O índice de atrasos da aviação regular no Brasil, em agosto, caiu para 9,3%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados hoje. Conforme a Anac, o indicador demonstrou melhora na pontualidade entre as companhias aéreas nacionais e estrangeiras, tanto em relação ao mês de agosto de 2008 (13,6%) quanto em relação a julho de 2009 (12,3%). Os atrasos são apurados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) considerando as partidas além de 30 minutos do horário previsto nos 67 aeroportos administrados pela estatal.Conforme a agência reguladora, das cinco maiores companhias brasileiras, a Gol/Varig apresentou o menor índice de atrasos: 7,6% em agosto. Em seguida, aparecem a TAM (7,9%), Azul (8,3%) e a OceanAir (9,4%). A Webjet apresentou forte queda no índice de atrasos, de 20,8% em julho para 12,7% em agosto. Entre as demais companhias nacionais, que realizam principalmente rotas regionais, o menor indicador foi o da Pantanal (9,7%), seguida pela Trip (15,3%), Passaredo (18,5%) e a Total (20,6%).Entre as companhias estrangeiras com mais de 100 voos em agosto com origem no Brasil, as que apresentaram menos atrasos em agosto foram: Lan Chile (4,1%), Air France (4,4%), Copa (5,3%), Pluna (8,3%) e Iberia (9,4%). Os índices mais altos foram da Aerolíneas Argentinas (38,2%), American Airlines (20,8%) Delta Airlines (13,6%), TAP (13,6%) e United Airlines (13,5%).Com menos de 100 voos no Brasil, a Aeromexico, Japan Airlines, KLM e a Korean Air não tiveram nenhum atraso e nenhum cancelamento em suas partidas do Brasil em agosto, conforme a Anac. A Swiss International também não registrou atrasos, embora tenha cancelado 9,4% dos voos previstos. Os menores atrasos foram da Lan Express (1,1%), Alitalia (2,4%), Avianca (2,9%), Air Canada (3,2%), Taca Peru (6,3%), Emirates (6,5%) e Lan Peru (6,8%). Outras empresas com quantidade similar de voos tiveram desempenho bem inferior: Mexicana (91,3%), TAAG (83,9%), Livingston (70,6%), Air Italy (42,9%), Surinam Airways (37,5%), TACV (33,3%) e Aerosur (31,6%).
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.