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Memória, preservação e acervos

Fidel Castro falou ao Estadão no calor da revolução cubana em 1959

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Foto do author Edmundo Leite

Dias depois de derrubar Fulgencio Batista e tomar o poder em Cuba com o seu movimento revolucionário, Fidel Castro deu uma entrevista ao repórter José Quiroga, enviado especial do Estadão ao País naqueles primeiros dias de 1959. "Esta é a revolução que não produziu generais, nem sequer um coronel. Eu a fiz baseado no heroísmo de toda Cuba, em Sierra Maestra como em Havana, domínio de Batista", disse Fidel, que estava a caminho de Havana e ainda não tinha sido escolhido como o novo presidente do País. (Clique na imagem para ler)

O Estado de S. Paulo - 8/1/1959

 

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A história de Fidel Castro está nas páginas do Estadão desde 1953, quando foi mal-sucedido na sua primeira incursão revolucionária e acabou preso. Desde então sua presença no noticiário foi crescendo até se tornar um dos mais importantes personagens do século XX.

Seis anos depois, a tomada do poder no primeiro dia de 1959 pelos revolucionários foi noticiada em detalhes pelo jornal. Em 08 de janeiro de 1959, Cuba reconheceu Fidel Castro como seu líder. A entrada triunfante de Castro em Havana naquele dia e a comoção gerada pela sua presença confirmaram o líder como o herói máximo da revolução. A grandiosa expressão popular investiu de autoridade o líder rebelde, tornou indissociável da figura de Fidel o destino da revolução e do país. Na manchete do Estadão, o reflexo das ruas de Havana: "Castro aparece como único líder em Cuba".

Meses depois, em abril daquele ano, a primeira visita de Fidel Castro ao País recebeu ampla cobertura, com a passagem do líder cubano por vários locais, entre eles o encontro com o presidente Juscelino Kubitschek e o discurso na União Nacional dos Estudantes (UNE) no Rio de Janeiro. Veja a galeria de imagens.

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# Assista ao vídeo sobre a cobertura da revolução cubana no Estadão

# Acervo Estadão: Veja todas as notícias sobre Fidel Castro publicas desde 1953

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