O alegre mosaico chamado Belém


Mesmo a rota básica é boa: Docas, Ver-o-Peso, Forte do Castelo...

Por Ana Carolina Sacoman

Quem chega a Belém de navio cai na Estação das Docas, às margens da Baía do Guajará. Ainda bem. Remodelado em 2000 e colado no Ver-o-Peso, é o lugar mais bacana da cidade. A comparação com a argentina Puerto Madero é inevitável - guardadas as devidas proporções, claro, pois as docas paraenses são menores. Ambas regiões passaram por um longo processo de revitalização depois de anos de abandono e, hoje, são responsáveis por grande parte do apelo turístico de suas cidades. Em Belém, três galpões abrigam bares, lojas descoladas e exposições. Destaque para os restaurantes de comida típica, como o famoso Lá em Casa, que serve iguarias como pato no tucupi e maniçoba. E este também é o lugar para comprar lembrancinhas de viagem. Apesar de bem mais caras do que no resto da cidade, são exclusivas, diferentes e de bom gosto. A 20 passos dali está o Ver-o-Peso, uma louca experiência de cores, gostos e sons. As barracas, de todo tipo, jeito, tamanho e produto, parecem montadas apenas para as lentes dos turistas. Mas não se engane. As estrelas, ali, são os comerciantes. Eles adoram puxar papo, quase sempre furado, que logo vira interrogatório. ''De onde você é?; O que faz em Belém? Quanto tempo vai ficar na cidade?'' Enquanto isso, vão oferecendo de tudo: de poção para atrair o homem amado às frutas mais exóticas da Amazônia. O Ver-o-Peso tem algumas divisões. A primeira parte, para quem vem da Estação das Docas, é composta por barracas de camelôs com artigos made in Paraguai e nada muito interessante. Em seguida, vêm as bancas de poções mágicas, pós milagrosos, garrafadas e afins (a partir de R$ 2). É a mais divertida. Mais acima ficam as peças de artesanato. Depois, estão as barracas de frutas e verduras - alguns animais, como galinhas d''''Angola, ficam ali também. As bancas de comida são as mais pitorescas e servem receitas como tacacá e diferentes combinações com açaí. E, sim, o mercado de peixes, instalado no prédio azul de ferro e torres inglesas que aparece em todas as fotos do Ver-o-Peso. Programão. Começo Próxima parada: o complexo do Forte do Castelo, a poucos quarteirões do Ver-o-Peso - se resolver ir a pé, prepare-se: você atravessará o porto onde pescadores-fornecedores do mercado ficam atracados. O cheiro é ruim e os urubus, assustadores. O Forte do Castelo, ou do Presépio, marca a fundação de Santa Maria de Belém, no século 17. A fortaleza foi construída pelos portugueses para proteger a região contra corsários holandeses e ingleses. Atualmente, abriga o ótimo Museu do Encontro, com peças dos índios tapajós e marajoaras, provenientes de escavações arqueológicas na Amazônia. Na mesma área do forte, formando um quadrilátero, ficam a Igreja de Santo Alexandre (atual Museu de Arte Sacra), a Casa das Onze Janelas e a Catedral da Sé. A região ganhou uma reforma em 2000 - a igreja ainda está fechada para reparos -, além de segurança reforçada. Enquanto o forte serviu a fins militares, a Casa das Onze Janelas, construída no século 18, era um hospital. Hoje, o belo prédio amarelo abriga interessantes exposições de artistas locais. Repare também nas construções de dois andares dos arredores, algumas bem preservadas e com as fachadas azulejadas. Dali, para o centro, onde estão o Theatro da Paz (veja abaixo) e o Museu Emílio Goeldi, de 1866, uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do País, com uma louvável coleção de botânica e zoologia. Bom para passar o fim de tarde - e se abrigar da pontual e famosa pancada de chuva vespertina de Belém. Lá em Casa: Estação das Docas; tel.: (0--91) 3212-5588 Forte do Castelo: Praça Frei Caetano Brandão, 117; tel.: (0--91) 4009-8828. Entradas a R$ 2; grátis às terças Casa das Onze Janelas: tel.: (0--91) 4009-8823. R$ 2; grátis às terças Museu de Arte Sacra: tel.: (0--91) 4009-8802. Entradas: R$ 4; grátis às terças Museu Emílio Goeldi: Rua Magalhães Barata, 376; tel.: (0--91) 3219-3369. Entradas a R$ 3

