A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou que, a partir do dia 12, restringirá as operações de pouso e decolagem do aeroporto de Fernando de Noronha para aeronaves com motores a reação – exemplo dos turbojatos, que estão proibidos de aterrissar no local – por causa das condições da pista. De acordo com a entidade, a ação é por questões de segurança e será mantida até o cumprimento das determinações presentes no Regulamento Brasileiro de Avião Civil (RBAC).
A Anac notificou o governo de Pernambuco, as companhias que voam para a ilha e a empresa responsável pelo aeroporto local. Operações de emergência ou de transporte de valores serão exceções e poderão ser realizadas mediante prévia coordenação.
A agência afirmou estar em contato com as empresas aéreas para que seja elaborado um plano de contingência para resolver quaisquer transtornos aos passageiros com viagem marcada para Fernando de Noronha.
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Em nota, algumas das empresas disseram já estar tomando providências tanto para minimizar o impacto aos usuários quanto para trabalhar com a entidade e a administração do complexo visando ao retorno das operações.
Também será possível o reembolso de passagens – ou reacomodação em outro voo – que deve ser realizado em até sete dias a partir da solicitação. O passageiro poderá optar por receber créditos para aquisição de novo bilhete.
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos de Pernambuco (Seinfra), informou que foram iniciadas obras e reparos na pista de pouso, com prazo de conclusão em até dois meses. Em um ano, segundo o governo, serão feitas outras melhorias, como readequação de capacidade da pista, recuperação do pavimento, sistema de drenagem e implementação de sinalização.
A ilha de Fernando de Noronha recebe cinco voos por dia de turbojatos, um deles da Boeing. A Azul opera com um avião turboélice no local, de modelo ATR. A restrição às aeronaves a jato é provisória e deve ser revogada após o cumprimento das obrigações pelo aeroporto, segundo a Anac.