Turismo de luxo, hotelaria e novas tendências do mercado de viagens e turismo

St Barth: a bela ilha caribenha está de volta


Por Mari Campos

O clima relaxado mas sempre elegante, a boa mesa em toda parte, as ruelas e estradinhas repletas de enormes elevações, as construções baixinhas, as praias adoravelmente pouco ocupadas, montanhas à vista da beira-mar. A gente sabe imediatamente quando chegou a St Barth (ou Saint Barthélemy, St Barths, não importa).

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Um pouco off depois de ter sido parcialmente devastada por um furacão e bastante afetada pela pandemia, há boas novas: a bela ilha caribenha está de volta. E mais gostosa do que nunca.

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 Foto: Mari Campos

Esta voluptuosa ilha banhada pelo mar do Caribe renasce, após ser imensamente atingida pelo furacão Irma, em setembro de 2017, com o mesmo charme, exuberância natural e sofisticação que fizeram sua fama nas últimas décadas.

Para consertar o estrago causado pela catástrofe, todos os hotéis passaram por extensas reformas - que, honestamente, acabaram resultando em retrofits maravilhosos (vale ressaltar as mudanças mais que bem-vindas trazidas para o Rosewood Le Guanahani e o clássico Eden Roc, por exemplo).

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LEIA TAMBÉM: Encantos Lisboetas

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 Foto: Mari Campos
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Renascida e cheia de orgulho

A memória da catástrofe ainda está bem latente na mente dos moradores de St Barth; em diálogos mais ou menos aprofundados, acabou sendo assunto em todas as conversas que tive localmente durante a semana que passei por lá em julho passado.

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Mas me pareceu que agora há um orgulho generalizado pela superação nestas conversas: todos me contaram as histórias da destruição seguidas de relatos emocionantes sobre como todos se ajudaram, como foi rápida a reconstrução, como a comunidade da ilha se tornou mais unida do que nunca.

 Foto: Mari Campos
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Mas, no dia-a-dia, além da mudança no layout de vários hotéis, o turista não nota nada, nenhum rastro da destruição passada. Pelo contrário: St Barth me pareceu ainda mais bonita do que nas minhas lembranças de viagens anteriores.

A cena gastronômica segue deliciosa, dos clássicos aos novos negócios. Até as lojinhas e as grandes boutiques do sempre adorável centrinho de Gustavia estão mais bonitas.

A única diferença que me saltou aos olhos? A ilha, antes frequentada majoritariamente por casais, está tomada por famílias inteiras em férias, com crianças de todas as idades.

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LEIA TAMBÉM: O grande verão parisiense

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 Foto: Mari Campos

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St Barth: la isla bonita

A ilha vulcânica (avistada em 1493 por Cristóvão Colombo e batizada como São Bartolomeu em homenagem a seu irmão) faz nosso coração bater mais forte desde a chegada, com aquele pouso cheio de adrenalina em seu minúsculo aeroporto espremido entre o mar e as montanhas.

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Mas até enquanto a gente tem o frio na barriga da aproximação a beleza de St Barth fala mais alto. Mesmo da janelinha do avião, seus picos escarpados, as palmeiras balançando ao sabor do vento, as águas turquesas, os telhados vermelhos, a costa recortada marcada por um sem fim de barcos, lanchas e iates capturam o nosso olhar magneticamente.

A ilha é praticamente dividida em duas porções, norte e sul.A face norte é o canto da bela praia de Flamands, da badalada St Jean do Nikki Beach e da deliciosa Grand Cul-de-Sac, repleta de peixes e tartarugas marinhas, como um perfeito aquário de águas cristalinas.

 Foto: Mari Campos

O lado sul é marcado pelas praias mais bonitas, vazias e selvagens da ilha, com destaque para as espetaculares Gouverneur (à qual só chegamos em barco ou via trilha) e Saline. O melhor programa, é claro, é "testar" todas elas - o que faz com que a maioria dos hóspedes da ilha acabem alugando carro durante sua estadia.

Enquanto diversas outras ilhas caribenhas estão sofrendo com o overtourismSt Barth soube se manter até hoje - seja pelas decisões sustentáveis, seja pelo custo geralmente inflacionado de tudo por ali - tão paradisíaca como décadas atrás. E com o espírito caribenho e a tal joie de vivre francesa sempre intactos. O que, convenhamos, é o que a faz ter tantos visitantes habitués, regressando todos os anos.

LEIA TAMBÉM: Silver Ray: nova beleza em alto mar

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 Foto: Mari Campos

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Hospitalidade em novo boom

Os últimos anos fizeram a indústria da hospitalidade de St Barth viver um novo boom. Durante a pandemia, inúmeras novas super villas foram construídas na ilha; tantas que estima-se que já sejam mais de 800.

A Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday, é a mais famosa de todas elas, com oito suítes e espetacular vista para a praia de Marigot (e pode ser reservada com os serviços do Hotel Tropical).

Villa Jade. Foto: Mari Campos

Contando também as casas e cabanas disponíveis para locação em plataformas especializadas, acredita-se que existam mais de 2500 imóveis de temporada na ilha hoje.

