O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), confirmou, durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira, 16, que seu salário - que define o teto nos vencimentos dos servidores do Executivo paulista - será novamente congelado, o que vai, segundo ele, permitir uma economia superior a R$ 400 milhões por ano aos cofres do Estado.
![](https://www.estadao.com.br/resizer/v2/N4NA4KV2PVOYBI6HYIDC7H2NVE.jpg?quality=80&auth=4e679fec9af30410bc4dd1e79f2c604175752981e76e72fd0b11734eeece119b&width=380 768w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/N4NA4KV2PVOYBI6HYIDC7H2NVE.jpg?quality=80&auth=4e679fec9af30410bc4dd1e79f2c604175752981e76e72fd0b11734eeece119b&width=768 1024w, https://www.estadao.com.br/resizer/v2/N4NA4KV2PVOYBI6HYIDC7H2NVE.jpg?quality=80&auth=4e679fec9af30410bc4dd1e79f2c604175752981e76e72fd0b11734eeece119b&width=1200 1322w)
"Quase meio bilhão de reais vai deixar de ser gasto. É evidente que se a gente não consegue dar reajuste a quem ganha menos, não deve deixar subir para quem ganha mais", afirmou Alckmin, após participar do anúncio de incentivos à indústria na sede do governo paulista.
Reportagem publicada nesta sexta-feira pelo Estado antecipou que Alckmin determinou à base aliada na Assembleia Legislativa do Estado o congelamento de seu salário, de R$ 21,6 mil, para impedir o aumento em cascata nos altos vencimentos do funcionalismo estadual em 2017.
Aprovado na semana passada, a manutenção salarial aguarda sanção do Executivo para gerar, conforme cálculos de técnicos do governo paulista consultados na apuração da matéria, economia estimada entre R$ 406 milhões e R$ 480 milhões anuais.