Quem chega a Belém de navio cai na Estação das Docas, às margens da Baía do Guajará. Ainda bem. Remodelado em 2000 e colado no Ver-o-Peso, é o lugar mais bacana da cidade. A comparação com a argentina Puerto Madero é inevitável - guardadas as devidas proporções, claro, pois as docas paraenses são menores. Ambas regiões passaram por um longo processo de revitalização depois de anos de abandono e, hoje, são responsáveis por grande parte do apelo turístico de suas cidades. Em Belém, três galpões abrigam bares, lojas descoladas e exposições. Destaque para os restaurantes de comida típica, como o famoso Lá em Casa, que serve iguarias como pato no tucupi e maniçoba. E este também é o lugar para comprar lembrancinhas de viagem. Apesar de bem mais caras do que no resto da cidade, são exclusivas, diferentes e de bom gosto. A 20 passos dali está o Ver-o-Peso, uma louca experiência de cores, gostos e sons. As barracas, de todo tipo, jeito, tamanho e produto, parecem montadas apenas para as lentes dos turistas. Mas não se engane. As estrelas, ali, são os comerciantes. Eles adoram puxar papo, quase sempre furado, que logo vira interrogatório. ''De onde você é?; O que faz em Belém? Quanto tempo vai ficar na cidade?'' Enquanto isso, vão oferecendo de tudo: de poção para atrair o homem amado às frutas mais exóticas da Amazônia. O Ver-o-Peso tem algumas divisões. A primeira parte, para quem vem da Estação das Docas, é composta por barracas de camelôs com artigos made in Paraguai e nada muito interessante. Em seguida, vêm as bancas de poções mágicas, pós milagrosos, garrafadas e afins (a partir de R$ 2). É a mais divertida. Mais acima ficam as peças de artesanato. Depois, estão as barracas de frutas e verduras - alguns animais, como galinhas d''''Angola, ficam ali também. As bancas de comida são as mais pitorescas e servem receitas como tacacá e diferentes combinações com açaí. E, sim, o mercado de peixes, instalado no prédio azul de ferro e torres inglesas que aparece em todas as fotos do Ver-o-Peso. Programão. Começo Próxima parada: o complexo do Forte do Castelo, a poucos quarteirões do Ver-o-Peso - se resolver ir a pé, prepare-se: você atravessará o porto onde pescadores-fornecedores do mercado ficam atracados. O cheiro é ruim e os urubus, assustadores. O Forte do Castelo, ou do Presépio, marca a fundação de Santa Maria de Belém, no século 17. A fortaleza foi construída pelos portugueses para proteger a região contra corsários holandeses e ingleses. Atualmente, abriga o ótimo Museu do Encontro, com peças dos índios tapajós e marajoaras, provenientes de escavações arqueológicas na Amazônia. Na mesma área do forte, formando um quadrilátero, ficam a Igreja de Santo Alexandre (atual Museu de Arte Sacra), a Casa das Onze Janelas e a Catedral da Sé. A região ganhou uma reforma em 2000 - a igreja ainda está fechada para reparos -, além de segurança reforçada. Enquanto o forte serviu a fins militares, a Casa das Onze Janelas, construída no século 18, era um hospital. Hoje, o belo prédio amarelo abriga interessantes exposições de artistas locais. Repare também nas construções de dois andares dos arredores, algumas bem preservadas e com as fachadas azulejadas. Dali, para o centro, onde estão o Theatro da Paz (veja abaixo) e o Museu Emílio Goeldi, de 1866, uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do País, com uma louvável coleção de botânica e zoologia. Bom para passar o fim de tarde - e se abrigar da pontual e famosa pancada de chuva vespertina de Belém. Lá em Casa: Estação das Docas; tel.: (0--91) 3212-5588 Forte do Castelo: Praça Frei Caetano Brandão, 117; tel.: (0--91) 4009-8828. Entradas a R$ 2; grátis às terças Casa das Onze Janelas: tel.: (0--91) 4009-8823. R$ 2; grátis às terças Museu de Arte Sacra: tel.: (0--91) 4009-8802. Entradas: R$ 4; grátis às terças Museu Emílio Goeldi: Rua Magalhães Barata, 376; tel.: (0--91) 3219-3369. Entradas a R$ 3

