Descoberta em Chiclayo revela importante capítulo dos mochicas


Acredita-se que o sarcófago encontrado ano passado pertença a um personagem fundamental daquela cultura

Por Camila Anauate

Foram seis meses de escavações, estudos e restauração de objetos milenares. E uma surpresa: a tumba encontrada no ano passado no Sítio Arqueológico de Huaca Rajada, a 35 quilômetros de Chiclayo, confirma a existência de um importante personagem da elite mochica, um líder militar e religioso que sempre aparece na iconografia dos objetos de cerâmica. Veja também: Parece o Egito. Mas pode chamar de Peru Mistérios e pirâmides dos sicáns Senhora de Cao: prova do poderio feminino Chan Chan resistiu por um milênio Vestígios incas e herança espanhola Uma inexplicável trama de ruelas de pedra A descoberta impressiona porque revela mais um capítulo da história dessa cultura pré-incaica, que viveu no norte do Peru entre 100 e 700 d.C.. Até então, os arqueólogos só haviam encontrado funerais de governantes - como o do Senhor de Sipán - e de sacerdotes, também presentes nas gravuras. Mas depois de 20 anos de trabalho e notoriedade pela riqueza da tumba de Sipán, os arqueólogos de Huaca Rajada não esperavam por essa novidade. ''Iniciamos, em maio, um novo projeto para estudar a arquitetura das pirâmides mochicas'', explica o arqueólogo Luís Zurita. ''Mas no trajeto encontramos uma nova tumba.'' As escavações no sarcófago levaram seis meses até chegar à ossada do tal personagem. O primeiro sinal de que se tratava de um importante líder foi o ataúde de madeira, exclusividade dos senhores. A coroa com cabeças felinas, as narigueiras de ouro e prata e o vestido bordado com placas metálicas levaram os estudiosos a identificá-lo como outro líder mochica, segundo a iconografia. ''Nos desenhos das cerâmicas sempre aparecem o senhor, o sacerdote, a sacerdotisa e esse quarto elemento. Mas ainda não havíamos descoberto vestígios dele'', comenta Zurita. ''É um personagem singular.'' A tumba tem data estimada entre 180 e 200 d.C.. O personagem tinha aproximadamente 1,70 metro e morreu aos 35 anos - a expectativa de vida na época não passava dos 40 anos. Acredita-se que o líder tinha funções religiosas e militares. ''Segundo mostram as gravuras, ele intermediava a entrega de oferendas entre o senhor e o sacerdote'', conclui Zurita. Quem visitar o complexo poderá acompanhar as escavações nessa tumba. Segundo o arqueólogo, os trabalhos continuam em busca de outros objetos que revelem mais detalhes sobre a identidade do personagem. Ainda não é possível ver os adornos e o esqueleto, que já foram retirados. Mas a idéia é inaugurar, até o fim do ano, um museu para guardar essas riquezas. Senhor de Sipán Embora turistas não possam ver os vestígios do quarto personagem, a visita ao Huaca Rajada é imperdível. A poucos passos da tumba recém-descoberta está a plataforma funerária do Senhor de Sipán, o mais famoso chefe da cultura mochica - as relíquias encontradas com ele vieram ao Brasil em 2006 para uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. O Senhor de Sipán foi uma importante descoberta arqueológica porque identificou rituais do povo mochica. ''Até agora, não há outro enterro tão grande e complexo'', afirma Zurita. De acordo com os estudos, a tumba é de 300 d.C.. Com a ossada do senhor foram encontradas as de seus ''acompanhantes''. Mulheres, crianças, guerreiros, sacerdotes, lhamas e até um cachorro foram sacrificados para seguirem ao seu lado na vida eterna.As cerâmicas, as jóias e os ornamentos de ouro e prata que também acompanhavam o senhor ostentam seu poder. E foi atrás dessas riquezas que os huaqueros (caçadores de tesouros) saquearam, em 1987, algumas tumbas do complexo. Por sorte, não encontraram a mais importante. O caso envolveu a polícia. E arqueólogos começaram a investigar o santuário - sim, o Senhor