Ao Vivo

Estadão

Especialistas discutem as mudanças no Plano Diretor de São Paulo

Especialistas debatem as alterações no Plano Diretor Estratégico da cidade de São Paulo. Qual o impacto dessas mudanças na vida da cidade e no mercado imobiliário? O debate, transmitido ao vivo pela TV Estadão, tem a presença do presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo, Cláudio Bernardes, do secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Fernando de Mello Franco, e do presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, José Armênio de Brito Cruz.

ACOMPANHE AO VIVO

Atualizar
  • 17h24

    01/10/2013

    Fernando de Mello Franco: "Quanto melhor for a utilização da terra mais o preço do imóvel tende a se reduzir". Cláudio Bernardes, do Secovi, concorda e diz que isso tende a diminuir os custos do setor e, por consequência, o valor dos imóveis. Segundo Bernardes, a vaga na garagem também custa caro para ser feita. Com menos vagas, portanto, os imóveis em torno desses eixos de transporte público ficarão mais acessíveis.

  • 17h19

    01/10/2013

    Fernando de Mello Franco: "Nós recalibramos o cálculo da outorga onerosa (taxa cobrada para que empreendimentos privados construam mais do que é permitido pela Lei de Zoneamento em cada área). Isso porque a terra é escassa - os carros, os ônibus, as bicicletas e o mercado imobiliário querem mais espaço. E hoje em dia o aproveitamento médio da terra em São Paulo é muito baixo. Portanto, o novo cálculo prevê que quanto mais a construtora se aproximar do limite máximo de construção, mais o preço da outorga cairá (relativamente ao metro quadrado). O objetivo é estimular as empresas a usarem da melhor forma possivel a terra." Franco é secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.

  • 17h11

    01/10/2013

    José Armênio de Brito Cruz: "É muito caro para o brasileiro manter um carro. E hoje é quase incentivado que o cidadão tenha mais de um carro. Então nós estamos vivendo um momento de mudança: o positivo deixa de ser quatro carros na garagem, mas sim andar a pé ou utilizar o transporte público. Precisamos mudar esse paradigma, pois país mais desenvolvido não é aquele que tem mais carros". O novo plano prevê a regra que taxa com outorga onerosa empreendimentos em que haja mais de uma vaga na garagem, com o objetivo de desestimular os automóveis.

  • 17h07

    01/10/2013

    José Armênio de Brito Cruz: "A questão do adensamento se confunde com o conceito de verticalização". Cruz, que é presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil, explica que Paris tem uma taxa de adensamento quase três vezes superior à de São Paulo. Se esse adensamento ocorrerá por meio da verticalização, segundo ele, é uma outra discussão. O secretário destaca, contudo, que esse adensamento só ocorrerá ao longo dos eixos de transporte público. 

  • 16h59

    01/10/2013

    Cláudio Bernardes: "Outro ponto interessante do novo plano é a maior integração entre o edificio e a via pública (a calçada). Isso porque o projeto estimula a existência de comércios no térreo, o que também tem potencial para melhorar a questão da segurança pública." Bernades é presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo. Esse imóvel (com comécio no térreo) terá isenções em relação à outorga onerosa - taxa cobrada para que empreendimentos privados construam mais do que é permitido pela Lei de Zoneamento em cada área.

  • 16h54

    01/10/2013

    Fernando de Mello Franco: "A partir desse momento o automóvel não regerá mais a vida cidade - e sim o transporte público. Senão haverá um colapso. Precisamos incentivar o mercado imobiliário nesse sentido. Toda nova linha de metrô ou novo corredor de ônibus serão eixos prioritários de desenvolvimento". Franco é secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.

  • 16h50

    01/10/2013

    Fernando de Mello Franco: "O novo plano é uma lei que permite estabelecer as diretrizes de desenvolvimento da cidade e a regulação desses processos de transformação. É um plano de Estado, um pacto da sociedade sobre o futuro da cidade. A nova proposta tenta estabelecer três eixos: associar o desenvolvimento de oferta e demanda de empregos,  otimizar o uso da terra - fazendo com que o desenvolvimento ocorra onde a infraestrutura urbana está - e terceiro mitigar as distorções expressas pelas desigualdades sociais da cidade". Franco é secretário municipal de Desenvolvimento Urbano.

  • 16h38

    01/10/2013

    Acompanhe em breve a discussão dos especialistas sobre o Plano Diretor.

O Estadão deixou de dar suporte ao Internet Explorer 9 ou anterior. Clique aqui e saiba mais.