Quem chega a Belém de navio cai na Estação das Docas, às margens da Baía do Guajará. Ainda bem. Remodelado em 2000 e colado no Ver-o-Peso, é o lugar mais bacana da cidade. A comparação com a argentina Puerto Madero é inevitável - guardadas as devidas proporções, claro, pois as docas paraenses são menores. Ambas regiões passaram por um longo processo de revitalização depois de anos de abandono e, hoje, são responsáveis por grande parte do apelo turístico de suas cidades. Em Belém, três galpões abrigam bares, lojas descoladas e exposições. Destaque para os restaurantes de comida típica, como o famoso Lá em Casa, que serve iguarias como pato no tucupi e maniçoba. E este também é o lugar para comprar lembrancinhas de viagem. Apesar de bem mais caras do que no resto da cidade, são exclusivas, diferentes e de bom gosto. A 20 passos dali está o Ver-o-Peso, uma louca experiência de cores, gostos e sons. As barracas, de todo tipo, jeito, tamanho e produto, parecem montadas apenas para as lentes dos turistas. Mas não se engane. As estrelas, ali, são os comerciantes. Eles adoram puxar papo, quase sempre furado, que logo vira interrogatório. ''De onde você é?; O que faz em Belém? Quanto tempo vai ficar na cidade?'' Enquanto isso, vão oferecendo de tudo: de poção para atrair o homem amado às frutas mais exóticas da Amazônia. O Ver-o-Peso tem algumas divisões. A primeira parte, para quem vem da Estação das Docas, é composta por barracas de camelôs com artigos made in Paraguai e nada muito interessante. Em seguida, vêm as bancas de poções mágicas, pós milagrosos, garrafadas e afins (a partir de R$ 2). É a mais divertida. Mais acima ficam as peças de artesanato. Depois, estão as barracas de frutas e verduras - alguns animais, como galinhas d''''Angola, ficam ali também. As bancas de comida são as mais pitorescas e servem receitas como tacacá e diferentes combinações com açaí. E, sim, o mercado de peixes, instalado no prédio azul de ferro e torres inglesas que aparece em todas as fotos do Ver-o-Peso. Programão. Começo Próxima parada: o complexo do Forte do Castelo, a poucos quarteirões do Ver-o-Peso - se resolver ir a pé, prepare-se: você atravessará o porto onde pescadores-fornecedores do mercado ficam atracados. O cheiro é ruim e os urubus, assustadores. O Forte do Castelo, ou do Presépio, marca a fundação de Santa Maria de Belém, no século 17. A fortaleza foi construída pelos portugueses para proteger a região contra corsários holandeses e ingleses. Atualmente, abriga o ótimo Museu do Encontro, com peças dos índios tapajós e marajoaras, provenientes de escavações arqueológicas na Amazônia. Na mesma área do forte, formando um quadrilátero, ficam a Igreja de Santo Alexandre (atual Museu de Arte Sacra), a Casa das Onze Janelas e a Catedral da Sé. A região ganhou uma reforma em 2000 - a igreja ainda está fechada para reparos -, além de segurança reforçada. Enquanto o forte serviu a fins militares, a Casa das Onze Janelas, construída no século 18, era um hospital. Hoje, o belo prédio amarelo abriga interessantes exposições de artistas locais. Repare também nas construções de dois andares dos arredores, algumas bem preservadas e com as fachadas azulejadas. Dali, para o centro, onde estão o Theatro da Paz (veja abaixo) e o Museu Emílio Goeldi, de 1866, uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do País, com uma louvável coleção de botânica e zoologia. Bom para passar o fim de tarde - e se abrigar da pontual e famosa pancada de chuva vespertina de Belém. Lá em Casa: Estação das Docas; tel.: (0--91) 3212-5588 Forte do Castelo: Praça Frei Caetano Brandão, 117; tel.: (0--91) 4009-8828. Entradas a R$ 2; grátis às terças Casa das Onze Janelas: tel.: (0--91) 4009-8823. R$ 2; grátis às terças Museu de Arte Sacra: tel.: (0--91) 4009-8802. Entradas: R$ 4; grátis às terças Museu Emílio Goeldi: Rua Magalhães Barata, 376; tel.: (0--91) 3219-3369. Entradas a R$ 3

