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Opinião|Chegou o Pêra Manca Tinto 2018 - e um terço das garrafas vem para o Brasil


Por Margarida Vaqueiro Lopes

A referência mais exclusiva da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no Alentejo, em Portugal, é sempre produzida com uvas de Monte Pinheiros e estagia nas caves do Convento da Cartuxa - tudo propriedade da FEA. O tinto de 2018 foi apresentado ao mercado há cerca de dois meses, num jantar servido na Adega da Cartuxa, entre os cascos, velas e música. Ao leme da refeição, esteve o arquiteto feito cozinheiro Leopoldo Calhau, de origens alentejanas. (Em Lisboa, pode encontrá-lo na Taberna do Calhau).

O vinho tinto de 2018 foi servido para acompanhar dois pratos e a sobremesa. Produzido a partir das espécies Aragonês (55%) e Trincadeira (45%), num ano que foi bastante seco e com pouca quantidade de uva, esse Pêra-Manca Tinto estagiou em balseiros de carvalho francês antes de ser engarrafado e de passar às caves, onde ficou até agora. Foram produzidas, dessa colheita, 21 mil garrafas - bastante abaixo das cerca de 40 mil que habitualmente saem com esta referência. Quase um terço da produção - seis mil garrafas! - já está no Brasil, o mercado que adora esse vinho. Outras 11 mil estão em Portugal e o restante deverá ser exportado para o resto do mundo.

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O valor da marca é considerável - junto com o Barca Velha, continuam a ser dos mais reconhecidos entre os vinhos nacionais -, mas tendo em conta a evolução da qualidade das produções portuguesas, o Pêra-Manca acaba perdendo um pouco do seu caráter especial. É um bom vinho, é claro, é realmente bem feito, tem uma acidez super interessante - que ajuda a gente a não dar conta dos 15,5% de volume de álcool. Mas a verdade é que atualmente existem, no mercado, tão boas ou melhores referências a fazer concorrência a este vinho, que é um bom vinho alentejano, mas que não vai além disso.

E é preciso dizer que há muitos outros vinhos portugueses que já oferecem a mesma qualidade e interesse por preços bastante mais acessíveis - em alguns casos, estamos falando de vinhos dez vezes mais baratos.

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É claro que beber Pêra-Manca é também um sinal de estatuto. Mas se é só isso mesmo, não sei realmente se vale o investimento.

 

Pêra-Manca Tinto 2018

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>Nota de prova

Muitos aroma a compota, alcaçuz e frutos vermelhos (sobretudo amoras e mirtilos), e alguma madeira. Com os taninos ainda bastante presentes, tem boa acidez e enorme potencial de guarda - acho que daqui a 15 anos vai ser um vinho realmente ainda mais interessante. Na boca há sabores florais, e tem um final longo e apimentado, durante o qual perde frescura.

A referência mais exclusiva da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no Alentejo, em Portugal, é sempre produzida com uvas de Monte Pinheiros e estagia nas caves do Convento da Cartuxa - tudo propriedade da FEA. O tinto de 2018 foi apresentado ao mercado há cerca de dois meses, num jantar servido na Adega da Cartuxa, entre os cascos, velas e música. Ao leme da refeição, esteve o arquiteto feito cozinheiro Leopoldo Calhau, de origens alentejanas. (Em Lisboa, pode encontrá-lo na Taberna do Calhau).

O vinho tinto de 2018 foi servido para acompanhar dois pratos e a sobremesa. Produzido a partir das espécies Aragonês (55%) e Trincadeira (45%), num ano que foi bastante seco e com pouca quantidade de uva, esse Pêra-Manca Tinto estagiou em balseiros de carvalho francês antes de ser engarrafado e de passar às caves, onde ficou até agora. Foram produzidas, dessa colheita, 21 mil garrafas - bastante abaixo das cerca de 40 mil que habitualmente saem com esta referência. Quase um terço da produção - seis mil garrafas! - já está no Brasil, o mercado que adora esse vinho. Outras 11 mil estão em Portugal e o restante deverá ser exportado para o resto do mundo.

O valor da marca é considerável - junto com o Barca Velha, continuam a ser dos mais reconhecidos entre os vinhos nacionais -, mas tendo em conta a evolução da qualidade das produções portuguesas, o Pêra-Manca acaba perdendo um pouco do seu caráter especial. É um bom vinho, é claro, é realmente bem feito, tem uma acidez super interessante - que ajuda a gente a não dar conta dos 15,5% de volume de álcool. Mas a verdade é que atualmente existem, no mercado, tão boas ou melhores referências a fazer concorrência a este vinho, que é um bom vinho alentejano, mas que não vai além disso.

