Conheça as estações de metrô mais bonitas de Moscou


Um guia para passear pelos subterrâneos cheios de arte da capital da Rússia

Por Bruna Toni
Atualização:
Ostentação. Na Linha 5, a estação de Komsomolskaya tem mosaicos dourados com referências à história militar russa Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 2 (Zamoskretskaya)

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Mayakovskaya A estação mais famosa foi aberta em 1938 (em 1939, seu projeto foi premiado na Feira Mundial) e homenageia o “poeta da Revolução”, Vladimir Maiakovski. Sóbria e charmosa – sua proposta estética vem do futurismo soviético –, foi a primeira a testar o modelo de estação profunda e, entre outras coisas, a fazer dos pilares de sustentação colunas sofisticadas. Repare no teto: os círculos não são apenas pontos de iluminação. Dentro deles estão os 34 mosaicos da série 24 Horas no Céu Soviético, produzida por A. Deyneka. Stalin discursou ali em 1941, sob ameaça de invasão nazista. Veja o vídeo: bit.ly/metrodiscurso.

Linha 3 (Arbatsko-Pokrovskaya)

Com exatos 80 anos (como comparação, a linha mais antiga de São Paulo tem 44 anos), é a maior do complexo: são 45,1 km de trilhos e 22 estações. A Ploshchad Revolyutsii exibe esculturas de bronze em homenagem a trabalhadores de diferentes áreas. Seguindo em direção à estação Mitino, faça paradas em Arbatskaya, Smolenskaya e Kievskaya. A primeira, de 1953, tem lustres pendurados nos arcos em sequência, dando a impressão de um salão de dança de um castelo. A segunda, de 1965, guarda, no caminho para a plataforma, um mosaico enorme que contorna um belo teto circular no centro do qual estão uma foice e um martelo. Se quiser passear, esta é a estação perto da Rua Arbat, uma das mais famosas de Moscou (leia mais em Passeios ao ar livre e gratuitos em Moscou).

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Já a estação Kievskaya, que pertence às linhas 3 e 5 (Koltsevaya), é dedicada à Ucrânia. Está repleta de mosaicos emoldurados em estilo clássico, que podem ser apreciados como quadros de um museu. Representações de passagens da história ucraniana e de sua relação com os russos desde a Batalha de Poltava, em 1709, até a libertação de Kiev das tropas nazistas, em 1943, estão representadas ali. Eu fiquei brincando de reconhecer personagens soviéticos, como um Lenin discursando às massas.

Arte subterrânea.Na estação Kievskaya, mosaicos emoldurados em estilo clássico podem ser apreciados como quadros de um museu Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 5 (Koltsevaya)

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A linha 5 é a circular da região central e se conecta com quase todas as outras linhas – é um bom ponto de partida para começar seu tour pelo metrô. Ali, visite as estações Komsomolskaya, Novoslobodskaya e Belorusskaya.

Para saber mais da história militar russa e se encantar com uma decoração luxuosa, desça na primeira. O teto amarelo, intercalado por mosaicos dourados em molduras brancas, harmoniza com os arcos de colunas de mármore de tom creme. Inaugurada em 1952, é passagem para quem vai ou vem das estações de Leningradsky, de onde partem os trens para o norte (incluindo São Petersburgo); de Kazansky, de onde partem trens para Kazan e Ecaterimburgo, duas das cidades-sede da Copa (saiba mais sobre as cidades-sede); e de Yaroslavskaya, que serve o lado mais oriental da Rússia, sendo um dos terminais da Transiberiana.

Novoslobodskaya apresenta 32 mosaicos feitos com vidros coloridíssimos, todos do artista Pável Kôrin. Eles mostram figuras geométricas e diferentes profissões, no caminho do corredor até o grande painel de esmalte batizado Paz Mundial. Já Belorusskaya, a primeira que conheci, é a que você desce quando vem do aeroporto de Aeroexpress. Seus mosaicos no teto branco narram a história antiga e moderna da Rússia.

