MANAUS - Uma cachorra vira-lata chamada Carmina desapareceu na tarde de terça-feira, 11, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus. Ela tinha sido enviada do Aeroporto do Galeão, no Rio, no voo JJ-3766 da TAM, por sua dona, Cléo Carvalho Ohana. Um descuido dos funcionários da empresa é apontado como principal motivo da fuga.
A dona do animal está no Rio fazendo mestrado e volta à capital amazonense na madrugada de domingo, mas resolveu enviar Carmina antes.
"O avião pousou no aeroporto às 15h, mas só nos avisaram sobre o desaparecimento muito depois. Os funcionários disseram que, ao abrir o compartimento de bagagens do avião, a cadela estava solta e pulou de uma altura de mais ou menos 2 metros e correu para a saída. Pensando que era um animal abandonado, um segurança a deixou sair", explicou o padrasto de Cléo, o servidor público Maurício Lopes da Lapa.
De acordo com ele, haveria mais chance de encontrar a cadela se a TAM tivesse informado o desaparecimento imediatamente. "Eu teria ajudado nas buscas e nós poderíamos estar com ela agora." Segundo Lapa, a enteada está muito abalada.
Ele disse que a TAM entrou em contato com Cléo para pedir fotos da cadela e fazer cartazes de busca, mas até o momento não teria tomado nenhuma providência. "Estamos fazendo tudo sozinhos e sem nenhuma ajuda. No aeroporto só dizem que não vão se pronunciar."
Lapa afirmou que a empresa aérea enviou carta garantindo a devolução do valor pago pelo transporte de Carmina, mas que a medida não alivia a perda. "Vamos entrar com ação judicial contra a TAM, mas preferíamos encontrar o nosso animal, que está conosco há dois anos."
A TAM se pronunciou apenas por meio de nota: "Em relação ao vivenciado com o animal doméstico da sra. Cléo Carvalho Ohana, informamos que estamos em contato com a cliente para prestarmos o apoio necessário para a solução do ocorrido".
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