Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

Classe executiva à moda dos emirados


Por Mari Campos

Após 585 dias de hiato, a Emirates voltou a voar com o A380 entre Dubai e o Brasil em novembro. Tive a sorte de embarcar em dois desses voos no mês passado - a convite da própria Emirates, para conferir detalhes da EXPO2020 - e, aparentemente, a demanda justifica a volta do gigante dos ares para o Brasil: os voos de ida e volta ligando São Paulo a Dubai estavam mesmo lotados!

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Apesar da vida curta (afinal, a aeronave deixará de ser fabricada), A380 faz mesmo sucesso entre passageiros - pelo tamanho impressionante, pelo display e espaço das cabines e, principalmente, pelo silêncio da aeronave durante o voo. E, no caso da Emirates, chama a atenção ainda pelo dourado predominante das cabines (alguns amam, outros odeiam, mas virou marca registrada) e, claro, o Onboard Lounge na Executiva e o Shower Spa na Primeira Classe.

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Aproveitando as mais recentes experiências voando com a companhia, divido com vocês aqui, nesta coluna, como é voar na classe executiva da Emirates.

LEIA TAMBÉM: EXPO2020 é pretexto perfeito para stop over em Dubai

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Classe executiva Emirates. Foto: Mari Campos

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A experiência antes do embarque

A viagem em classe executiva da Emirates já começa antes de chegar ao aeroporto: as passagens em business com a companhia incluem também providenciais transfers in e out nos destinos envolvidos na viagem, feitos sempre de maneira privativa e sem custos (exceto para classe promo H e desde que num raio de 50km).

Para mim, esse é um aspecto excelente e que realmente faz a diferença em relação à classe executiva de boa parte das demais companhias aéreas. E quem não sai exatamente da cidade onde fica o aeroporto de partida, como eu, pode fazer uso deste mesmo serviço também do mesmo jeito, apenas pagando R$4 por cada quilômetro excedente ao raio de 50km incluído no serviço - valor inferior, em geral, a táxis e carros de aplicativo no mesmo percurso.

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Outro aspecto interessantíssimo, e esse válido para qualquer classe voada, é que a Emirates fornece um seguro viagem com cobertura contra COVID-19 em todos os voos, incluído gratuitamente na compra do bilhete aéreo.

LEIA TAMBÉM: Como escolher um bom seguro viagem com cobertura para Covid-19

O aplicativo da Emirates é bem completo e permite não apenas fazer check-in online e eventuais modificações como também acessar com antecedência, por exemplo, o menu do voo (existem duas refeições e um lanche para todas as classes nos voos entre São Paulo e Dubai) e até selecionar quais filmes e séries que você quer ver no sistema de entretenimento de bordo durante a viagem (mais de 4.500 canais diferentes disponíveis).

No aeroporto, a experiência da executiva é rápida e descomplicada no check in - mas curiosamente mais organizada em GRU que em DXB. Já no quesito sala vip, a experiência em São Paulo deixa a desejar, já que a companhia utiliza a sempre lotada sala da American Express. Em Dubai, os lounges são próprios da Emirates e bastante bons e grandes.Dependendo portão utilizado em Dubai para o retorno ao Brasil, os passageiros da classe executiva podem acessar o portão de embarque direto da sala VIP - tive a experiência em uma viagem anterior, mas não foi o caso da minha volta desta vez, infelizmente.

LEIA TAMBÉM: Os melhores mirantes de Dubai

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Como é voar na executiva da Emirates

Nos voos da Emirates o A380 tem capacidade para 489 ou 517 passageiros (dependendo da configuração utilizada pela companhia) e duas ou três classes diferentes em seus dois andares. Executiva e primeira classe ficam no andar superior e a econômica ocupa todo o andar inferior, com entrada e saída separadas para cada deck, agilizando embarque e desembarque.

Do lado de dentro da aeronave, muito dourado em praticamente tudo - inclusive nos lavabos. A gente goste ou não do bling-bling, hoje isso também é parte da identidade da companhia e torna o interior de seus aviões facilmente reconhecível em qualquer foto em mídia social.

