Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

A bela surpresa chamada Shanghai


Por Mari Campos

Vibrante, cosmopolita, futurista. Caótica, tradicional, templos milenares. A bela surpresa chamada Shanghai é um grande caldeirão de antíteses, dia e noite, para o turista que a explora livremente, sem grandes planos ou metas. E ainda tem excelentes restaurantes e bares.

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Visitei Shanghai (ou Xangai), atualmente a maior cidade da China, durante minha viagem de volta ao mundo no final de 2024. E foi a maior surpresa da viagem! Mais ou menos como Tóquio, essa megalopole de áreas por vezes tão futuristas soube preservar muito bem também suas tradições, mantendo deliciosamente cheia de contrastes.

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Localizada às margens do rio Huangpu e com muitos expatriados do mundo todo compondo boa parte de sua gigantesca população (estimada atualmente em quase 30 milhões de pessoas!), é um pouco de exagero dizer que trata-se de uma metrópole global.

Talvez, mais apropriado, fosse descrevê-la como um destino bastante internacional para os padrões chineses. E acho que reside aí mesmo parte do incrível fascínio que exerce sobre os viajantes.

LEIA TAMBÉM: Como o mercado de luxo viajará em 2025

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 Foto: Mari Campos

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Como é viajar para Shanghai 

Talvez Shanghai não seja para todo perfil de turista. Há trânsito incessante, longas filas, luzes piscantes constantemente, buzinas, profusões de arranha-céus em algumas regiões e, muitas vezes, labirintos de ruas que podem parecer intimidantes (ainda mais num local em que o Google Maps não funciona direito), mas geralmente guardam boas surpresas, como a deliciosa região de TianZiFang.

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Muito antes de se converter na grande metrópole de negócios que é hoje, Shanghai era originalmente uma pequena vila de pescadores. Com o passar do tempo cresceu e se tornou um porto internacional com a ajuda da ocupação britânica durante a Guerra do Ópio.

French Concession. Foto: Mari Campos

Desde então, concessões, hoje convertidas em bairros, foram criadas pelos britânicos, franceses e americanos, criando uma peculiar mistura arquitetônica - e diversidade cultural. O antigo bairro francês, French Concession, por exemplo, pertinho da sede do Partido Comunista, é hoje um dos mais gostosos da cidade, daquele tipo bom para passear sem rumo, espiar vitrines, beber e comer. 

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E, se, por um lado, a comunicação cotidiana não é das mais simples para o viajante estrangeiro, por outro, Shanghai é um destino surpreendentemente fácil de navegar como turista. As atrações estão todas bem sinalizadas e o próprio metrô, excelente, tem todas as sinalizações visuais e sonoras feitas também em inglês.

Esta gigantesca cidade combina arquitetura, história, consumo, gastronomia e cultura num mesmo caldeirão caoticamente sedutor. Eu, que adoro grandes cidades, teria ficado muito mais tempo - e definitivamente quero voltar.

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Para quem tem Shanghai na lista de desejos viajantes, uma ótima notícia: diversas nacionalidades (inclusive brasileiros!) não precisam mais de visto para visita-la se ficarem por lá no máximo 144h e tiverem outra cidade/país como destino final (eu, por exemplo, segui de Shanghai para a Tailândia).

LEIA TAMBÉM: Aeroporto de Guarulhos ganha o primeiro terminal de luxo da América Latina

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 Foto: Mari Campos

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Dia-a-dia do viajante em Shanghai

Prática e acessível, Shanghai não exige grande preparação prévia para ser explorada turisticamente. Para fazê-lo com tranquilidade e cobrir boa parte de suas atrações, quatro noites/cinco dias já estão de bom tamanho (embora, é claro, com mais tempo dá para conhecer também os cantos mais distantes e arredores).

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Dá também para ver o básico do básico em menos tempo, se você não tiver muitos dias para ficar na cidade.E as melhores épocas para visita-la são durante a primavera e o outono, especialmente em outubro e novembro, com dias geralmente bonitos e clima agradável como eu peguei.

Vista noturna de Pudong a partir do Bund. Foto: Mari Campos

Aliás, ao contrário do que eu imaginava, não encontrei em Shanghai uma cidade poluída. Pelo contrário: dos meus 50 dias de volta ao mundo, foi o único destino no qual todos os dias a qualidade do ar era apontada como "excelente".

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Circular por Shanghai é bastante seguro, em geral. Há extenso policiamento em fiscalização em vários pontos, incluindo a necessidade de passar pelo raio-X em absolutamente todas as estações de metrô. Talvez por isso mesmo eu tenha encontrado ali tantas outras mulheres, das mais diversas nacionalidades, viajando sozinhas.