E é preciso dizer que há muitos outros vinhos portugueses que já oferecem a mesma qualidade e interesse por preços bastante mais acessíveis - em alguns casos, estamos falando de vinhos dez vezes mais baratos.

É claro que beber Pêra-Manca é também um sinal de estatuto. Mas se é só isso mesmo, não sei realmente se vale o investimento.

 

Pêra-Manca Tinto 2018

>Nota de prova

Muitos aroma a compota, alcaçuz e frutos vermelhos (sobretudo amoras e mirtilos), e alguma madeira. Com os taninos ainda bastante presentes, tem boa acidez e enorme potencial de guarda - acho que daqui a 15 anos vai ser um vinho realmente ainda mais interessante. Na boca há sabores florais, e tem um final longo e apimentado, durante o qual perde frescura.

A referência mais exclusiva da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no Alentejo, em Portugal, é sempre produzida com uvas de Monte Pinheiros e estagia nas caves do Convento da Cartuxa - tudo propriedade da FEA. O tinto de 2018 foi apresentado ao mercado há cerca de dois meses, num jantar servido na Adega da Cartuxa, entre os cascos, velas e música. Ao leme da refeição, esteve o arquiteto feito cozinheiro Leopoldo Calhau, de origens alentejanas. (Em Lisboa, pode encontrá-lo na Taberna do Calhau).

O vinho tinto de 2018 foi servido para acompanhar dois pratos e a sobremesa. Produzido a partir das espécies Aragonês (55%) e Trincadeira (45%), num ano que foi bastante seco e com pouca quantidade de uva, esse Pêra-Manca Tinto estagiou em balseiros de carvalho francês antes de ser engarrafado e de passar às caves, onde ficou até agora. Foram produzidas, dessa colheita, 21 mil garrafas - bastante abaixo das cerca de 40 mil que habitualmente saem com esta referência. Quase um terço da produção - seis mil garrafas! - já está no Brasil, o mercado que adora esse vinho. Outras 11 mil estão em Portugal e o restante deverá ser exportado para o resto do mundo.

O valor da marca é considerável - junto com o Barca Velha, continuam a ser dos mais reconhecidos entre os vinhos nacionais -, mas tendo em conta a evolução da qualidade das produções portuguesas, o Pêra-Manca acaba perdendo um pouco do seu caráter especial. É um bom vinho, é claro, é realmente bem feito, tem uma acidez super interessante - que ajuda a gente a não dar conta dos 15,5% de volume de álcool. Mas a verdade é que atualmente existem, no mercado, tão boas ou melhores referências a fazer concorrência a este vinho, que é um bom vinho alentejano, mas que não vai além disso.

E é preciso dizer que há muitos outros vinhos portugueses que já oferecem a mesma qualidade e interesse por preços bastante mais acessíveis - em alguns casos, estamos falando de vinhos dez vezes mais baratos.

É claro que beber Pêra-Manca é também um sinal de estatuto. Mas se é só isso mesmo, não sei realmente se vale o investimento.

 

Pêra-Manca Tinto 2018

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Muitos aroma a compota, alcaçuz e frutos vermelhos (sobretudo amoras e mirtilos), e alguma madeira. Com os taninos ainda bastante presentes, tem boa acidez e enorme potencial de guarda - acho que daqui a 15 anos vai ser um vinho realmente ainda mais interessante. Na boca há sabores florais, e tem um final longo e apimentado, durante o qual perde frescura.

A referência mais exclusiva da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no Alentejo, em Portugal, é sempre produzida com uvas de Monte Pinheiros e estagia nas caves do Convento da Cartuxa - tudo propriedade da FEA. O tinto de 2018 foi apresentado ao mercado há cerca de dois meses, num jantar servido na Adega da Cartuxa, entre os cascos, velas e música. Ao leme da refeição, esteve o arquiteto feito cozinheiro Leopoldo Calhau, de origens alentejanas. (Em Lisboa, pode encontrá-lo na Taberna do Calhau).

