BRASÍLIA - Até o fim da manhã desta quinta-feira, 15, o presidente Michel Temer (PMDB) não tem previsão de participar do velório e do sepultamento de d. Paulo Evaristo Arns, que morreu nesta quarta-feira, 14, aos 95 anos. O velório está sendo realizado em São Paulo desde quarta-feira e terá 48 horas. O sepultamento está previsto para esta sexta-feira, 16, às 15 horas.
A trajetória de d. Paulo Evaristo Arns
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D. Paulo Evaristo Arns
D. Paulo Evaristo Arns se encontra com o papa Paulo VI, em São Paulo, nos anos 70 Foto: ESTADÃO
D. Paulo Evaristo Arns
D. Paulo Evaristo Arns em 30 de março de 1972 Foto: Acervo/Estadão
D. Paulo Evaristo Arns
Imagem de D. Paulo Evaristo Arns em 31 de outubro de 1975 Foto: Acervo/Estadão
D. Paulo Evaristo Arns
D.Paulo Evaristo Arns concede entrevista ao lado deUlysses Guimarães (centro), em São Paulo, em1978 Foto: Estadão
D. PAULO EVARISTO ARNS
Imagem de D. Paulo Evaristo Arns em 26 de julho de 1978 Foto: Acervo/Estadão
D. PAULO EVARISTO ARNS
D. Paulo Evaristo Arns com crianças em 8 de agosto de 1978 Foto: Acervo/Estadão
D. Paulo Evaristo Arns
D.Paulo Evaristo Arns (à direita) se encontra comTancredo Neves, na capital paulista, em1 de janeiro de1980 Foto: SIDNEY CORRALLO/ESTADÃO
D. Paulo Evaristo Arns
Imagem de D. Paulo Evaristo Arns em 3 de junho de 1983 Foto: Acervo/Estadão
D. Paulo Evaristo Arns
Encontro de d. Paulo Evaristo Arns e o rabino Henry Sobel em 31 de dezembro de 1993 Foto: NELSON ALMEIDA/ESTADÃO
D. Paulo Evaristo Arns
D.Paulo Evaristo Arns se encontra com o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista, em 1995 Foto: ESTADÃO
D. Paulo Evaristo Arns
O rabino Henry Sobel beija o rosto de d.Paulo Evaristo Arnsdurante ato religioso que lembrou o Dia Mundial de Luta contra a Aids, realizado no Institu... Foto: HEITOR HUI/ESTADÃO Mais
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Segundo auxiliares do presidente, Temer tem previsão de uma agenda de eventos nesta sexta-feira e não teria como ir ao sepultamento. A decisão, entretanto, não está fechada. Apesar de se tratar de uma sessão solene e religiosa, fontes do Planalto reconhecem que o ambiente de "esquerda" pode gerar algum tipo de desconforto para o presidente.
O presidente decretou luto oficial de três dias pela morte de d. Paulo. Nesta quarta-feira, em nota, Temer lamentou a morte do cardeal e destacou que "d. Paulo foi um defensor da liberdade e sempre teve como norte a construção de uma sociedade justa e igualitária".
"O Brasil perde um defensor da democracia e ganha para sempre mais um personagem que deixa lições para serem lembradas eternamente", escreveu o presidente.
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Despedida de d. Paulo Evaristo Arns
1 / 21Despedida de d. Paulo Evaristo Arns
Velório na Catedral da Sé
Aos 95 anos, d. Paulo Evaristo Arns estava internado desde o dia 28 com broncopneumonia - e não resistiu à piora da função renal e à falência múltipla... Foto: JF Diório/EstadãoMais
Velório na Catedral da Sé
O caixão entrou pela porta principal da Sé carregado por seis sacerdotes, entre eles o padre Júlio Lancelotti, vigário episcopal para os moradores de ... Foto: JF Diório/EstadãoMais
Velório na Catedral da Sé
Quando a urna foi aberta, padre Júlio Lancelotti beijou a testa de d. Paulo. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O velório, ininterrupto até o funeral, teve início com a missa celebrada pelo cardeal Scherer - que “voltou à cruz” na homilia. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O arcebispo relembrou que d. Paulo nasceu em 14 de setembro, Dia da Exaltação da Cruz, e morreu em 14 de dezembro, festa de São João da Cruz. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
A Missa de 'sétimo dia' por d. Paulo, em cada paróquia, será no dia 21 de dezembro. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), compareceu à cerimônia acompanhado dojurista Antônio Carlos Malheiros. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
Alckmin afirmou que d. Paulo "ajudou a mudar a história do Brasil". Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O cardeal Arns comandou a Arquidiocese de São Paulo entre 1970 e 1998 – quando renunciou pelo limite de idade. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
Ao final da missa de d. Odilo, as pessoas que estavam presentes na catedral pediram para se aproximar do corpo de d. Paulo, mas, por causa da presença... Foto: JF Diório/EstadãoMais
Velório na Catedral da Sé
O cardeal estava internado na UTI do Hospital Santa Catarina. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O bispo d. Angélico Sândalo Bernardino, emérito da Diocese de Blumenau, em Santa Catarina, disse que d. Paulo Evaristo Arns "continua vivo, não só em ... Foto: Sérgio Castro/EstadãoMais
Velório na Catedral da Sé
O vereador eleito de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) compareceu à cerimônia na Catedral da Sé. Foto: Sérgio Castro/Estadão
Velório na Catedral da Sé
Ao lado de Suplicy, estava o padre Júlio Lancelotti,da Pastoral do Povo de Rua, lembrou que d. Paulo foi o responsável por criar o Vicariato Episcopal... Foto: Sérgio Castro/EstadãoMais
Velório na Catedral da Sé
Velório de d. Paulo Evaristo Arns foi acompanhado por uma multidão. Alguns se aproximaram do caixão para se despedir do cardeal. Foto: Sérgio Castro/Estadão
Velório na Catedral da Sé
D. Paulo Evaristo Arns era um grande defensor dos direitos humanos. Foto: Sérgio Castro/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O cardeal teve uma atuação importante durante a ditadura militar. Foto: Sérgio Castro/Estadão
Velório na Catedral da Sé
'Eu e as freiras tínhamos medo de que alguém fosse fazer algum mal a ele por tudo que tinha acontecido. Mas ele tirava o medo da gente' Foto: Luiz Fernando Toledo/Estadão
Velório na Catedral da Sé
O velório de d. Paulo Evaristo Arns ocorre na Catedral da Sé, na região central da capital paulista, entre os dias 14 e 16 de dezembro Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
A Arquidiocese de São Paulo divulgou comunicado solicitando que todos os sacerdotes da circunscrição celebrem missas em intenção a Arns por sete dias. Foto: JF Diório/Estadão
Velório na Catedral da Sé
Alckmin decretou luto oficial de três dias no Estado de São Paulo. Foto: JF Diório/Estadão
Chapecoense. No episódio do velório coletivo das vítimas do acidente aéreo que matou a delegação da Chapecoense, no último dia 29, o presidente foi bastante criticado pela decisão de apenas receber os corpos no aeroporto e entregar medalhas. Havia na ocasião receios a vaias e manifestações contrárias.
Diante do desgaste, no dia do velório coletivo, Temer decidiu então ir à Arena Condá, em Chapecó, onde seria realizada a cerimônia. "Se eu tivesse confirmado, os seguranças teriam que revistar todos os presentes no estádio", justificou Temer.
Um dos eventos previstos para esta sexta-feira é justamente uma cerimônia para condecorar autoridades colombianas que trabalharam no resgate e auxílio aos brasileiros vítimas do acidente aéreo.