Juréia: entre no clima da Estação Ecológica


Por Agencia Estado

Logo ali, bem pertinho de São Paulo, fica um dos mais ricos redutos de Mata Atlântica do País, a Estação Ecológica de Juréia-Itatins, criada em 1987 pelo governo do Estado. Ela é, também, parte da região de São Paulo que foi tombada como Sítio do Patrimônio Natural pela Unesco no ano passado. Um refúgio de animais ameaçados de extinção e natureza intocada. Para garantir que continue sendo, não é permitida a visitação dentro dos limites da área de 800 quilômetros quadrados. Os viajantes podem conhecer apenas as beiradas desse oásis e sentir um pouco do gostinho da paisagem. ?Mas o turista precisa ter consciência ecológica?, alerta o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Trípoli, referindo-se às pessoas que não fazem questão de levar uma plantinha para casa e nem ?esquecem? uma lata de guaraná na cachoeira. Para ele, o primeiro passo ? a preservação ambiental ? já foi dado. Falta caminhar agora para uma interação com a sociedade. ?As pessoas precisam conhecer o lugar, mas de maneira consciente para que contribuam com a conservação.? Entre os recantos que já são procurados por visitantes estão a Cachoeira do Paraíso, as Praias do Guarauzinho, da Juréia e da Barra do Una. São, entretanto, exclusivos para quem gosta de se entregar à natureza sem exigir conforto. Não há infra-estrutura turística. É tirar os sapatos e se render a esse santuário natural. O caminho que leva até lá é bastante precário. Para a Praia da Juréia, o acesso é pela cidade de Iguape e a travessia depende da maré. Já aos outros chega-se por uma estradinha que parte de Peruíbe. Uma parte não é asfaltada, cheia de cascalhos e riachos que transbordam quando chove. Do mesmo jeito Mas nem os moradores, nem os veranistas, nem os representantes da Estação Ecológica de Juréia-Itatins querem que ele melhore muito. Temem que o fluxo de turistas fique maior do que o local comporta. "Mesmo sem infra-estrutura, nos feriados é comum ver até mesmo congestionamento de carros perto da cachoeira. Nos dias de maior movimento há muito problema com lixo", diz Joaquim do Marco Neto, também da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Dá até para pensar que aquela estradinha é recente, de tão precária. Ela foi aberta, na verdade, na década de 70. Engenheiros faziam expedições a cavalo e, em 1978, chegaram à beira do Rio Una, onde já viviam alguns pescadores. Foi naquela época que chegaram os veranistas mais antigos e levantaram suas casas onde bem queriam. Poucos anos mais tarde, era comum ver pela região aqueles que procuravam liberdade. Na Barra do Una, por exemplo, acampavam dentro da praia e davam até cavalinho de pau na areia. A preocupação ecológica era praticamente inexistente, sobretudo no início dos anos 80, quando chegou até lá a notícia dos planos de construção da Usina Nuclear de Peruíbe. Logo o governo desistiu da idéia e o processo da usina foi arquivado em 1985. A filosofia da região passou a ser inversa quando o governo estadual criou a Reserva Ecológica de Juréia-Itatins, dois anos mais tarde. Começaram a trabalhar na conservação de toda a área, incluindo a que fica ao redor da reserva. Fiscais ficavam plantados na estrada revistando os carros na ida e na volta. Quem chegava não podia levar nenhum material de construção - estava proibido levantar qualquer estrutura na região. Reformas só com autorização e sem aumentar um centímetro de área construída. Já os que partiam não podiam ter um sinal de planta dentro do carro. Tirar um vegetal ou um animal da Juréia é crime.