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A cena hoteleira de St Barth também melhorou ainda mais nos últimos anos. Os hotéis mais antigos reabriram lindamente revitalizados, novas propriedades surgiram. É tarefa cada vez mais difícil para o viajante decidir onde se hospedar por lá.

E seus restaurantes tornaram-se atrativo generalizado. Tive ótimas refeições em vários deles: Tropical, Eden Roc, Le Barthélemy, Le Guanahani, Cheval Blanc, Le Sereno, Carl Gustaf.

Le Barthélemy. Foto: Mari Campos
Le Barthélemy. Foto: Mari Campos

O queridinho dos brasileiros atualmente é o belo Le Barthélemy, delicioso hotel à beira-mar de Grand Cul-de-Sac, com tartarugas se banhando o dia todo logo em frente. 100% pé na areia, é relativamente pequeno mas tem todas as facilidades de propriedade grande - inclusive para famílias.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa e vista para o mar, os jardins ou a lagoa. Além de amenidades Diptyque e diversos mimos charmosos para o hóspede - e melhor, mais bonito e mais eficiente champagne bucket da hotelaria! Tem ainda uma bela piscina, um delicioso trecho de praia e um excelente spa La Mer - além de duas espetaculares vilas.

A gastronomia do "Le Barth" (para os íntimos), mesmo com apenas um único restaurante, é variada, caprichada e deliciosa - do excelente café da manhã incluído nas diárias (com buffet e delicioso menu à la carte) ao jantar. E o serviço é cuidadoso mas zero invasivo ou pomposo - pelo contrario: é cálido e informal.

LEIA TAMBÉM:OIÁ: uma casa bem brasileira em meio aos Lençóis Maranhenses

Le Sereno. Foto: Mari Campos
Le Sereno. Foto: Mari Campos

Logo ao lado do Le Barthélemy, o discreto Le Serenolocalizado em um pedaço de Grand Cul-de-sac de águas ultra cristalinas, tem design contemporâneo e serviço discreto. Com operação familiar e apenas 39 suítes, oferece piscina, deck, restaurante e spa, tudo com vista para o mar.

As acomodações são muito espaçosas, embora nenhuma delas seja pé-na-areia, a maioria tem vista para o mar - e todas têm café da manhã à la carte incluído no quarto ou no restaurante.O hotel ganhou também 3 grandes e belas vilas de quatro quartos cada.

Hotel Tropical. Foto: Mari Campos
Hotel Tropical. Foto: Mari Campos

Para quem quer mais sossego e não se importa de não acordar com os pés na areia, o Hotel Tropical é puro deleite visual para os amantes do estilo vintage. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean e do Nikki Beach, foi o segundo hotel construído em St Barth.

Agora reabriu completamente renovado e repaginado, como um hotel boutique cheio de bossa. Tranquilo, tem uma pequena piscina em um charmoso deck e tem ainda um ótimo restaurante que mescla cozinha francesa e indonésia. Hóspedes das "pool suites" têm acesso exclusivo a uma segunda piscina lateral, toda rodeada por vegetação bem tropical.

Prova de que a ilha segue autêntica e diversificada como sempre, mas só melhora com o tempo. Para voltar ainda muitas vezes.

LEIA TAMBÉM: A bossa da Unbound Collection by Hyatt

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Durante toda a viagem por St Barth, usei novamente um chip internacional de celular da O Meu Chip para ficar 100% do tempo conectada, em modo ilimitado. Sim, finalmente temos a opção de usar chip pré-pago também nesta ilha Caribenha! São diversos tipos de chips e eSIMs disponíveis - e você tem sempre pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles com o cupom MARICAMPOS neste link aqui.

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O clima relaxado mas sempre elegante, a boa mesa em toda parte, as ruelas e estradinhas repletas de enormes elevações, as construções baixinhas, as praias adoravelmente pouco ocupadas, montanhas à vista da beira-mar. A gente sabe imediatamente quando chegou a St Barth (ou Saint Barthélemy, St Barths, não importa).

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Um pouco off depois de ter sido parcialmente devastada por um furacão e bastante afetada pela pandemia, há boas novas: a bela ilha caribenha está de volta. E mais gostosa do que nunca.

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Esta voluptuosa ilha banhada pelo mar do Caribe renasce, após ser imensamente atingida pelo furacão Irma, em setembro de 2017, com o mesmo charme, exuberância natural e sofisticação que fizeram sua fama nas últimas décadas.

Para consertar o estrago causado pela catástrofe, todos os hotéis passaram por extensas reformas - que, honestamente, acabaram resultando em retrofits maravilhosos (vale ressaltar as mudanças mais que bem-vindas trazidas para o Rosewood Le Guanahani e o clássico Eden Roc, por exemplo).

LEIA TAMBÉM: Encantos Lisboetas

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Renascida e cheia de orgulho

A memória da catástrofe ainda está bem latente na mente dos moradores de St Barth; em diálogos mais ou menos aprofundados, acabou sendo assunto em todas as conversas que tive localmente durante a semana que passei por lá em julho passado.

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Mas me pareceu que agora há um orgulho generalizado pela superação nestas conversas: todos me contaram as histórias da destruição seguidas de relatos emocionantes sobre como todos se ajudaram, como foi rápida a reconstrução, como a comunidade da ilha se tornou mais unida do que nunca.

