessoas que conhecem o país.

Luzes de Tóquio: sede da Olimpíada tem mais letreiros de néon que qualquer outra - Fotos: TCVB  

Com pouco espaço e muita tecnologia, a metrópole se orgulha de ter mais placas néon do que qualquer outra cidade do mundo. A sequência de letreiros é de fato a imagem que muita gente tem da capital do Japão. Mas a cidade também guarda parques e jardins, como os do Palácio Imperial, residência oficial do imperador japonês. Nessa área verde, será disputada a marcha atlética nos Jogos de 2020, realizados neste ano por causa da pandemia.

No entorno do Palácio Imperial, será disputada a marcha atlética na Olimpíada de Tóquio  

Conexão dentro da cidade e trem-bala para o restante do país

A Estação de Tóquio no bairro de Chiyoda, região central da cidade, reúne linhas de metrô locais. Dali, o trem-bala (shinkansen) é o meio de transporte disponível até as principais cidades do país. O prédio histórico, com fachada de 1900, tem sua arquitetura inspirada na Estação Central de Amsterdã. No subsolo, dezenas de passagens subterrâneas concentram lojas e restaurantes. Tenha em mente que os trens param de circular perto da meia-noite e só retornam lá pelas 6 horas da manhã.

Um dos cruzamentos mais famosos do mundo

Tóquio concentra 37 milhões de habitantes em sua área metropolitana, e uma visita a Shibuya dá a medida dessa grandeza. O cruzamento localizado na saída da estação de trem do bairro é um formigueiro humano que une o movimento de cinco ruas e oito sinais de trânsito. O distrito na região oeste da capital japonesa é historicamente uma área de jovens, com bares e lojas.

Cruzamento do bairro de Shibuya, cena clássica de Tóquio  

Cultura geek, tecnologia e diversões eletrônicas

Akihabara, no centro da cidade, é território da cultura otaku, termo em japonês que classifica fãs de animes e mangás. Há bancas e lojas especializadas em animações e quadrinhos, além de restaurantes temáticos, como o Gundam Cafe.

Os cosplayers não são algo incomum à paisagem da região, que também é dominada pelo comércio de produtos eletrônicos, como smartphones, computadores e videogames. Apaixonados por jogos retrô se esbaldam por três andares da Super Potato, loja cheia de consoles antigos e fliperama com games das décadas de 1980 e 1990.

Do mar à terra, uma cozinha de sabores únicos

A versão de sushi mais popular no mundo nasceu em Tóquio. A cidade concentra em torno de 200 restaurantes estrelados pelo prestigiado Guia Michelin. Neles e em outros tantos estabelecimentos é possível encontrar da moderna culinária japonesa a receitas tradicionais, como fukagawa-meshi, sopa à base de mariscos, arroz, missô e alho poró, ou monjayaki, panqueca que leva repolho na massa, podendo ganhar polvo camarão ou carne de porco ao preparo final.

Mercado de Peixe de Tsukiji  

Um passeio pelo Mercado de Peixe de Tsukiji faz a alegria dos adoradores de produtos frescos, servidos na hora nos restaurantes locais. Do lado de fora, a pedida é explorar barracas que preparam tempura ou casas de lamen que ficam nas pequenas ruas do entorno.

Tradição milenar japonesa

Erguido em 628 no distrito de Asakusa, Sensoji é o templo mais antigo de Tóquio. Manteve-se de pé após o terremoto de 1923, mas não escapou das bombas da Segunda Guerra. Reconstruído com doações, abriga a estátua de Kannon, deusa da misericórdia, e um queimador de incenso procurado por quem acredita que a fumaça produzida por ele tem o poder de cura e melhora da saúde. Nesta região que remete à velha Tóquio, a rua Nakamise reúne lojas de doces típicos, quimonos e toda sorte de artesanato tradicional.

Flores de cerejeiras e festivais da primavera

A floração das cerejeiras e outras flores é uma das grandes atrações do Japão todo ano. A época também reúne festivais que celebram a estação em Tóquio e outras cidades do país. Na capital japonesa, a temporada florida vai do fim de março ao início de abril. Uma caminhada à beira do canal do bairro de Nakameguro mostra a explosão cor-de-rosa, que à noite ganha iluminação especial. São cerca de 800 cerejeiras em quase 3,8 quilômetros de extensão. Outros parques com floração e festivais são o Ueno e o Koganei.