O transporte público é eficiente e barato (Shanghai tem o mais extenso metrô do mundo), com bilhetes únicos de metrô custando geralmente 0,50 de dólar. Táxis também são bastante acessíveis. Comer e beber tampouco custam muito e muita coisa legal da cidade está ao ar livre, podendo ser visitada ou avistada durante caminhadas.

LEIA TAMBÉM: A hora do Japão

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TianZiFang. Foto: Mari Campos

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Imperdível em Shanghai

O custo maior de uma visita a Shanghai acaba sendo o das atrações mais badaladas. Caso, por exemplo, dos principais observatórios, como Shanghai Tower ou a Oriental Pearl TV Tower , cujos ingressos giram em torno de US$25 cada (e demandam compra antecipada, filas e apresentação de passaporte para entrada).

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Mas há diversos outros locais para ter vistas semelhantes - e igualmente espetaculares! - da cidade sem fila e podendo gastar bem menos. A maioria deles são bares e restaurantes localizados em andares altíssimos de arranha-céus, dentro de hotéis da cidade. Ao custo de um café (ou um drink, ou até mesmo uma refeição inteira, se você preferir), suas vistas são tão arrebatadoras quanto as dos principais mirantes de Shanghai.

Detalhe do Cloud9. Foto: Mari Campos

Recomendo especialmente o Aura Lounge & Bar (no 54o. andar do Ritz-Carlton Shanghai, aberto das 10h até noite adentro), o descolado Flair (alguns andares acima no mesmo hotel,aberto a partir das 17h) e o badalado Cloud9 (dentro do Grand Hyatt, aberto da hora do almoço até altas horas, com vistas incríveis absolutamente incríveis a partir do andar 87). Os três ficam bem próximos um do outro, em PudongDurante o dia, é só chegar e subir; à noite, convém fazer reserva antes.

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Já os templos são super acessíveis e muita coisa, de bairros e jardins deliciosos à espetacular vista dos arranha-céus de Pudong a partir do Bund, é gratuita (com tantos edifícios de estilo europeu clássico alinhados na avenida, no lado oposto)- e absolutamente imperdível, dia e noite.

Drinks com vista em Shanghai. Foto: Mari Campos

Passear por entre as muitas lojas de luxo dividindo espaço com peculiares mercados gastronômicos e lojas de doces na Nanjing Road, também (mas daí é preciso ter paciência extra para lidar com o assédio constante de comissionados tentando levar turistas para os camelódromos de falsificados da cidade). 

No mais, é aproveitar a deliciosa e barata gastronomia da cidade (se puder, experimente ao menos os deliciosos xiaolongbao, dumplings recheados com caldo, e os shengjianbao, espécie de pãezinhos fritos, nos restaurantes e mercados locais.

LEIA TAMBÉM: Os 10 melhores hotéis de 2024

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Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

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Onde Ficar

Conrad Shanghai

Dividi minha estadia em Shanghai em dois hotéis, localizados em duas áreas diferentes da cidade - mas ambos bastante centrais, próximos a grandes estações de metrô e com fácil acesso a atrações turísticas. Comecei a viagem no excelente Conrad Shanghai, em plena Nanjing Road, pertinho do metrô e ocupando uma torre de 66 andares com vista para o The Bund e o distrito de Pudong.

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Inaugurado em 2022, este novo hotel do grupo Hilton tem décor interessante nas áreas comuns, misturando detalhes da arquitetura tradicional chinesa com peças contemporâneas.

Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

Já nas acomodações é bastante contemporâneo e minimalista, com janelas do chão ao teto e incríveis vistas para a cidade. Foi realmente delicioso poder acordar e dormir todos os dias com a espetacular vista para Pudong que eu tinha a partir da minha cama - e também da escrivaninha. E, claro, há água, chá e café cortesia nas acomodações e excelente conexão Wi-Fi gratuita.

Há excelente serviço de café da manhã, academia, spa e uma bela piscina coberta -além de diferentes restaurantes e bares nos andares 64º e 65º. Mas o aspecto mais interessante do Conrad Shanghai é seu excepcional lounge executivo no 44º andar, com irretocável equipe de concierges e excelentes serviços de café da manhã, chá da tarde e happy hour/jantar gratuitos. O lounge é acessível a membros elite do programa Hilton Honors e hóspedes que reservarem seus "executive rooms" (o que recomendo muito).

Clique aqui para pesquisar disponibilidade e valores do Conrad Shanghai.

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Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

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Waldorf Astoria Shanghai on the Bund

Depois, fiquei hospedada no belo Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, que ocupa um belíssimo prédio histórico tombado e outro bem contemporâneo em pleno The Bund. Com espetaculares vistas para Pudong, é rodeado por diversas lojas, bares, bancos e restaurantes.