de Sipán foi descoberto por acaso! As escavações, ao que tudo indica, têm muito a revelar. ''É um trabalho para oito gerações de arqueólogos'', diz Zurita. Vitrine Se visitar o local onde foi achado o Senhor de Sipán já é uma experiência e tanto, o que dizer do museu onde estão guardados todos os tesouros encontrados com ele? Só o conteúdo da tumba ocupa quase todo o Museo Nacional Tumbas Reales de Sipán, inaugurado em 2002. Inspirado nos antigos santuários mochicas, o prédio tem formato de pirâmide e é moderníssimo. São três andares com objetos, painéis explicativos e a tão esperada réplica do sarcófago do Senhor de Sipán, onde está sua ossada recuperada. Entre as principais jóias (são 400), há coroas de cobre, brincos de ouro e turquesa, adornos de plumas e estandartes de cobre. Uma pequena parte do acervo mostra o conteúdo de outras tumbas descobertas no Huaca Rajada, como a do Velho Senhor de Sipán, que morreu em 180 d.C. e teria sido o avô do jovem senhor. Huaca Rajada: Ingresso a 8 soles (R$ 5); Tumbas Reales de Sipán: www.tumbasreales.org. Entrada a 7 soles (R$ 4,40)

Foram seis meses de escavações, estudos e restauração de objetos milenares. E uma surpresa: a tumba encontrada no ano passado no Sítio Arqueológico de Huaca Rajada, a 35 quilômetros de Chiclayo, confirma a existência de um importante personagem da elite mochica, um líder militar e religioso que sempre aparece na iconografia dos objetos de cerâmica. Veja também: Parece o Egito. Mas pode chamar de Peru Mistérios e pirâmides dos sicáns Senhora de Cao: prova do poderio feminino Chan Chan resistiu por um milênio Vestígios incas e herança espanhola Uma inexplicável trama de ruelas de pedra A descoberta impressiona porque revela mais um capítulo da história dessa cultura pré-incaica, que viveu no norte do Peru entre 100 e 700 d.C.. Até então, os arqueólogos só haviam encontrado funerais de governantes - como o do Senhor de Sipán - e de sacerdotes, também presentes nas gravuras. Mas depois de 20 anos de trabalho e notoriedade pela riqueza da tumba de Sipán, os arqueólogos de Huaca Rajada não esperavam por essa novidade. ''Iniciamos, em maio, um novo projeto para estudar a arquitetura das pirâmides mochicas'', explica o arqueólogo Luís Zurita. ''Mas no trajeto encontramos uma nova tumba.'' As escavações no sarcófago levaram seis meses até chegar à ossada do tal personagem. O primeiro sinal de que se tratava de um importante líder foi o ataúde de madeira, exclusividade dos senhores. A coroa com cabeças felinas, as narigueiras de ouro e prata e o vestido bordado com placas metálicas levaram os estudiosos a identificá-lo como outro líder mochica, segundo a iconografia. ''Nos desenhos das cerâmicas sempre aparecem o senhor, o sacerdote, a sacerdotisa e esse quarto elemento. Mas ainda não havíamos descoberto vestígios dele'', comenta Zurita. ''É um personagem singular.'' A tumba tem data estimada entre 180 e 200 d.C.. O personagem tinha aproximadamente 1,70 metro e morreu aos 35 anos - a expectativa de vida na época não passava dos 40 anos. Acredita-se que o líder tinha funções religiosas e militares. ''Segundo mostram as gravuras, ele intermediava a entrega de oferendas entre o senhor e o sacerdote'', conclui Zurita. Quem visitar o complexo poderá acompanhar as escavações nessa tumba. Segundo o arqueólogo, os trabalhos continuam em busca de outros objetos que revelem mais detalhes sobre a identidade do personagem. Ainda não é possível ver os adornos e o esqueleto, que já foram retirados. Mas a idéia é inaugurar, até o fim do ano, um museu para guardar essas riquezas. Senhor de Sipán Embora turistas não possam ver os vestígios do quarto personagem, a visita ao Huaca Rajada é imperdível. A poucos passos da tumba recém-descoberta está a plataforma funerária do Senhor de Sipán, o mais famoso chefe da cultura mochica - as