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Leia mais: Confira todas as dicas do Viagem para visitar a Rússia, país-sede da Copa do Mundo 2018

Ostentação. Na Linha 5, a estação de Komsomolskaya tem mosaicos dourados com referências à história militar russa Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 2 (Zamoskretskaya)

Mayakovskaya A estação mais famosa foi aberta em 1938 (em 1939, seu projeto foi premiado na Feira Mundial) e homenageia o “poeta da Revolução”, Vladimir Maiakovski. Sóbria e charmosa – sua proposta estética vem do futurismo soviético –, foi a primeira a testar o modelo de estação profunda e, entre outras coisas, a fazer dos pilares de sustentação colunas sofisticadas. Repare no teto: os círculos não são apenas pontos de iluminação. Dentro deles estão os 34 mosaicos da série 24 Horas no Céu Soviético, produzida por A. Deyneka. Stalin discursou ali em 1941, sob ameaça de invasão nazista. Veja o vídeo: bit.ly/metrodiscurso.

Linha 3 (Arbatsko-Pokrovskaya)

Com exatos 80 anos (como comparação, a linha mais antiga de São Paulo tem 44 anos), é a maior do complexo: são 45,1 km de trilhos e 22 estações. A Ploshchad Revolyutsii exibe esculturas de bronze em homenagem a trabalhadores de diferentes áreas. Seguindo em direção à estação Mitino, faça paradas em Arbatskaya, Smolenskaya e Kievskaya. A primeira, de 1953, tem lustres pendurados nos arcos em sequência, dando a impressão de um salão de dança de um castelo. A segunda, de 1965, guarda, no caminho para a plataforma, um mosaico enorme que contorna um belo teto circular no centro do qual estão uma foice e um martelo. Se quiser passear, esta é a estação perto da Rua Arbat, uma das mais famosas de Moscou (leia mais em Passeios ao ar livre e gratuitos em Moscou).

Já a estação Kievskaya, que pertence às linhas 3 e 5 (Koltsevaya), é dedicada à Ucrânia. Está repleta de mosaicos emoldurados em estilo clássico, que podem ser apreciados como quadros de um museu. Representações de passagens da história ucraniana e de sua relação com os russos desde a Batalha de Poltava, em 1709, até a libertação de Kiev das tropas nazistas, em 1943, estão representadas ali. Eu fiquei brincando de reconhecer personagens soviéticos, como um Lenin discursando às massas.

Arte subterrânea.Na estação Kievskaya, mosaicos emoldurados em estilo clássico podem ser apreciados como quadros de um museu Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 5 (Koltsevaya)

A linha 5 é a circular da região central e se conecta com quase todas as outras linhas – é um bom ponto de partida para começar seu tour pelo metrô. Ali, visite as estações Komsomolskaya, Novoslobodskaya e Belorusskaya.

Para saber mais da história militar russa e se encantar com uma decoração luxuosa, desça na primeira. O teto amarelo, intercalado por mosaicos dourados em molduras brancas, harmoniza com os arcos de colunas de mármore de tom creme. Inaugurada em 1952, é passagem para quem vai ou vem das estações de Leningradsky, de onde partem os trens para o norte (incluindo São Petersburgo); de Kazansky, de onde partem trens para Kazan e Ecaterimburgo, duas das cidades-sede da Copa (saiba mais sobre as cidades-sede); e de Yaroslavskaya, que serve o lado mais oriental da Rússia, sendo um dos terminais da Transiberiana.

Novoslobodskaya apresenta 32 mosaicos feitos com vidros coloridíssimos, todos do artista Pável Kôrin. Eles mostram figuras geométricas e diferentes profissões, no caminho do corredor até o grande painel de esmalte batizado Paz Mundial. Já Belorusskaya, a primeira que conheci, é a que você desce quando vem do aeroporto de Aeroexpress. Seus mosaicos no teto branco narram a história antiga e moderna da Rússia.

