O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende anunciar, em 11 de agosto, a retomada do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). As obras de infraestrutura terão sete eixos: transportes, água, transição e segurança energética, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social e defesa.
O PAC foi lançado em 2007, no início do segundo mandato de Lula, reunindo um conjunto de obras, como, por exemplo, a construção e duplicação de rodovias, plataformas de petróleo, pontes, linhas de transmissão de energia e unidades do Minha Casa, Minha Vida.
Um relatório do TCU de 2019 aponta que o PAC 1, que foi de 2007 a 2010, concluiu apenas 9% das ações previstas no período. Já o PAC 2, que engloba o período de 2011 a 2014, entregou 26% das obras previstas pelo governo.
Segundo o governo, o novo PAC terá um diferencial dos outros, pois terá um foco maior em infraestrutura social e ambiental, e mais participação do setor privado, através de PPPs e concessões. Para isso, a gestão Lula pretende usar e abusar dos bancos públicos, como a Caixa e o BNDES, para financiar essas obras.
Afinal, é necessário retomar um programa, que já deu errado em gestões passadas, para tocar obras de infraestrutura? O novo PAC já nasce problemático? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o economista e pesquisador do Insper, Marcos Mendes.
O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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