relíquias encontradas com ele vieram ao Brasil em 2006 para uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. O Senhor de Sipán foi uma importante descoberta arqueológica porque identificou rituais do povo mochica. ''Até agora, não há outro enterro tão grande e complexo'', afirma Zurita. De acordo com os estudos, a tumba é de 300 d.C.. Com a ossada do senhor foram encontradas as de seus ''acompanhantes''. Mulheres, crianças, guerreiros, sacerdotes, lhamas e até um cachorro foram sacrificados para seguirem ao seu lado na vida eterna.As cerâmicas, as jóias e os ornamentos de ouro e prata que também acompanhavam o senhor ostentam seu poder. E foi atrás dessas riquezas que os huaqueros (caçadores de tesouros) saquearam, em 1987, algumas tumbas do complexo. Por sorte, não encontraram a mais importante. O caso envolveu a polícia. E arqueólogos começaram a investigar o santuário - sim, o Senhor de Sipán foi descoberto por acaso! As escavações, ao que tudo indica, têm muito a revelar. ''É um trabalho para oito gerações de arqueólogos'', diz Zurita. Vitrine Se visitar o local onde foi achado o Senhor de Sipán já é uma experiência e tanto, o que dizer do museu onde estão guardados todos os tesouros encontrados com ele? Só o conteúdo da tumba ocupa quase todo o Museo Nacional Tumbas Reales de Sipán, inaugurado em 2002. Inspirado nos antigos santuários mochicas, o prédio tem formato de pirâmide e é moderníssimo. São três andares com objetos, painéis explicativos e a tão esperada réplica do sarcófago do Senhor de Sipán, onde está sua ossada recuperada. Entre as principais jóias (são 400), há coroas de cobre, brincos de ouro e turquesa, adornos de plumas e estandartes de cobre. Uma pequena parte do acervo mostra o conteúdo de outras tumbas descobertas no Huaca Rajada, como a do Velho Senhor de Sipán, que morreu em 180 d.C. e teria sido o avô do jovem senhor. Huaca Rajada: Ingresso a 8 soles (R$ 5); Tumbas Reales de Sipán: www.tumbasreales.org. Entrada a 7 soles (R$ 4,40)

Foram seis meses de escavações, estudos e restauração de objetos milenares. E uma surpresa: a tumba encontrada no ano passado no Sítio Arqueológico de Huaca Rajada, a 35 quilômetros de Chiclayo, confirma a existência de um importante personagem da elite mochica, um líder militar e religioso que sempre aparece na iconografia dos objetos de cerâmica. Veja também: Parece o Egito. Mas pode chamar de Peru Mistérios e pirâmides dos sicáns Senhora de Cao: prova do poderio feminino Chan Chan resistiu por um milênio Vestígios incas e herança espanhola Uma inexplicável trama de ruelas de pedra A descoberta impressiona porque revela mais um capítulo da história dessa cultura pré-incaica, que viveu no norte do Peru entre 100 e 700 d.C.. Até então, os arqueólogos só haviam encontrado funerais de governantes - como o do Senhor de Sipán - e de sacerdotes, também presentes nas gravuras. Mas depois de 20 anos de trabalho e notoriedade pela riqueza da tumba de Sipán, os arqueólogos de Huaca Rajada não esperavam por essa novidade. ''Iniciamos, em maio, um novo projeto para estudar a arquitetura das pirâmides mochicas'', explica o arqueólogo Luís Zurita. ''Mas no trajeto encontramos uma nova tumba.'' As escavações no sarcófago levaram seis meses até chegar à ossada do tal personagem. O primeiro sinal de que se tratava de um importante líder foi o ataúde de madeira, exclusividade dos senhores. A coroa com cabeças felinas, as narigueiras de ouro e prata e o vestido bordado com placas metálicas levaram os estudiosos a identificá-lo como outro líder mochica, segundo a iconografia. ''Nos desenhos das cerâmicas sempre aparecem o senhor, o sacerdote, a sacerdotisa e esse quarto elemento. Mas ainda não havíamos descoberto vestígios dele'', comenta Zurita. ''É um personagem singular.'' A tumba tem data estimada entre 180 e 200 d.C.. O personagem