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Cientistas querem contribuir com debate sobre novo Código Florestal

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Cientistas de diversas áreas se reúnem hoje na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para avaliar os impactos das alterações propostas no Código Florestal Brasileiro sobre a Mata Atlântica e o Cerrado, incluindo os vertebrados e invertebradas que habitam esses biomas. "A comunidade científica não foi ouvida. E nossa contribuição passa ao largo de posições ideológicas e políticas: é uma contribuição científica. Os impactos das modificações propostas são muito amplos, pois a nova redação abre flancos para a degradação", afirma Thomas Lewinsohn, (foto) professor de Ecologia da Unicamp e presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação. Um dos objetivos dos cientistas é auxiliar a Academia Brasileira de Ciências e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência no posicionamento sobre as mudanças no código. Para eles, as modificações propostas enfraquecem o código em vigor. "O Código Florestal atual é mais sólido na intenção de assegurar a integridade ambiental de áreas que ainda mantêm as florestas."RECURSOS HÍDRICOSMercosul faz acordo para conservar GuaraniUm acordo firmado ontem entre os países que compõem o Mercosul -Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - e possuem reservas de água do Aquífero Guarani prevê medidas para a conservação dos recursos hídricos do manancial. Cada um dos países terá soberania no uso da água e também deverá ser responsabilizado pela poluição. O documento foi assinado no Conselho do Mercado Comum do Mercosul e considera que o aquífero é um recurso que ultrapassa as fronteiras e é de importância estratégica para o abastecimento de água para a população dos quatro países. Dois terços da área total do aquífero, de 1,2 milhão de km², estão em território brasileiro.GOLFO DO MÉXICOVazamento da BP é maior que o previstoO governo dos Estados Unidos anunciou ontem que o vazamento de petróleo do poço operado pela British Petroleum (BP) foi da ordem de 4,9 milhões de barris, o equivalente a 780 milhões de litros. Os números confirmam que esse foi o pior vazamento de óleo da história americana.

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