Logo ali, bem pertinho de São Paulo, fica um dos mais ricos redutos de Mata Atlântica do País, a Estação Ecológica de Juréia-Itatins, criada em 1987 pelo governo do Estado. Ela é, também, parte da região de São Paulo que foi tombada como Sítio do Patrimônio Natural pela Unesco no ano passado. Um refúgio de animais ameaçados de extinção e natureza intocada. Para garantir que continue sendo, não é permitida a visitação dentro dos limites da área de 800 quilômetros quadrados. Os viajantes podem conhecer apenas as beiradas desse oásis e sentir um pouco do gostinho da paisagem. ?Mas o turista precisa ter consciência ecológica?, alerta o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Trípoli, referindo-se às pessoas que não fazem questão de levar uma plantinha para casa e nem ?esquecem? uma lata de guaraná na cachoeira. Para ele, o primeiro passo ? a preservação ambiental ? já foi dado. Falta caminhar agora para uma interação com a sociedade. ?As pessoas precisam conhecer o lugar, mas de maneira consciente para que contribuam com a conservação.? Entre os recantos que já são procurados por visitantes estão a Cachoeira do Paraíso, as Praias do Guarauzinho, da Juréia e da Barra do Una. São, entretanto, exclusivos para quem gosta de se entregar à natureza sem exigir conforto. Não há infra-estrutura turística. É tirar os sapatos e se render a esse santuário natural. O caminho que leva até lá é bastante precário. Para a Praia da Juréia, o acesso é pela cidade de Iguape e a travessia depende da maré. Já aos outros chega-se por uma estradinha que parte de Peruíbe. Uma parte não é asfaltada, cheia de cascalhos e riachos que transbordam quando chove. Do mesmo jeito Mas nem os moradores, nem os veranistas, nem os representantes da Estação Ecológica de Juréia-Itatins querem que ele melhore muito. Temem que o fluxo de turistas fique maior do que o local comporta. "Mesmo sem infra-estrutura, nos feriados é comum ver até mesmo congestionamento de carros perto da cachoeira. Nos dias de maior movimento há muito problema com lixo", diz Joaquim do Marco Neto, também da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Dá até para pensar que aquela estradinha é recente, de tão precária. Ela foi aberta, na verdade, na década de 70. Engenheiros faziam expedições a cavalo e, em 1978, chegaram à beira do Rio Una, onde já viviam alguns pescadores. Foi naquela época que chegaram os veranistas mais antigos e levantaram suas casas onde bem queriam. Poucos anos mais tarde, era comum ver pela região aqueles que procuravam liberdade. Na Barra do Una, por exemplo, acampavam dentro da praia e davam até cavalinho de pau na areia. A preocupação ecológica era praticamente inexistente, sobretudo no início dos anos 80, quando chegou até lá a notícia dos planos de construção da Usina Nuclear de Peruíbe. Logo o governo desistiu da idéia e o processo da usina foi arquivado em 1985. A filosofia da região passou a ser inversa quando o governo estadual criou a Reserva Ecológica de Juréia-Itatins, dois anos mais tarde. Começaram a trabalhar na conservação de toda a área, incluindo a que fica ao redor da reserva. Fiscais ficavam plantados na estrada revistando os carros na ida e na volta. Quem chegava não podia levar nenhum material de construção - estava proibido levantar qualquer estrutura na região. Reformas só com autorização e sem aumentar um centímetro de área construída. Já os que partiam não podiam ter um sinal de planta dentro do carro. Tirar um vegetal ou um animal da Juréia é crime.

Logo ali, bem pertinho de São Paulo, fica um dos mais ricos redutos de Mata Atlântica do País, a Estação Ecológica de Juréia-Itatins, criada em 1987 pelo governo do Estado. Ela é, também, parte da região de São Paulo que foi tombada como Sítio do Patrimônio Natural pela Unesco no ano passado. Um refúgio de animais ameaçados de extinção e natureza intocada. Para garantir que continue sendo, não é permitida a visitação dentro dos limites da área de 800 quilômetros quadrados. Os viajantes podem conhecer apenas as beiradas desse oásis e sentir um pouco do gostinho da paisagem. ?Mas o turista precisa ter consciência ecológica?, alerta o secretário estadual do Meio Ambiente, Ricardo Trípoli, referindo-se às pessoas que não fazem questão de levar uma plantinha para casa e nem ?esquecem? uma lata de guaraná na cachoeira. Para ele, o primeiro passo ? a preservação ambiental ? já foi dado. Falta caminhar agora para uma interação com a sociedade. ?As pessoas precisam conhecer o lugar, mas de maneira consciente para que contribuam com a conservação.? Entre os recantos que já são procurados por visitantes estão a Cachoeira do Paraíso, as Praias do Guarauzinho, da Juréia e da Barra do Una. São, entretanto, exclusivos para quem gosta de se entregar à natureza sem exigir conforto. Não há infra-estrutura turística. É tirar os sapatos e se render a esse santuário natural. O caminho que leva até lá é bastante precário. Para a Praia da Juréia, o acesso é pela cidade de Iguape e a travessia depende da maré. Já aos outros chega-se por uma estradinha que parte de Peruíbe. Uma parte não é asfaltada, cheia de cascalhos e riachos que transbordam quando chove. Do mesmo jeito Mas nem os moradores, nem os veranistas, nem os representantes da Estação Ecológica de Juréia-Itatins querem que ele melhore muito. Temem que o fluxo de turistas fique maior do que o local comporta. "Mesmo sem infra-estrutura, nos feriados é comum ver até mesmo congestionamento de carros perto da cachoeira. Nos dias de maior movimento há muito problema com lixo", diz Joaquim do Marco Neto, também da Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Dá até para pensar que aquela estradinha é recente, de tão precária. Ela foi aberta, na verdade, na década de 70. Engenheiros faziam expedições a cavalo e, em 1978, chegaram à beira do Rio Una, onde já viviam alguns pescadores. Foi naquela época que chegaram os veranistas mais antigos e levantaram suas casas onde bem queriam. Poucos anos mais tarde, era comum ver pela região aqueles que procuravam liberdade. Na Barra do Una, por exemplo, acampavam dentro da praia e davam até cavalinho de pau na areia. A preocupação ecológica era praticamente inexistente, sobretudo no início dos anos 80, quando chegou até lá a notícia dos planos de construção da Usina Nuclear de Peruíbe. Logo o governo desistiu da idéia e o processo da usina foi arquivado em 1985. A filosofia da região passou a ser inversa quando o governo estadual criou a Reserva Ecológica de Juréia-Itatins, dois anos mais tarde. Começaram a trabalhar na conservação de toda a área, incluindo a que fica ao redor da reserva. Fiscais ficavam plantados na estrada revistando os carros na ida e na volta. Quem chegava não podia levar nenhum material de construção - estava proibido levantar qualquer estrutura na região. Reformas só com autorização e sem aumentar um centímetro de área construída. Já os que partiam não podiam ter um sinal de planta dentro do carro. Tirar um vegetal ou um animal da Juréia é crime.

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