tinha aproximadamente 1,70 metro e morreu aos 35 anos - a expectativa de vida na época não passava dos 40 anos. Acredita-se que o líder tinha funções religiosas e militares. ''Segundo mostram as gravuras, ele intermediava a entrega de oferendas entre o senhor e o sacerdote'', conclui Zurita. Quem visitar o complexo poderá acompanhar as escavações nessa tumba. Segundo o arqueólogo, os trabalhos continuam em busca de outros objetos que revelem mais detalhes sobre a identidade do personagem. Ainda não é possível ver os adornos e o esqueleto, que já foram retirados. Mas a idéia é inaugurar, até o fim do ano, um museu para guardar essas riquezas. Senhor de Sipán Embora turistas não possam ver os vestígios do quarto personagem, a visita ao Huaca Rajada é imperdível. A poucos passos da tumba recém-descoberta está a plataforma funerária do Senhor de Sipán, o mais famoso chefe da cultura mochica - as relíquias encontradas com ele vieram ao Brasil em 2006 para uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. O Senhor de Sipán foi uma importante descoberta arqueológica porque identificou rituais do povo mochica. ''Até agora, não há outro enterro tão grande e complexo'', afirma Zurita. De acordo com os estudos, a tumba é de 300 d.C.. Com a ossada do senhor foram encontradas as de seus ''acompanhantes''. Mulheres, crianças, guerreiros, sacerdotes, lhamas e até um cachorro foram sacrificados para seguirem ao seu lado na vida eterna.As cerâmicas, as jóias e os ornamentos de ouro e prata que também acompanhavam o senhor ostentam seu poder. E foi atrás dessas riquezas que os huaqueros (caçadores de tesouros) saquearam, em 1987, algumas tumbas do complexo. Por sorte, não encontraram a mais importante. O caso envolveu a polícia. E arqueólogos começaram a investigar o santuário - sim, o Senhor de Sipán foi descoberto por acaso! As escavações, ao que tudo indica, têm muito a revelar. ''É um trabalho para oito gerações de arqueólogos'', diz Zurita. Vitrine Se visitar o local onde foi achado o Senhor de Sipán já é uma experiência e tanto, o que dizer do museu onde estão guardados todos os tesouros encontrados com ele? Só o conteúdo da tumba ocupa quase todo o Museo Nacional Tumbas Reales de Sipán, inaugurado em 2002. Inspirado nos antigos santuários mochicas, o prédio tem formato de pirâmide e é moderníssimo. São três andares com objetos, painéis explicativos e a tão esperada réplica do sarcófago do Senhor de Sipán, onde está sua ossada recuperada. Entre as principais jóias (são 400), há coroas de cobre, brincos de ouro e turquesa, adornos de plumas e estandartes de cobre. Uma pequena parte do acervo mostra o conteúdo de outras tumbas descobertas no Huaca Rajada, como a do Velho Senhor de Sipán, que morreu em 180 d.C. e teria sido o avô do jovem senhor. Huaca Rajada: Ingresso a 8 soles (R$ 5); Tumbas Reales de Sipán: www.tumbasreales.org. Entrada a 7 soles (R$ 4,40)

Foram seis meses de escavações, estudos e restauração de objetos milenares. E uma surpresa: a tumba encontrada no ano passado no Sítio Arqueológico de Huaca Rajada, a 35 quilômetros de Chiclayo, confirma a existência de um importante personagem da elite mochica, um líder militar e religioso que sempre aparece na iconografia dos objetos de cerâmica. Veja também: Parece o Egito. Mas pode chamar de Peru Mistérios e pirâmides dos sicáns Senhora de Cao: prova do poderio feminino Chan Chan resistiu por um milênio Vestígios incas e herança espanhola Uma inexplicável trama de ruelas de pedra A descoberta impressiona porque revela mais um capítulo da história dessa cultura pré-incaica, que viveu no norte do Peru entre 100 e 700 d.C.. Até então, os arqueólogos só haviam encontrado funerais de governantes - como o do Senhor de Sipán - e de sacerdotes, também presentes nas gravuras. Mas depois de 20 anos de trabalho e notoriedade pela riqueza