 Foto: Mari Campos

Mas, no dia-a-dia, além da mudança no layout de vários hotéis, o turista não nota nada, nenhum rastro da destruição passada. Pelo contrário: St Barth me pareceu ainda mais bonita do que nas minhas lembranças de viagens anteriores.

A cena gastronômica segue deliciosa, dos clássicos aos novos negócios. Até as lojinhas e as grandes boutiques do sempre adorável centrinho de Gustavia estão mais bonitas.

A única diferença que me saltou aos olhos? A ilha, antes frequentada majoritariamente por casais, está tomada por famílias inteiras em férias, com crianças de todas as idades.

LEIA TAMBÉM: O grande verão parisiense

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 Foto: Mari Campos

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St Barth: la isla bonita

A ilha vulcânica (avistada em 1493 por Cristóvão Colombo e batizada como São Bartolomeu em homenagem a seu irmão) faz nosso coração bater mais forte desde a chegada, com aquele pouso cheio de adrenalina em seu minúsculo aeroporto espremido entre o mar e as montanhas.

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Mas até enquanto a gente tem o frio na barriga da aproximação a beleza de St Barth fala mais alto. Mesmo da janelinha do avião, seus picos escarpados, as palmeiras balançando ao sabor do vento, as águas turquesas, os telhados vermelhos, a costa recortada marcada por um sem fim de barcos, lanchas e iates capturam o nosso olhar magneticamente.

A ilha é praticamente dividida em duas porções, norte e sul.A face norte é o canto da bela praia de Flamands, da badalada St Jean do Nikki Beach e da deliciosa Grand Cul-de-Sac, repleta de peixes e tartarugas marinhas, como um perfeito aquário de águas cristalinas.

 Foto: Mari Campos

O lado sul é marcado pelas praias mais bonitas, vazias e selvagens da ilha, com destaque para as espetaculares Gouverneur (à qual só chegamos em barco ou via trilha) e Saline. O melhor programa, é claro, é "testar" todas elas - o que faz com que a maioria dos hóspedes da ilha acabem alugando carro durante sua estadia.

Enquanto diversas outras ilhas caribenhas estão sofrendo com o overtourismSt Barth soube se manter até hoje - seja pelas decisões sustentáveis, seja pelo custo geralmente inflacionado de tudo por ali - tão paradisíaca como décadas atrás. E com o espírito caribenho e a tal joie de vivre francesa sempre intactos. O que, convenhamos, é o que a faz ter tantos visitantes habitués, regressando todos os anos.

LEIA TAMBÉM: Silver Ray: nova beleza em alto mar

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Hospitalidade em novo boom

Os últimos anos fizeram a indústria da hospitalidade de St Barth viver um novo boom. Durante a pandemia, inúmeras novas super villas foram construídas na ilha; tantas que estima-se que já sejam mais de 800.

A Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday, é a mais famosa de todas elas, com oito suítes e espetacular vista para a praia de Marigot (e pode ser reservada com os serviços do Hotel Tropical).

Villa Jade. Foto: Mari Campos

Contando também as casas e cabanas disponíveis para locação em plataformas especializadas, acredita-se que existam mais de 2500 imóveis de temporada na ilha hoje.

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A cena hoteleira de St Barth também melhorou ainda mais nos últimos anos. Os hotéis mais antigos reabriram lindamente revitalizados, novas propriedades surgiram. É tarefa cada vez mais difícil para o viajante decidir onde se hospedar por lá.

E seus restaurantes tornaram-se atrativo generalizado. Tive ótimas refeições em vários deles: Tropical, Eden Roc, Le Barthélemy, Le Guanahani, Cheval Blanc, Le Sereno, Carl Gustaf.

Le Barthélemy. Foto: Mari Campos
Le Barthélemy. Foto: Mari Campos

O queridinho dos brasileiros atualmente é o belo Le Barthélemy, delicioso hotel à beira-mar de Grand Cul-de-Sac, com tartarugas se banhando o dia todo logo em frente. 100% pé na areia, é relativamente pequeno mas tem todas as facilidades de propriedade grande - inclusive para famílias.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa e vista para o mar, os jardins ou a lagoa. Além de amenidades Diptyque e diversos mimos charmosos para o hóspede - e melhor, mais bonito e mais eficiente champagne bucket da hotelaria! Tem ainda uma bela piscina, um delicioso trecho de praia e um excelente spa La Mer - além de duas espetaculares vilas.

A gastronomia do "Le Barth" (para os íntimos), mesmo com apenas um único restaurante, é variada, caprichada e deliciosa - do excelente café da manhã incluído nas diárias (com buffet e delicioso menu à la carte) ao jantar. E o serviço é cuidadoso mas zero invasivo ou pomposo - pelo contrario: é cálido e informal.

LEIA TAMBÉM:OIÁ: uma casa bem brasileira em meio aos Lençóis Maranhenses

Le Sereno. Foto: Mari Campos
Le Sereno. Foto: Mari Campos

Logo ao lado do Le Barthélemy, o discreto Le Serenolocalizado em um pedaço de Grand Cul-de-sac de águas ultra cristalinas, tem design contemporâneo e serviço discreto. Com operação familiar e apenas 39 suítes, oferece piscina, deck, restaurante e spa, tudo com vista para o mar.