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As acomodações são bastante espaçosas, com excelentes banheiros todos em mármore, muitas tomadas, água, café, chás, frutas frescas e saborosos chocolates cortesia. Mas sem dúvida ficam melhores ainda se forem categoria "Bund view", porque a vista para The Bund, Pudong e rio, através de suas imensas janelas, é mesmo espetacular, dia e noite.

Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

O enorme serviço de café da manhã do Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, com locais e internacionais no buffet e à la carte, é excelente - assim como jantar no impecável restaurante cantonês do hotel, instalado no belo prédio histórico do Bund. É ali também que fica o charmoso Long Bar, reminiscência dos tempos em que o edifício era a sede do antigo Shanghai Club.

O hotel conta ainda com um discreto lounge para membros elite do Hilton Honors, um pequeno spa, saunas, piscina coberta climatizada e academia 24h.

Clique aqui para conferir disponibilidade e valores do Waldorf Astoria Shanghai at the Bund

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A torre da Oriental Pearl TV e o Bund ao fundo. Foto: Mari Campos

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Dicas práticas

Chip de celular: Recomendo muito que você já chegue na China com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo) - e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse. Ele funciona super bem inclusive para acessar redes sociais desautorizadas na China, via VPN, como Instagram e Whatsapp. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Idioma: A língua oficial é o mandarim; no entanto, dialetos regionais são falados pela maioria. Teoricamente, com tantos expatriados vivendo ali, o inglês é a segunda língua predominante; mas é importante saber: a gente pode enfrentar conhecimentos bastante limitados do idioma até na hotelaria de luxo.

VPN: vale baixar a sua antes de viajar, se quiser usar aplicativos como Whatsapp e Instagram durante seus dias na cidade.

Shanghai vista do alto. Foto: Mari Campos

Cartão de crédito: são bem poucos lugares que aceitam. Informe-se sempre antes.

Câmbio: é bastante fácil fazer câmbio nos grandes bancos na cidade. Alguns hotéis têm interessantes máquinas de ATM para saque, nas quais você obrigatoriamente precisa inserir seu passaporte para ter o câmbio autorizado - e geralmente não é possível trocar muito dinheiro por dia nelas.

Aplicativos: em Shanghai, praticamente tudo acontece através de aplicativos como WeChat. É através dele que a maioria dos moradores conversa, posta, faz reservas, pede comida, paga compras etc. Mas olho: você precisa baixar o WeChat ANTES de chegar ao país. 

Transfer da Blacklane chegando no aeroporto internacional de Shanghai. Foto: Mari Campos

Transporte : táxis são fartos e baratos na cidade, se você tiver o cuidado de sempre pedir para o hotel, restaurante ou loja chamar o seu. No aeroporto e no meio da rua, ainda mais com a dificuldade de comunicação, não são raros os relatos de desentendimentos com taxistas. É possível chegar e sair de Shanghai fazendo uso dos futuristicos trem Maglev, que atingem até 430 km/h enquanto ligam o aeroporto ao centro da cidade, durante o dia.

Mas, para não cair na armadilha dos preços inflacionados, principalmente durante o período noturno, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane, como eu fiz. Essa companhia presente em diversas cidades do mundo todo (e que já recomendei aqui outras vezes) tem sempre carros e motoristas excelentes, super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas, independentemente de enfrentarmos ou não congestionamentos no caminho.

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Vibrante, cosmopolita, futurista. Caótica, tradicional, templos milenares. A bela surpresa chamada Shanghai é um grande caldeirão de antíteses, dia e noite, para o turista que a explora livremente, sem grandes planos ou metas. E ainda tem excelentes restaurantes e bares.

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Visitei Shanghai (ou Xangai), atualmente a maior cidade da China, durante minha viagem de volta ao mundo no final de 2024. E foi a maior surpresa da viagem! Mais ou menos como Tóquio, essa megalopole de áreas por vezes tão futuristas soube preservar muito bem também suas tradições, mantendo deliciosamente cheia de contrastes.

Localizada às margens do rio Huangpu e com muitos expatriados do mundo todo compondo boa parte de sua gigantesca população (estimada atualmente em quase 30 milhões de pessoas!), é um pouco de exagero dizer que trata-se de uma metrópole global.

Talvez, mais apropriado, fosse descrevê-la como um destino bastante internacional para os padrões chineses. E acho que reside aí mesmo parte do incrível fascínio que exerce sobre os viajantes.

LEIA TAMBÉM: Como o mercado de luxo viajará em 2025

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 Foto: Mari Campos

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Como é viajar para Shanghai 

Talvez Shanghai não seja para todo perfil de turista. Há trânsito incessante, longas filas, luzes piscantes constantemente, buzinas, profusões de arranha-céus em algumas regiões e, muitas vezes, labirintos de ruas que podem parecer intimidantes (ainda mais num local em que o Google Maps não funciona direito), mas geralmente guardam boas surpresas, como a deliciosa região de TianZiFang.

