Aluguel de bolhas aquáticas é ilegal no Rio; guardas apreendem material após incidente com casal

Segundo prefeitura, não há licenciamento para a prática comercial da atividade com as bolas flutuantes

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A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta sexta-feira, 21, que o aluguel de bolhas aquáticas nas praias cariocas é ilegal e, portanto, será coibido. Guardas municipais do Subgrupamento de Operações de Praia (SGOP) apreenderam duas dessas bolas flutuantes gigantes de plástico nesta tarde na Praia de Copacabana, na zona sul da cidade, na altura da Avenida Princesa Isabel.

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“A Secretaria de Ordem Pública informa que não há licenciamento para a prática comercial desta atividade, portanto não é permitida. A Guarda Municipal irá intensificar a fiscalização”, informou a Prefeitura, em nota.

Na tarde da última quarta-feira, 19, bombeiros tiveram que resgatar um casal que estava à deriva dentro de uma bolha de plástico no mar de Copacabana. O homem que controlava o brinquedo estava se afogando e também precisou ser salvo pelos guarda-vidas. Ninguém se feriu nem se afogou.

Guardas municipais apreendem bolhas aquáticas no Rio Foto: Divulgação/Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio

A bolha é um brinquedo que vinha sendo oferecido nos últimos meses em Copacabana. A pessoa ou grupo que compra o passeio entra na bolha flutuante e passa alguns minutos vagando pelo mar. Uma pessoa controla o movimento do brinquedo por meio de uma corda que fica presa à bolha.

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No incidente de quarta-feira, o controlador responsável pela peça não sabia nadar. Embora pudesse manter o controle da bolha a partir da areia, ele foi levado também para dentro d’água pela força das ondas. Após o alerta de banhistas, os bombeiros resgataram tanto a bolha quanto o controlador.

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