A União Europeia anunciou, nesta semana, que vai investir cerca de R$ 10 bilhões no Brasil para a produção do hidrogênio verde. Chamado de "combustível do futuro", o produto passou a ser requisitado pelo continente para zerar o consumo de combustíveis fósseis até 2050.
Pelas suas dimensões, e seu clima favorável, o Brasil é visto como uma potência na produção do hidrogênio verde. Para se obter o produto é necessário uma grande quantidade de energia, e o País pode oferecer essa energia de forma limpa, através dos parques eólicos, solares e hidrelétricas.
Por ser bastante flexível, o hidrogênio verde pode ser armazenado e transportado de diversas formas. Essa tecnologia pode acelerar a transição energética em setores que têm mais dificuldades para aderir à eletrificação, como aviação, transporte de carga, siderurgia e mineração.
Afinal, o Brasil tem capacidade de se tornar um grande produtor de hidrogênio verde? O que isso pode significar para a economia interna do País? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e coordenador de projetos no Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa, Thiago Lopes.
O 'Estadão Notícias' está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Gustavo Lopes
Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Anna França e Gabriela Forte
Sonorização/Montagem: Moacir Biasi
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