O vinho tinto de 2018 foi servido para acompanhar dois pratos e a sobremesa. Produzido a partir das espécies Aragonês (55%) e Trincadeira (45%), num ano que foi bastante seco e com pouca quantidade de uva, esse Pêra-Manca Tinto estagiou em balseiros de carvalho francês antes de ser engarrafado e de passar às caves, onde ficou até agora. Foram produzidas, dessa colheita, 21 mil garrafas - bastante abaixo das cerca de 40 mil que habitualmente saem com esta referência. Quase um terço da produção - seis mil garrafas! - já está no Brasil, o mercado que adora esse vinho. Outras 11 mil estão em Portugal e o restante deverá ser exportado para o resto do mundo.

O valor da marca é considerável - junto com o Barca Velha, continuam a ser dos mais reconhecidos entre os vinhos nacionais -, mas tendo em conta a evolução da qualidade das produções portuguesas, o Pêra-Manca acaba perdendo um pouco do seu caráter especial. É um bom vinho, é claro, é realmente bem feito, tem uma acidez super interessante - que ajuda a gente a não dar conta dos 15,5% de volume de álcool. Mas a verdade é que atualmente existem, no mercado, tão boas ou melhores referências a fazer concorrência a este vinho, que é um bom vinho alentejano, mas que não vai além disso.

E é preciso dizer que há muitos outros vinhos portugueses que já oferecem a mesma qualidade e interesse por preços bastante mais acessíveis - em alguns casos, estamos falando de vinhos dez vezes mais baratos.

É claro que beber Pêra-Manca é também um sinal de estatuto. Mas se é só isso mesmo, não sei realmente se vale o investimento.

 

Pêra-Manca Tinto 2018

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Muitos aroma a compota, alcaçuz e frutos vermelhos (sobretudo amoras e mirtilos), e alguma madeira. Com os taninos ainda bastante presentes, tem boa acidez e enorme potencial de guarda - acho que daqui a 15 anos vai ser um vinho realmente ainda mais interessante. Na boca há sabores florais, e tem um final longo e apimentado, durante o qual perde frescura.

A referência mais exclusiva da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), no Alentejo, em Portugal, é sempre produzida com uvas de Monte Pinheiros e estagia nas caves do Convento da Cartuxa - tudo propriedade da FEA. O tinto de 2018 foi apresentado ao mercado há cerca de dois meses, num jantar servido na Adega da Cartuxa, entre os cascos, velas e música. Ao leme da refeição, esteve o arquiteto feito cozinheiro Leopoldo Calhau, de origens alentejanas. (Em Lisboa, pode encontrá-lo na Taberna do Calhau).

O vinho tinto de 2018 foi servido para acompanhar dois pratos e a sobremesa. Produzido a partir das espécies Aragonês (55%) e Trincadeira (45%), num ano que foi bastante seco e com pouca quantidade de uva, esse Pêra-Manca Tinto estagiou em balseiros de carvalho francês antes de ser engarrafado e de passar às caves, onde ficou até agora. Foram produzidas, dessa colheita, 21 mil garrafas - bastante abaixo das cerca de 40 mil que habitualmente saem com esta referência. Quase um terço da produção - seis mil garrafas! - já está no Brasil, o mercado que adora esse vinho. Outras 11 mil estão em Portugal e o restante deverá ser exportado para o resto do mundo.

O valor da marca é considerável - junto com o Barca Velha, continuam a ser dos mais reconhecidos entre os vinhos nacionais -, mas tendo em conta a evolução da qualidade das produções portuguesas, o Pêra-Manca acaba perdendo um pouco do seu caráter especial. É um bom vinho, é claro, é realmente bem feito, tem uma acidez super interessante - que ajuda a gente a não dar conta dos 15,5% de volume de álcool. Mas a verdade é que atualmente existem, no mercado, tão boas ou melhores referências a fazer concorrência a este vinho, que é um bom vinho alentejano, mas que não vai além disso.

E é preciso dizer que há muitos outros vinhos portugueses que já oferecem a mesma qualidade e interesse por preços bastante mais acessíveis - em alguns casos, estamos falando de vinhos dez vezes mais baratos.

É claro que beber Pêra-Manca é também um sinal de estatuto. Mas se é só isso mesmo, não sei realmente se vale o investimento.

 

Pêra-Manca Tinto 2018

>Nota de prova

Muitos aroma a compota, alcaçuz e frutos vermelhos (sobretudo amoras e mirtilos), e alguma madeira. Com os taninos ainda bastante presentes, tem boa acidez e enorme potencial de guarda - acho que daqui a 15 anos vai ser um vinho realmente ainda mais interessante. Na boca há sabores florais, e tem um final longo e apimentado, durante o qual perde frescura.

Opinião por Margarida Vaqueiro Lopes

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