Fisiculturista é suspeito de agredir companheira e alegar ‘queda’ para justificar costelas quebradas

Homem foi preso em Aparecida de Goiânia e tinha histórico de violência doméstica, segundo a polícia. Vítima está em coma. Defesa não foi localizada

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Foto do author Renata Okumura
Atualização:

Um fisiculturista foi preso na sexta-feira, 17, em Aparecida de Goiânia, município de em Goiás, sob a acusação de tentativa de feminicídio contra a companheira. No hospital para o qual a mulher foi levada após as agressões, o homem relatou que ela teria sofrido uma queda. A defesa do suspeito não foi localizada.

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A vítima apresentou múltiplas lesões, dentre as quais traumatismo craniano no lado direito, esquerdo e base do crânio, oito costelas quebradas, clavícula fraturada, escoriações pelas coxas, boca e olhos, dentre outras. Ela segue em coma, internada em estado grave, em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de acordo com a Polícia Civil.

Conforme a investigação, a vítima deu entrada em um hospital no dia 10 de maio, levada pelo próprio companheiro, que alegou que ela havia sofrido uma queda de altura.

“O hospital, após observar a incompatibilidade das lesões apresentadas pela vítima e as alegações do companheiro, comunicou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia”, disse a polícia que passou a investigar o caso.

Homem é preso após mentir em hospital que lesões de companheira se deram por queda. Foto: Divulgação/Polícia Civil de Goiás

Registro de violência doméstica

Após diligências, apurou-se que o investigado já respondeu por vários processos envolvendo violência doméstica tanto com a ex-namorada, quanto com a atual companheira, inclusive com deferimento de medidas protetivas.

“A equipe policial procedeu diligências no local dos fatos, ouviu testemunhas, solicitou perícias e exame de corpo de delito na vítima, mesmo no hospital. Por entender se tratar de violência doméstica, a autoridade policial representou pela prisão preventiva do investigado”, disse a polícia.

A identidade do suspeito não foi revelada, desta forma, sua defesa não foi localizada. O espaço permanece aberto para manifestação.

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