O papa Francisco segue sua recuperação médica no Vaticano, com a administração de remédios e fisioterapias. Após enfrentar um grave quadro de saúde, a recuperação do pontífice é considerada milagrosa. Ele teve alta no domingo, 23, depois de mais de cinco semanas de internação.
“Há uma publicação científica segundo a qual as orações dão força aos doentes, neste caso o mundo inteiro começou a rezar. Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e, então, aconteceu como um milagre. Claro, ele era um paciente muito cooperativo. Ele passou por todas as terapias sem nunca reclamar”, disse Sergio Alfieri, chefe da equipe médica do pontífice no Hospital Gemelli, concedeu entrevista nesta terça-feira, 25, ao jornal Corriere Della Sera.
Alfieri revelou que no momento mais crítico enfrentou a possibilidade de interromper o tratamento. A pior noite foi em 28 de fevereiro, quando o papa sofreu uma crise respiratória com vômitos. “Pela primeira vez vi lágrimas nos olhos de algumas pessoas ao seu redor.”
“Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos. E no final nós tomamos esse caminho”, disse Alfieri, durante entrevista ao jornal italiano. Segundo Alfieri, mesmo quando sua condição piorou, o pontífice estava totalmente consciente.
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Alfieri também explicou que o papa delegou as decisões ao seu assistente médico pessoal, Massimiliano Strappetti, em quem tem total confiança. “Strappetti nos disse: tente de tudo, não desista e ninguém desistiu”, disse Alfieri. /Com informações da AFP e Corriere Della Sera
