Como se estrutura aquela que é a última instância judiciária do País? Ela ainda contempla a atual organização da sociedade brasileira?
Antônio Penteado Mendonça fala sobre este e outros assuntos com o ex-secretário de Educação e ex-presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, para quem os problemas do Sistema Judiciário brasileiro já começam na formação. Mesmo em escolas tradicionais, o ex-secretário de Educação considera que há defasagem: "Nós perdemos o bonde da história. Os concursos públicos, por exemplo, são extremamente previsíveis, ultrapassados e superados por serem testes de memorização. Não temos condições de selecionar os melhores através de competências socio-emocionais. Alguém que sabe o código de cor será um juíz melhor que aquele com sensibilidade e com interesse em psicologia, que gosta de gente e quer resolver o problema humano?", questiona Nalini.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.