da tumba de Sipán, os arqueólogos de Huaca Rajada não esperavam por essa novidade. ''Iniciamos, em maio, um novo projeto para estudar a arquitetura das pirâmides mochicas'', explica o arqueólogo Luís Zurita. ''Mas no trajeto encontramos uma nova tumba.'' As escavações no sarcófago levaram seis meses até chegar à ossada do tal personagem. O primeiro sinal de que se tratava de um importante líder foi o ataúde de madeira, exclusividade dos senhores. A coroa com cabeças felinas, as narigueiras de ouro e prata e o vestido bordado com placas metálicas levaram os estudiosos a identificá-lo como outro líder mochica, segundo a iconografia. ''Nos desenhos das cerâmicas sempre aparecem o senhor, o sacerdote, a sacerdotisa e esse quarto elemento. Mas ainda não havíamos descoberto vestígios dele'', comenta Zurita. ''É um personagem singular.'' A tumba tem data estimada entre 180 e 200 d.C.. O personagem tinha aproximadamente 1,70 metro e morreu aos 35 anos - a expectativa de vida na época não passava dos 40 anos. Acredita-se que o líder tinha funções religiosas e militares. ''Segundo mostram as gravuras, ele intermediava a entrega de oferendas entre o senhor e o sacerdote'', conclui Zurita. Quem visitar o complexo poderá acompanhar as escavações nessa tumba. Segundo o arqueólogo, os trabalhos continuam em busca de outros objetos que revelem mais detalhes sobre a identidade do personagem. Ainda não é possível ver os adornos e o esqueleto, que já foram retirados. Mas a idéia é inaugurar, até o fim do ano, um museu para guardar essas riquezas. Senhor de Sipán Embora turistas não possam ver os vestígios do quarto personagem, a visita ao Huaca Rajada é imperdível. A poucos passos da tumba recém-descoberta está a plataforma funerária do Senhor de Sipán, o mais famoso chefe da cultura mochica - as relíquias encontradas com ele vieram ao Brasil em 2006 para uma exposição na Pinacoteca de São Paulo. O Senhor de Sipán foi uma importante descoberta arqueológica porque identificou rituais do povo mochica. ''Até agora, não há outro enterro tão grande e complexo'', afirma Zurita. De acordo com os estudos, a tumba é de 300 d.C.. Com a ossada do senhor foram encontradas as de seus ''acompanhantes''. Mulheres, crianças, guerreiros, sacerdotes, lhamas e até um cachorro foram sacrificados para seguirem ao seu lado na vida eterna.As cerâmicas, as jóias e os ornamentos de ouro e prata que também acompanhavam o senhor ostentam seu poder. E foi atrás dessas riquezas que os huaqueros (caçadores de tesouros) saquearam, em 1987, algumas tumbas do complexo. Por sorte, não encontraram a mais importante. O caso envolveu a polícia. E arqueólogos começaram a investigar o santuário - sim, o Senhor de Sipán foi descoberto por acaso! As escavações, ao que tudo indica, têm muito a revelar. ''É um trabalho para oito gerações de arqueólogos'', diz Zurita. Vitrine Se visitar o local onde foi achado o Senhor de Sipán já é uma experiência e tanto, o que dizer do museu onde estão guardados todos os tesouros encontrados com ele? Só o conteúdo da tumba ocupa quase todo o Museo Nacional Tumbas Reales de Sipán, inaugurado em 2002. Inspirado nos antigos santuários mochicas, o prédio tem formato de pirâmide e é moderníssimo. São três andares com objetos, painéis explicativos e a tão esperada réplica do sarcófago do Senhor de Sipán, onde está sua ossada recuperada. Entre as principais jóias (são 400), há coroas de cobre, brincos de ouro e turquesa, adornos de plumas e estandartes de cobre. Uma pequena parte do acervo mostra o conteúdo de outras tumbas descobertas no Huaca Rajada, como a do Velho Senhor de Sipán, que morreu em 180 d.C. e teria sido o avô do jovem senhor. Huaca Rajada: Ingresso a 8 soles (R$ 5); Tumbas Reales de Sipán: www.tumbasreales.org. Entrada a 7 soles (R$ 4,40)

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