A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo informou hoje que aproximadamente 5% dos professores não compareceram às aulas das escolas da rede pela manhã. A Secretaria Municipal ainda levantava no início da tarde os dados sobre a ausência de docentes. Já o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) afirmou à Agência Brasil que um terço dos professores aderiu à greve nacional na rede pública.A paralisação de três dias em todo o País foi convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), para protestar contra o não cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério.Parte dos professores das redes estadual de Minas e municipal de Belo Horizonte aderiu hoje à paralisação nacional. Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE-MG), a paralisação no Estado será mantida até sexta-feira. Em Belo Horizonte, 17 escolas ficaram fechadas hoje, apenas com pessoal administrativo, e os outros 169 estabelecimentos da rede municipal de ensino tiveram funcionamento normal ou parcial.A Secretaria de Estado da Educação (SEE) não informou como a paralisação afetou as aulas, mas afirmou, por meio de nota, que as escolas vão permanecer abertas, "garantindo o direito à merenda, refeição fundamental para muitas dessas crianças, e o acolhimento dos alunos no espaço escolar". Segundo a SEE, o transporte escolar também vai ser mantido nos três dias de paralisação.Durante o dia, os professores fizeram manifestações em frente à sede da Secretaria Municipal de Educação (SME) e no centro da capital. Amanhã, está previsto novo protesto, desta vez em frente à Assembleia Legislativa do Estado. Ano passado, os trabalhadores da rede estadual de ensino de Minas passaram 112 dias de greve reivindicando mudanças no plano de carreira da categoria, além da adoção do piso nacional. Tanto a SEE quanto a SME afirmam que já pagam salários acima do piso.
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