A classe executiva no A380 da Emirates é bastante grande, configuração é 1-2-1, com geralmente 76 assentos nos voos que saem e voltam para o Brasil. Apesar das aeronaves utilizadas na rota já serem mais antigas, os assentos são muito confortáveis, com vários compartimentos separados para guardar objetos, 3 apetrechos para assistir diferentes canais se quiser (TV, tablet e tela no controle de mão) e um bem-vindo bar privativo com água mineral e refrigerantes anexo à poltrona. O assento deita completamente e há razoável privacidade, mas não há chinelos ou pijamas (como em companhias concorrentes) nem os comissários não "fazem a cama" antes do passageiro dormir.

A nécéssaire é definitivamente uma das melhores do mercado na classe executiva, com miniaturas de produtos Bulgari e versões diferentes para gêneros masculino e feminino (à escolha do passageiro). Curiosidade: há sempre um desodorante Rexona em meio aos produtos luxuosos da Bulgari.

LEIA TAMBÉM: Comer e beber em Dubai

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A experiência a bordo

Antes da decolagem, comissários entregam máscaras descartáveis e álcool em gel a todos os passageiros e avisam que podem pedir mais máscaras quando precisarem trocá-las. Mas infelizmente não há quase controle e fiscalização referente aos (muitos) passageiros que passaram a maior parte dos meus voos sem ela (sobretudo no retorno ao Brasil).

A gastronomia à bordo é boa, ainda que melhor nas entradas e sobremesas que nos pratos principais. As refeições são servidas em bandejas de plástico colocadas sobre as mesas dos passageiros, mesmo na classe executiva. E não houve serviço "dine on demand" nos voos que fiz agora em novembro.

Na hora de dormir, o aroma da cabine e o ótimo uso da cromoterapia na iluminação fazem mesmo a diferença. Mesmo que a gente não durma realmente, a sensação de descanso é bastante superior. E os horários dos voos de e para o Brasil são bastante eficientes no combate ao jetlag.

LEIA TAMBÉM: Como preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) para voltar ao Brasil

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E, claro, seu bar a bordo é um sucesso, com comissários servindo ali, o voo todo, não apenas vinhos, champagne e destilados como também (com algum esforço, copiando atentamente as medidas de um grande livro de receitas) diferentes coquetéis. Em tempos de pandemia, um comportamento curioso: no voo de ida, noturno, o bar esteve absolutamente vazio em vários momentos; no voo de volta, diurno, ficou lotado o voo todinho.

Infelizmente não há serviço de internet cortesia nem mesmo para a classe executiva. Mas todo passageiro inscrito no programa de fidelidade Emirates Skywards pode usar gratuitamente o Whatsapp durante o voo, independente da classe voada.

LEIA TAMBÉM: Onde ficar em Dubai

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Cortesias agregadas ao bilhete

Aproveito para lembrar que, além dos serviços agregados de transfers in/out (na classe executiva) e seguro viagem (em todas as classes), até março de 2022, a Emirates oferece gratuitamente uma entrada de um dia da Expo 2020 para cada passagem reservada até 31 de março de 2022, independente da classe voada e dos destinos envolvidos - basta solicitar no próprio site da empresa. Contei sobre a EXPO2020 na coluna passada. Reservas efetuadas até 19/12/21 garantem também cortesia de ingressos para outras 3 atrações menos concorridas em Dubai.

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Apesar da vida curta (afinal, a aeronave deixará de ser fabricada), A380 faz mesmo sucesso entre passageiros - pelo tamanho impressionante, pelo display e espaço das cabines e, principalmente, pelo silêncio da aeronave durante o voo. E, no caso da Emirates, chama a atenção ainda pelo dourado predominante das cabines (alguns amam, outros odeiam, mas virou marca registrada) e, claro, o Onboard Lounge na Executiva e o Shower Spa na Primeira Classe.

Aproveitando as mais recentes experiências voando com a companhia, divido com vocês aqui, nesta coluna, como é voar na classe executiva da Emirates.

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Classe executiva Emirates. Foto: Mari Campos

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A experiência antes do embarque

A viagem em classe executiva da Emirates já começa antes de chegar ao aeroporto: as passagens em business com a companhia incluem também providenciais transfers in e out nos destinos envolvidos na viagem, feitos sempre de maneira privativa e sem custos (exceto para classe promo H e desde que num raio de 50km).