Flores de cerejeiras e a visão da Tokyo Skytree ao fundo  

Para ver Tóquio do alto

A tradição leva à Tokyo Tower, inspirada na Torre Eiffel e mais alta que o ícone de Paris: são 333 metros de altura e dois observatórios, o principal a 150 metros de altura e o segundo a 250 metros. Erguida em 1958, essa torre de transmissão foi superada pela Tokyo Skytree, que desponta na paisagem do bairro de Sumida e pode ser vista de vários pontos da cidade. Obra de 634 metros de altura. Além da paisagem local, dá para enxergar até o Monte Fuji em dias claros a partir dos dois pontos de observação: o primeiro a 350 metros de altura e o outro 100 metros acima. Para apreciar o skyline de Tóquio, outras duas opções são o Shibuya Sky (no Shibuya Scramble Square) ou o observatório do Tokyo Metropolitan Government No. 1 Building (edifício do governo da cidade no bairro de Shinjuku).

Tokyo Tower, a torre japonesa inspirada na Eiffel  

Agitada vida noturna de Tóquio

Quase todo bairro agitado segue animado quando os letreiros ganham vida. Roppongi é festivo por natureza e indicado a turistas estrangeiros. Nesse distrito e também em Shibuya e Shinjuku ficam bares e casas noturnas que funcionam até mais tarde. Do jazz ao punk, passando pelo hip hop, é difícil não haver estilo musical que não esteja contemplado na vida noturna de Tóquio, onde uma balada techno pode chegar até 8 da manhã de um fim de semana. Instituição nacional, o izakaya é o bar típico do happy hour japonês. Ponto de encontro de executivos e aos montes pela cidade, une bebidas com comidinhas. Izakayas debaixo dos trilhos de regiões como Ueno e Nakameguro são indicados para quem deseja se sentir como um local.

Gostou das dicas? Veja mais informações na página da capital japonesa do Japão.

* Sou jornalista de turismo e apresento o Como Viaja | podcast de viagem, com dicas e experiências no Brasil e no exterior. Me acompanhe também no Instagram @ComoViaja para novidades e curiosidades

Por Nathalia Molina*

A partir de 23 de julho, quando a Olimpíada 2020 finalmente começar, o noticiário no mundo terá imagens de atletas alternadas com cenas do dia a dia da capital do Japão. Eventos esportivos costumam inspirar muita gente a fazer turismo nos lugares mostrados, então vão aqui curiosidades e dicas de Tóquio, para uma futura viagem.

Sede dos Jogos Olímpicos pela segunda vez - a outra foi em 1964 -, Tóquio remonta a 1457, quando foi construído o Castelo de Edo, nome que também batizou a cidade inicialmente. Às margens do Rio Sumida, ela virou capital do Japão 400 anos mais tarde, no lugar de Quioto, em 1868.

A capital do Japão é bem essa mistura entre tecnologia e tradição. Foi o que vimos no episódio do podcast com Japão além de Tóquio contado por pessoas que conhecem o país.

Luzes de Tóquio: sede da Olimpíada tem mais letreiros de néon que qualquer outra - Fotos: TCVB  

Com pouco espaço e muita tecnologia, a metrópole se orgulha de ter mais placas néon do que qualquer outra cidade do mundo. A sequência de letreiros é de fato a imagem que muita gente tem da capital do Japão. Mas a cidade também guarda parques e jardins, como os do Palácio Imperial, residência oficial do imperador japonês. Nessa área verde, será disputada a marcha atlética nos Jogos de 2020, realizados neste ano por causa da pandemia.

No entorno do Palácio Imperial, será disputada a marcha atlética na Olimpíada de Tóquio  

Conexão dentro da cidade e trem-bala para o restante do país

A Estação de Tóquio no bairro de Chiyoda, região central da cidade, reúne linhas de metrô locais. Dali, o trem-bala (shinkansen) é o meio de transporte disponível até as principais cidades do país. O prédio histórico, com fachada de 1900, tem sua arquitetura inspirada na Estação Central de Amsterdã. No subsolo, dezenas de passagens subterrâneas concentram lojas e restaurantes. Tenha em mente que os trens param de circular perto da meia-noite e só retornam lá pelas 6 horas da manhã.

Um dos cruzamentos mais famosos do mundo

Tóquio concentra 37 milhões de habitantes em sua área metropolitana, e uma visita a Shibuya dá a medida dessa grandeza. O cruzamento localizado na saída da estação de trem do bairro é um formigueiro humano que une o movimento de cinco ruas e oito sinais de trânsito. O distrito na região oeste da capital japonesa é historicamente uma área de jovens, com bares e lojas.

Cruzamento do bairro de Shibuya, cena clássica de Tóquio  

Cultura geek, tecnologia e diversões eletrônicas

Akihabara, no centro da cidade, é território da cultura otaku, termo em japonês que classifica fãs de animes e mangás. Há bancas e lojas especializadas em animações e quadrinhos, além de restaurantes temáticos, como o Gundam Cafe.