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Muito antes de se converter na grande metrópole de negócios que é hoje, Shanghai era originalmente uma pequena vila de pescadores. Com o passar do tempo cresceu e se tornou um porto internacional com a ajuda da ocupação britânica durante a Guerra do Ópio.

French Concession. Foto: Mari Campos

Desde então, concessões, hoje convertidas em bairros, foram criadas pelos britânicos, franceses e americanos, criando uma peculiar mistura arquitetônica - e diversidade cultural. O antigo bairro francês, French Concession, por exemplo, pertinho da sede do Partido Comunista, é hoje um dos mais gostosos da cidade, daquele tipo bom para passear sem rumo, espiar vitrines, beber e comer. 

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E, se, por um lado, a comunicação cotidiana não é das mais simples para o viajante estrangeiro, por outro, Shanghai é um destino surpreendentemente fácil de navegar como turista. As atrações estão todas bem sinalizadas e o próprio metrô, excelente, tem todas as sinalizações visuais e sonoras feitas também em inglês.

Esta gigantesca cidade combina arquitetura, história, consumo, gastronomia e cultura num mesmo caldeirão caoticamente sedutor. Eu, que adoro grandes cidades, teria ficado muito mais tempo - e definitivamente quero voltar.

Para quem tem Shanghai na lista de desejos viajantes, uma ótima notícia: diversas nacionalidades (inclusive brasileiros!) não precisam mais de visto para visita-la se ficarem por lá no máximo 144h e tiverem outra cidade/país como destino final (eu, por exemplo, segui de Shanghai para a Tailândia).

LEIA TAMBÉM: Aeroporto de Guarulhos ganha o primeiro terminal de luxo da América Latina

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Dia-a-dia do viajante em Shanghai

Prática e acessível, Shanghai não exige grande preparação prévia para ser explorada turisticamente. Para fazê-lo com tranquilidade e cobrir boa parte de suas atrações, quatro noites/cinco dias já estão de bom tamanho (embora, é claro, com mais tempo dá para conhecer também os cantos mais distantes e arredores).

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Dá também para ver o básico do básico em menos tempo, se você não tiver muitos dias para ficar na cidade.E as melhores épocas para visita-la são durante a primavera e o outono, especialmente em outubro e novembro, com dias geralmente bonitos e clima agradável como eu peguei.

Vista noturna de Pudong a partir do Bund. Foto: Mari Campos

Aliás, ao contrário do que eu imaginava, não encontrei em Shanghai uma cidade poluída. Pelo contrário: dos meus 50 dias de volta ao mundo, foi o único destino no qual todos os dias a qualidade do ar era apontada como "excelente".

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Circular por Shanghai é bastante seguro, em geral. Há extenso policiamento em fiscalização em vários pontos, incluindo a necessidade de passar pelo raio-X em absolutamente todas as estações de metrô. Talvez por isso mesmo eu tenha encontrado ali tantas outras mulheres, das mais diversas nacionalidades, viajando sozinhas.

O transporte público é eficiente e barato (Shanghai tem o mais extenso metrô do mundo), com bilhetes únicos de metrô custando geralmente 0,50 de dólar. Táxis também são bastante acessíveis. Comer e beber tampouco custam muito e muita coisa legal da cidade está ao ar livre, podendo ser visitada ou avistada durante caminhadas.

LEIA TAMBÉM: A hora do Japão

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TianZiFang. Foto: Mari Campos

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Imperdível em Shanghai

O custo maior de uma visita a Shanghai acaba sendo o das atrações mais badaladas. Caso, por exemplo, dos principais observatórios, como Shanghai Tower ou a Oriental Pearl TV Tower , cujos ingressos giram em torno de US$25 cada (e demandam compra antecipada, filas e apresentação de passaporte para entrada).

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Mas há diversos outros locais para ter vistas semelhantes - e igualmente espetaculares! - da cidade sem fila e podendo gastar bem menos. A maioria deles são bares e restaurantes localizados em andares altíssimos de arranha-céus, dentro de hotéis da cidade. Ao custo de um café (ou um drink, ou até mesmo uma refeição inteira, se você preferir), suas vistas são tão arrebatadoras quanto as dos principais mirantes de Shanghai.

Detalhe do Cloud9. Foto: Mari Campos

Recomendo especialmente o Aura Lounge & Bar (no 54o. andar do Ritz-Carlton Shanghai, aberto das 10h até noite adentro), o descolado Flair (alguns andares acima no mesmo hotel,aberto a partir das 17h) e o badalado Cloud9 (dentro do Grand Hyatt, aberto da hora do almoço até altas horas, com vistas incríveis absolutamente incríveis a partir do andar 87). Os três ficam bem próximos um do outro, em PudongDurante o dia, é só chegar e subir; à noite, convém fazer reserva antes.