As acomodações são muito espaçosas, embora nenhuma delas seja pé-na-areia, a maioria tem vista para o mar - e todas têm café da manhã à la carte incluído no quarto ou no restaurante.O hotel ganhou também 3 grandes e belas vilas de quatro quartos cada.

Hotel Tropical. Foto: Mari Campos
Hotel Tropical. Foto: Mari Campos

Para quem quer mais sossego e não se importa de não acordar com os pés na areia, o Hotel Tropical é puro deleite visual para os amantes do estilo vintage. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean e do Nikki Beach, foi o segundo hotel construído em St Barth.

Agora reabriu completamente renovado e repaginado, como um hotel boutique cheio de bossa. Tranquilo, tem uma pequena piscina em um charmoso deck e tem ainda um ótimo restaurante que mescla cozinha francesa e indonésia. Hóspedes das "pool suites" têm acesso exclusivo a uma segunda piscina lateral, toda rodeada por vegetação bem tropical.

Prova de que a ilha segue autêntica e diversificada como sempre, mas só melhora com o tempo. Para voltar ainda muitas vezes.

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Durante toda a viagem por St Barth, usei novamente um chip internacional de celular da O Meu Chip para ficar 100% do tempo conectada, em modo ilimitado. Sim, finalmente temos a opção de usar chip pré-pago também nesta ilha Caribenha! São diversos tipos de chips e eSIMs disponíveis - e você tem sempre pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles com o cupom MARICAMPOS neste link aqui.

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O clima relaxado mas sempre elegante, a boa mesa em toda parte, as ruelas e estradinhas repletas de enormes elevações, as construções baixinhas, as praias adoravelmente pouco ocupadas, montanhas à vista da beira-mar. A gente sabe imediatamente quando chegou a St Barth (ou Saint Barthélemy, St Barths, não importa).

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Um pouco off depois de ter sido parcialmente devastada por um furacão e bastante afetada pela pandemia, há boas novas: a bela ilha caribenha está de volta. E mais gostosa do que nunca.

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Esta voluptuosa ilha banhada pelo mar do Caribe renasce, após ser imensamente atingida pelo furacão Irma, em setembro de 2017, com o mesmo charme, exuberância natural e sofisticação que fizeram sua fama nas últimas décadas.

Para consertar o estrago causado pela catástrofe, todos os hotéis passaram por extensas reformas - que, honestamente, acabaram resultando em retrofits maravilhosos (vale ressaltar as mudanças mais que bem-vindas trazidas para o Rosewood Le Guanahani e o clássico Eden Roc, por exemplo).

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Renascida e cheia de orgulho

A memória da catástrofe ainda está bem latente na mente dos moradores de St Barth; em diálogos mais ou menos aprofundados, acabou sendo assunto em todas as conversas que tive localmente durante a semana que passei por lá em julho passado.

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Mas me pareceu que agora há um orgulho generalizado pela superação nestas conversas: todos me contaram as histórias da destruição seguidas de relatos emocionantes sobre como todos se ajudaram, como foi rápida a reconstrução, como a comunidade da ilha se tornou mais unida do que nunca.

 Foto: Mari Campos

Mas, no dia-a-dia, além da mudança no layout de vários hotéis, o turista não nota nada, nenhum rastro da destruição passada. Pelo contrário: St Barth me pareceu ainda mais bonita do que nas minhas lembranças de viagens anteriores.

A cena gastronômica segue deliciosa, dos clássicos aos novos negócios. Até as lojinhas e as grandes boutiques do sempre adorável centrinho de Gustavia estão mais bonitas.

A única diferença que me saltou aos olhos? A ilha, antes frequentada majoritariamente por casais, está tomada por famílias inteiras em férias, com crianças de todas as idades.

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St Barth: la isla bonita

A ilha vulcânica (avistada em 1493 por Cristóvão Colombo e batizada como São Bartolomeu em homenagem a seu irmão) faz nosso coração bater mais forte desde a chegada, com aquele pouso cheio de adrenalina em seu minúsculo aeroporto espremido entre o mar e as montanhas.

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Mas até enquanto a gente tem o frio na barriga da aproximação a beleza de St Barth fala mais alto. Mesmo da janelinha do avião, seus picos escarpados, as palmeiras balançando ao sabor do vento, as águas turquesas, os telhados vermelhos, a costa recortada marcada por um sem fim de barcos, lanchas e iates capturam o nosso olhar magneticamente.

A ilha é praticamente dividida em duas porções, norte e sul.A face norte é o canto da bela praia de Flamands, da badalada St Jean do Nikki Beach e da deliciosa Grand Cul-de-Sac, repleta de peixes e tartarugas marinhas, como um perfeito aquário de águas cristalinas.

 Foto: Mari Campos

O lado sul é marcado pelas praias mais bonitas, vazias e selvagens da ilha, com destaque para as espetaculares Gouverneur (à qual só chegamos em barco ou via trilha) e Saline. O melhor programa, é claro, é "testar" todas elas - o que faz com que a maioria dos hóspedes da ilha acabem alugando carro durante sua estadia.

