Fim de semana econômico em Melbourne


Por SETH KUGEL e MELBOURNE

No verão passado, Melbourne, uma cidade graciosa, alegre e incrivelmente limpa da Austrália foi nomeada a mais habitável do mundo pela Economist Intelligence Unit. Um ponto de vista bem diferente da minha impressão anterior - uma cidade australiana sem a casa de ópera famosa -, o que fez dela um lugar atraente para tentar um fim de semana frugal gastando apenas US$ 100 (96 dólares australianos ou R$ 192).E embora também esteja entre as cidades mais caras do mundo, a pesquisa aparentemente não levou em conta o fato de que você pode comprar um bife de canguru marinado em molho de ameixa no supermercado por 8 dólares australianos (R$ 16) e grelhá-lo em um parque público.Fiquei no apartamento de um casal que conheci em 2010, na Colômbia, Patricia Salazar e Wes McCarthy. O belo prédio de tijolos vermelhos ajudou a aliviar a dor de pagar 7,60 dólares australianos (R$ 15) no bilhete diário de transporte. O grande sistema de trem, simples de compreender e eficiente, dissiparam ainda mais o gasto.No sábado, a primeira parada foi no Queen Victoria Market, bazar coberto onde vende-se frutas e legumes, bugigangas e petiscos cinco dias por semana. Peguei uma massa turca parecida com calzone por 7,50 dólares locais (R$ 15) e gastei 75 centavos (R$ 1,50) em uma maçã e uma pera para comer mais tarde. Não experimentei o caro presunto cru de canguru, mas levei um adesivo das clássicas placas "Canguru nos próximos 5 quilômetros". Tenho uma regra rígida, mas simples, sobre museus para os meus fins de semana de US$ 100: ir apenas aos que são grátis. Essa foi nossa atividade principal à tarde, graças aos dois museus do descolado Federation Square. A National Gallery of Victoria reúne de escudos aborígines a pinturas australianas contemporâneas. Já o Australian Center for the Moving Image conta a história do cinema e da TV australiana - que, em várias partes do país, só chegou em 1971. Mas o destaque é a sala onde se pode jogar videogames antigos, como Atari. Para uma dose de seriedade após os jogos, termine a tarde no Shrine of Remembrance, memorial aos veteranos de guerra.Era hora de jantar. Difícil escolher entre tantas opções apetitosas do Footscray (leia mais ao lado) - apelei para a técnica de entrar no lugar mais lotado. Assim, fui parar no Hung Vuong, um vietnamita moderninho com preços incríveis: 10 dólares australianos (R$ 20) o prato principal. Acabamos a noite no Section 8, bar num dos vibrantes becos do centro da cidade. Houve espera para entrar, mas o espaço ao ar livre e boas cervejas locais a 5,50 dólares (R$ 11) valeram a pena. Para terminar, fomos a um pub irlandês, PJ O'Brien, uma casa cheia de gente, com música ao vivo. Gastos totais de sábado: 58,35 dólares australianos (R$ 118).Domingo. No dia seguinte fomos para St. Kilda, o bairro da moda em frente à praia de South Melbourne, famosa pelo parque de diversões Luna Park e sua diversidade de lugares ideais para para tomar um brunch.Depois, andamos pelo Esplanade Waterfront Market, uma simpática feira de artesanato. Patricia parecia interessada em pinturas e joias, embora eu estivesse mais tentado por um conjunto de abotoaduras feitas a partir da tecla de um antigo computador da Apple. A cada fim de semana, Melbourne realiza algum tipo de festival - e geralmente mais de um. Eu estava uma semana atrasado para o Food Melbourne, voltado à gastronomia, e para o Festival do Vinho; porém, uma adiantado para o de Comédia. Sendo assim, decidimos passar pelo Viva Victoria, que celebra os encantos multiculturais da cidade.Melbourne teve ainda outra atração gratuita para oferecer: pinguins. Voltamos para St. Kilda e fomos ao quebra-mar no final do cais, onde pinguins do tamanho de uma caneca de cerveja constroem suas casas. Alguns saíam das tocas e arrancavam suspiros da plateia. Era difícil imaginar que qualquer um dos espectadores trocaria os bichinhos pela vista de uma casa de ópera extravagante.