Os cosplayers não são algo incomum à paisagem da região, que também é dominada pelo comércio de produtos eletrônicos, como smartphones, computadores e videogames. Apaixonados por jogos retrô se esbaldam por três andares da Super Potato, loja cheia de consoles antigos e fliperama com games das décadas de 1980 e 1990.

Do mar à terra, uma cozinha de sabores únicos

A versão de sushi mais popular no mundo nasceu em Tóquio. A cidade concentra em torno de 200 restaurantes estrelados pelo prestigiado Guia Michelin. Neles e em outros tantos estabelecimentos é possível encontrar da moderna culinária japonesa a receitas tradicionais, como fukagawa-meshi, sopa à base de mariscos, arroz, missô e alho poró, ou monjayaki, panqueca que leva repolho na massa, podendo ganhar polvo camarão ou carne de porco ao preparo final.

Mercado de Peixe de Tsukiji  

Um passeio pelo Mercado de Peixe de Tsukiji faz a alegria dos adoradores de produtos frescos, servidos na hora nos restaurantes locais. Do lado de fora, a pedida é explorar barracas que preparam tempura ou casas de lamen que ficam nas pequenas ruas do entorno.

Tradição milenar japonesa

Erguido em 628 no distrito de Asakusa, Sensoji é o templo mais antigo de Tóquio. Manteve-se de pé após o terremoto de 1923, mas não escapou das bombas da Segunda Guerra. Reconstruído com doações, abriga a estátua de Kannon, deusa da misericórdia, e um queimador de incenso procurado por quem acredita que a fumaça produzida por ele tem o poder de cura e melhora da saúde. Nesta região que remete à velha Tóquio, a rua Nakamise reúne lojas de doces típicos, quimonos e toda sorte de artesanato tradicional.

Flores de cerejeiras e festivais da primavera

A floração das cerejeiras e outras flores é uma das grandes atrações do Japão todo ano. A época também reúne festivais que celebram a estação em Tóquio e outras cidades do país. Na capital japonesa, a temporada florida vai do fim de março ao início de abril. Uma caminhada à beira do canal do bairro de Nakameguro mostra a explosão cor-de-rosa, que à noite ganha iluminação especial. São cerca de 800 cerejeiras em quase 3,8 quilômetros de extensão. Outros parques com floração e festivais são o Ueno e o Koganei.

Flores de cerejeiras e a visão da Tokyo Skytree ao fundo  

Para ver Tóquio do alto

A tradição leva à Tokyo Tower, inspirada na Torre Eiffel e mais alta que o ícone de Paris: são 333 metros de altura e dois observatórios, o principal a 150 metros de altura e o segundo a 250 metros. Erguida em 1958, essa torre de transmissão foi superada pela Tokyo Skytree, que desponta na paisagem do bairro de Sumida e pode ser vista de vários pontos da cidade. Obra de 634 metros de altura. Além da paisagem local, dá para enxergar até o Monte Fuji em dias claros a partir dos dois pontos de observação: o primeiro a 350 metros de altura e o outro 100 metros acima. Para apreciar o skyline de Tóquio, outras duas opções são o Shibuya Sky (no Shibuya Scramble Square) ou o observatório do Tokyo Metropolitan Government No. 1 Building (edifício do governo da cidade no bairro de Shinjuku).

Tokyo Tower, a torre japonesa inspirada na Eiffel  

Agitada vida noturna de Tóquio

Quase todo bairro agitado segue animado quando os letreiros ganham vida. Roppongi é festivo por natureza e indicado a turistas estrangeiros. Nesse distrito e também em Shibuya e Shinjuku ficam bares e casas noturnas que funcionam até mais tarde. Do jazz ao punk, passando pelo hip hop, é difícil não haver estilo musical que não esteja contemplado na vida noturna de Tóquio, onde uma balada techno pode chegar até 8 da manhã de um fim de semana. Instituição nacional, o izakaya é o bar típico do happy hour japonês. Ponto de encontro de executivos e aos montes pela cidade, une bebidas com comidinhas. Izakayas debaixo dos trilhos de regiões como Ueno e Nakameguro são indicados para quem deseja se sentir como um local.

Gostou das dicas? Veja mais informações na página da capital japonesa do Japão.

* Sou jornalista de turismo e apresento o Como Viaja | podcast de viagem, com dicas e experiências no Brasil e no exterior. Me acompanhe também no Instagram @ComoViaja para novidades e curiosidades

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.