Enquanto diversas outras ilhas caribenhas estão sofrendo com o overtourismSt Barth soube se manter até hoje - seja pelas decisões sustentáveis, seja pelo custo geralmente inflacionado de tudo por ali - tão paradisíaca como décadas atrás. E com o espírito caribenho e a tal joie de vivre francesa sempre intactos. O que, convenhamos, é o que a faz ter tantos visitantes habitués, regressando todos os anos.

LEIA TAMBÉM: Silver Ray: nova beleza em alto mar

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Hospitalidade em novo boom

Os últimos anos fizeram a indústria da hospitalidade de St Barth viver um novo boom. Durante a pandemia, inúmeras novas super villas foram construídas na ilha; tantas que estima-se que já sejam mais de 800.

A Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday, é a mais famosa de todas elas, com oito suítes e espetacular vista para a praia de Marigot (e pode ser reservada com os serviços do Hotel Tropical).

Villa Jade. Foto: Mari Campos

Contando também as casas e cabanas disponíveis para locação em plataformas especializadas, acredita-se que existam mais de 2500 imóveis de temporada na ilha hoje.

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A cena hoteleira de St Barth também melhorou ainda mais nos últimos anos. Os hotéis mais antigos reabriram lindamente revitalizados, novas propriedades surgiram. É tarefa cada vez mais difícil para o viajante decidir onde se hospedar por lá.

E seus restaurantes tornaram-se atrativo generalizado. Tive ótimas refeições em vários deles: Tropical, Eden Roc, Le Barthélemy, Le Guanahani, Cheval Blanc, Le Sereno, Carl Gustaf.

Le Barthélemy. Foto: Mari Campos
Le Barthélemy. Foto: Mari Campos

O queridinho dos brasileiros atualmente é o belo Le Barthélemy, delicioso hotel à beira-mar de Grand Cul-de-Sac, com tartarugas se banhando o dia todo logo em frente. 100% pé na areia, é relativamente pequeno mas tem todas as facilidades de propriedade grande - inclusive para famílias.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa e vista para o mar, os jardins ou a lagoa. Além de amenidades Diptyque e diversos mimos charmosos para o hóspede - e melhor, mais bonito e mais eficiente champagne bucket da hotelaria! Tem ainda uma bela piscina, um delicioso trecho de praia e um excelente spa La Mer - além de duas espetaculares vilas.

A gastronomia do "Le Barth" (para os íntimos), mesmo com apenas um único restaurante, é variada, caprichada e deliciosa - do excelente café da manhã incluído nas diárias (com buffet e delicioso menu à la carte) ao jantar. E o serviço é cuidadoso mas zero invasivo ou pomposo - pelo contrario: é cálido e informal.

LEIA TAMBÉM:OIÁ: uma casa bem brasileira em meio aos Lençóis Maranhenses

Le Sereno. Foto: Mari Campos
Le Sereno. Foto: Mari Campos

Logo ao lado do Le Barthélemy, o discreto Le Serenolocalizado em um pedaço de Grand Cul-de-sac de águas ultra cristalinas, tem design contemporâneo e serviço discreto. Com operação familiar e apenas 39 suítes, oferece piscina, deck, restaurante e spa, tudo com vista para o mar.

As acomodações são muito espaçosas, embora nenhuma delas seja pé-na-areia, a maioria tem vista para o mar - e todas têm café da manhã à la carte incluído no quarto ou no restaurante.O hotel ganhou também 3 grandes e belas vilas de quatro quartos cada.

Hotel Tropical. Foto: Mari Campos
Hotel Tropical. Foto: Mari Campos

Para quem quer mais sossego e não se importa de não acordar com os pés na areia, o Hotel Tropical é puro deleite visual para os amantes do estilo vintage. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean e do Nikki Beach, foi o segundo hotel construído em St Barth.

Agora reabriu completamente renovado e repaginado, como um hotel boutique cheio de bossa. Tranquilo, tem uma pequena piscina em um charmoso deck e tem ainda um ótimo restaurante que mescla cozinha francesa e indonésia. Hóspedes das "pool suites" têm acesso exclusivo a uma segunda piscina lateral, toda rodeada por vegetação bem tropical.

Prova de que a ilha segue autêntica e diversificada como sempre, mas só melhora com o tempo. Para voltar ainda muitas vezes.

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Durante toda a viagem por St Barth, usei novamente um chip internacional de celular da O Meu Chip para ficar 100% do tempo conectada, em modo ilimitado. Sim, finalmente temos a opção de usar chip pré-pago também nesta ilha Caribenha! São diversos tipos de chips e eSIMs disponíveis - e você tem sempre pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles com o cupom MARICAMPOS neste link aqui.

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O clima relaxado mas sempre elegante, a boa mesa em toda parte, as ruelas e estradinhas repletas de enormes elevações, as construções baixinhas, as praias adoravelmente pouco ocupadas, montanhas à vista da beira-mar. A gente sabe imediatamente quando chegou a St Barth (ou Saint Barthélemy, St Barths, não importa).

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Um pouco off depois de ter sido parcialmente devastada por um furacão e bastante afetada pela pandemia, há boas novas: a bela ilha caribenha está de volta. E mais gostosa do que nunca.

