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Condenados a 135 anos de prisão assassinos de jovens

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Por Agencia Estado
Atualização:

O juiz Enoque Cartaxo de Souza, do Fórum de Mongaguá, condenou os réus Luciano de Almeida, de 21 anos, e Cristiano Fondello Domingues, de 24, a 135 anos de prisão, em regime fechado, pela morte de três jovens paulistanos que passavam o feriado de Páscoa do ano passado em uma residência de veraneio, na Vila Arens, em Mongaguá. Ambos encontram-se detidos na Cadeia Pública de Praia Grande (Dacar-10), prisão considerada de segurança máxima, desde a época do latrocínio (roubo seguido de morte), praticado em abril de 2000. O crime chocou a opinião pública pelos requintes de perversidade praticados pelos assassinos, que ficaram conhecidos como os "Monstros de Mongaguá". Os estudantes Danilo Ramos Ribeiro, Bruno de Paula Ruggeri e Ariel Lagata, todos com 17 anos de idade, foram torturados e, em seguida mortos, com facas de cozinha e espetos de churrasco, após serem assaltados na casa de temporada da família. A partir da localização dos pertences das vítimas, como discman, celular, mochila e relógios de pulso é que os marginais foram identificados. Todo o material estava enterrado nos fundos do quintal da casa de um dos matadores. Luciano de Almeida, o Quaquá, também conhecido como o Diabo Loiro, confessou ao delegado Orlando Augusto de Souza, na ocasião, que matou os rapazes para não ser reconhecido pelo roubo. Ele morava com o avô, bem próximo à residência em que os jovens estavam hospedados e, por ter antecedentes criminais por roubo, furto e homicídio, não queria correr o risco de ser preso novamente. Já seu comparsa, Cristiano Fondello Domingues, que trabalhava como pedreiro autônomo, disse que praticou os crimes por estar sob o efeito de drogas. Ambos eram conhecidos pelos policiais do município pela prática de pequenos delitos. Eles furtavam e roubavam para comprar entorpecentes.

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