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Primeiro Kempinski da América do Sul traz novo conceito de luxo para Serra Gaúcha


Por Viagem Estadão

Anelise Zanoni* 

No alto de uma formação rochosa e em frente a uma das vistas mais impactantes do Vale do Quilombo, em Canela (RS), nasceu um hotel que, por muitos anos, recebeu hóspedes ilustres e foi alvo de holofotes. Décadas se passaram, e o tempo correu tão rápido quanto o envelhecimento do Hotel Laje de Pedra, que teve a última luz apagada durante a pandemia, depois de um momento de memórias importantes deixadas para trás.

 
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A escuridão, entretanto, não ficou por muito tempo, porque um grupo de empresários adquiriu o antigo Laje de Pedra e está transformando-o em um dos maiores empreendimentos de luxo do Brasil, e que promete mudar o conceito de alto padrão na Serra Gaúcha. Uma das explicações está no conceito do projeto, capitaneado pela poderosa marca europeia Kempinski.

Quarenta e cinco anos depois da abertura do hotel, o grande projeto traz de volta não só as memórias do Laje como também a expectativa de ativar um dos maiores conceitos de luxo em hotelaria e experiências únicas. O plano ambicioso, que deve ser finalizado em 2026, pontua a estreia do Kempinski na América do Sul. Para isso, o antigo hotel está passando por um completo retrofit, que manterá os traços arquitetônicos e características mais marcantes do prédio. 

 
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A transformação tem as assinaturas de grandes nomes da arquitetura brasileira, como os escritórios Perkins & Will, Anastassiadis Arquitetos e Sergio Santana. Junto ao movimento, até 2027, a serra gaúcha contará com outros importantes nomes, como a rede de hotéis W, marca de luxo de rede Marriott, e o Hard Rock Hotel. Além disso, o projeto se transformou no metro quadrado mais caro e valorizado do Brasil - o que equivale a R$ 98 mil em janeiro de 2024, de acordo com sócio José Paim de Andrade. 

"Em um ano, vendemos R$ 300 milhões. As pessoas reconhecem o valor do empreendimento, porque queremos ressignificar a região e trazer experiências únicas e exclusivas", explica Paim. 

Um empreendimento de luxo com décadas de história

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Ícone da hotelaria brasileira por décadas, o Laje de Pedra teve seus primeiros esboços nos anos 70, por Oscar Niemayer. Depois, por incompatibilidade de agenda, ele indicou o amigo e arquiteto Edgar Graeff para seguir a obra. 

Por isso, um pouco da arquitetura histórica será mantida, como os arcos das janelas externas e a famosa lareira criada pelo artista plástico Vitório Gheno. Os espaços ganham linhas modernas e contemporâneas, sem perder a identidade ou a integração com a paisagem do Vale do Quilombo.

 
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Além da operação hoteleira, o Kempinski Laje de Pedra também contará com residências privadas, as Kempinski Residences, que serão entregues totalmente equipadas e decoradas. A gestão e manutenção do imóvel fica a cargo da rede de hotéis, para que o proprietário não precise se preocupar com nada - exceto desfrutar de descanso e lazer. 

Com sistema exclusivo, o proprietário pode optar por adquirir uma unidade integral ou em frações inteligentes. São imóveis escriturados, totalmente integrados aos serviços e à infraestrutura do hotel. O conceito está fazendo tanto sucesso que, de acordo com a gerência de vendas, 90% da primeira etapa do empreendimento já foi vendida. 

Como será o hotel

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A estreia de um Kempinski na América do Sul promete trazer vida ao luxo da serra gaúcha e marcar um novo momento na hotelaria da região. Sofisticação, tecnologia e modernidade estarão presentes junto a elementos que remetem à cultura local.  

Os apartamentos terão mini cozinha com geladeira, freezer, micro-ondas, air-fryer, torradeira, cafeteira e conjunto de pratos, talheres e copos completos, além de salas de banho incluindo duas pias, chuveiro, sanitário e banheira em zonas separadas.

Os quartos serão automatizados, incluindo iluminação, condicionamento de ar e blecaute e sonorização com Bluetooth para conexão direta com celular.

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De acordo com Paim, para seguir os padrões do Kempinksi, os equipamentos vieram da Alemanha, da marca Miele. A geladeira parece um armário.

