Higiene é fator negativo no Marrocos


Por Agencia Estado

A comida marroquina não é o que se pode chamar de um ícone da gastronomia internacional, mas vale a pena experimentar, até mesmo para não gostar. O açafrão é, de longe, a especiaria mais utilizada na cozinha. O amarelo ouro tirado do estigma da açaflor está em quase tudo, do arroz a uma simples salada de couve-flor. E também nos principais pratos típicos. O mais famoso deles é o cuscuz, que pouco tem em comum com o brasileiro. Ele é feito com semolina cozida no vapor, legumes, uva passa, grão de bico e carne, normalmente de frango, embora o cordeiro possa aparecer na receita. Não tem a massa consistente do cuscuz que se faz no Brasil, cuja receita foi introduzida no País pelos portugueses, que por sua vez fazem uma variação da receita original, árabe. A tajine, um cozido servido em um recipiente redondo de cerâmica, com a tampa em forma de cone, é outro prato famoso, à base de legumes, carne ou peixe. A pastilha é exotismo puro: uma espécie de torta de massa folhada, com recheio de frango, amendoim, passas e coberta com açúcar e canela. Das sopas, a harira é a mais popular. Feita de legumes secos, é acompanhada com pedaços de carne. A carne de ovelha é a preferida, mas não se assuste se encontrar em alguns cardápios filés de pombo e camelo. Prove de tudo, com a certeza de que pode adorar ou detestar. Unanimidade, mesmo, é o pão, fantástico, que os marroquinos aprenderam a fazer ? e bem - com os franceses. A bebida nacional, vale experimentar e repetir: o "thè à la menthe", o chá de menta que é encontrado em qualquer lugar. Cervejas e vinhos, esqueça. O Alcorão, livro sagrado do islamismo, não permite que os muçulmanos consumam bebidas alcóolicas. Assim, você só vai encontrá-las nos hotéis, vendidas a turistas a preços de assustar. A Flag, cerveja marroquina envasada em garrafas de 240ml ? parece a velha caçulinha da Antarctica -, pode custar o equivalente a US$ 3. É a mais barata delas. Assim, entregue-se ao suco de laranja, outra bebida nacional, que você encontra tanto nos restaurantes quanto nos "souks", como são chamados os maravilhosos mercados das medinas (centros medievais). Higiene - Desarme o espírito, porém, para conviver com o assustador desleixo dos marroquinos em relação à higiene básica. É absolutamente comum você encontrar, mesmo nos hotéis de quatro ou cinco estrelas, copos e pratos mal lavados, empilhados ao lado dos bufês, para que os hóspedes se sirvam. A questão da higiene pode adquirir tons de tragédia na eventualidade de o turista sofrer uma indisposição intestinal ou, no mínimo, precisar usar um banheiro na rua. Não há banheiros públicos no Marrocos e as poucas lojas que permitem o uso de seus sanitários têm a oferecer apenas um buraco no chão, muito parecido com as fossas sépticas que ainda se encontra no interior brasileiro. Usá-los pode ser uma aventura, na maior parte das vezes desagradável, principalmente para mulheres. O descuido com a higiene, que não raramente pode provocar uma intoxicação alimentar por uma folha de alface mal lavada, está diretamente associado à falta de uma cultura básica de saúde e também de prestação de serviços. Hotéis como o Atlas Asni, em Marrakech, ou o Menzah Zalagh, em Fes, confortáveis e bonitos quatro estrelas, não têm, por exemplo, o hábito de repor as bandejas que vão se esvaziando no restaurante self-service, muito menos os pratos e talheres limpos que se acabam. Assim, não é incomum presenciar discussões inflamadas entre funcionários e turistas, principalmente os latino-americanos. Os marroquinos ainda estão aprendendo a prestar serviço à moda ocidental, em que pese a proximidade física com a Europa.

