Após dois meses de governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) voltou a intensificar a invasão de terras pelo Brasil. A questão é que as ocupações que ocorreram em São Paulo, Mato Grosso e Bahia foram feitas em terras produtivas.
A Frente Parlamentar da Agropecuária divulgou uma nota contra o que classificou como atos criminosos, "resultado da conivência histórica com a impunidade". Em resposta, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira (PT), contratou a juíza aposentada Cláudia Dadico para mediar conflitos entre o MST e proprietários de terra.
Desde que Lula voltou ao poder, existe uma desconfiança do setor do agronegócio sobre a garantia de segurança jurídica no campo. Nos dois primeiros mandatos do petista, foram registradas 1.968 invasões de terra. Na gestão Dilma Rousseff, o número caiu para 969.
Afinal, como o governo Lula deverá se posicionar em relação à escalada de conflitos no campo? Qual deve ser a relação do governo com o agronegócio e com o MST? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos abordar o assunto com o cientista político e professor do Insper, Leandro Consentino, e falaremos sobre as invasões no interior de São Paulo com o repórter do Estadão, José Maria Tomazela.
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Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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