Para mim, esse é um aspecto excelente e que realmente faz a diferença em relação à classe executiva de boa parte das demais companhias aéreas. E quem não sai exatamente da cidade onde fica o aeroporto de partida, como eu, pode fazer uso deste mesmo serviço também do mesmo jeito, apenas pagando R$4 por cada quilômetro excedente ao raio de 50km incluído no serviço - valor inferior, em geral, a táxis e carros de aplicativo no mesmo percurso.

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Outro aspecto interessantíssimo, e esse válido para qualquer classe voada, é que a Emirates fornece um seguro viagem com cobertura contra COVID-19 em todos os voos, incluído gratuitamente na compra do bilhete aéreo.

LEIA TAMBÉM: Como escolher um bom seguro viagem com cobertura para Covid-19

O aplicativo da Emirates é bem completo e permite não apenas fazer check-in online e eventuais modificações como também acessar com antecedência, por exemplo, o menu do voo (existem duas refeições e um lanche para todas as classes nos voos entre São Paulo e Dubai) e até selecionar quais filmes e séries que você quer ver no sistema de entretenimento de bordo durante a viagem (mais de 4.500 canais diferentes disponíveis).

No aeroporto, a experiência da executiva é rápida e descomplicada no check in - mas curiosamente mais organizada em GRU que em DXB. Já no quesito sala vip, a experiência em São Paulo deixa a desejar, já que a companhia utiliza a sempre lotada sala da American Express. Em Dubai, os lounges são próprios da Emirates e bastante bons e grandes.Dependendo portão utilizado em Dubai para o retorno ao Brasil, os passageiros da classe executiva podem acessar o portão de embarque direto da sala VIP - tive a experiência em uma viagem anterior, mas não foi o caso da minha volta desta vez, infelizmente.

LEIA TAMBÉM: Os melhores mirantes de Dubai

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Como é voar na executiva da Emirates

Nos voos da Emirates o A380 tem capacidade para 489 ou 517 passageiros (dependendo da configuração utilizada pela companhia) e duas ou três classes diferentes em seus dois andares. Executiva e primeira classe ficam no andar superior e a econômica ocupa todo o andar inferior, com entrada e saída separadas para cada deck, agilizando embarque e desembarque.

Do lado de dentro da aeronave, muito dourado em praticamente tudo - inclusive nos lavabos. A gente goste ou não do bling-bling, hoje isso também é parte da identidade da companhia e torna o interior de seus aviões facilmente reconhecível em qualquer foto em mídia social.

A classe executiva no A380 da Emirates é bastante grande, configuração é 1-2-1, com geralmente 76 assentos nos voos que saem e voltam para o Brasil. Apesar das aeronaves utilizadas na rota já serem mais antigas, os assentos são muito confortáveis, com vários compartimentos separados para guardar objetos, 3 apetrechos para assistir diferentes canais se quiser (TV, tablet e tela no controle de mão) e um bem-vindo bar privativo com água mineral e refrigerantes anexo à poltrona. O assento deita completamente e há razoável privacidade, mas não há chinelos ou pijamas (como em companhias concorrentes) nem os comissários não "fazem a cama" antes do passageiro dormir.

A nécéssaire é definitivamente uma das melhores do mercado na classe executiva, com miniaturas de produtos Bulgari e versões diferentes para gêneros masculino e feminino (à escolha do passageiro). Curiosidade: há sempre um desodorante Rexona em meio aos produtos luxuosos da Bulgari.

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A experiência a bordo

Antes da decolagem, comissários entregam máscaras descartáveis e álcool em gel a todos os passageiros e avisam que podem pedir mais máscaras quando precisarem trocá-las. Mas infelizmente não há quase controle e fiscalização referente aos (muitos) passageiros que passaram a maior parte dos meus voos sem ela (sobretudo no retorno ao Brasil).

A gastronomia à bordo é boa, ainda que melhor nas entradas e sobremesas que nos pratos principais. As refeições são servidas em bandejas de plástico colocadas sobre as mesas dos passageiros, mesmo na classe executiva. E não houve serviço "dine on demand" nos voos que fiz agora em novembro.

Na hora de dormir, o aroma da cabine e o ótimo uso da cromoterapia na iluminação fazem mesmo a diferença. Mesmo que a gente não durma realmente, a sensação de descanso é bastante superior. E os horários dos voos de e para o Brasil são bastante eficientes no combate ao jetlag.