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Esta voluptuosa ilha banhada pelo mar do Caribe renasce, após ser imensamente atingida pelo furacão Irma, em setembro de 2017, com o mesmo charme, exuberância natural e sofisticação que fizeram sua fama nas últimas décadas.

Para consertar o estrago causado pela catástrofe, todos os hotéis passaram por extensas reformas - que, honestamente, acabaram resultando em retrofits maravilhosos (vale ressaltar as mudanças mais que bem-vindas trazidas para o Rosewood Le Guanahani e o clássico Eden Roc, por exemplo).

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Renascida e cheia de orgulho

A memória da catástrofe ainda está bem latente na mente dos moradores de St Barth; em diálogos mais ou menos aprofundados, acabou sendo assunto em todas as conversas que tive localmente durante a semana que passei por lá em julho passado.

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Mas me pareceu que agora há um orgulho generalizado pela superação nestas conversas: todos me contaram as histórias da destruição seguidas de relatos emocionantes sobre como todos se ajudaram, como foi rápida a reconstrução, como a comunidade da ilha se tornou mais unida do que nunca.

 Foto: Mari Campos

Mas, no dia-a-dia, além da mudança no layout de vários hotéis, o turista não nota nada, nenhum rastro da destruição passada. Pelo contrário: St Barth me pareceu ainda mais bonita do que nas minhas lembranças de viagens anteriores.

A cena gastronômica segue deliciosa, dos clássicos aos novos negócios. Até as lojinhas e as grandes boutiques do sempre adorável centrinho de Gustavia estão mais bonitas.

A única diferença que me saltou aos olhos? A ilha, antes frequentada majoritariamente por casais, está tomada por famílias inteiras em férias, com crianças de todas as idades.

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St Barth: la isla bonita

A ilha vulcânica (avistada em 1493 por Cristóvão Colombo e batizada como São Bartolomeu em homenagem a seu irmão) faz nosso coração bater mais forte desde a chegada, com aquele pouso cheio de adrenalina em seu minúsculo aeroporto espremido entre o mar e as montanhas.

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Mas até enquanto a gente tem o frio na barriga da aproximação a beleza de St Barth fala mais alto. Mesmo da janelinha do avião, seus picos escarpados, as palmeiras balançando ao sabor do vento, as águas turquesas, os telhados vermelhos, a costa recortada marcada por um sem fim de barcos, lanchas e iates capturam o nosso olhar magneticamente.

A ilha é praticamente dividida em duas porções, norte e sul.A face norte é o canto da bela praia de Flamands, da badalada St Jean do Nikki Beach e da deliciosa Grand Cul-de-Sac, repleta de peixes e tartarugas marinhas, como um perfeito aquário de águas cristalinas.

 Foto: Mari Campos

O lado sul é marcado pelas praias mais bonitas, vazias e selvagens da ilha, com destaque para as espetaculares Gouverneur (à qual só chegamos em barco ou via trilha) e Saline. O melhor programa, é claro, é "testar" todas elas - o que faz com que a maioria dos hóspedes da ilha acabem alugando carro durante sua estadia.

Enquanto diversas outras ilhas caribenhas estão sofrendo com o overtourismSt Barth soube se manter até hoje - seja pelas decisões sustentáveis, seja pelo custo geralmente inflacionado de tudo por ali - tão paradisíaca como décadas atrás. E com o espírito caribenho e a tal joie de vivre francesa sempre intactos. O que, convenhamos, é o que a faz ter tantos visitantes habitués, regressando todos os anos.

LEIA TAMBÉM: Silver Ray: nova beleza em alto mar

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Hospitalidade em novo boom

Os últimos anos fizeram a indústria da hospitalidade de St Barth viver um novo boom. Durante a pandemia, inúmeras novas super villas foram construídas na ilha; tantas que estima-se que já sejam mais de 800.

A Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday, é a mais famosa de todas elas, com oito suítes e espetacular vista para a praia de Marigot (e pode ser reservada com os serviços do Hotel Tropical).

Villa Jade. Foto: Mari Campos

Contando também as casas e cabanas disponíveis para locação em plataformas especializadas, acredita-se que existam mais de 2500 imóveis de temporada na ilha hoje.

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E seus restaurantes tornaram-se atrativo generalizado. Tive ótimas refeições em vários deles: Tropical, Eden Roc, Le Barthélemy, Le Guanahani, Cheval Blanc, Le Sereno, Carl Gustaf.

Le Barthélemy. Foto: Mari Campos
Le Barthélemy. Foto: Mari Campos

O queridinho dos brasileiros atualmente é o belo Le Barthélemy, delicioso hotel à beira-mar de Grand Cul-de-Sac, com tartarugas se banhando o dia todo logo em frente. 100% pé na areia, é relativamente pequeno mas tem todas as facilidades de propriedade grande - inclusive para famílias.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa e vista para o mar, os jardins ou a lagoa. Além de amenidades Diptyque e diversos mimos charmosos para o hóspede - e melhor, mais bonito e mais eficiente champagne bucket da hotelaria! Tem ainda uma bela piscina, um delicioso trecho de praia e um excelente spa La Mer - além de duas espetaculares vilas.