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Já os templos são super acessíveis e muita coisa, de bairros e jardins deliciosos à espetacular vista dos arranha-céus de Pudong a partir do Bund, é gratuita (com tantos edifícios de estilo europeu clássico alinhados na avenida, no lado oposto)- e absolutamente imperdível, dia e noite.

Drinks com vista em Shanghai. Foto: Mari Campos

Passear por entre as muitas lojas de luxo dividindo espaço com peculiares mercados gastronômicos e lojas de doces na Nanjing Road, também (mas daí é preciso ter paciência extra para lidar com o assédio constante de comissionados tentando levar turistas para os camelódromos de falsificados da cidade). 

No mais, é aproveitar a deliciosa e barata gastronomia da cidade (se puder, experimente ao menos os deliciosos xiaolongbao, dumplings recheados com caldo, e os shengjianbao, espécie de pãezinhos fritos, nos restaurantes e mercados locais.

LEIA TAMBÉM: Os 10 melhores hotéis de 2024

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Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

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Onde Ficar

Conrad Shanghai

Dividi minha estadia em Shanghai em dois hotéis, localizados em duas áreas diferentes da cidade - mas ambos bastante centrais, próximos a grandes estações de metrô e com fácil acesso a atrações turísticas. Comecei a viagem no excelente Conrad Shanghai, em plena Nanjing Road, pertinho do metrô e ocupando uma torre de 66 andares com vista para o The Bund e o distrito de Pudong.

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Inaugurado em 2022, este novo hotel do grupo Hilton tem décor interessante nas áreas comuns, misturando detalhes da arquitetura tradicional chinesa com peças contemporâneas.

Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

Já nas acomodações é bastante contemporâneo e minimalista, com janelas do chão ao teto e incríveis vistas para a cidade. Foi realmente delicioso poder acordar e dormir todos os dias com a espetacular vista para Pudong que eu tinha a partir da minha cama - e também da escrivaninha. E, claro, há água, chá e café cortesia nas acomodações e excelente conexão Wi-Fi gratuita.

Há excelente serviço de café da manhã, academia, spa e uma bela piscina coberta -além de diferentes restaurantes e bares nos andares 64º e 65º. Mas o aspecto mais interessante do Conrad Shanghai é seu excepcional lounge executivo no 44º andar, com irretocável equipe de concierges e excelentes serviços de café da manhã, chá da tarde e happy hour/jantar gratuitos. O lounge é acessível a membros elite do programa Hilton Honors e hóspedes que reservarem seus "executive rooms" (o que recomendo muito).

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Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

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Waldorf Astoria Shanghai on the Bund

Depois, fiquei hospedada no belo Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, que ocupa um belíssimo prédio histórico tombado e outro bem contemporâneo em pleno The Bund. Com espetaculares vistas para Pudong, é rodeado por diversas lojas, bares, bancos e restaurantes.

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As acomodações são bastante espaçosas, com excelentes banheiros todos em mármore, muitas tomadas, água, café, chás, frutas frescas e saborosos chocolates cortesia. Mas sem dúvida ficam melhores ainda se forem categoria "Bund view", porque a vista para The Bund, Pudong e rio, através de suas imensas janelas, é mesmo espetacular, dia e noite.

Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

O enorme serviço de café da manhã do Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, com locais e internacionais no buffet e à la carte, é excelente - assim como jantar no impecável restaurante cantonês do hotel, instalado no belo prédio histórico do Bund. É ali também que fica o charmoso Long Bar, reminiscência dos tempos em que o edifício era a sede do antigo Shanghai Club.

O hotel conta ainda com um discreto lounge para membros elite do Hilton Honors, um pequeno spa, saunas, piscina coberta climatizada e academia 24h.

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A torre da Oriental Pearl TV e o Bund ao fundo. Foto: Mari Campos

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Dicas práticas

Chip de celular: Recomendo muito que você já chegue na China com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo) - e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse. Ele funciona super bem inclusive para acessar redes sociais desautorizadas na China, via VPN, como Instagram e Whatsapp. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Idioma: A língua oficial é o mandarim; no entanto, dialetos regionais são falados pela maioria. Teoricamente, com tantos expatriados vivendo ali, o inglês é a segunda língua predominante; mas é importante saber: a gente pode enfrentar conhecimentos bastante limitados do idioma até na hotelaria de luxo.

VPN: vale baixar a sua antes de viajar, se quiser usar aplicativos como Whatsapp e Instagram durante seus dias na cidade.

Shanghai vista do alto. Foto: Mari Campos

Cartão de crédito: são bem poucos lugares que aceitam. Informe-se sempre antes.