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E, claro, seu bar a bordo é um sucesso, com comissários servindo ali, o voo todo, não apenas vinhos, champagne e destilados como também (com algum esforço, copiando atentamente as medidas de um grande livro de receitas) diferentes coquetéis. Em tempos de pandemia, um comportamento curioso: no voo de ida, noturno, o bar esteve absolutamente vazio em vários momentos; no voo de volta, diurno, ficou lotado o voo todinho.

Infelizmente não há serviço de internet cortesia nem mesmo para a classe executiva. Mas todo passageiro inscrito no programa de fidelidade Emirates Skywards pode usar gratuitamente o Whatsapp durante o voo, independente da classe voada.

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Aproveito para lembrar que, além dos serviços agregados de transfers in/out (na classe executiva) e seguro viagem (em todas as classes), até março de 2022, a Emirates oferece gratuitamente uma entrada de um dia da Expo 2020 para cada passagem reservada até 31 de março de 2022, independente da classe voada e dos destinos envolvidos - basta solicitar no próprio site da empresa. Contei sobre a EXPO2020 na coluna passada. Reservas efetuadas até 19/12/21 garantem também cortesia de ingressos para outras 3 atrações menos concorridas em Dubai.

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Apesar da vida curta (afinal, a aeronave deixará de ser fabricada), A380 faz mesmo sucesso entre passageiros - pelo tamanho impressionante, pelo display e espaço das cabines e, principalmente, pelo silêncio da aeronave durante o voo. E, no caso da Emirates, chama a atenção ainda pelo dourado predominante das cabines (alguns amam, outros odeiam, mas virou marca registrada) e, claro, o Onboard Lounge na Executiva e o Shower Spa na Primeira Classe.

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Classe executiva Emirates. Foto: Mari Campos

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A viagem em classe executiva da Emirates já começa antes de chegar ao aeroporto: as passagens em business com a companhia incluem também providenciais transfers in e out nos destinos envolvidos na viagem, feitos sempre de maneira privativa e sem custos (exceto para classe promo H e desde que num raio de 50km).

Para mim, esse é um aspecto excelente e que realmente faz a diferença em relação à classe executiva de boa parte das demais companhias aéreas. E quem não sai exatamente da cidade onde fica o aeroporto de partida, como eu, pode fazer uso deste mesmo serviço também do mesmo jeito, apenas pagando R$4 por cada quilômetro excedente ao raio de 50km incluído no serviço - valor inferior, em geral, a táxis e carros de aplicativo no mesmo percurso.

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Outro aspecto interessantíssimo, e esse válido para qualquer classe voada, é que a Emirates fornece um seguro viagem com cobertura contra COVID-19 em todos os voos, incluído gratuitamente na compra do bilhete aéreo.

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O aplicativo da Emirates é bem completo e permite não apenas fazer check-in online e eventuais modificações como também acessar com antecedência, por exemplo, o menu do voo (existem duas refeições e um lanche para todas as classes nos voos entre São Paulo e Dubai) e até selecionar quais filmes e séries que você quer ver no sistema de entretenimento de bordo durante a viagem (mais de 4.500 canais diferentes disponíveis).

No aeroporto, a experiência da executiva é rápida e descomplicada no check in - mas curiosamente mais organizada em GRU que em DXB. Já no quesito sala vip, a experiência em São Paulo deixa a desejar, já que a companhia utiliza a sempre lotada sala da American Express. Em Dubai, os lounges são próprios da Emirates e bastante bons e grandes.Dependendo portão utilizado em Dubai para o retorno ao Brasil, os passageiros da classe executiva podem acessar o portão de embarque direto da sala VIP - tive a experiência em uma viagem anterior, mas não foi o caso da minha volta desta vez, infelizmente.

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Nos voos da Emirates o A380 tem capacidade para 489 ou 517 passageiros (dependendo da configuração utilizada pela companhia) e duas ou três classes diferentes em seus dois andares. Executiva e primeira classe ficam no andar superior e a econômica ocupa todo o andar inferior, com entrada e saída separadas para cada deck, agilizando embarque e desembarque.

