Brasileiro preso em aeroporto de Lisboa transportava carne humana, diz jornal português

Begoleã Fernandes, de 26 anos, é suspeito de canibalismo e de ter matado um homem na Holanda, segundo o Correio da Manhã

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Por Redação
Atualização:

Um brasileiro de 26 anos foi preso na noite de segunda-feira, 27, em um aeroporto de Lisboa, em Portugal, transportando uma mala com carne humana, de acordo com informações do jornal português Correio da Manhã. Trata-se do mineiro Begoleã Fernandes, que tinha acabado de chegar em Lisboa de um voo proveniente de Amsterdã, na Holanda, e iria embarcar em outro avião com destino a Belo Horizonte, Minas Gerais, no Brasil, ainda na tarde de segunda-feira.

Antes disso, ele foi detido pelos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), do país europeu, que averiguaram que seu passaporte e visto de residência italiano eram falsificados. No sistema do aeroporto, descobriram ainda que já havia um pedido de detenção por homicídio emitido pela polícia da Holanda, assim como a suspeita de canibalismo.

Brasileiro preso em aeroporto de Lisboa transportava carne humana, diz jornal português. Foto: Reprodução/ Facebook Begoleã Fernandes

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Em sua bagagem, ainda de acordo com o periódico português, havia uma caixa de plástico com diversos pedaços de carne humana. No entanto, de acordo com as análises, a carne humana não pertence a Alan Lopes, homem de 26 anos que teria sido morto por Fernandes, em Amsterdã, no domingo, 26.

Ainda de acordo com informações publicadas pelo Correio da Manhã nesta quinta-feira, 2, Fernandes enviou mensagens à família e amigos da vítima horas depois de ter cometido o crime.

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Nos áudios gravados, o brasileiro justificou que estava se defendendo depois de o amigo, também brasileiro, ter dito que ele era canibal e que iria comê-lo em um churrasco na tarde de domingo.

Procurado, o Ministério das Relações Exteriores disse que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Lisboa, tem mantido contato com as autoridades portuguesas competentes, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.

“Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, quaisquer informações detalhadas apenas poderão ser repassadas mediante autorização dos envolvidos”, disse o ministério.

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