 

Pratos regionais e vista surpreendente

Restaurante 1835 é sucesso entre os visitantes. Foto: Anelise Zanoni

Embora o grande empreendimento tenha previsão de inauguração para 2026, um esboço da paisagem e da essência do projeto pode ser visto diariamente em um ambiente disputado por turistas. Junto ao lançamento do projeto foi aberto o Espaço Kempinski Laje de Pedra - onde os visitantes também encontram galerias de arte, sala imersiva com projeção 180º e o Restaurante 1835. É um gostinho do que vem pela frente.

À beira do Vale do Quilombo, o restaurante se transformou em um dos principais pontos de encontro da região, principalmente devido à vista e à qualidade do serviço. 

É na grande varanda que se concentra a maior parte dos visitantes que vão ao restaurante e conseguem ter uma experiência do que será o Kempinski Laje de Pedra.

 

Quando todo o projeto ficar pronto, entretanto, o restaurante sairá de cena e ganhará outro espaço. Em seu lugar atual, será construída uma bela área de lazer com piscina e vista panorâmica de uma das regiões mais lindas da serra. 

Outro ponto alto do projeto é a valorização da cultura e do turismo gaúcho, de "forma elegante e sofisticada", como afirma Paim. Para isso, estão sendo comandados projetos paralelos sobre diferentes regiões, como os Aparados da Serra. Neste sentido, estão sendo desenvolvidas curadorias para experiências locais e até um livro.

 

  • Sou jornalista de turismo, moro no Rio Grande do Sul e viajo profissionalmente pelo mundo. Convido você a me acompanhar também no Instagram @Travelterapia e também no meu site de viagens

Anelise Zanoni* 

No alto de uma formação rochosa e em frente a uma das vistas mais impactantes do Vale do Quilombo, em Canela (RS), nasceu um hotel que, por muitos anos, recebeu hóspedes ilustres e foi alvo de holofotes. Décadas se passaram, e o tempo correu tão rápido quanto o envelhecimento do Hotel Laje de Pedra, que teve a última luz apagada durante a pandemia, depois de um momento de memórias importantes deixadas para trás.

 

A escuridão, entretanto, não ficou por muito tempo, porque um grupo de empresários adquiriu o antigo Laje de Pedra e está transformando-o em um dos maiores empreendimentos de luxo do Brasil, e que promete mudar o conceito de alto padrão na Serra Gaúcha. Uma das explicações está no conceito do projeto, capitaneado pela poderosa marca europeia Kempinski.

Quarenta e cinco anos depois da abertura do hotel, o grande projeto traz de volta não só as memórias do Laje como também a expectativa de ativar um dos maiores conceitos de luxo em hotelaria e experiências únicas. O plano ambicioso, que deve ser finalizado em 2026, pontua a estreia do Kempinski na América do Sul. Para isso, o antigo hotel está passando por um completo retrofit, que manterá os traços arquitetônicos e características mais marcantes do prédio. 

 

A transformação tem as assinaturas de grandes nomes da arquitetura brasileira, como os escritórios Perkins & Will, Anastassiadis Arquitetos e Sergio Santana. Junto ao movimento, até 2027, a serra gaúcha contará com outros importantes nomes, como a rede de hotéis W, marca de luxo de rede Marriott, e o Hard Rock Hotel. Além disso, o projeto se transformou no metro quadrado mais caro e valorizado do Brasil - o que equivale a R$ 98 mil em janeiro de 2024, de acordo com sócio José Paim de Andrade. 

"Em um ano, vendemos R$ 300 milhões. As pessoas reconhecem o valor do empreendimento, porque queremos ressignificar a região e trazer experiências únicas e exclusivas", explica Paim. 

Um empreendimento de luxo com décadas de história

Ícone da hotelaria brasileira por décadas, o Laje de Pedra teve seus primeiros esboços nos anos 70, por Oscar Niemayer. Depois, por incompatibilidade de agenda, ele indicou o amigo e arquiteto Edgar Graeff para seguir a obra. 

Por isso, um pouco da arquitetura histórica será mantida, como os arcos das janelas externas e a famosa lareira criada pelo artista plástico Vitório Gheno. Os espaços ganham linhas modernas e contemporâneas, sem perder a identidade ou a integração com a paisagem do Vale do Quilombo.

 

Além da operação hoteleira, o Kempinski Laje de Pedra também contará com residências privadas, as Kempinski Residences, que serão entregues totalmente equipadas e decoradas. A gestão e manutenção do imóvel fica a cargo da rede de hotéis, para que o proprietário não precise se preocupar com nada - exceto desfrutar de descanso e lazer. 