Quem chega a Belém de navio cai na Estação das Docas, às margens da Baía do Guajará. Ainda bem. Remodelado em 2000 e colado no Ver-o-Peso, é o lugar mais bacana da cidade. A comparação com a argentina Puerto Madero é inevitável - guardadas as devidas proporções, claro, pois as docas paraenses são menores. Ambas regiões passaram por um longo processo de revitalização depois de anos de abandono e, hoje, são responsáveis por grande parte do apelo turístico de suas cidades. Em Belém, três galpões abrigam bares, lojas descoladas e exposições. Destaque para os restaurantes de comida típica, como o famoso Lá em Casa, que serve iguarias como pato no tucupi e maniçoba. E este também é o lugar para comprar lembrancinhas de viagem. Apesar de bem mais caras do que no resto da cidade, são exclusivas, diferentes e de bom gosto. A 20 passos dali está o Ver-o-Peso, uma louca experiência de cores, gostos e sons. As barracas, de todo tipo, jeito, tamanho e produto, parecem montadas apenas para as lentes dos turistas. Mas não se engane. As estrelas, ali, são os comerciantes. Eles adoram puxar papo, quase sempre furado, que logo vira interrogatório. ''De onde você é?; O que faz em Belém? Quanto tempo vai ficar na cidade?'' Enquanto isso, vão oferecendo de tudo: de poção para atrair o homem amado às frutas mais exóticas da Amazônia. O Ver-o-Peso tem algumas divisões. A primeira parte, para quem vem da Estação das Docas, é composta por barracas de camelôs com artigos made in Paraguai e nada muito interessante. Em seguida, vêm as bancas de poções mágicas, pós milagrosos, garrafadas e afins (a partir de R$ 2). É a mais divertida. Mais acima ficam as peças de artesanato. Depois, estão as barracas de frutas e verduras - alguns animais, como galinhas d''''Angola, ficam ali também. As bancas de comida são as mais pitorescas e servem receitas como tacacá e diferentes combinações com açaí. E, sim, o mercado de peixes, instalado no prédio azul de ferro e torres inglesas que aparece em todas as fotos do Ver-o-Peso. Programão. Começo Próxima parada: o complexo do Forte do Castelo, a poucos quarteirões do Ver-o-Peso - se resolver ir a pé, prepare-se: você atravessará o porto onde pescadores-fornecedores do mercado ficam atracados. O cheiro é ruim e os urubus, assustadores. O Forte do Castelo, ou do Presépio, marca a fundação de Santa Maria de Belém, no século 17. A fortaleza foi construída pelos portugueses para proteger a região contra corsários holandeses e ingleses. Atualmente, abriga o ótimo Museu do Encontro, com peças dos índios tapajós e marajoaras, provenientes de escavações arqueológicas na Amazônia. Na mesma área do forte, formando um quadrilátero, ficam a Igreja de Santo Alexandre (atual Museu de Arte Sacra), a Casa das Onze Janelas e a Catedral da Sé. A região ganhou uma reforma em 2000 - a igreja ainda está fechada para reparos -, além de segurança reforçada. Enquanto o forte serviu a fins militares, a Casa das Onze Janelas, construída no século 18, era um hospital. Hoje, o belo prédio amarelo abriga interessantes exposições de artistas locais. Repare também nas construções de dois andares dos arredores, algumas bem preservadas e com as fachadas azulejadas. Dali, para o centro, onde estão o Theatro da Paz (veja abaixo) e o Museu Emílio Goeldi, de 1866, uma das instituições de pesquisa mais respeitadas do País, com uma louvável coleção de botânica e zoologia. Bom para passar o fim de tarde - e se abrigar da pontual e famosa pancada de chuva vespertina de Belém. Lá em Casa: Estação das Docas; tel.: (0--91) 3212-5588 Forte do Castelo: Praça Frei Caetano Brandão, 117; tel.: (0--91) 4009-8828. Entradas a R$ 2; grátis às terças Casa das Onze Janelas: tel.: (0--91) 4009-8823. R$ 2; grátis às terças Museu de Arte Sacra: tel.: (0--91) 4009-8802. Entradas: R$ 4; grátis às terças Museu Emílio Goeldi: Rua Magalhães Barata, 376; tel.: (0--91) 3219-3369. Entradas a R$ 3

Tudo Sobre

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.