SÃO PAULO – A maior tragédia aérea da história do País completa 15 anos neste domingo, 17. Após sair de Porto Alegre com destino a São Paulo, um avião da TAM saiu da pista durante o pouso no Aeroporto de Congonhas, na zona sul paulistana, e explodiu ao colidir com um prédio. Ao todo, 199 pessoas morreram.
No dia do acidente, o avião modelo Airbus A320 atingiu o prédio da TAM que ficava ao lado do aeroporto. Do total de mortos, 187 pessoas estavam na aeronave e 12 estavam no prédio da empresa. O acidente entrou para a história como a maior tragédia aérea do País. Em número de mortos, foi o maior acidente daquele ano no mundo, de acordo com entidades internacionais de transporte aéreo e registro de acidentes.
Após dois anos e dois meses de investigação e análise de cinco laudos do Instituto Nacional de Criminalística, em 23 de setembro de 2009 a Polícia Federal concluiu o inquérito criminal. A conclusão apontou o uso incorreto dos manetes como o fator determinante e atribuiu aos pilotos a responsabilidade sobre o acidente.
Em sua cobertura, o Estadão trouxe informações sobre o trabalho dos bombeiros e informou sobre as condições de pouso no dia da tragédia e da pista, recém-reformada – Congonhas já havia registrado problemas em dois pousos anteriores. Publicou ainda trechos dos arquivos de áudio que revelaram como, em 19 segundos, os pilotos que se preparavam para realizar um pouso em condições de chuva, com pista molhada e escorregadia, tentaram retomar, sem sucesso, o controle da aeronave após ela ter tocado no chão.
Relembre o acidente
Foi o segundo acidente de grandes proporções na história da companhia aérea, novamente em área urbana. Em 31 de outubro de 1996, um Fokker 100 da empresa caiu 25 segundos depois de ter decolado no Aeroporto de Congonhas. Naquela ocasião, 99 pessoas morreram.
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