Com sistema exclusivo, o proprietário pode optar por adquirir uma unidade integral ou em frações inteligentes. São imóveis escriturados, totalmente integrados aos serviços e à infraestrutura do hotel. O conceito está fazendo tanto sucesso que, de acordo com a gerência de vendas, 90% da primeira etapa do empreendimento já foi vendida. 

Como será o hotel

A estreia de um Kempinski na América do Sul promete trazer vida ao luxo da serra gaúcha e marcar um novo momento na hotelaria da região. Sofisticação, tecnologia e modernidade estarão presentes junto a elementos que remetem à cultura local.  

Os apartamentos terão mini cozinha com geladeira, freezer, micro-ondas, air-fryer, torradeira, cafeteira e conjunto de pratos, talheres e copos completos, além de salas de banho incluindo duas pias, chuveiro, sanitário e banheira em zonas separadas.

Os quartos serão automatizados, incluindo iluminação, condicionamento de ar e blecaute e sonorização com Bluetooth para conexão direta com celular.

 

De acordo com Paim, para seguir os padrões do Kempinksi, os equipamentos vieram da Alemanha, da marca Miele. A geladeira parece um armário.

 

Pratos regionais e vista surpreendente

Restaurante 1835 é sucesso entre os visitantes. Foto: Anelise Zanoni

Embora o grande empreendimento tenha previsão de inauguração para 2026, um esboço da paisagem e da essência do projeto pode ser visto diariamente em um ambiente disputado por turistas. Junto ao lançamento do projeto foi aberto o Espaço Kempinski Laje de Pedra - onde os visitantes também encontram galerias de arte, sala imersiva com projeção 180º e o Restaurante 1835. É um gostinho do que vem pela frente.

À beira do Vale do Quilombo, o restaurante se transformou em um dos principais pontos de encontro da região, principalmente devido à vista e à qualidade do serviço. 

É na grande varanda que se concentra a maior parte dos visitantes que vão ao restaurante e conseguem ter uma experiência do que será o Kempinski Laje de Pedra.

 

Quando todo o projeto ficar pronto, entretanto, o restaurante sairá de cena e ganhará outro espaço. Em seu lugar atual, será construída uma bela área de lazer com piscina e vista panorâmica de uma das regiões mais lindas da serra. 

Outro ponto alto do projeto é a valorização da cultura e do turismo gaúcho, de "forma elegante e sofisticada", como afirma Paim. Para isso, estão sendo comandados projetos paralelos sobre diferentes regiões, como os Aparados da Serra. Neste sentido, estão sendo desenvolvidas curadorias para experiências locais e até um livro.

 

  • Sou jornalista de turismo, moro no Rio Grande do Sul e viajo profissionalmente pelo mundo. Convido você a me acompanhar também no Instagram @Travelterapia e também no meu site de viagens

Anelise Zanoni* 

No alto de uma formação rochosa e em frente a uma das vistas mais impactantes do Vale do Quilombo, em Canela (RS), nasceu um hotel que, por muitos anos, recebeu hóspedes ilustres e foi alvo de holofotes. Décadas se passaram, e o tempo correu tão rápido quanto o envelhecimento do Hotel Laje de Pedra, que teve a última luz apagada durante a pandemia, depois de um momento de memórias importantes deixadas para trás.

 

A escuridão, entretanto, não ficou por muito tempo, porque um grupo de empresários adquiriu o antigo Laje de Pedra e está transformando-o em um dos maiores empreendimentos de luxo do Brasil, e que promete mudar o conceito de alto padrão na Serra Gaúcha. Uma das explicações está no conceito do projeto, capitaneado pela poderosa marca europeia Kempinski.

Quarenta e cinco anos depois da abertura do hotel, o grande projeto traz de volta não só as memórias do Laje como também a expectativa de ativar um dos maiores conceitos de luxo em hotelaria e experiências únicas. O plano ambicioso, que deve ser finalizado em 2026, pontua a estreia do Kempinski na América do Sul. Para isso, o antigo hotel está passando por um completo retrofit, que manterá os traços arquitetônicos e características mais marcantes do prédio. 

