Brasileira é presa após atropelar e matar duas turistas na Itália

Mulher teria cruzado dois semáforos vermelhos; outras seis pessoas ficaram feridas

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Foto do author Caio Possati
Atualização:

Uma brasileira de 44 anos matou duas turistas alemãs e deixou outras seis pessoas feridas, depois de provocar um atropelamento em massa nas ruas da cidade de Lido di Camaiore, região da Toscana, na Itália. O nome da motorista, presa depois do acidente, não foi informado. O caso aconteceu na quarta-feira, 18, e é investigado pela polícia local.

O prefeito da cidade, Marcello Pierucci, disse que as imagens do acidente “são chocantes” e “algo nunca visto antes”. Segundo ele, a brasileira atropelou as duas alemãs e “depois continuou a corrida atingindo outras 6 pessoas (...) esmagando tudo o que encontrou”.

Brasileira atropela pessoas em região da Toscana, na Itália, mata duas turistas alemãs e é detida pela polícia local. Foto: Marcello Pierucci (Instagram)/Reprodução

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A mulher estaria a bordo de um carro da marca Mercedes, e teria cruzado dois semáforos vermelhos, segundo a agência de notícias Ansa. No primeiro, atingiu as duas turistas alemãs, que teriam 18 e 19 anos; no segundo, as demais vítimas.

Conforme Pierucci, o carro conduzido pela brasileira só parou depois de colidir com veículos estacionados em frente a um hotel localizado a cerca de 250 metros do cruzamento onde a brasileira teria atingido as duas vítimas da Alemanha.

“A mulher ao volante foi imediatamente presa pela Polícia Rodoviária”, disse o prefeito.

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Atropelamento em Lido di Camaiore também deixou outras seis pessoas feridas. Foto: Marcello Pierucci (Instagram)/Reprodução

Um dos atingidos, segundo a agência Ansa, é um homem de 70 anos, que sofreu politraumatismos e precisou ser atendido em caráter de urgência por uma “ambulância aérea”, que o transportou para um hospital de Pisa. As demais vítimas também foram levadas para hospitais da região, em “estados de saúde variados”.

Ainda conforme a agência, outra mulher estava a bordo do Mercedes, como passageira, e também precisou de atendimento médico. O nome e a naturalidade dela não foram informados. Antes de ser detida, a brasileira foi ao hospital para fazer exames toxicológicos, informou a Ansa.

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou até a publicação do texto.

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