Leia mais: Confira todas as dicas do Viagem para visitar a Rússia, país-sede da Copa do Mundo 2018

Ostentação. Na Linha 5, a estação de Komsomolskaya tem mosaicos dourados com referências à história militar russa Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 2 (Zamoskretskaya)

Mayakovskaya A estação mais famosa foi aberta em 1938 (em 1939, seu projeto foi premiado na Feira Mundial) e homenageia o “poeta da Revolução”, Vladimir Maiakovski. Sóbria e charmosa – sua proposta estética vem do futurismo soviético –, foi a primeira a testar o modelo de estação profunda e, entre outras coisas, a fazer dos pilares de sustentação colunas sofisticadas. Repare no teto: os círculos não são apenas pontos de iluminação. Dentro deles estão os 34 mosaicos da série 24 Horas no Céu Soviético, produzida por A. Deyneka. Stalin discursou ali em 1941, sob ameaça de invasão nazista. Veja o vídeo: bit.ly/metrodiscurso.

Linha 3 (Arbatsko-Pokrovskaya)

Com exatos 80 anos (como comparação, a linha mais antiga de São Paulo tem 44 anos), é a maior do complexo: são 45,1 km de trilhos e 22 estações. A Ploshchad Revolyutsii exibe esculturas de bronze em homenagem a trabalhadores de diferentes áreas. Seguindo em direção à estação Mitino, faça paradas em Arbatskaya, Smolenskaya e Kievskaya. A primeira, de 1953, tem lustres pendurados nos arcos em sequência, dando a impressão de um salão de dança de um castelo. A segunda, de 1965, guarda, no caminho para a plataforma, um mosaico enorme que contorna um belo teto circular no centro do qual estão uma foice e um martelo. Se quiser passear, esta é a estação perto da Rua Arbat, uma das mais famosas de Moscou (leia mais em Passeios ao ar livre e gratuitos em Moscou).

Já a estação Kievskaya, que pertence às linhas 3 e 5 (Koltsevaya), é dedicada à Ucrânia. Está repleta de mosaicos emoldurados em estilo clássico, que podem ser apreciados como quadros de um museu. Representações de passagens da história ucraniana e de sua relação com os russos desde a Batalha de Poltava, em 1709, até a libertação de Kiev das tropas nazistas, em 1943, estão representadas ali. Eu fiquei brincando de reconhecer personagens soviéticos, como um Lenin discursando às massas.

Arte subterrânea.Na estação Kievskaya, mosaicos emoldurados em estilo clássico podem ser apreciados como quadros de um museu Foto: Bruna Toni/Estadão

Linha 5 (Koltsevaya)

A linha 5 é a circular da região central e se conecta com quase todas as outras linhas – é um bom ponto de partida para começar seu tour pelo metrô. Ali, visite as estações Komsomolskaya, Novoslobodskaya e Belorusskaya.

Para saber mais da história militar russa e se encantar com uma decoração luxuosa, desça na primeira. O teto amarelo, intercalado por mosaicos dourados em molduras brancas, harmoniza com os arcos de colunas de mármore de tom creme. Inaugurada em 1952, é passagem para quem vai ou vem das estações de Leningradsky, de onde partem os trens para o norte (incluindo São Petersburgo); de Kazansky, de onde partem trens para Kazan e Ecaterimburgo, duas das cidades-sede da Copa (saiba mais sobre as cidades-sede); e de Yaroslavskaya, que serve o lado mais oriental da Rússia, sendo um dos terminais da Transiberiana.

Novoslobodskaya apresenta 32 mosaicos feitos com vidros coloridíssimos, todos do artista Pável Kôrin. Eles mostram figuras geométricas e diferentes profissões, no caminho do corredor até o grande painel de esmalte batizado Paz Mundial. Já Belorusskaya, a primeira que conheci, é a que você desce quando vem do aeroporto de Aeroexpress. Seus mosaicos no teto branco narram a história antiga e moderna da Rússia.

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