A gastronomia do "Le Barth" (para os íntimos), mesmo com apenas um único restaurante, é variada, caprichada e deliciosa - do excelente café da manhã incluído nas diárias (com buffet e delicioso menu à la carte) ao jantar. E o serviço é cuidadoso mas zero invasivo ou pomposo - pelo contrario: é cálido e informal.

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Le Sereno. Foto: Mari Campos
Le Sereno. Foto: Mari Campos

Logo ao lado do Le Barthélemy, o discreto Le Serenolocalizado em um pedaço de Grand Cul-de-sac de águas ultra cristalinas, tem design contemporâneo e serviço discreto. Com operação familiar e apenas 39 suítes, oferece piscina, deck, restaurante e spa, tudo com vista para o mar.

As acomodações são muito espaçosas, embora nenhuma delas seja pé-na-areia, a maioria tem vista para o mar - e todas têm café da manhã à la carte incluído no quarto ou no restaurante.O hotel ganhou também 3 grandes e belas vilas de quatro quartos cada.

Hotel Tropical. Foto: Mari Campos
Hotel Tropical. Foto: Mari Campos

Para quem quer mais sossego e não se importa de não acordar com os pés na areia, o Hotel Tropical é puro deleite visual para os amantes do estilo vintage. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean e do Nikki Beach, foi o segundo hotel construído em St Barth.

Agora reabriu completamente renovado e repaginado, como um hotel boutique cheio de bossa. Tranquilo, tem uma pequena piscina em um charmoso deck e tem ainda um ótimo restaurante que mescla cozinha francesa e indonésia. Hóspedes das "pool suites" têm acesso exclusivo a uma segunda piscina lateral, toda rodeada por vegetação bem tropical.

Prova de que a ilha segue autêntica e diversificada como sempre, mas só melhora com o tempo. Para voltar ainda muitas vezes.

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Durante toda a viagem por St Barth, usei novamente um chip internacional de celular da O Meu Chip para ficar 100% do tempo conectada, em modo ilimitado. Sim, finalmente temos a opção de usar chip pré-pago também nesta ilha Caribenha! São diversos tipos de chips e eSIMs disponíveis - e você tem sempre pelo menos 15% de desconto em qualquer um deles com o cupom MARICAMPOS neste link aqui.

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O clima relaxado mas sempre elegante, a boa mesa em toda parte, as ruelas e estradinhas repletas de enormes elevações, as construções baixinhas, as praias adoravelmente pouco ocupadas, montanhas à vista da beira-mar. A gente sabe imediatamente quando chegou a St Barth (ou Saint Barthélemy, St Barths, não importa).

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Um pouco off depois de ter sido parcialmente devastada por um furacão e bastante afetada pela pandemia, há boas novas: a bela ilha caribenha está de volta. E mais gostosa do que nunca.

 Foto: Mari Campos

Esta voluptuosa ilha banhada pelo mar do Caribe renasce, após ser imensamente atingida pelo furacão Irma, em setembro de 2017, com o mesmo charme, exuberância natural e sofisticação que fizeram sua fama nas últimas décadas.

Para consertar o estrago causado pela catástrofe, todos os hotéis passaram por extensas reformas - que, honestamente, acabaram resultando em retrofits maravilhosos (vale ressaltar as mudanças mais que bem-vindas trazidas para o Rosewood Le Guanahani e o clássico Eden Roc, por exemplo).

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 Foto: Mari Campos

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Renascida e cheia de orgulho

A memória da catástrofe ainda está bem latente na mente dos moradores de St Barth; em diálogos mais ou menos aprofundados, acabou sendo assunto em todas as conversas que tive localmente durante a semana que passei por lá em julho passado.

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Mas me pareceu que agora há um orgulho generalizado pela superação nestas conversas: todos me contaram as histórias da destruição seguidas de relatos emocionantes sobre como todos se ajudaram, como foi rápida a reconstrução, como a comunidade da ilha se tornou mais unida do que nunca.

 Foto: Mari Campos

Mas, no dia-a-dia, além da mudança no layout de vários hotéis, o turista não nota nada, nenhum rastro da destruição passada. Pelo contrário: St Barth me pareceu ainda mais bonita do que nas minhas lembranças de viagens anteriores.

A cena gastronômica segue deliciosa, dos clássicos aos novos negócios. Até as lojinhas e as grandes boutiques do sempre adorável centrinho de Gustavia estão mais bonitas.

A única diferença que me saltou aos olhos? A ilha, antes frequentada majoritariamente por casais, está tomada por famílias inteiras em férias, com crianças de todas as idades.

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 Foto: Mari Campos

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St Barth: la isla bonita

A ilha vulcânica (avistada em 1493 por Cristóvão Colombo e batizada como São Bartolomeu em homenagem a seu irmão) faz nosso coração bater mais forte desde a chegada, com aquele pouso cheio de adrenalina em seu minúsculo aeroporto espremido entre o mar e as montanhas.

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Mas até enquanto a gente tem o frio na barriga da aproximação a beleza de St Barth fala mais alto. Mesmo da janelinha do avião, seus picos escarpados, as palmeiras balançando ao sabor do vento, as águas turquesas, os telhados vermelhos, a costa recortada marcada por um sem fim de barcos, lanchas e iates capturam o nosso olhar magneticamente.

