Atirador do Shopping Morumbi, em SP, deixa prisão após 25 anos; entenda

Secretaria da Bahia confirma soltura de Mateus da Costa Meira por decisão do TJ; em novembro de 1999, ele matou 3 pessoas e feriu outras dentro de uma sala de cinema do estabelecimento; defesa não foi localizada

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Foto do author Caio Possati
Foto do author Renata Okumura

Após 25 anos de prisão, o ex-estudante de Medicina Mateus da Costa Meira que matou três pessoas e feriu outras dentro de uma sala de cinema do Shopping Morumbi, em São Paulo, foi solto. A informação é da Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia. A defesa dele não foi localizada.

“A SEAP confirma a soltura de Mateus da Costa Meira, em uma decisão do Tribunal de Justiça da Bahia”, disse a pasta.

Por sua vez, o órgão judicial disse apenas que o processo do réu tramita em segredo de Justiça.

Mateus da Costa Meira tinha 24 anos na época do crime e cursava o sexto ano de Medicina. Foto: Paulo Liebert/Estadão

Relembre o caso

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No dia 3 de novembro de 1999, o ex-estudante invadiu uma sala de cinema do Shopping Morumbi, atirando diversas vezes com uma submetralhadora contra pessoas que estavam no local. Três morreram e outros também ficaram feridos.

Em 2004, Meira foi condenado a 120 anos de prisão pelos crimes - pena reduzida em 2007 para 48 anos e nove meses de prisão em regime fechado.

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Em fevereiro de 2009, Meira foi transferido do Presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, para a Penitenciária Lemos Brito, em Salvador, para cumprir o restante da pena na capital baiana, onde nasceu.

Em maio do mesmo ano, cumprindo pena em Salvador, tentou matar a golpes de tesoura um companheiro de cela, o espanhol Francisco Vidal Lopes. A vítima não teve ferimentos graves, mas o agressor foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio.

Dois anos depois, em 2011, por decisão da 1º Vara do Tribunal do Júri de Salvador, respaldada em laudo que apontou esquizofrenia, Meira foi considerado inimputável e transferido para um hospital psiquiátrico da cidade, onde permaneceu até agora.

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