 

A transformação tem as assinaturas de grandes nomes da arquitetura brasileira, como os escritórios Perkins & Will, Anastassiadis Arquitetos e Sergio Santana. Junto ao movimento, até 2027, a serra gaúcha contará com outros importantes nomes, como a rede de hotéis W, marca de luxo de rede Marriott, e o Hard Rock Hotel. Além disso, o projeto se transformou no metro quadrado mais caro e valorizado do Brasil - o que equivale a R$ 98 mil em janeiro de 2024, de acordo com sócio José Paim de Andrade. 

"Em um ano, vendemos R$ 300 milhões. As pessoas reconhecem o valor do empreendimento, porque queremos ressignificar a região e trazer experiências únicas e exclusivas", explica Paim. 

Um empreendimento de luxo com décadas de história

Ícone da hotelaria brasileira por décadas, o Laje de Pedra teve seus primeiros esboços nos anos 70, por Oscar Niemayer. Depois, por incompatibilidade de agenda, ele indicou o amigo e arquiteto Edgar Graeff para seguir a obra. 

Por isso, um pouco da arquitetura histórica será mantida, como os arcos das janelas externas e a famosa lareira criada pelo artista plástico Vitório Gheno. Os espaços ganham linhas modernas e contemporâneas, sem perder a identidade ou a integração com a paisagem do Vale do Quilombo.

 

Além da operação hoteleira, o Kempinski Laje de Pedra também contará com residências privadas, as Kempinski Residences, que serão entregues totalmente equipadas e decoradas. A gestão e manutenção do imóvel fica a cargo da rede de hotéis, para que o proprietário não precise se preocupar com nada - exceto desfrutar de descanso e lazer. 

Com sistema exclusivo, o proprietário pode optar por adquirir uma unidade integral ou em frações inteligentes. São imóveis escriturados, totalmente integrados aos serviços e à infraestrutura do hotel. O conceito está fazendo tanto sucesso que, de acordo com a gerência de vendas, 90% da primeira etapa do empreendimento já foi vendida. 

Como será o hotel

A estreia de um Kempinski na América do Sul promete trazer vida ao luxo da serra gaúcha e marcar um novo momento na hotelaria da região. Sofisticação, tecnologia e modernidade estarão presentes junto a elementos que remetem à cultura local.  

Os apartamentos terão mini cozinha com geladeira, freezer, micro-ondas, air-fryer, torradeira, cafeteira e conjunto de pratos, talheres e copos completos, além de salas de banho incluindo duas pias, chuveiro, sanitário e banheira em zonas separadas.

Os quartos serão automatizados, incluindo iluminação, condicionamento de ar e blecaute e sonorização com Bluetooth para conexão direta com celular.

 

De acordo com Paim, para seguir os padrões do Kempinksi, os equipamentos vieram da Alemanha, da marca Miele. A geladeira parece um armário.

 

Pratos regionais e vista surpreendente

Restaurante 1835 é sucesso entre os visitantes. Foto: Anelise Zanoni

Embora o grande empreendimento tenha previsão de inauguração para 2026, um esboço da paisagem e da essência do projeto pode ser visto diariamente em um ambiente disputado por turistas. Junto ao lançamento do projeto foi aberto o Espaço Kempinski Laje de Pedra - onde os visitantes também encontram galerias de arte, sala imersiva com projeção 180º e o Restaurante 1835. É um gostinho do que vem pela frente.

À beira do Vale do Quilombo, o restaurante se transformou em um dos principais pontos de encontro da região, principalmente devido à vista e à qualidade do serviço. 

É na grande varanda que se concentra a maior parte dos visitantes que vão ao restaurante e conseguem ter uma experiência do que será o Kempinski Laje de Pedra.

 

Quando todo o projeto ficar pronto, entretanto, o restaurante sairá de cena e ganhará outro espaço. Em seu lugar atual, será construída uma bela área de lazer com piscina e vista panorâmica de uma das regiões mais lindas da serra. 

Outro ponto alto do projeto é a valorização da cultura e do turismo gaúcho, de "forma elegante e sofisticada", como afirma Paim. Para isso, estão sendo comandados projetos paralelos sobre diferentes regiões, como os Aparados da Serra. Neste sentido, estão sendo desenvolvidas curadorias para experiências locais e até um livro.

 

  • Sou jornalista de turismo, moro no Rio Grande do Sul e viajo profissionalmente pelo mundo. Convido você a me acompanhar também no Instagram @Travelterapia e também no meu site de viagens

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