Crise nos Correios

Os escândalos na era Lula

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Por Redação
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Mensalão

Estatal foi estopim, em 2005, da crise do mensalão. O ex-chefe de Contratação e Administração de Material Mauricio Marinho foi flagrado recebendo propina, em esquema que envolvia o PTB.

Loteamento

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O governo Lula entregou os Correios aos partidos aliados. Até julho deste ano, a estatal estava nas mãos do PMDB mineiro, comandado pelo ex-ministro das Comunicações Hélio Costa.

Troca-troca partidário

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No fim de julho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então ministra da Casa Civil Erenice Guerra "promovem" uma reformulação administrativa na estatal. Indicado pelo PMDB mineiro, Carlos Henrique Custódio deixa a presidência dos Correios. Assume, no lugar dele, David José de Matos, amigo pessoal de Erenice e afilhado político de Tadeu Filippelli, que comanda o PMDB no Distrito Federal.

Caso MTA

Nas trocas, o coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva assume a Diretoria de Operações dos Correios. Até então, ele dirigia a Master Top Linhas Aéreas (MTA), contratada pela estatal para transporte de carga. Os novos diretores tomam posse no dia 2 de agosto.

Compadre Teixeira

No dia 29 de agosto, reportagem do Estado revela as ligações do coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva com a MTA e o advogado Roberto Teixeira, que é compadre do presidente Lula.

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Tráfico de influência

A revista Veja revela, na segunda semana de setembro, que o filho de Erenice, Israel, e um assessor da Casa Civil montaram um esquema de lobby e cobrança de propina dentro do governo. A MTA foi uma das empresas que pagaram pelos serviços deles. Erenice pede demissão.

Testa de ferro

O Estado revela que o coronel Artur é testa de ferro do empresário argentino Alfonso Conrado Rey na MTA para ocultar a propriedade estrangeira. O objetivo é transformá-la no embrião da empresa de logística que o governo quer criar. O coronel não suporta a pressão e pede demissão.

Franquias

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Em meio à crise nos processos de licitação de suas franquias, os Correios decidem prorrogar as concessões por mais sete meses.

Superfaturamento

Dia 10 de outubro, o Estado revela que presidente dos Correios, David José de Matos, e a diretoria da estatal aprovaram em setembro um contrato superfaturado em R$ 2,8 milhões para favorecer a empresa Total Linhas Aéreas.

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