Do lado de dentro da aeronave, muito dourado em praticamente tudo - inclusive nos lavabos. A gente goste ou não do bling-bling, hoje isso também é parte da identidade da companhia e torna o interior de seus aviões facilmente reconhecível em qualquer foto em mídia social.

A classe executiva no A380 da Emirates é bastante grande, configuração é 1-2-1, com geralmente 76 assentos nos voos que saem e voltam para o Brasil. Apesar das aeronaves utilizadas na rota já serem mais antigas, os assentos são muito confortáveis, com vários compartimentos separados para guardar objetos, 3 apetrechos para assistir diferentes canais se quiser (TV, tablet e tela no controle de mão) e um bem-vindo bar privativo com água mineral e refrigerantes anexo à poltrona. O assento deita completamente e há razoável privacidade, mas não há chinelos ou pijamas (como em companhias concorrentes) nem os comissários não "fazem a cama" antes do passageiro dormir.

A nécéssaire é definitivamente uma das melhores do mercado na classe executiva, com miniaturas de produtos Bulgari e versões diferentes para gêneros masculino e feminino (à escolha do passageiro). Curiosidade: há sempre um desodorante Rexona em meio aos produtos luxuosos da Bulgari.

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Antes da decolagem, comissários entregam máscaras descartáveis e álcool em gel a todos os passageiros e avisam que podem pedir mais máscaras quando precisarem trocá-las. Mas infelizmente não há quase controle e fiscalização referente aos (muitos) passageiros que passaram a maior parte dos meus voos sem ela (sobretudo no retorno ao Brasil).

A gastronomia à bordo é boa, ainda que melhor nas entradas e sobremesas que nos pratos principais. As refeições são servidas em bandejas de plástico colocadas sobre as mesas dos passageiros, mesmo na classe executiva. E não houve serviço "dine on demand" nos voos que fiz agora em novembro.

Na hora de dormir, o aroma da cabine e o ótimo uso da cromoterapia na iluminação fazem mesmo a diferença. Mesmo que a gente não durma realmente, a sensação de descanso é bastante superior. E os horários dos voos de e para o Brasil são bastante eficientes no combate ao jetlag.

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E, claro, seu bar a bordo é um sucesso, com comissários servindo ali, o voo todo, não apenas vinhos, champagne e destilados como também (com algum esforço, copiando atentamente as medidas de um grande livro de receitas) diferentes coquetéis. Em tempos de pandemia, um comportamento curioso: no voo de ida, noturno, o bar esteve absolutamente vazio em vários momentos; no voo de volta, diurno, ficou lotado o voo todinho.

Infelizmente não há serviço de internet cortesia nem mesmo para a classe executiva. Mas todo passageiro inscrito no programa de fidelidade Emirates Skywards pode usar gratuitamente o Whatsapp durante o voo, independente da classe voada.

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Aproveito para lembrar que, além dos serviços agregados de transfers in/out (na classe executiva) e seguro viagem (em todas as classes), até março de 2022, a Emirates oferece gratuitamente uma entrada de um dia da Expo 2020 para cada passagem reservada até 31 de março de 2022, independente da classe voada e dos destinos envolvidos - basta solicitar no próprio site da empresa. Contei sobre a EXPO2020 na coluna passada. Reservas efetuadas até 19/12/21 garantem também cortesia de ingressos para outras 3 atrações menos concorridas em Dubai.

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A viagem em classe executiva da Emirates já começa antes de chegar ao aeroporto: as passagens em business com a companhia incluem também providenciais transfers in e out nos destinos envolvidos na viagem, feitos sempre de maneira privativa e sem custos (exceto para classe promo H e desde que num raio de 50km).

Para mim, esse é um aspecto excelente e que realmente faz a diferença em relação à classe executiva de boa parte das demais companhias aéreas. E quem não sai exatamente da cidade onde fica o aeroporto de partida, como eu, pode fazer uso deste mesmo serviço também do mesmo jeito, apenas pagando R$4 por cada quilômetro excedente ao raio de 50km incluído no serviço - valor inferior, em geral, a táxis e carros de aplicativo no mesmo percurso.

