'Bruno não precisa ser caçado', diz advogado

Segundo Lúcio Adolfo, o goleiro não dará trabalho para ser preso; mandado de prisão ainda não foi expedido

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Por Rene Moreira
O goleiro Bruno foi contratado pelo Boa Esporte, time de Varginha Foto: REUTERS/Erwin Oliveira

O goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samúdio, não vai dar trabalho para ser preso. A afirmação é de seu advogado, Lúcio Adolfo, que na tarde desta quarta-feira, 26, esteve reunido com o juiz Oilson Hoffman, da 1ª Vara Criminal, no Fórum de Varginha (MG).

Diretores do Boa Esporte, clube ao qual Bruno está vinculado, também participaram do encontro. "Ele não precisa ser caçado", declarou o advogado de Bruno ao deixar o local. Segundo ele, seu cliente segue em liberdade porque o mandado de prisão ainda não foi expedido.

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Já o juiz declarou que aguarda apenas a chegada do documento para providenciar a prisão do goleiro. "Imediatamente nós chamaremos as polícias civil e militar para o devido cumprimento", explicou. Assim que for preso, Bruno passará por exames com o médico-legista e em seguida será mandado para o presídio de Varginha. 

A expectativa é de que o mandado de prisão seja cumprido até a manhã desta quinta-feira, 27. O advogado de Bruno disse que a intenção de seu cliente é se entregar espontaneamente assim que o documento chegar a Varginha.

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Mesmo indo preso, Bruno tenta acertar sua permanência no Boa Esporte. O assunto está em discussão entre seu advogado e os diretores do clube. 

O presídio para onde Bruno será mandado vem enfrentando problemas de lotação desde o ano passado. Com capacidade para 80 detentos, está hoje com quantidade três vezes maior.

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