A comida marroquina não é o que se pode chamar de um ícone da gastronomia internacional, mas vale a pena experimentar, até mesmo para não gostar. O açafrão é, de longe, a especiaria mais utilizada na cozinha. O amarelo ouro tirado do estigma da açaflor está em quase tudo, do arroz a uma simples salada de couve-flor. E também nos principais pratos típicos. O mais famoso deles é o cuscuz, que pouco tem em comum com o brasileiro. Ele é feito com semolina cozida no vapor, legumes, uva passa, grão de bico e carne, normalmente de frango, embora o cordeiro possa aparecer na receita. Não tem a massa consistente do cuscuz que se faz no Brasil, cuja receita foi introduzida no País pelos portugueses, que por sua vez fazem uma variação da receita original, árabe. A tajine, um cozido servido em um recipiente redondo de cerâmica, com a tampa em forma de cone, é outro prato famoso, à base de legumes, carne ou peixe. A pastilha é exotismo puro: uma espécie de torta de massa folhada, com recheio de frango, amendoim, passas e coberta com açúcar e canela. Das sopas, a harira é a mais popular. Feita de legumes secos, é acompanhada com pedaços de carne. A carne de ovelha é a preferida, mas não se assuste se encontrar em alguns cardápios filés de pombo e camelo. Prove de tudo, com a certeza de que pode adorar ou detestar. Unanimidade, mesmo, é o pão, fantástico, que os marroquinos aprenderam a fazer ? e bem - com os franceses. A bebida nacional, vale experimentar e repetir: o "thè à la menthe", o chá de menta que é encontrado em qualquer lugar. Cervejas e vinhos, esqueça. O Alcorão, livro sagrado do islamismo, não permite que os muçulmanos consumam bebidas alcóolicas. Assim, você só vai encontrá-las nos hotéis, vendidas a turistas a preços de assustar. A Flag, cerveja marroquina envasada em garrafas de 240ml ? parece a velha caçulinha da Antarctica -, pode custar o equivalente a US$ 3. É a mais barata delas. Assim, entregue-se ao suco de laranja, outra bebida nacional, que você encontra tanto nos restaurantes quanto nos "souks", como são chamados os maravilhosos mercados das medinas (centros medievais). Higiene - Desarme o espírito, porém, para conviver com o assustador desleixo dos marroquinos em relação à higiene básica. É absolutamente comum você encontrar, mesmo nos hotéis de quatro ou cinco estrelas, copos e pratos mal lavados, empilhados ao lado dos bufês, para que os hóspedes se sirvam. A questão da higiene pode adquirir tons de tragédia na eventualidade de o turista sofrer uma indisposição intestinal ou, no mínimo, precisar usar um banheiro na rua. Não há banheiros públicos no Marrocos e as poucas lojas que permitem o uso de seus sanitários têm a oferecer apenas um buraco no chão, muito parecido com as fossas sépticas que ainda se encontra no interior brasileiro. Usá-los pode ser uma aventura, na maior parte das vezes desagradável, principalmente para mulheres. O descuido com a higiene, que não raramente pode provocar uma intoxicação alimentar por uma folha de alface mal lavada, está diretamente associado à falta de uma cultura básica de saúde e também de prestação de serviços. Hotéis como o Atlas Asni, em Marrakech, ou o Menzah Zalagh, em Fes, confortáveis e bonitos quatro estrelas, não têm, por exemplo, o hábito de repor as bandejas que vão se esvaziando no restaurante self-service, muito menos os pratos e talheres limpos que se acabam. Assim, não é incomum presenciar discussões inflamadas entre funcionários e turistas, principalmente os latino-americanos. Os marroquinos ainda estão aprendendo a prestar serviço à moda ocidental, em que pese a proximidade física com a Europa.

A comida marroquina não é o que se pode chamar de um ícone da gastronomia internacional, mas vale a pena experimentar, até mesmo para não gostar. O açafrão é, de longe, a especiaria mais utilizada na cozinha. O amarelo ouro tirado do estigma da açaflor está em quase tudo, do arroz a uma simples salada de couve-flor. E também nos principais pratos típicos. O mais famoso deles é o cuscuz, que pouco tem em comum com o brasileiro. Ele é feito com semolina cozida no vapor, legumes, uva passa, grão de bico e carne, normalmente de frango, embora o cordeiro possa aparecer na receita. Não tem a massa consistente do cuscuz que se faz no Brasil, cuja receita foi introduzida no País pelos portugueses, que por sua vez fazem uma variação da receita original, árabe. A tajine, um cozido servido em um recipiente redondo de cerâmica, com a tampa em forma de cone, é outro prato famoso, à base de legumes, carne ou peixe. A pastilha é exotismo puro: uma espécie de torta de massa folhada, com recheio de frango, amendoim, passas e coberta com açúcar e canela. Das sopas, a harira é a mais popular. Feita de legumes secos, é acompanhada com pedaços de carne. A carne de ovelha é a preferida, mas não se assuste se encontrar em alguns cardápios filés de pombo e camelo. Prove de tudo, com a certeza de que pode adorar ou detestar. Unanimidade, mesmo, é o pão, fantástico, que os marroquinos aprenderam a fazer ? e bem - com os franceses. A bebida nacional, vale experimentar e repetir: o "thè à la menthe", o chá de menta que é encontrado em qualquer lugar. Cervejas e vinhos, esqueça. O Alcorão, livro sagrado do islamismo, não permite que os muçulmanos consumam bebidas alcóolicas. Assim, você só vai encontrá-las nos hotéis, vendidas a turistas a preços de assustar. A Flag, cerveja marroquina envasada em garrafas de 240ml ? parece a velha caçulinha da Antarctica -, pode custar o equivalente a US$ 3. É a mais barata delas. Assim, entregue-se ao suco de laranja, outra bebida nacional, que você encontra tanto nos restaurantes quanto nos "souks", como são chamados os maravilhosos mercados das medinas (centros medievais). Higiene - Desarme o espírito, porém, para conviver com o assustador desleixo dos marroquinos em relação à higiene básica. É absolutamente comum você encontrar, mesmo nos hotéis de quatro ou cinco estrelas, copos e pratos mal lavados, empilhados ao lado dos bufês, para que os hóspedes se sirvam. A questão da higiene pode adquirir tons de tragédia na eventualidade de o turista sofrer uma indisposição intestinal ou, no mínimo, precisar usar um banheiro na rua. Não há banheiros públicos no Marrocos e as poucas lojas que permitem o uso de seus sanitários têm a oferecer apenas um buraco no chão, muito parecido com as fossas sépticas que ainda se encontra no interior brasileiro. Usá-los pode ser uma aventura, na maior parte das vezes desagradável, principalmente para mulheres. O descuido com a higiene, que não raramente pode provocar uma intoxicação alimentar por uma folha de alface mal lavada, está diretamente associado à falta de uma cultura básica de saúde e também de prestação de serviços. Hotéis como o Atlas Asni, em Marrakech, ou o Menzah Zalagh, em Fes, confortáveis e bonitos quatro estrelas, não têm, por exemplo, o hábito de repor as bandejas que vão se esvaziando no restaurante self-service, muito menos os pratos e talheres limpos que se acabam. Assim, não é incomum presenciar discussões inflamadas entre funcionários e turistas, principalmente os latino-americanos. Os marroquinos ainda estão aprendendo a prestar serviço à moda ocidental, em que pese a proximidade física com a Europa.

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