The Illustrated London News, 1912.
Após dois dias navegando em águas calmas, o desafio titânico abraçado pelo estaleiro Harland & Wolf mostrava toda a sua opulência. Era a consagração da construção do maior e mais luxuoso navio que o mundo já vira. Toda a sua magnitude era desfrutada numa viagem até então tranquila.
A empreitada para a construção do navio havia começado três anos antes, em Belfast, na Irlanda. O projeto fora comandado por Thomas Andrews, um jovem exponente da construção naval, designer chefe da Harland & Wolff. Aos 39 anos de idade, foi o escolhido para materializar o gigante dos mares.
O nome da nave foi escolhido para não deixar dúvidas sobre a sua grandiosidade e imponência. E tal qual aos heróis das histórias mitológicas de outros tempos, a tarefa de sobrepor-se à natureza foi dada aos arquitetos, engenheiros, cientistas, operários e construtores envolvidos em sua criação. Com espanto, admiração, incredulidade e fascínio, a humanidade acompanhava o gigante tomar forma para ganhar os mares.
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Pesquisa e Texto: Lizbeth Batista, Carlos Eduardo Entini e Rose SaconiReprodução de imagens: José BritoSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram
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