Câmbio: é bastante fácil fazer câmbio nos grandes bancos na cidade. Alguns hotéis têm interessantes máquinas de ATM para saque, nas quais você obrigatoriamente precisa inserir seu passaporte para ter o câmbio autorizado - e geralmente não é possível trocar muito dinheiro por dia nelas.

Aplicativos: em Shanghai, praticamente tudo acontece através de aplicativos como WeChat. É através dele que a maioria dos moradores conversa, posta, faz reservas, pede comida, paga compras etc. Mas olho: você precisa baixar o WeChat ANTES de chegar ao país. 

Transfer da Blacklane chegando no aeroporto internacional de Shanghai. Foto: Mari Campos

Transporte : táxis são fartos e baratos na cidade, se você tiver o cuidado de sempre pedir para o hotel, restaurante ou loja chamar o seu. No aeroporto e no meio da rua, ainda mais com a dificuldade de comunicação, não são raros os relatos de desentendimentos com taxistas. É possível chegar e sair de Shanghai fazendo uso dos futuristicos trem Maglev, que atingem até 430 km/h enquanto ligam o aeroporto ao centro da cidade, durante o dia.

Mas, para não cair na armadilha dos preços inflacionados, principalmente durante o período noturno, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane, como eu fiz. Essa companhia presente em diversas cidades do mundo todo (e que já recomendei aqui outras vezes) tem sempre carros e motoristas excelentes, super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas, independentemente de enfrentarmos ou não congestionamentos no caminho.

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Vibrante, cosmopolita, futurista. Caótica, tradicional, templos milenares. A bela surpresa chamada Shanghai é um grande caldeirão de antíteses, dia e noite, para o turista que a explora livremente, sem grandes planos ou metas. E ainda tem excelentes restaurantes e bares.

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Localizada às margens do rio Huangpu e com muitos expatriados do mundo todo compondo boa parte de sua gigantesca população (estimada atualmente em quase 30 milhões de pessoas!), é um pouco de exagero dizer que trata-se de uma metrópole global.

Talvez, mais apropriado, fosse descrevê-la como um destino bastante internacional para os padrões chineses. E acho que reside aí mesmo parte do incrível fascínio que exerce sobre os viajantes.

LEIA TAMBÉM: Como o mercado de luxo viajará em 2025

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Como é viajar para Shanghai 

Talvez Shanghai não seja para todo perfil de turista. Há trânsito incessante, longas filas, luzes piscantes constantemente, buzinas, profusões de arranha-céus em algumas regiões e, muitas vezes, labirintos de ruas que podem parecer intimidantes (ainda mais num local em que o Google Maps não funciona direito), mas geralmente guardam boas surpresas, como a deliciosa região de TianZiFang.

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Muito antes de se converter na grande metrópole de negócios que é hoje, Shanghai era originalmente uma pequena vila de pescadores. Com o passar do tempo cresceu e se tornou um porto internacional com a ajuda da ocupação britânica durante a Guerra do Ópio.

French Concession. Foto: Mari Campos

Desde então, concessões, hoje convertidas em bairros, foram criadas pelos britânicos, franceses e americanos, criando uma peculiar mistura arquitetônica - e diversidade cultural. O antigo bairro francês, French Concession, por exemplo, pertinho da sede do Partido Comunista, é hoje um dos mais gostosos da cidade, daquele tipo bom para passear sem rumo, espiar vitrines, beber e comer. 

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E, se, por um lado, a comunicação cotidiana não é das mais simples para o viajante estrangeiro, por outro, Shanghai é um destino surpreendentemente fácil de navegar como turista. As atrações estão todas bem sinalizadas e o próprio metrô, excelente, tem todas as sinalizações visuais e sonoras feitas também em inglês.

Esta gigantesca cidade combina arquitetura, história, consumo, gastronomia e cultura num mesmo caldeirão caoticamente sedutor. Eu, que adoro grandes cidades, teria ficado muito mais tempo - e definitivamente quero voltar.

Para quem tem Shanghai na lista de desejos viajantes, uma ótima notícia: diversas nacionalidades (inclusive brasileiros!) não precisam mais de visto para visita-la se ficarem por lá no máximo 144h e tiverem outra cidade/país como destino final (eu, por exemplo, segui de Shanghai para a Tailândia).

LEIA TAMBÉM: Aeroporto de Guarulhos ganha o primeiro terminal de luxo da América Latina

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Dia-a-dia do viajante em Shanghai

Prática e acessível, Shanghai não exige grande preparação prévia para ser explorada turisticamente. Para fazê-lo com tranquilidade e cobrir boa parte de suas atrações, quatro noites/cinco dias já estão de bom tamanho (embora, é claro, com mais tempo dá para conhecer também os cantos mais distantes e arredores).

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Dá também para ver o básico do básico em menos tempo, se você não tiver muitos dias para ficar na cidade.E as melhores épocas para visita-la são durante a primavera e o outono, especialmente em outubro e novembro, com dias geralmente bonitos e clima agradável como eu peguei.