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O aplicativo da Emirates é bem completo e permite não apenas fazer check-in online e eventuais modificações como também acessar com antecedência, por exemplo, o menu do voo (existem duas refeições e um lanche para todas as classes nos voos entre São Paulo e Dubai) e até selecionar quais filmes e séries que você quer ver no sistema de entretenimento de bordo durante a viagem (mais de 4.500 canais diferentes disponíveis).

No aeroporto, a experiência da executiva é rápida e descomplicada no check in - mas curiosamente mais organizada em GRU que em DXB. Já no quesito sala vip, a experiência em São Paulo deixa a desejar, já que a companhia utiliza a sempre lotada sala da American Express. Em Dubai, os lounges são próprios da Emirates e bastante bons e grandes.Dependendo portão utilizado em Dubai para o retorno ao Brasil, os passageiros da classe executiva podem acessar o portão de embarque direto da sala VIP - tive a experiência em uma viagem anterior, mas não foi o caso da minha volta desta vez, infelizmente.

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Nos voos da Emirates o A380 tem capacidade para 489 ou 517 passageiros (dependendo da configuração utilizada pela companhia) e duas ou três classes diferentes em seus dois andares. Executiva e primeira classe ficam no andar superior e a econômica ocupa todo o andar inferior, com entrada e saída separadas para cada deck, agilizando embarque e desembarque.

Do lado de dentro da aeronave, muito dourado em praticamente tudo - inclusive nos lavabos. A gente goste ou não do bling-bling, hoje isso também é parte da identidade da companhia e torna o interior de seus aviões facilmente reconhecível em qualquer foto em mídia social.

A classe executiva no A380 da Emirates é bastante grande, configuração é 1-2-1, com geralmente 76 assentos nos voos que saem e voltam para o Brasil. Apesar das aeronaves utilizadas na rota já serem mais antigas, os assentos são muito confortáveis, com vários compartimentos separados para guardar objetos, 3 apetrechos para assistir diferentes canais se quiser (TV, tablet e tela no controle de mão) e um bem-vindo bar privativo com água mineral e refrigerantes anexo à poltrona. O assento deita completamente e há razoável privacidade, mas não há chinelos ou pijamas (como em companhias concorrentes) nem os comissários não "fazem a cama" antes do passageiro dormir.

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Antes da decolagem, comissários entregam máscaras descartáveis e álcool em gel a todos os passageiros e avisam que podem pedir mais máscaras quando precisarem trocá-las. Mas infelizmente não há quase controle e fiscalização referente aos (muitos) passageiros que passaram a maior parte dos meus voos sem ela (sobretudo no retorno ao Brasil).

A gastronomia à bordo é boa, ainda que melhor nas entradas e sobremesas que nos pratos principais. As refeições são servidas em bandejas de plástico colocadas sobre as mesas dos passageiros, mesmo na classe executiva. E não houve serviço "dine on demand" nos voos que fiz agora em novembro.

Na hora de dormir, o aroma da cabine e o ótimo uso da cromoterapia na iluminação fazem mesmo a diferença. Mesmo que a gente não durma realmente, a sensação de descanso é bastante superior. E os horários dos voos de e para o Brasil são bastante eficientes no combate ao jetlag.

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E, claro, seu bar a bordo é um sucesso, com comissários servindo ali, o voo todo, não apenas vinhos, champagne e destilados como também (com algum esforço, copiando atentamente as medidas de um grande livro de receitas) diferentes coquetéis. Em tempos de pandemia, um comportamento curioso: no voo de ida, noturno, o bar esteve absolutamente vazio em vários momentos; no voo de volta, diurno, ficou lotado o voo todinho.

Infelizmente não há serviço de internet cortesia nem mesmo para a classe executiva. Mas todo passageiro inscrito no programa de fidelidade Emirates Skywards pode usar gratuitamente o Whatsapp durante o voo, independente da classe voada.

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Aproveito para lembrar que, além dos serviços agregados de transfers in/out (na classe executiva) e seguro viagem (em todas as classes), até março de 2022, a Emirates oferece gratuitamente uma entrada de um dia da Expo 2020 para cada passagem reservada até 31 de março de 2022, independente da classe voada e dos destinos envolvidos - basta solicitar no próprio site da empresa. Contei sobre a EXPO2020 na coluna passada. Reservas efetuadas até 19/12/21 garantem também cortesia de ingressos para outras 3 atrações menos concorridas em Dubai.

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