PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Baixe e ouça as principais notícias e análises

Podcast 'No Ritmo da Vida' #56 O Rádio

PUBLICIDADE

Emanuel Bomfim, diretor executivo da Rádio Eldorado, aborda aquele que é o meio de comunicação que mais inspira fascínio e magia - e que está no País desde a década de 1930, invicto como canal para informar-se com mais credibilidade. Quem conduz a conversa é Antônio Penteado Mendonça - amante e integrante da casa desde 1989.

PUBLICIDADE

Marconi, no início do século XX, foi quem consolidou o Rádio no Mundo. No Brasil, esta figura foi Roquette Pinto. "Um professor na faculdade dizia que 'Rádio é imagem'. Ele trabalha a partir da imagem oral com a imaginação; você constrói o que quiser com o que fala", afirma o convidado, que completa: "Rádio também é companhia. Se um tema tem uma dinâmica interessante e é bem contado, faz uma companhia ótima por não exigir 100% da atenção".

Bomfim afirma que construir a programação radiofônica é um quebra-cabeça montado a partir de diferentes aspectos, tais quais a tradição do Rádio, onde está, o público que o escuta e o potencial de sua plataforma. "Uma 'chave' interessante é a geração de hábito. Você quer entrar na intimidade das pessoas e passar a fazer parte da sua rotina. Há que se pensar em uma lógica de repetição para haver o conforto na interação com o ouvinte", diz o diretor da Eldorado.

O mais barato entre os meios de comunicação é o que melhor estabelece vínculo com seu "cliente". "Quando você pega métricas de redes sociais ou sites, se um usuário fica dois minutos em um site as pessoas comemoram. O tempo de permanência em rádio é de uma a quatro horas por dias ouvindo uma emissora. Isso é de uma riqueza que não sei como o mercado publicitário ainda não se tocou para falar que aqui está o 'ouro'", questiona Emanuel Bomfim. "É um processo de convencimento - os podcasts ajudaram muito nisso -, no sentido de perceber a força que o Rádio tem. A estratégia de rádio é efetiva para sedimentar marca", completa.

Para o convidado, outra definição do Rádio é "jogar-se em um precipício, pela liberdade". "O ao vivo traz essa possibilidade do risco e da surpresa, você não sabe o que vai acontecer no segundo seguinte", diz Bomfim.

Publicidade

 
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.