A ilha é praticamente dividida em duas porções, norte e sul.A face norte é o canto da bela praia de Flamands, da badalada St Jean do Nikki Beach e da deliciosa Grand Cul-de-Sac, repleta de peixes e tartarugas marinhas, como um perfeito aquário de águas cristalinas.

 Foto: Mari Campos

O lado sul é marcado pelas praias mais bonitas, vazias e selvagens da ilha, com destaque para as espetaculares Gouverneur (à qual só chegamos em barco ou via trilha) e Saline. O melhor programa, é claro, é "testar" todas elas - o que faz com que a maioria dos hóspedes da ilha acabem alugando carro durante sua estadia.

Enquanto diversas outras ilhas caribenhas estão sofrendo com o overtourismSt Barth soube se manter até hoje - seja pelas decisões sustentáveis, seja pelo custo geralmente inflacionado de tudo por ali - tão paradisíaca como décadas atrás. E com o espírito caribenho e a tal joie de vivre francesa sempre intactos. O que, convenhamos, é o que a faz ter tantos visitantes habitués, regressando todos os anos.

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 Foto: Mari Campos

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Hospitalidade em novo boom

Os últimos anos fizeram a indústria da hospitalidade de St Barth viver um novo boom. Durante a pandemia, inúmeras novas super villas foram construídas na ilha; tantas que estima-se que já sejam mais de 800.

A Villa Jade, a icônica antiga propriedade do cantor francês Johnny Hallyday, é a mais famosa de todas elas, com oito suítes e espetacular vista para a praia de Marigot (e pode ser reservada com os serviços do Hotel Tropical).

Villa Jade. Foto: Mari Campos

Contando também as casas e cabanas disponíveis para locação em plataformas especializadas, acredita-se que existam mais de 2500 imóveis de temporada na ilha hoje.

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A cena hoteleira de St Barth também melhorou ainda mais nos últimos anos. Os hotéis mais antigos reabriram lindamente revitalizados, novas propriedades surgiram. É tarefa cada vez mais difícil para o viajante decidir onde se hospedar por lá.

E seus restaurantes tornaram-se atrativo generalizado. Tive ótimas refeições em vários deles: Tropical, Eden Roc, Le Barthélemy, Le Guanahani, Cheval Blanc, Le Sereno, Carl Gustaf.

Le Barthélemy. Foto: Mari Campos
Le Barthélemy. Foto: Mari Campos

O queridinho dos brasileiros atualmente é o belo Le Barthélemy, delicioso hotel à beira-mar de Grand Cul-de-Sac, com tartarugas se banhando o dia todo logo em frente. 100% pé na areia, é relativamente pequeno mas tem todas as facilidades de propriedade grande - inclusive para famílias.

As acomodações são muito espaçosas, todas com varanda privativa e vista para o mar, os jardins ou a lagoa. Além de amenidades Diptyque e diversos mimos charmosos para o hóspede - e melhor, mais bonito e mais eficiente champagne bucket da hotelaria! Tem ainda uma bela piscina, um delicioso trecho de praia e um excelente spa La Mer - além de duas espetaculares vilas.

A gastronomia do "Le Barth" (para os íntimos), mesmo com apenas um único restaurante, é variada, caprichada e deliciosa - do excelente café da manhã incluído nas diárias (com buffet e delicioso menu à la carte) ao jantar. E o serviço é cuidadoso mas zero invasivo ou pomposo - pelo contrario: é cálido e informal.

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Le Sereno. Foto: Mari Campos
Le Sereno. Foto: Mari Campos

Logo ao lado do Le Barthélemy, o discreto Le Serenolocalizado em um pedaço de Grand Cul-de-sac de águas ultra cristalinas, tem design contemporâneo e serviço discreto. Com operação familiar e apenas 39 suítes, oferece piscina, deck, restaurante e spa, tudo com vista para o mar.

As acomodações são muito espaçosas, embora nenhuma delas seja pé-na-areia, a maioria tem vista para o mar - e todas têm café da manhã à la carte incluído no quarto ou no restaurante.O hotel ganhou também 3 grandes e belas vilas de quatro quartos cada.

Hotel Tropical. Foto: Mari Campos
Hotel Tropical. Foto: Mari Campos

Para quem quer mais sossego e não se importa de não acordar com os pés na areia, o Hotel Tropical é puro deleite visual para os amantes do estilo vintage. Localizado em uma pequena colina, a cinco minutos de caminhada da praia de St Jean e do Nikki Beach, foi o segundo hotel construído em St Barth.

Agora reabriu completamente renovado e repaginado, como um hotel boutique cheio de bossa. Tranquilo, tem uma pequena piscina em um charmoso deck e tem ainda um ótimo restaurante que mescla cozinha francesa e indonésia. Hóspedes das "pool suites" têm acesso exclusivo a uma segunda piscina lateral, toda rodeada por vegetação bem tropical.

Prova de que a ilha segue autêntica e diversificada como sempre, mas só melhora com o tempo. Para voltar ainda muitas vezes.

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