Vista noturna de Pudong a partir do Bund. Foto: Mari Campos

Aliás, ao contrário do que eu imaginava, não encontrei em Shanghai uma cidade poluída. Pelo contrário: dos meus 50 dias de volta ao mundo, foi o único destino no qual todos os dias a qualidade do ar era apontada como "excelente".

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Circular por Shanghai é bastante seguro, em geral. Há extenso policiamento em fiscalização em vários pontos, incluindo a necessidade de passar pelo raio-X em absolutamente todas as estações de metrô. Talvez por isso mesmo eu tenha encontrado ali tantas outras mulheres, das mais diversas nacionalidades, viajando sozinhas.

O transporte público é eficiente e barato (Shanghai tem o mais extenso metrô do mundo), com bilhetes únicos de metrô custando geralmente 0,50 de dólar. Táxis também são bastante acessíveis. Comer e beber tampouco custam muito e muita coisa legal da cidade está ao ar livre, podendo ser visitada ou avistada durante caminhadas.

LEIA TAMBÉM: A hora do Japão

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TianZiFang. Foto: Mari Campos

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Imperdível em Shanghai

O custo maior de uma visita a Shanghai acaba sendo o das atrações mais badaladas. Caso, por exemplo, dos principais observatórios, como Shanghai Tower ou a Oriental Pearl TV Tower , cujos ingressos giram em torno de US$25 cada (e demandam compra antecipada, filas e apresentação de passaporte para entrada).

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Mas há diversos outros locais para ter vistas semelhantes - e igualmente espetaculares! - da cidade sem fila e podendo gastar bem menos. A maioria deles são bares e restaurantes localizados em andares altíssimos de arranha-céus, dentro de hotéis da cidade. Ao custo de um café (ou um drink, ou até mesmo uma refeição inteira, se você preferir), suas vistas são tão arrebatadoras quanto as dos principais mirantes de Shanghai.

Detalhe do Cloud9. Foto: Mari Campos

Recomendo especialmente o Aura Lounge & Bar (no 54o. andar do Ritz-Carlton Shanghai, aberto das 10h até noite adentro), o descolado Flair (alguns andares acima no mesmo hotel,aberto a partir das 17h) e o badalado Cloud9 (dentro do Grand Hyatt, aberto da hora do almoço até altas horas, com vistas incríveis absolutamente incríveis a partir do andar 87). Os três ficam bem próximos um do outro, em PudongDurante o dia, é só chegar e subir; à noite, convém fazer reserva antes.

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Já os templos são super acessíveis e muita coisa, de bairros e jardins deliciosos à espetacular vista dos arranha-céus de Pudong a partir do Bund, é gratuita (com tantos edifícios de estilo europeu clássico alinhados na avenida, no lado oposto)- e absolutamente imperdível, dia e noite.

Drinks com vista em Shanghai. Foto: Mari Campos

Passear por entre as muitas lojas de luxo dividindo espaço com peculiares mercados gastronômicos e lojas de doces na Nanjing Road, também (mas daí é preciso ter paciência extra para lidar com o assédio constante de comissionados tentando levar turistas para os camelódromos de falsificados da cidade). 

No mais, é aproveitar a deliciosa e barata gastronomia da cidade (se puder, experimente ao menos os deliciosos xiaolongbao, dumplings recheados com caldo, e os shengjianbao, espécie de pãezinhos fritos, nos restaurantes e mercados locais.

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Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

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Onde Ficar

Conrad Shanghai

Dividi minha estadia em Shanghai em dois hotéis, localizados em duas áreas diferentes da cidade - mas ambos bastante centrais, próximos a grandes estações de metrô e com fácil acesso a atrações turísticas. Comecei a viagem no excelente Conrad Shanghai, em plena Nanjing Road, pertinho do metrô e ocupando uma torre de 66 andares com vista para o The Bund e o distrito de Pudong.

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Inaugurado em 2022, este novo hotel do grupo Hilton tem décor interessante nas áreas comuns, misturando detalhes da arquitetura tradicional chinesa com peças contemporâneas.

Conrad Shanghai. Foto: Mari Campos

Já nas acomodações é bastante contemporâneo e minimalista, com janelas do chão ao teto e incríveis vistas para a cidade. Foi realmente delicioso poder acordar e dormir todos os dias com a espetacular vista para Pudong que eu tinha a partir da minha cama - e também da escrivaninha. E, claro, há água, chá e café cortesia nas acomodações e excelente conexão Wi-Fi gratuita.