No verão passado, Melbourne, uma cidade graciosa, alegre e incrivelmente limpa da Austrália foi nomeada a mais habitável do mundo pela Economist Intelligence Unit. Um ponto de vista bem diferente da minha impressão anterior - uma cidade australiana sem a casa de ópera famosa -, o que fez dela um lugar atraente para tentar um fim de semana frugal gastando apenas US$ 100 (96 dólares australianos ou R$ 192).E embora também esteja entre as cidades mais caras do mundo, a pesquisa aparentemente não levou em conta o fato de que você pode comprar um bife de canguru marinado em molho de ameixa no supermercado por 8 dólares australianos (R$ 16) e grelhá-lo em um parque público.Fiquei no apartamento de um casal que conheci em 2010, na Colômbia, Patricia Salazar e Wes McCarthy. O belo prédio de tijolos vermelhos ajudou a aliviar a dor de pagar 7,60 dólares australianos (R$ 15) no bilhete diário de transporte. O grande sistema de trem, simples de compreender e eficiente, dissiparam ainda mais o gasto.No sábado, a primeira parada foi no Queen Victoria Market, bazar coberto onde vende-se frutas e legumes, bugigangas e petiscos cinco dias por semana. Peguei uma massa turca parecida com calzone por 7,50 dólares locais (R$ 15) e gastei 75 centavos (R$ 1,50) em uma maçã e uma pera para comer mais tarde. Não experimentei o caro presunto cru de canguru, mas levei um adesivo das clássicas placas "Canguru nos próximos 5 quilômetros". Tenho uma regra rígida, mas simples, sobre museus para os meus fins de semana de US$ 100: ir apenas aos que são grátis. Essa foi nossa atividade principal à tarde, graças aos dois museus do descolado Federation Square. A National Gallery of Victoria reúne de escudos aborígines a pinturas australianas contemporâneas. Já o Australian Center for the Moving Image conta a história do cinema e da TV australiana - que, em várias partes do país, só chegou em 1971. Mas o destaque é a sala onde se pode jogar videogames antigos, como Atari. Para uma dose de seriedade após os jogos, termine a tarde no Shrine of Remembrance, memorial aos veteranos de guerra.Era hora de jantar. Difícil escolher entre tantas opções apetitosas do Footscray (leia mais ao lado) - apelei para a técnica de entrar no lugar mais lotado. Assim, fui parar no Hung Vuong, um vietnamita moderninho com preços incríveis: 10 dólares australianos (R$ 20) o prato principal. Acabamos a noite no Section 8, bar num dos vibrantes becos do centro da cidade. Houve espera para entrar, mas o espaço ao ar livre e boas cervejas locais a 5,50 dólares (R$ 11) valeram a pena. Para terminar, fomos a um pub irlandês, PJ O'Brien, uma casa cheia de gente, com música ao vivo. Gastos totais de sábado: 58,35 dólares australianos (R$ 118).Domingo. No dia seguinte fomos para St. Kilda, o bairro da moda em frente à praia de South Melbourne, famosa pelo parque de diversões Luna Park e sua diversidade de lugares ideais para para tomar um brunch.Depois, andamos pelo Esplanade Waterfront Market, uma simpática feira de artesanato. Patricia parecia interessada em pinturas e joias, embora eu estivesse mais tentado por um conjunto de abotoaduras feitas a partir da tecla de um antigo computador da Apple. A cada fim de semana, Melbourne realiza algum tipo de festival - e geralmente mais de um. Eu estava uma semana atrasado para o Food Melbourne, voltado à gastronomia, e para o Festival do Vinho; porém, uma adiantado para o de Comédia. Sendo assim, decidimos passar pelo Viva Victoria, que celebra os encantos multiculturais da cidade.Melbourne teve ainda outra atração gratuita para oferecer: pinguins. Voltamos para St. Kilda e fomos ao quebra-mar no final do cais, onde pinguins do tamanho de uma caneca de cerveja constroem suas casas. Alguns saíam das tocas e arrancavam suspiros da plateia. Era difícil imaginar que qualquer um dos espectadores trocaria os bichinhos pela vista de uma casa de ópera extravagante.

No verão passado, Melbourne, uma cidade graciosa, alegre e incrivelmente limpa da Austrália foi nomeada a mais habitável do mundo pela Economist Intelligence Unit. Um ponto de vista bem diferente da minha impressão anterior - uma cidade australiana sem a casa de ópera famosa -, o que fez dela um lugar atraente para tentar um fim de semana frugal gastando apenas US$ 100 (96 dólares australianos ou R$ 192).E embora também esteja entre as cidades mais caras do mundo, a pesquisa aparentemente não levou em conta o fato de que você pode comprar um bife de canguru marinado em molho de ameixa no supermercado por 8 dólares australianos (R$ 16) e grelhá-lo em um parque público.Fiquei no apartamento de um casal que conheci em 2010, na Colômbia, Patricia Salazar e Wes McCarthy. O belo prédio de tijolos vermelhos ajudou a aliviar a dor de pagar 7,60 dólares australianos (R$ 15) no bilhete diário de transporte. O grande sistema de trem, simples de compreender e eficiente, dissiparam ainda mais o gasto.No sábado, a primeira parada foi no Queen Victoria Market, bazar coberto onde vende-se frutas e legumes, bugigangas e petiscos cinco dias por semana. Peguei uma massa turca parecida com calzone por 7,50 dólares locais (R$ 15) e gastei 75 centavos (R$ 1,50) em uma maçã e uma pera para comer mais tarde. Não experimentei o caro presunto cru de canguru, mas levei um adesivo das clássicas placas "Canguru nos próximos 5 quilômetros". Tenho uma regra rígida, mas simples, sobre museus para os meus fins de semana de US$ 100: ir apenas aos que são grátis. Essa foi nossa atividade principal à tarde, graças aos dois museus do descolado Federation Square. A National Gallery of Victoria reúne de escudos aborígines a pinturas australianas contemporâneas. Já o Australian Center for the Moving Image conta a história do cinema e da TV australiana - que, em várias partes do país, só chegou em 1971. Mas o destaque é a sala onde se pode jogar videogames antigos, como Atari. Para uma dose de seriedade após os jogos, termine a tarde no Shrine of Remembrance, memorial aos veteranos de guerra.Era hora de jantar. Difícil escolher entre tantas opções apetitosas do Footscray (leia mais ao lado) - apelei para a técnica de entrar no lugar mais lotado. Assim, fui parar no Hung Vuong, um vietnamita moderninho com preços incríveis: 10 dólares australianos (R$ 20) o prato principal. Acabamos a noite no Section 8, bar num dos vibrantes becos do centro da cidade. Houve espera para entrar, mas o espaço ao ar livre e boas cervejas locais a 5,50 dólares (R$ 11) valeram a pena. Para terminar, fomos a um pub irlandês, PJ O'Brien, uma casa cheia de gente, com música ao vivo. Gastos totais de sábado: 58,35 dólares australianos (R$ 118).Domingo. No dia seguinte fomos para St. Kilda, o bairro da moda em frente à praia de South Melbourne, famosa pelo parque de diversões Luna Park e sua diversidade de lugares ideais para para tomar um brunch.Depois, andamos pelo Esplanade Waterfront Market, uma simpática feira de artesanato. Patricia parecia interessada em pinturas e joias, embora eu estivesse mais tentado por um conjunto de abotoaduras feitas a partir da tecla de um antigo computador da Apple. A cada fim de semana, Melbourne realiza algum tipo de festival - e geralmente mais de um. Eu estava uma semana atrasado para o Food Melbourne, voltado à gastronomia, e para o Festival do Vinho; porém, uma adiantado para o de Comédia. Sendo assim, decidimos passar pelo Viva Victoria, que celebra os encantos multiculturais da cidade.Melbourne teve ainda outra atração gratuita para oferecer: pinguins. Voltamos para St. Kilda e fomos ao quebra-mar no final do cais, onde pinguins do tamanho de uma caneca de cerveja constroem suas casas. Alguns saíam das tocas e arrancavam suspiros da plateia. Era difícil imaginar que qualquer um dos espectadores trocaria os bichinhos pela vista de uma casa de ópera extravagante.

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