Há excelente serviço de café da manhã, academia, spa e uma bela piscina coberta -além de diferentes restaurantes e bares nos andares 64º e 65º. Mas o aspecto mais interessante do Conrad Shanghai é seu excepcional lounge executivo no 44º andar, com irretocável equipe de concierges e excelentes serviços de café da manhã, chá da tarde e happy hour/jantar gratuitos. O lounge é acessível a membros elite do programa Hilton Honors e hóspedes que reservarem seus "executive rooms" (o que recomendo muito).

Clique aqui para pesquisar disponibilidade e valores do Conrad Shanghai.

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Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

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Waldorf Astoria Shanghai on the Bund

Depois, fiquei hospedada no belo Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, que ocupa um belíssimo prédio histórico tombado e outro bem contemporâneo em pleno The Bund. Com espetaculares vistas para Pudong, é rodeado por diversas lojas, bares, bancos e restaurantes.

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As acomodações são bastante espaçosas, com excelentes banheiros todos em mármore, muitas tomadas, água, café, chás, frutas frescas e saborosos chocolates cortesia. Mas sem dúvida ficam melhores ainda se forem categoria "Bund view", porque a vista para The Bund, Pudong e rio, através de suas imensas janelas, é mesmo espetacular, dia e noite.

Waldorf Astoria Shanghai at the Bund. Foto: Mari Campos

O enorme serviço de café da manhã do Waldorf Astoria Shanghai on the Bund, com locais e internacionais no buffet e à la carte, é excelente - assim como jantar no impecável restaurante cantonês do hotel, instalado no belo prédio histórico do Bund. É ali também que fica o charmoso Long Bar, reminiscência dos tempos em que o edifício era a sede do antigo Shanghai Club.

O hotel conta ainda com um discreto lounge para membros elite do Hilton Honors, um pequeno spa, saunas, piscina coberta climatizada e academia 24h.

Clique aqui para conferir disponibilidade e valores do Waldorf Astoria Shanghai at the Bund

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A torre da Oriental Pearl TV e o Bund ao fundo. Foto: Mari Campos

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Dicas práticas

Chip de celular: Recomendo muito que você já chegue na China com um chip de celular ativado para garantir que sempre tenha acesso à internet. Usei, como sempre faço, o chip para viagens internacionais da O Meu Chip (que, aliás, funcionou maravilhosamente em todos os sete países da volta ao mundo) - e fiquei conectada 100% do tempo, sem estresse. Ele funciona super bem inclusive para acessar redes sociais desautorizadas na China, via VPN, como Instagram e Whatsapp. Há sempre pelo menos 15% de desconto na compra de qualquer chip físico ou eSIM NESSE LINK com o cupom MARICAMPOS.

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Idioma: A língua oficial é o mandarim; no entanto, dialetos regionais são falados pela maioria. Teoricamente, com tantos expatriados vivendo ali, o inglês é a segunda língua predominante; mas é importante saber: a gente pode enfrentar conhecimentos bastante limitados do idioma até na hotelaria de luxo.

VPN: vale baixar a sua antes de viajar, se quiser usar aplicativos como Whatsapp e Instagram durante seus dias na cidade.

Shanghai vista do alto. Foto: Mari Campos

Cartão de crédito: são bem poucos lugares que aceitam. Informe-se sempre antes.

Câmbio: é bastante fácil fazer câmbio nos grandes bancos na cidade. Alguns hotéis têm interessantes máquinas de ATM para saque, nas quais você obrigatoriamente precisa inserir seu passaporte para ter o câmbio autorizado - e geralmente não é possível trocar muito dinheiro por dia nelas.

Aplicativos: em Shanghai, praticamente tudo acontece através de aplicativos como WeChat. É através dele que a maioria dos moradores conversa, posta, faz reservas, pede comida, paga compras etc. Mas olho: você precisa baixar o WeChat ANTES de chegar ao país. 

Transfer da Blacklane chegando no aeroporto internacional de Shanghai. Foto: Mari Campos

Transporte : táxis são fartos e baratos na cidade, se você tiver o cuidado de sempre pedir para o hotel, restaurante ou loja chamar o seu. No aeroporto e no meio da rua, ainda mais com a dificuldade de comunicação, não são raros os relatos de desentendimentos com taxistas. É possível chegar e sair de Shanghai fazendo uso dos futuristicos trem Maglev, que atingem até 430 km/h enquanto ligam o aeroporto ao centro da cidade, durante o dia.

Mas, para não cair na armadilha dos preços inflacionados, principalmente durante o período noturno, se você decidir por um transfer privativo entre o aeroporto e seu hotel (como eu fiz), recomendo muito reservar o trajeto no site da Blacklane, como eu fiz. Essa companhia presente em diversas cidades do mundo todo (e que já recomendei aqui outras vezes) tem sempre carros e motoristas excelentes, super pontuais, e o preço da viagem é sempre 100% fixo, sem surpresas, independentemente de enfrentarmos ou não congestionamentos no caminho.

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